06 Set 16 |
Consórcio suspende obras da Linha 6-Laranja do Metrô
A
concessionária
responsável
pela
construção
da
Linha
6-Laranja
do
Metrô
de
São
Paulo
anunciou
nesta
segunda-feira,
5,
a
suspensão
das
obras
por
tempo
indeterminado
por
“problemas
financeiros”.
Com
15,3
km
e
15
estações,
o
ramal
que
ligará
a
Brasilândia,
na
zona
norte
da
capital,
à
Estação
São
Joaquim
da
Linha
1-Azul,
no
centro,
começou
a
ser
construído
em
abril
do
ano
passado
e
seria
entregue
em
2021,
três
anos
após
a
promessa
inicial
(2018).
Esta
é
a
quinta
linha
do
sistema
metroviário
a
sofrer
interrupção
das
obras
na
cidade. Em
nota,
a
Move
São
Paulo,
concessionária
formada
pelas
empresas
Odebrecht,
Queiroz
Galvão,
UTC
Participações
e
Eco
Realty
Fundo
de
Investimentos,
afirmou
que
a
suspensão
das
obras,
feitas
por
meio
de
Parceria
Público-Privada
(PPP)
com
o
governo
Geraldo
Alckmin
(PSDB),
se
deve
às
“dificuldades
na
contratação
do
financiamento
de
longo
prazo”
com
o
Banco
Nacional
de
Desenvolvimento
Econômico
e
Social
(BNDES),
“condição
indispensável
à
continuidade
do
projeto”.
Todas
as
empreiteiras
estão
envolvidas
na
Operação
Lava
Jato,
da
Polícia
Federal. Segundo
a
concessionária,
a
decisão
de
paralisar
as
obras
“resguarda
o
interesse
público
na
medida
em
que
mitiga
danos
à
viabilidade
do
empreendimento
e
preserva
as
atividades
já
executadas,
com
investimentos
da
ordem
de
R$
2,7
bilhões”,
mais
da
metade
paga
pelo
governo
paulista.
A
Move
São
Paulo
disse
ainda
que
“negocia
com
o
BNDES
e
o
governo
do
Estado
alternativas
para
o
reequilíbrio”
da
PPP
da
Linha
6.
Já
a
Secretaria
Estadual
dos
Transportes
Metropolitanos
afirmou
que
“vê
com
preocupação
a
não
obtenção
de
financiamento
de
longo
prazo
no
valor
de
R$
5,6
bilhões
com
o
BNDES
pelo
consórcio”
e
que
“qualquer
atraso
na
obra
gera
multa
e
até
a
rescisão
contratual”.
A
pasta
informou
que
“não
há
nenhuma
pendência”
com
o
consórcio
e
que
já
repassou
R$
1,67
bilhão
às
empresas
para
obras
e
para
a
desapropriação
de
370
imóveis.
O
BNDES
informou,
em
nota,
que
se
reuniu
na
semana
passada
com
o
governo
de
Geraldo
Alckmin
“com
o
objetivo
de
encontrarem,
juntos,
alternativas
que
permitam
a
viabilidade
jurídica
e
financeira
da
continuidade
das
obras”.
O
banco
não
detalhou
a
negociação
nem
informou
por
que
não
abriu
linha
de
crédito
para
o
consórcio.
Ramal.
A
Linha
6-Laranja
é
a
primeira
PPP
integral
de
metrô,
que
prevê
a
construção,
compra
de
trens
e
operação
do
ramal
pelo
setor
privado.
A
concessão
tem
prazo
de
25
anos
–
6
anos
eram
para
a
construção
da
linha,
que
deve
transportar
mais
de
633
mil
pessoas
por
dia
e
fará
conexão
com
as
Linhas
1-Azul
e
4-Amarela
do
Metrô
e
7-Rubi
e
8-Diamante
da
Companhia
Paulista
de
Trens
Metropolitanos.
A
PPP
foi
lançada
em
julho
de
2013,
mas
não
atraiu
interessados
–
os
investidores
alegaram,
entre
outros
pontos,
riscos
financeiros
nas
desapropriações
e
baixa
taxa
de
retorno.
No
fim
daquele
ano,
Alckmin
relançou
o
edital
se
comprometendo
a
bancar
mais
da
metade
(R$
5,1
bilhões)
dos
R$
9,6
bilhões
de
investimentos.
Ao
longo
de
25
anos
de
concessão,
os
gastos
devem
chegar
a
R$
23
bilhões.
O
consórcio
Move
São
Paulo
foi
o
único
a
apresentar
proposta.
Até
esta
segunda,
a
Linha
6
era
o
único
ramal
do
metrô
em
construção
que
não
havia
apresentado
problemas,
além
do
adiamento
da
entrega
de
2020
para
2021.
A
Linha
5-Lilás
ficou
mais
de
seis
meses
paralisada
em
2011,
e
as
obras
da
Linha
4-Amarela
e
da
Linha
17-Ouro
(monotrilho)
foram
retomadas
em
agosto.
A
construção
do
trecho
entre
São
Mateus
e
Cidade
Tiradentes
da
Linha
15-Prata
está
congelada. Fonte: Folha de S. Paulo, de 6/9/2016
Novo
CPC
não
admite
agravo
contra
decisão
baseada
em
repetitivo O
novo
Código
de
Processo
Civil,
que
passou
a
vigorar
em
18
de
março
deste
ano,
trouxe
expressa
previsão
no
sentido
do
não
cabimento
de
agravo
contra
decisão
que
inadmite
recurso
especial
com
fundamento
em
ter
sido
a
questão
decidida
pelo
tribunal
de
origem
em
conformidade
com
recurso
repetitivo
(artigo
1.042,
caput). Diante
da
expressa
previsão
legal,
constitui
erro
grosseiro
a
interposição
de
agravo
nessa
hipótese,
não
sendo
mais
devida
a
determinação
de
outrora
de
retorno
dos
autos
ao
tribunal
de
origem
para
que
o
aprecie
como
agravo
interno. De
acordo
com
o
ministro
Marco
Aurélio
Bellizze,
da
3ª
Turma
do
Superior
Tribunal
de
Justiça,
a
disposição
legal
deve
ser
aplicada
quanto
aos
agravos
apresentados
contra
decisão
publicada
após
a
entrada
em
vigor
do
novo
CPC.
Esse
entendimento
busca
respeitar
o
princípio
tempus
regit
actum,
segundo
o
qual
a
nova
norma
processual
deve
ser
aplicada
imediatamente
aos
processos
que
estejam
tramitando. Ficam
ressalvadas
as
hipóteses
em
que
o
agravo
tiver
sido
interposto
contra
decisão
publicada
na
vigência
do
CPC
de
1973. Juros
e
capitalização O
entendimento
foi
adotado
pela
3ª
Turma
em
julgamento
sobre
critérios
de
legalidade
dos
juros
remuneratórios
contratados
e
incidência
de
capitalização
mensal
de
juros
nos
contratos
de
cartão
de
crédito
e
de
cheque
especial. O
relator,
ministro
Bellizze,
explicou
que
o
agravo
não
poderia
ser
conhecido.
Isso
porque
o
recurso
especial
não
foi
admitido
pelo
Tribunal
de
Justiça
do
Rio
Grande
do
Sul,
sob
o
argumento
de
que
o
acórdão
recorrido
estava
de
acordo
com
precedentes
do
STJ
em
recursos
especiais
repetitivos.
Segundo
o
ministro,
o
único
ponto
do
recurso
especial
que
comportaria
o
conhecimento
do
agravo
seria
a
alegada
ofensa
ao
artigo
535
do
CPC/73.
Contudo,
ele
verificou
que
não
houve
omissão
nos
acórdãos,
já
que
o
tribunal
de
origem
se
manifestou
acerca
de
todas
as
questões
levantadas.
“Diante
do
exposto,
conheço
parcialmente
do
agravo
para,
nessa
extensão,
negar
provimento
ao
recurso
especial”,
concluiu
Bellizze.
Fonte: Assessoria de Imprensa do STJ, de 6/9/2016
Sob
pressão,
Temer
tende
a
adiar
envio
de
projeto
da
reforma
da
Previdência Depois
de
prometer
enviar
a
reforma
da
Previdência
Social
antes
da
eleição
municipal,
o
presidente
Michel
Temer,
pressionado
por
aliados
e
assessores,
deve
recuar
e
transferir
o
encaminhamento
da
medida
ao
Congresso
para
novembro. A
decisão
será
tomada
no
seu
retorno
da
China,
quando
ele
promete
avaliar
e
acatar
o
pedido
dos
aliados
desde
que
sua
base
aliada
dê
em
contrapartida
um
compromisso
de
cumprir
prazos
e
até
acelerar
a
tramitação
da
reforma
no
Legislativo. Temer
chega
nesta
terça-feira
(6)
da
viagem
à
China,
onde
participou
da
reunião
do
G20,
na
cidade
de
Hangzhou.
A
tendência
é
deixar
a
reforma
para
depois
das
eleições.
O
tema
deve
ser
tratado
de
forma
fatiada.
Será
enviada
primeiro
uma
proposta
de
emenda
constitucional.
Depois,
projetos
de
lei
com
mudanças
que
não
dependem
de
alteração
na
Constituição,
como
a
regra
de
cálculo. CAVALO
DE
BATALHA O
PSDB,
partido
que
tem
cobrado
do
presidente
uma
posição
mais
assertiva
na
defesa
das
medidas
fiscais,
não
pretende
transformar
o
adiamento
num
"cavalo
de
batalha"
e
espera
pelo
menos
que
Temer
fixe
uma
data
e
um
cronograma
para
a
reforma
da
Previdência
Social. A
proposta
de
deixar
o
envio
da
reforma
para
depois
das
eleições
foi
explicitada
pelo
presidente
interino,
Rodrigo
Maia.
"Vai
mandar
para
quê?
Para
ficar
parada?
É
uma
decisão
inútil",
afirmou
à
Folha
Maia,
que
volta
a
ocupar
a
presidência
da
Câmara
dos
Deputados
nesta
terça
com
o
retorno
de
Temer
ao
Brasil. Segundo
ele,
a
Câmara
só
irá
retomar
a
agenda
de
votações
em
outubro,
após
o
primeiro
turno
das
eleições. O
receio
da
base
aliada
é
com
os
ataques
que
a
medida
irá
despertar
durante
o
período
eleitoral.
Na
mesma
linha
de
Maia,
assessores
dizem
que
de
pouco
adiantará
encaminhar
a
reforma
ainda
neste
mês,
porque
o
Congresso,
em
ritmo
de
recesso
branco
no
período
das
eleições,
não
irá
analisar
o
assunto
nesta
fase. ERRO Reservadamente,
a
equipe
de
Temer
tem
a
avaliação
de
que
ele
errou
ao
prometer
encaminhar
a
reforma
antes
das
eleições
diante
das
pressões
do
mercado.
Inicialmente,
estava
praticamente
certo
que
a
reforma
da
Previdência
ficaria
para
depois
do
período
das
eleições
municipais. Temer,
porém,
quis
dar
uma
resposta
política
de
que,
na
condição
de
efetivo,
mudaria
de
estilo
e
enviaria
a
proposta
da
reforma
da
Previdência
ao
Congresso.
Internamente,
já
havia
até
uma
data
marcada
para
o
envio
da
medida,
20
de
setembro. Nesta
segunda-feira
(5),
na
China,
o
ministro
Henrique
Meirelles
(Fazenda)
também
evitou
transformar
o
tema
num
conflito
interno
no
governo.
"A
reforma
da
Previdência
é
uma
coisa
que
terá
efeito
por
décadas.
Portanto,
não
é
algo
que
um
ou
dois
meses,
uma
semana,
que
vai
fazer
grande
diferença."
Fonte: Folha de S. Paulo, de 6/9/2016
Comunicado
do
Centro
de
Estudos A
Procuradora
Chefe
do
Centro
de
Estudos
e
Diretora
da
Escola
Superior
da
Procuradoria
Geral
do
Estado,
por
determinação
do
Procurador
Geral
do
Estado,
comunica
o
deferimento
das
inscrições
dos
Procuradores
do
Estado
abaixo
relacionados,
que
ficam
convocados
para
o
52º
CURSO
DE
ATUALIZAÇÃO
JURÍDICA
–
ENCONTRO
ESTADUAL
DE
PROCURADORES
DO
ESTADO
-
V
Encontro
da
Área
da
Consultoria
Geral
-
VI
Encontro
da
Área
do
Contencioso
Geral
–
VIII
Encontro
da
Área
do
Contencioso
Tributário-Fiscal,
nos
dias
15
e
16-09-2016,
no
hotel
Tivoli
São
Paulo
Mofarrej,
localizado
na
Alameda
Santos,
1437,
Cerqueira
Cesar,
São
Paulo
–
SP.
Os
Procuradores
do
Estado
que
não
registrarem
frequência
arcarão
com
o
reembolso
dos
valores
despendidos
pelo
Centro
de
Estudos. CONVOCADOS 1.
-
Amanda
Cristina
Viselli 2.
-
Elisabete
Matsushita 3.
-
João
Monteiro
de
Castro 4.
-
Marcelo
de
Carvalho Ficam
excluídos
da
convocação
os
Procuradores
que
apresentaram
desistência
até
esta
data: 1.
-
Rita
de
Cassia
Rocha
Conti 2.
-
Rosana
Martins
Kirsch 3.
-
Silvio
Romero
Pinto
Rodrigues
Junior Fonte:
D.O.E,
Caderno
Executivo
I,
seção
PGE,
de
6/9/2016 |
||
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