03 Nov 15 |
Máfia do ICMS faz Alckmin montar nova corregedoria na Secretaria da Fazenda
Após
uma
série
de
casos
de
corrupção
envolvendo
agentes
fiscais
de
São
Paulo,
o
governador
Geraldo
Alckmin
(PSDB)
decidiu
montar
uma
nova
Corregedoria
da
Fiscalização
Tributária
(Corfisp)
subordinada
diretamente
ao
secretário
da
Fazenda.
Segundo
o
titular
da
pasta,
Renato
Villela,
o
objetivo
da
medida
é
“evitar
interferências
indevidas”
nas
investigações
internas
sobre
fiscais
suspeitos
de
prática
ilícita.
No
projeto
de
lei
encaminhado
em
regime
de
urgência
à
Assembleia
Legislativa,
Alckmin
extingue
a
atual
corregedoria
(Corcat),
que
foi
criada
por
ele
em
2002
e
responde
ao
coordenador
da
Administração
Tributária,
chefe
da
Receita
Estadual.
O
órgão
já
foi
criticado
pelos
promotores
que
investigam
a
máfia
do
Imposto
sobre
a
Circulação
de
Mercadorias
e
Serviços
(ICMS)
por
arquivar
apurações
internas
contra
fiscais
mesmo
com
evidências
de
corrupção. Um
dos
casos
aconteceu
em
setembro
de
2014,
quando
uma
operação
do
Ministério
Público
apreendeu
R$
450
mil
em
dinheiro
em
escritórios
de
dois
delegados
e
um
inspetor
tributários
da
Grande
São
Paulo
suspeitos
de
integrar
um
esquema
de
fraudes
que
teria
desviado
R$
2,7
bilhões
dos
cofres
públicos
para
favorecer
empresas
do
setor
de
soja
em
Bauru,
no
interior.
Os
três
fiscais
foram
exonerados
em
setembro
deste
ano.
À
época,
o
promotor
Marcelo
Mendroni,
do
Grupo
de
Atuação
Especial
de
Combate
a
Delitos
Econômicos
(Gedec),
afirmou
que
a
Corcat
havia
feito
um
relatório
completo
sobre
o
esquema
de
fraudes,
mas
o
processo
havia
sido
arquivado.
Depois
disso,
foi
a
Corregedoria-Geral
da
Administração
(CGA),
vinculada
à
Secretaria
de
Governo,
que
auxiliou
os
promotores
nas
investigações.
Pelo
projeto
de
Alckmin,
além
de
ficar
subordinado
ao
secretário,
o
novo
órgão
de
fiscalização
terá
um
corregedor
adjunto
e
deverá
renovar
25%
de
seu
quadro
de
corregedores
todo
ano,
promovendo
um
rodízio
entre
os
fiscais
dos
fiscais.
Cabe
à
corregedoria,
por
exemplo,
rever
trabalhos
feitos
pelos
agentes,
como
conferir
o
recolhimento
de
tributos
pelas
empresas
e
autuar
sonegadores. O
antigo
diretor
da
Corcat,
José
Carlos
Moreira
Pacheco,
chegou
a
ser
reconduzido
ao
cargo
para
mais
quatro
anos
de
mandato
em
janeiro
deste
ano,
mas
se
aposentou
dois
meses
depois.
O
posto
é
ocupado
hoje
por
Carlos
Roque
Gomes.
Questionada
sobre
a
mudança
na
quinta
e
na
sexta-feira
da
semana
passada,
a
Secretaria
da
Fazenda
não
se
manifestou. Motivações.
Nas
justificativas
do
projeto,
Villela
afirma
que
“estudos
em
controle
interno
na
administração
pública”
feitos
por
instituições
internacionais
“apontam,
como
fator
crítico
de
sucesso,
que
o
órgão
responsável
pelo
controle
interno
deve
estar
subordinado
diretamente
ao
grau
máximo
da
hierarquia
da
entidade
em
questão,
como
forma
de
evitar
interferências
indevidas
em
sua
atuação”.
A
mudança
na
corregedoria
da
Fazenda
foi
proposta
pelo
secretário
ao
governador
no
dia
30
de
julho,
seis
dias
após
a
prisão
dos
primeiros
cinco
fiscais
suspeitos
de
integrar
a
máfia
do
ICMS,
acusada
de
cobrar
ao
menos
R$
35
milhões
em
propina
de
duas
empresas
do
setor
de
cobre
para
reduzir
o
imposto
devido.
Ao
todo,
dez
fiscais
chegaram
a
ser
presos
e
são
réus
na
Justiça.
Dois
deles
já
tiveram
os
bens
bloqueados. Somente
a
Prysmian
Cabos
e
a
Sistemas
do
Brasil
admitiu
aos
promotores
ter
pago
R$
17
milhões
em
propina
aos
agentes,
entre
2006
e
2013,
nas
suas
filiais
em
Jacareí,
Santo
André
e
Sorocaba.
Chamada
de
Operação
Zinabre,
a
investigação
contra
a
máfia
ganhou
força
após
o
doleiro
Alberto
Youssef,
delator
da
Lava
Jato,
ter
detalhado
aos
promotores,
em
junho,
os
pagamentos
feitos
a
fiscais
paulista
do
esquema
de
corrupção. Após
o
depoimento,
ao
menos
dez
servidores
da
cúpula
da
Receita
Estadual
perderam
cargos,
entre
os
quais
o
ex-chefe
da
Coordenadoria
da
Administração
Tributária
(CAT)
José
Clóvis
Cabrera,
ao
qual
a
atual
corregedoria
é
vinculada.
De
acordo
com
Alckmin,
a
exoneração
dos
fiscais
foi
“técnica”.
Para
Villela,
envolvimentos
de
fiscais
em
esquemas
de
corrupção
“são
casos
excepcionais”
e
não
se
trata
de
“uma
questão
sistêmica”. Fonte: Estado de S. Paulo, de 2/11/2015
Poucos
Estados
regulamentaram
a
Lei
Anticorrupção Aprovada
após
as
manifestações
de
2013,
a
Lei
Anticorrupção
(Lei
nº
12.846)
ainda
não
é
aplicada
na
maior
parte
do
país.
Apenas
a
União
e
os
Estados
do
Paraná,
Espírito
Santo,
São
Paulo,
Minas
Gerais
e
Tocantins
regulamentaram
a
norma.
E
somente
o
governo
do
Tocantins
finalizou
processos
administrativos
e
puniu
empresas
–
com
suspensão
temporária
para
licitar
e
contratar,
por
exemplo. Poucas
multas,
porém,
foram
aplicadas
no
Tocantins.
Das
26
companhias
condenadas,
a
maioria
por
fraudes
em
licitações
na
área
da
saúde,
apenas
17
foram
obrigadas
a
pagar
penalidade
de
R$
5
mil.
Valor
bem
abaixo
do
que
estabelece
a
lei.
Pela
norma,
as
multas
poderiam
chegar
a
20%
do
faturamento
bruto
do
ano
anterior
da
corruptora. A
União
tem
o
maior
número
de
processos
administrativos
em
andamento.
De
um
total
de
32
até
agora,
30
são
resultantes
da
Operação
Lava-Jato,
que
trata
de
irregularidades
nos
contratos
com
a
Petrobras,
segundo
o
corregedor-geral
da
União,
Waldir
João
Ferreira
Junior.
As
empresas
envolvidas
são,
na
maior
parte,
do
setor
de
construção
civil
e
energia. A
maioria
dos
processos
está
em
fase
de
instrução
–
quando
se
reúne
provas
sobre
o
ato
ilícito
cometido.
Mas
neste
mês,
quatro
empresas
deverão
ser
notificadas
para
apresentar
suas
defesas,
segundo
o
corregedor.
"Se
não
tivermos
nenhuma
circunstância
que
atrase
o
andamento,
acredito
que
até
dezembro
ou
no
máximo
janeiro
possa
ocorrer
o
primeiro
julgamento",
diz. Como
a
Operação
Lava-Jato
não
foi
concluída,
em
razão
da
sua
dimensão,
a
Polícia
Federal
e
o
Ministério
Público
Federal
ainda
estão
produzindo
provas
que
poderão
ser
usadas
nesses
processos.
"Precisamos
de
elementos
mais
robustos
para
que
as
empresas
possam
apresentar
suas
defesas",
afirma. Para
o
corregedor-geral,
a
aplicação
da
Lei
Anticorrupção
tem
um
rito
parecido
com
o
já
aplicado
na
Lei
de
Licitações.
"O
avanço
foi
trazer
a
aplicação
de
multas
em
vez
de
punições
mais
severas
como
a
declaração
de
inidoneidade
ou
impedimento,
para
que
sejam
punidas
na
proporção
de
seus
atos." A
Operação
Lava-Jato
deve
ser
o
primeiro
grande
teste
para
a
nova
lei,
segundo
o
controlador-geral
do
Estado
de
Minas
Gerais,
Mário
Spinelli.
"A
Lei
Anticorrupção
é
hoje
o
caminho
mais
efetivo
de
combate
às
práticas
ilícitas.
Mas
espero
que
a
aplicação
da
norma
não
fique
restrita
ao
governo
federal
e
alguns
grandes
Estados
e
municípios",
diz. Em
Minas
Gerais,
são
mais
de
dez
investigações
em
curso
e
um
caso
já
resultou
em
processo
administrativo,
que
está
em
fase
de
apresentação
de
defesa,
segundo
Spinelli.
O
processo
envolve
três
empresas
–
duas
de
São
Paulo
e
uma
do
Distrito
Federal
–
que
teriam
fraudado
um
processo
de
licitação
para
a
construção
de
uma
academia
para
idosos
em
uma
praça. As
empresas
já
foram
inscritas
no
cadastro
de
companhia
inidôneas
e
estão
proibidas
de
participar
de
licitações.
"Agora
poderão
ter
que
pagar
multa
prevista
na
Lei
Anticorrupção",
diz
Spinelli. A
Lei
Anticorrupção
foi
regulamentada
por
Minas
em
junho
deste
ano,
pelo
Decreto
nº
46.782.
Agora,
segundo
Spinelli,
deve
começar
a
ocorrer
uma
sensibilização
maior
para
que
as
empresas
no
Estado
desenvolvam
programas
de
compliance.
"Estamos
organizando
seminários
com
as
grandes
empresas
para
deixar
claro
que
devem
ir
à
procuradoria
caso
queiram
firmar
acordos
de
leniência.
Não
vamos
aceitar
o
discurso
de
que
são
vítimas
do
esquema
de
corrupção",
afirma
o
controlador-geral
do
Estado
mineiro. O
Estado
do
Espírito
Santo,
que
regulamentou
a
lei
em
dezembro
do
ano
passado,
pelo
Decreto
nº
3727,
tem
quatro
processos
administrativos
de
responsabilização
em
andamento,
na
Secretaria
Estadual
de
Controle
e
Transparência
–
criada
em
janeiro
deste
ano
especialmente
para
implementar
a
Lei
de
combate
à
corrupção. Segundo
o
secretário
de
Estado
de
Controle
e
Transparência,
Marcelo
Zenkner,
o
Espírito
Santo
foi
o
primeiro
a
criar
estrutura
administrativa
específica
para
investigar
e
instaurar
processos
para
punir
empresas
corruptas. Um
novo
processo
também
deve
ser
aberto
contra
uma
empresa
detentora
de
um
contrato
de
instalação
e
manutenção
de
videomonitoramento
nas
unidades
do
Instituto
de
Atendimento
Socioeducativo
do
Espírito
Santo
(Iases).
No
início
de
outubro,
um
representante
da
companhia
foi
preso
em
flagrante
em
um
restaurante
de
um
shopping
de
Vitória
ao
tentar
subornar
o
secretário
de
Justiça
do
Estado,
Eugênio
Coutinho
Ricas.
O
representante
ofereceu
propina
em
troca
de
aditivo
no
contrato. Segundo
Marcelo
Zenkner,
o
atual
contrato
será
auditado
e
a
empresa
deverá
ser
punida
com
multa
baseada
na
Lei
Anticorrupção.
A
empresa
ainda
será
incluída
no
cadastro
da
Controladoria-Geral
da
União
(CGU)
de
empresas
envolvidas
com
corrupção. No
Paraná,
apesar
de
haver
diversas
investigações
em
curso,
ainda
não
ocorreram
punições
a
empresas.
O
Estado
regulamentou
a
lei
por
meio
do
Decreto
nº
10.271,
de
fevereiro
de
2014. No
Estado
de
São
Paulo,
a
assessoria
de
imprensa
da
Corregedoria
Geral
da
Administração
(CGA)
informou
não
ser
possível
dar
detalhes
das
investigações
e/ou
processos
em
curso.
A
lei
foi
regulamentada
em
janeiro
de
2014
por
meio
do
Decreto
nº
60.106. Fonte: Valor Econômico, de 3/11/2015
Ferraço
critica
Inácio
Adams
e
propõe
mudanças
na
nomeação
do
advogado-geral
da
União
O
ministro-chefe
da
Advocacia-Geral
da
União
(AGU),
Luís
Inácio
Adams,
foi
alvo
de
críticas
do
senador
Ricardo
Ferraço
(PDMB-ES),
nesta
quarta-feira
(14),
por
sua
atuação
durante
o
julgamento
das
contas
de
2014
do
governo
de
Dilma
Rousseff
no
Tribunal
de
Contas
da
União
(TCU).
Para
o
senador,
Adams
“extrapolou
a
sua
missão
e
se
tornou
um
mero
advogado
da
presidente”.
O
parlamentar
apresentou
proposta
de
emenda
à
Constituição
para
mudar
os
critérios
de
escolha
do
titular
da
AGU.
A
PEC
125/2015
propõe
que
o
Advogado-Geral
da
União
deva
ser
nomeado
pelo
presidente
da
República,
escolhido
a
partir
de
uma
lista
tríplice,
submetido
à
sabatina
e
aprovação
pela
maioria
absoluta
do
Senado
para
um
mandato
de
dois
anos.
–
O
advogado-geral
da
União
tem
que
servir
ao
Estado
e
não
ao
governo
ou
a
um
grupo
político.
Ele
precisa
e
deve
ter
um
mandato
autônomo,
independente.
Porque
nós
vivemos
um
tempo
em
que
Estado
e
governo
se
confundem,
como
no
velho
patrimonialismo,
em
que
não
há
fronteira
entre
o
privado
e
o
público
–
afirmou.
Ferraço
destacou
que
Adams
ganhou
a
reprovação
e
o
descrédito
dos
seus
pares
ao
tentar
evitar
o
julgamento
das
contas
da
presidente
Dilma
e,
depois,
defender
manobras
como
as
pedaladas
fiscais
do
governo.
Para
o
senador,
o
ministro
deveria
se
afastar
da
AGU.
O
parlamentar
ressaltou
ainda
que
Adams
pode
ter
incorrido
no
crime
de
advocacia
administrativa,
por
utilização
indevida
das
facilidades
do
cargo
em
favor
de
interesses
privados. Fonte: Agência Senado, de 14/10/2015
Usina
é
multada
por
queimadas A
2ª
Câmara
Reservada
ao
Meio
Ambiente
do
Tribunal
de
Justiça
de
São
Paulo
manteve
decisão
da
2ª
Vara
de
Novo
Horizonte
que
multou
usina
por
ter
se
beneficiado
da
queima
da
palha
de
cana
de
açúcar,
durante
período
de
proibição
estabelecido
pela
Resolução
SMA
35/2010.
A
multa
é
de
7.500
vezes
o
valor
da
Ufesp.
De
acordo
com
os
autos,
a
queima
ocorreu
em
cinco
propriedades
da
usina,
localizadas
no
Município
de
Borborema.
Embora
a
responsável
pelo
plantio
e
colheita
tenha
sido
outra
empresa,
ambas
pertencem
ao
mesmo
grupo
empresarial
que
realizou
a
atividade
em
áreas
de
responsabilidade
da
usina.
Em
seu
voto,
o
relator,
desembargador
Eutálio
Porto,
citou
entendimento
do
Superior
Tribunal
de
Justiça
sobre
o
tema:
“aquele
que
explora
atividade
econômica
coloca-se
como
garantidor
da
preservação
ambiental,
e
os
danos
que
digam
respeito
à
atividade
estarão
sempre
vinculados
a
ela”.
Os
desembargadores
Vera
Angrisani
e
Paulo
Alcides
participaram
do
julgamento,
que
teve
votação
unânime.
Apelação
nº
3001132-66.2013.8.26.0396 Fonte: site do TJ SP, de 2/11/2015
Estação
Cajuru Jequitibá,
Jatobá,
Jacarandá.
Peroba-rosa.
Garapeira.
Natureza
pura,
linda,
monumental.
Reminiscências
de
um
passado
exuberante,
verdadeiro
espetáculo
vegetal
que
a
"terra
brasilis"
produziu. Mata
atlântica
original
no
município
de
Cajuru
(SP),
com
árvores
altas,
metros
e
metros
de
troncos
vigorosos,
gigantes,
seculares,
magníficos.
Seres
humanos,
qual
minhocas
insignificantes,
deveriam
ajoelhar-se
diante
desse
"jardim
do
Senhor",
da
beleza
e
da
paz
transmitidas
por
essa
cobertura
natural
de
inestimável
valor,
imprescindível
para
a
sobrevivência
da
nossa
espécie
e
de
muitas
outras. Em
sua
sanha
destruidora,
egoísta
e
ignorante,
os
conquistadores
foram
derrubando
as
árvores
à
sua
frente,
desde
a
chegada
de
Cabral
em
1500
até
os
dias
de
hoje,
para
fazer
dinheiro
de
seus
troncos,
promover
a
lavoura
e
a
pecuária,
abrir
estradas,
construir
cidades,
loteamentos,
vender
e
comprar
tudo
e
todos. Árvores
de
importância
fundamental
para
a
sobrevivência
da
fauna
e
da
flora
em
geral
e
do
planeta
Terra,
bem
como
para
a
preservação
das
águas,
vêm
sendo
cortadas
sem
critério
ou
necessidade,
até
que
chegamos
ao
lamentável
ponto
em
que
estamos
agora:
sem
água. Torneiras
secas
têm
um
motivo
claro:
devastação
ambiental.
Quem
suprime
a
vegetação
faz
desaparecer
a
água.
Por
isso,
nossos
recursos
hídricos
estão
se
esvaindo.
É
evidente
a
necessidade
urgente
de
agirmos
como
seres
inteligentes,
que
nem
sempre
conseguimos
ser. Na
cidade
de
Cajuru,
ao
norte
da
capital,
nas
proximidades
de
Ribeirão
Preto,
em
uma
fazenda
centenária
vicejam
as
espécies
vegetais
mencionadas
acima,
perfeitamente
preservadas,
constituindo
um
maciço
florestal
contínuo
superior
a
2.500
hectares
que,
por
vontade
de
seus
proprietários
originais,
especialmente
de
Sylvio
de
Sampaio
Moreira,
foi
preservado
até
hoje. Misto
de
mata
atlântica
e
cerrado,
por
constituir
área
de
transição,
é
um
dos
últimos
remanescentes
de
floresta
estacional
preservados
no
Estado
de
São
Paulo,
com
atributos
naturais
únicos
no
cenário
estadual
e
nacional.
Ali
se
abrigam
onças
pardas,
urubus-rei,
veado-mateiro,
macacos-prego
e
tamanduás-bandeira,
dentre
outras
espécies
ameaçadas. Além
disso,
a
mata
contém
ao
menos
25
nascentes
de
água,
constituindo
área
de
recarga
do
rio
Pardo
e
de
alimentação
do
aquífero
Guarani.
Diante
do
crescente
e,
até
o
momento,
incontornável
deficit
hídrico
no
Estado
de
São
Paulo
e
de
tudo
o
mais
aqui
mencionado,
mostra-se
imperiosa
a
criação
da
Estação
Ecológica
do
Cajuru. Para
tanto,
é
preciso
que
Geraldo
Alckmin
assine
o
decreto
que
já
está
sobre
sua
mesa.
O
governador,
que
sempre
se
pautou
pela
serenidade
e
determinação,
conta
com
o
apoio
de
numerosas
entidades
de
nosso
Estado,
bem
como
com
vasta
militância
ambiental
e
cidadã
para
lhe
dar
a
legitimidade
necessária
a
fim
de
garantir
o
abastecimento
de
água
em
território
paulista,
já
tão
castigado
pela
estiagem,
criando
a
Estação
Ecológica
do
Cajuru. LUIZA
NAGIB
ELUF,
advogada
e
escritora,
é
Procuradora
de
Justiça
aposentada
do
Ministério
Público-SP
e
preside
o
Instituto
de
Águas
do
Brasil Fonte: Folha de S. Paulo, Tendências e Debates, de 30/10/2015
Portaria
Subg-Cons
01,
de
28-10-2015 Dispõe
sobre
a
consultoria
e
assessoramento
jurídico
de
projetos
considerados
relevantes
para
o
Estado
de
São
Paulo,
qualificados
como
“Projetos
de
Acompanhamento
Especial” Fonte: D.O.E, Caderno Executivo I, seção PGE, de 30/10/2015
Comunicado
do
Centro
de
Estudos
Fonte:
D.O.E,
Caderno
Executivo
I,
seção
PGE,
de
30/10/2015 |
||
O Informativo Jurídico é uma publicação diária da APESP, distribuída por e-mail exclusivamente aos associados da entidade, com as principais notícias e alterações legislativas de interesse dos Procuradores do Estado, selecionadas pela C Tsonis Produção Editorial. Para deixar de receber o Informativo Jurídico, envie e-mail para apesp@apesp.org.br; indicando no campo assunto: “Remover Informativo Jurídico”. |