04 Dez 15 |
Menos
não
é
mais
Mais
um
mês
no
negativo
para
a
Secretaria
da
Fazenda
paulista,
capitaneada
por
Renato
Villela.
A
arrecadação
do
ICMS
no
Estado,
em
novembro,
caiu
nada
menos
que
7,9%
em
termos
reais,
na
comparação
com
novembro
do
ano
passado.
No
acumulado
de
todo
o
ano,
a
queda
foi
de
4,7%.
Fonte:
Estado
de
S.
Paulo,
Coluna
Direto
da
Fonte,
por
Sonia
Racy,
de
4/12/2015
Promotores
apuram
sequestro
de
4
fiscais
do
ICMS O
Ministério
Público
Estadual
(MPE)
investiga
a
ação
de
quadrilhas
que
estão
sequestrando
fiscais
da
Secretaria
Estadual
da
Fazenda.
Desde
agosto,
após
a
prisão
de
um
grupo
de
auditores
denunciados
por
cobrar
propinas
milionárias
de
empresas
com
dívidas
de
Imposto
sobre
Circulação
de
Mercadorias
e
Serviços
(ICMS),
aconteceram
quatro
sequestros,
mas
apenas
dois
foram
registrados
na
Polícia
Civil.
Os
casos
confirmados
são
de
fiscais
que
trabalham
na
Delegacia
Regional
Tributária
(DRT)
de
Osasco,
na
Grande
São
Paulo.
Segundo
os
promotores
do
Grupo
Especial
de
Combate
a
Delitos
Econômicos
(Gedec),
uma
das
hipóteses
investigadas
é
de
que
fiscais
de
um
grupo
rival
ao
das
vítimas
estão
passando
informações
para
sequestradores,
que
teriam
ligações
com
informantes
da
polícia
na
região
metropolitana. O
Estado
teve
acesso
aos
depoimentos
das
duas
vítimas
com
exclusividade.
Uma
delas
é
auditor
fiscal
de
rendas
que
foi
sequestrado
no
fim
de
outubro.
Ele
contou
aos
promotores
que
foi
rendido
por
dois
homens
quando
voltava
para
casa,
por
volta
das
19h30,
na
Estrada
da
Fazendinha,
em
Carapicuíba.
Armados,
os
bandidos
entraram
no
veículo
da
vítima,
cobriram
seu
rosto
com
paletó
e
pediram
R$
500
mil
para
soltá-la.
Disseram
que
sabiam
que
a
vítima
era
fiscal
e
que
“todo
fiscal
era
corrupto
e
só
tomava
dinheiro
de
empresários”. O
auditor
convenceu
os
bandidos
a
irem
até
a
sua
casa,
na
Granja
Viana,
acreditando
que
“os
sequestradores
eram
profissionais
e
não
fariam
mal
à
sua
família”.
Na
residência,
eles
pegaram
roupas,
joias,
calçados,
relógios,
óculos,
mas
não
encontraram
dinheiro.
Os
criminosos
foram
convencidos
pela
vítima
a
ligar
para
o
filho
e
foi
combinado
um
local
para
o
pagamento
de
R$
30
mil
em
espécie.
O
homem
se
comprometeu
a
pagar
mais
R$
10
mil
depois. O
auditor
foi
com
o
carro
da
família
junto
com
um
bandido.
No
carro
de
trás
estavam
outros
dois
bandidos
e
a
mulher
da
vítima.
No
meio
do
caminho,
o
carro
do
auditor
foi
parado
pela
Polícia
Militar
em
uma
abordagem
de
rotina.
O
sequestrador
que
o
acompanhava
saiu
correndo,
enquanto
os
demais
soltaram
a
mulher
e
fugiram
também.
Mas
os
três
acabaram
presos
pela
PM.
Questionado
pelos
promotores
se
a
“fama
de
serem
corruptos”
de
alguns
fiscais
da
DRT
de
Osasco
pode
ter
determinado
o
sequestro
dele,
o
auditor
afirmou
que
“existe
essa
possibilidade”. "Ladrão".
O
outro
sequestro
foi
em
agosto.
Um
agente
fiscal
foi
rendido
a
dois
quarteirões
da
DRT
de
Osasco,
pouco
depois
de
sair
do
trabalho,
às
18h45.
Ele
estava
em
seu
carro
quando
foi
cercado
por
dois
homens
armados
que
entraram
no
veículo
e
o
obrigaram
a
seguir
para
casa.
O
fiscal
tentou
desviar
o
caminho,
mas
os
bandidos
sabiam
onde
ele
morava
e
disseram
“você
é
fiscal
e
ladrão,
rouba
do
povo
e
dos
empresários”.
Na
casa,
ele
ficou
amarrado
na
sala
da
TV,
enquanto
os
criminosos
reviraram
todos
os
cômodos.
Os
bandidos
encontraram
apenas
R$
4
mil
e
perguntaram
sobre
uma
picape
de
luxo
e
um
imóvel
no
litoral,
que
ele
não
tem.
A
vítima
disse
que
pode
ter
sido
escolhida
por
engano
e
tem,
além
da
casa
onde
mora,
um
sítio
em
Ibiúna,
um
apartamento
em
Lauzane
Paulista,
na
zona
norte,
e
outra
residência
em
Osasco.
Os
bandidos
fugiram
levando
roupas,
celulares,
tênis,
óculos
e
bijuterias.
Youssef.
A
chamada
Máfia
do
ICMS
começou
a
ser
desmantelada
em
julho
pela
Operação
Zinabre,
comandada
pelo
Gedec.
Dez
fiscais
chegaram
a
ser
presos
acusados
de
cobrar
cerca
de
R$
35
milhões
em
propina
de
duas
empresas,
entre
elas
a
Prysmian
Cabos
e
Sistemas,
que
admitiu
os
pagamentos.
Os
crimes
envolvendo
os
fiscais
foram
descobertos
graças
ao
depoimento
do
doleiro
Alberto
Youssef
–
um
dos
principais
delatores
da
Operação
Lava
Jato.
Em
junho,
ele
deu
detalhes
aos
promotores
de
como
conseguiu
repassar
US$
2
milhões
em
dinheiro
para
fiscais.
Até
agora,
11
fiscais
foram
denunciados
<IP9,0,0>por
lavagem
de
dinheiro,
corrupção
e
formação
de
quadrilha
e
sete
tiveram
os
bens
bloqueados
pela
Justiça. Fonte:
Estado
de
S.
Paulo,
Opinião,
de
4/12/2015
Fazenda
leva
ao
CNJ
lista
com
execuções
fiscais
com
mais
chances
de
sucesso Uma
lista
com
as
mil
ações
de
execução
fiscal
com
maior
chance
de
sucesso
será
entregue
até
esta
sexta-feira
(4/12)
pela
Procuradoria
Geral
da
Fazenda
Nacional
ao
Conselho
Nacional
de
Justiça.
Ao
todo,
a
soma
das
dívidas
destes
grandes
devedores
chega
a
cerca
de
R$
25
bilhões.
O
objetivo
é
aumentar
a
arrecadação
fiscal
por
meio
da
racionalização
da
atividade
de
cobrança
de
crédito.
A
possibilidade
de
sucesso
da
cobrança
judicial
é
nesses
casos
se
dá
pelo
fato
de
os
processos
já
apresentarem
garantia,
fiança
ou
penhora.
A
lista
foi
extraída
da
base
de
grandes
devedores
da
dívida
ativa
após
trabalho
de
segmentação
e
classificação
da
carteira
de
créditos
a
receber
pela
União. A
iniciativa
da
Fazenda
Nacional
é
parte
de
um
trabalho
conjunto
entre
os
Poderes
Executivo
e
Judiciário
para
acelerar
processos
com
alta
probabilidade
de
sucesso.
Na
terça-feira
(2/12),
o
ministro
da
Fazenda,
Joaquim
Levy,
o
presidente
do
Supremo
Tribunal
Federal
e
do
Conselho
Nacional
de
Justiça,
ministro
Ricardo
Lewandowski,
e
o
procurador-geral
da
Fazenda
Nacional,
Paulo
Riscado,
discutiram
medidas
para
otimizar
a
execução
fiscal. Recentemente,
o
Ministério
da
Fazenda
publicou
portaria
que
criou
grupo
de
trabalho,
com
representantes
da
comunidade
jurídica
e
dos
poderes
Judiciário
e
Executivo,
para
elaborar
proposta
de
reforma
da
Lei
de
Execuções
Fiscais.
A
PGFN
já
começou
a
dar
prioridade
aos
processos
de
execução
fiscal
de
devedores
com
maior
capacidade
de
pagamento,
mediante
a
criação
de
“rating
de
recuperabilidade
de
débitos”.
O
objetivo
é
promover
medidas
de
cobrança
que
sejam
aderentes
à
capacidade
econômica
do
contribuinte
e
também
promover
o
arquivamento
de
processos
judiciais
que
possuam
remota
possibilidade
de
êxito. As
mudanças
de
legislação
em
estudo
visam
a
dar
prioridade
ao
ajuizamento
de
débitos
daqueles
devedores
donos
imóveis,
veículos
e
precatórios
que
possam
ser
executados.
A
seleção
será
feita
por
meio
de
diligência
eletrônica
que
reúna
informações
da
declaração
de
operações
imobiliárias,
registro
nacional
de
veículos
e
do
sistema
de
gestão
de
precatórios. A
racionalização
da
atividade
de
cobrança
do
crédito
público,
com
foco
nos
devedores
com
maior
perspectiva
de
recuperação,
diminuirá
a
sobrecarga
das
varas
de
execuções
fiscais.
Segundo
levantamento
realizado
pela
PGFN,
cerca
de
70%
do
valor
total
do
estoque
da
dívida
ativa
da
União
se
concentra
nas
mãos
de
apenas
0,93%
da
quantidade
de
devedores.
Com
informações
da
Assessoria
de
Imprensa
do
Ministério
da
Fazenda.
Fonte:
Conjur,
de
3/12/2015
LEI
Nº
16.029,
DE
3
DE
DEZEMBRO
DE
2015 Institui
o
Programa
de
Parcelamento
de
Débitos
–
PPD
2015
no
Estado
de
São
Paulo
e
dá
outras
providências
no
âmbito
do
Programa
Nacional
de
Governança
Diferenciada
das
Execuções
Fiscais Fonte:
D.O.E,
Caderno
Executivo
I,
de
4/12/2015 |
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