03 Nov 16 |
DECRETO Nº 62.248, DE 1º DE NOVEMBRO DE 2016
Suspende
o
expediente
nas
repartições
públicas
estaduais
no
dia
14
de
novembro
de
2016,
e
dá
providências
correlatas Fonte: D.O.E, Caderno Executivo I, seção Decretos, de 2/11/2016
Decisão
tira
café
da
manhã
orgânico
do
Parque
da
Água
Branca A
tradicional
barraquinha
de
café
da
manhã
orgânico
do
Parque
da
Água
Branca,
assim
como
cerca
de
outros
30
permissionários
do
local,
têm
até
o
fim
de
semana
para
sair
de
lá.
No
último
dia
22
eles
receberam
uma
notificação
da
Justiça
de
que
teriam
15
dias
para
deixar
o
espaço.
Em
2011,
a
Procuradoria-Geral
do
Estado,
a
pedido
da
Secretaria
Estadual
de
Agricultura,
que
então
geria
o
parque,
ajuizou
o
pedido
por
entender
que
eles
não
poderiam
ter
título
gratuito
em
área
pública.
Após
recursos,
a
decisão
foi
tomada,
na
mesma
semana
em
que
o
governo
anunciou
um
plano
de
arrecadar
até
30
milhões
de
reais
por
ano
com
patrocínio
de
ativos
dos
parques
urbanos
estaduais
da
capital.
Alguns
dos
permissionários
atuam
no
parque
há
40
anos.
O
café
orgânico
está
lá
há
21.
Segundo
relatos,
eles
chegaram
ali
por
acordos
variados
com
antigas
direções
do
parque.
Alguns
dos
permissionários
que
estavam
nesta
segunda-feira,
31,
no
Água
Branca
contaram
que
por
quase
todo
esse
período
pagaram
algum
tipo
de
aluguel,
valor
que
teria
sido
somente
interrompido
quando
o
processo
começou,
em
2011. É
o
que
conta
Walter
Alves
Abade,
que
tem
um
quiosque
de
suco
de
milho
e
churros.
Ele
diz
que
fazia
depósitos
mensais,
em
uma
conta
da
Secretaria
de
Fazenda,
no
valor
de
R$
380.
"Eu
estaria
pagando
até
hoje,
se
deixassem.
Não
quero
sair
daqui.
É
com
isso
que
sustento
meus
três
filhos."
Uma
das
mais
antigas
permissionárias
do
local,
que
pediu
para
não
ter
o
nome
relevado
também
afirma
que
pagava
um
aluguel
pela
barraquinha
de
cachorro-quente
até
a
ação
ser
iniciada.
Já
Thaís
Teixeira,
do
café
orgânico,
diz
que
sua
situação
é
diferente.
O
ponto
é
ligado
à
Associação
de
Agricultura
Orgânica
(AAO),
que
faz
a
feira
às
terças,
sábados
e
domingos.
O
espaço,
afirma
a
associação,
foi
cedido
para
a
realização
da
feira,
que
não
está
envolvida
no
processo.
A
expectativa
é
de
que
esse
benefício
seja
estendido
a
ela.
No
início,
diz,
o
café
ficava
dentro
do
mesmo
galpão
que
os
feirantes.
Thaís
afirma
ter
recebido
da
direção
do
parque,
em
1996,
a
barraquinha
onde
fica
até
hoje
e
que
somente
há
cinco
anos
assinou
um
termo
como
permissionária,
mas
reconhece
que
nunca
pagou
nada
porque
diz
que
nunca
foi
feita
nenhuma
cobrança. Ricardo
Salles,
secretário
de
Meio
Ambiente
do
Estado,
hoje
o
responsável
pelo
parque,
diz
que
apenas
está
cumprindo
uma
decisão
da
Justiça.
"O
que
saiu
na
decisão
é
que
há
uma
permissão
sem
remuneração
para
o
Estado
e
que
ela
não
preenche
os
requisitos
legais
de
ter
passado
por
licitação.
Tem
de
desocupar.
Ponto." Fonte: Veja SP, de 1º/11/2016
Servidor
público
tem
direito
a
adicional
de
insalubridade
e
diferenças
salariais
por
desvio
de
função O
município
de
Catanduvas/SC
terá
de
pagar
diferença
salarial,
acrescida
de
adicional
de
insalubridade,
a
servidor
público
que
trabalhou
por
cerca
de
18
meses
em
desvio
de
função.
Decisão
é
da
1ª
câmara
de
Direito
Público
do
TJ/SC. Nomeado
para
o
cargo
de
agente
de
serviços
e
manutenção,
durante
o
período
de
2009
a
2011
ele
atuou
também
como
operador
de
máquinas
agrícolas
e
rodoviárias.
Nessa
função,
sem
dispor
de
equipamentos
de
proteção
individual,
desempenhou
tarefas
consideradas
insalubres
–
atestadas
em
laudo
técnico. Para
o
relator
da
apelação,
desembargador
Luiz
Fernando
Boller,
ficou
caracterizado
o
desvio
de
função.
Assim,
o
trabalhador
tem
direito
ao
recebimento
da
diferença
salarial,
"sob
pena
de
locupletamento
ilícito
à
custa
do
trabalho
alheio". Em
seu
voto,
o
desembargador
ressaltou
a
súmula
378
do
STJ
segundo
o
qual
"reconhecido
o
desvio
de
função,
o
servidor
faz
jus
às
diferenças".
Ele
ainda
citou
previsão
da
lei
complementar
municipal
19/02,
que
institui
o
estatuto
dos
servidores
municipais,
a
qual
estabelece
que
os
servidores
que
exercem
atividades
consideradas
prejudiciais
farão
jus
ao
adicional
de
insalubridade,
e
regulamenta
o
cálculo
do
adicional. O
município
foi
condenado
ao
pagamento
do
adicional
por
diferença
de
função
e
do
adicional
de
insalubridade
em
20%
referentes
ao
período
de
outubro
de
2009
a
março
de
2011,
com
reflexos
sobre
13º
salário,
horas
extras
e
férias,
acrescidos
de
correção
monetária
e
juros,
além
do
pagamento
de
honorários
ao
advogado
do
autor. Fonte: Migalhas, de 2/11/2016
Proposta
de
reforma
da
Previdência
pode
ter
novo
adiamento Depois
de
ser
adiado
para
depois
das
eleições
municipais,
o
envio
da
reforma
da
Previdência
Social
pode
ser
mais
uma
vez
postergado. A
ala
política
do
governo
Michel
Temer
defende
que
a
proposta
só
vá
ao
Congresso
após
a
aprovação
do
teto
dos
gastos
públicos
no
Senado. Em
defesa
do
novo
adiamento,
assessores
presidenciais
dizem
que
a
reforma
da
Previdência
é
um
tema
muito
polêmico
e
que
poderia
"contaminar"
o
ambiente
dentro
do
Legislativo
e
atrapalhar
o
processo
de
votação
do
teto
dos
gastos. A
equipe
de
Temer
confia
na
aprovação
da
PEC
(Proposta
de
Emenda
Constitucional)
que
limita
o
crescimento
das
despesas
públicas
federais,
mas
diz
que
a
votação
pode
ser
atrasada
e
ficar
para
2017
se
o
clima
no
Congresso
ficar
muito
"conflagrado". A
proposta
de
adiamento
do
envio
da
reforma
da
Previdência
já
foi
levada
a
Temer,
que
ainda
não
tomou
uma
decisão
final,
mas
reconheceu
que,
neste
momento,
a
prioridade
é
aprovar
o
teto
dos
gastos
públicos. A
área
econômica
é
contra
adiar.
Avalia
que
o
ideal
é
encaminhar
já
a
reforma
da
Previdência
pois
a
Câmara
encerrou
a
votação
do
teto
e
pode
dedicar
tempo
a
iniciar
as
discussões
sobre
as
mudanças
nas
regras
da
aposentadoria. Segundo
a
Folha
apurou,
o
presidente
pode
acatar
o
conselho
da
ala
política
caso
avalie
que
realmente
a
reforma
pode
prejudicar
a
tramitação
da
PEC
do
Teto. Os
defensores
do
adiamento
alegam
ainda
que
o
governo
precisa
se
reunir
com
as
centrais
sindicais,
governadores
e
líderes
aliados
para
fechar
a
proposta
que
será
enviada
ao
Congresso. O
governo
já
definiu
que
a
reforma
vai
fixar
a
idade
mínima
de
65
anos
para
aposentadoria
–nos
setores
público
e
privado.
As
novas
regras
vão
valer
para
homens
com
menos
de
50
anos
e
mulheres
com
idade
abaixo
de
45. Haverá
um
período
de
transição
para
o
novo
modelo,
que
deve
ser
de
20
anos
para
mulheres
e
professores
e
15
anos
para
homens. PREOCUPAÇÃO A
informação
de
que
o
governo
está
na
fase
final
de
elaboração
da
reforma
da
Previdência
tem
preocupado
diversas
categorias. O
presidente
da
Federação
Nacional
dos
Policiais
Federais,
Luís
Antônio
Boudens,
contou
que
se
reuniu
com
o
ministro
Eliseu
Padilha
(Casa
Civil)
nesta
terça-feira
(1º)
para
pedir
tratamento
diferenciado
para
a
categoria. Boudens
argumentou
que
os
policiais
têm
uma
carreira
arriscada
e
mencionou
receio
de
que
mudanças
nas
regras
possam
inclusive
aumentar
casos
de
evasão.
Segundo
ele,
há
1.300
servidores
na
Polícia
Federal
que
já
completaram
os
requisitos
para
pedir
a
aposentadoria. "O
governo
diz
que
já
sabe
que
haverá
sacrifício
de
vários
lados.
Temos
expectativa
de
que
o
governo
poupe
os
policiais",
afirmou.
Fonte:
Folha
de
S.
Paulo,
de
2/11/2016 |
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