03 Out 16 |
Procuradores
reclamam
das
condições
de
trabalho
na
PGE
em
São
Paulo
O
governo
de
São
Paulo
montou
uma
força-tarefa
para
tentar
acelerar
a
cobrança
de
dívidas
dos
maiores
devedores
do
Estado.
Mas
nem
tudo
são
flores.
Procuradores
responsáveis
pela
coleta
dizem
que
os
resultados
seriam
ser
muito
melhores
caso
houvesse
número
suficiente
de
agentes
e
de
funcionários
administrativos
na
Procuradoria-Geral
do
Estado,
além
prédios
e
instalações
mais
adequadas.
“Está
mais
do
que
no
momento
de
o
governador
Geraldo
Alckmin
autorizar
o
concurso
de
ingresso
na
PGE-SP,
considerando
que
há
cerca
de
300
cargos
vagos
e
só
neste
ano
mais
de
trinta
procuradores
deverão
se
aposentar”,
disse
Marcos
Nusdeo,
presidente
da
Apesp. Fonte:
Coluna
Radar,
Veja.com,
de
3/10/2016
Estado
deve
16
indenizações
a
famílias
de
vítimas
do
massacre
do
Carandiru Depois
de
24
anos
do
massacre
do
Carandiru,
pelo
menos
16
indenizações
já
julgadas
pela
Justiça
cível
ainda
não
foram
pagas
a
familiares
dos
presos
assassinados
por
policiais.
Entraram
na
longa
fila
de
precatórios
do
Estado
de
São
Paulo. BALANÇO A
Defensoria
Pública
de
SP
foi
responsável
por
59
ações
indenizatórias,
movidas
por
88
familiares
de
vítimas
do
massacre.
A
pedido
da
coluna,
fez
um
levantamento
sobre
a
situação
de
cada
uma
delas.
Duas
foram
extintas,
30
já
foram
pagas
e
outras
dez,
que
tramitam
ainda
em
papel,
não
foram
localizadas
a
tempo
da
conclusão
desta
edição. PARA
BAIXO Os
familiares
pediram
indenização
por
danos
morais
de
500
salários
mínimos,
indenização
a
título
de
danos
materiais
pelas
despesas
do
funeral,
pagamento
de
pensão
mensal
e,
nas
situações
em
que
o
detento
trabalhava
no
estabelecimento
carcerário,
pagamento
de
salário
mínimo
mensal. PARA
BAIXO
2 A
Justiça
cível
baixou
o
valor
da
indenização
por
danos
morais
para
107
salários
mínimos
para
cada
familiar,
em
média.
E
só
em
20
ações
concordou
em
conceder
uma
pensão
mensal. LÍQUIDO
E
CERTO No
entendimento
da
Defensoria
Pública,
ainda
que
o
Tribunal
de
Justiça
de
SP
inocente
os
policiais,
como
um
dos
desembargadores
defendeu
em
seu
voto,
as
indenizações
terão
que
ser
pagas,
já
que
os
processos
já
transitaram
em
julgado. Fonte:
Folha
de
S.
Paulo,
Coluna
da
Mônica
Bergamo,
de
3/10/2016
Secretários
discutem
saídas
para
Previdência O
Conselho
Nacional
de
Política
Fazendária
(Confaz)
formou
um
grupo,
na
semana
passada,
para
discutir
as
medidas
de
redução
dos
gastos
com
Previdência.
O
Rio,
que
coordena
o
grupo,
contratou
uma
consultoria
para
propor
soluções
para
a
crise
financeira
do
Estado.
Segundo
o
coordenador
dos
secretários
de
Fazenda
no
Confaz,
André
Horta,
a
ideia
é
que
as
administrações
estaduais
sigam
também
as
medidas
que
estão
elaboradas
pelo
governo
federal
na
Reforma
da
Previdência
para
os
servidores.
Os
Estados,
porém,
querem
propor
a
criação
de
uma
nova
contribuição
previdenciária
para
dividir
o
déficit
com
a
União.
Para
a
secretária
de
Fazenda
de
Goiás,
Ana
Carla
Abrão,
é
preciso
discutir
medidas
também
que
aumentem
a
produtividade
dos
servidores.
Isso
ajudaria
a
enfrentar
temas
espinhosos,
como
a
redução
da
carga
horária
do
funcionalismo.
As
despesas
com
a
folha
de
pagamentos
compõem
o
principal
gasto
dos
Estados.
Em
Goiás,
essas
despesas
comprometem
76%
da
folha
e
tiveram
crescimento
real
de
26%
entre
2011
e
2015.
No
ano
passado,
o
governo
de
Goiás
não
deu
aumentos
para
os
servidores
e,
em
2016,
concedeu
aqueles
que
haviam
sido
adiados
no
ano
anterior.
“Foi
o
que
nos
salvou
do
colapso”,
disse
Ana
Carla. O
professor
do
Instituto
Brasiliense
de
Direito
Público
(IDP),
José
Roberto
Afonso,
avaliou
que
a
previdência
dos
servidores
é
uma
das
raízes
estruturais
para
a
atual
crise
estadual.
“Essa
expansão
apontada
pelo
Tesouro
indica
que,
tão
ou
mais
urgente
que
impor
um
teto
de
gasto,
é
agir
sobre
as
causas
que
levaram
a
expandir
o
gasto”,
afirmou. Na
sua
avaliação,
não
dá
mais
para
perder
tempo
com
regras
que
só
explicitem
o
problema
mas
não
atuam
para
debelar
o
que
o
provoca.
“Reforma
previdenciária
é
mais
eficaz
e
urgente
que
uma
PEC
para
limitar
gasto
que
só
será
eficaz
quando
frear
o
que
pressiona
esse
gasto”,
ressaltou
Afonso,
que
foi
contratado
pelo
Banco
Mundial
(Bird)
como
consultor
para
buscar
soluções
para
o
Rio.
O
especialista
defende
que
governo
federal,
Congresso
e
Supremo
Tribunal
Federal
ajudem
os
governadores
a
rever
seus
regimes
de
previdência.
Sem
isso,
terão
de
lidar
com
a
intervenção
por
desordem
pública,
que
deve
resultar
dos
atrasos
crescentes
no
pagamento
dos
salários. Fonte:
Estado
de
S.
Paulo,
de
1º/10/2016
Processo
eletrônico
dificulta
o
trabalho
da
advocacia,
diz
Lamachia O
processo
judicial
eletrônico
pode
até
ser
festejado
pelo
Conselho
Nacional
de
Justiça,
mas,
para
o
presidente
do
Conselho
Federal
da
Ordem
dos
Advogados
do
Brasil,
Claudio
Lamachia,
os
idealizadores
do
sistema
não
consideraram
a
precária
infraestrutura
tecnológica
do
Brasil
ao
impor
que
as
ações
tramitem
apenas
digitalmente.
Segundo
Lamachia,
isso
praticamente
inviabilizou
o
trabalho
da
advocacia
que
atua
nos
rincões
do
país. “Sabemos
das
carências
que
o
nosso
país
tem
hoje
em
infraestrutura.
Há
determinados
locais
em
que
não
chega
sequer
a
internet
discada,
que
dirá
uma
internet
de
qualidade
que
possa
propiciar
aos
colegas
advogados
um
exercício
da
sua
atividade
profissional.
Da
forma
como
está
hoje,
temos
a
exclusão
e
não
a
inclusão
digital.
Isto
tem
de
ser
cada
vez
mais
debatido,
mas
acima
de
tudo
denunciado
por
todos
nós”,
disse
Lamachia
no
encerramento
do
Encontro
de
presidentes
das
Comissões
de
Tecnologia
da
Informação
(TI),
promovido
na
sede
do
Conselho
Federal,
em
Brasília. As
carências
de
infraestrutura,
segundo
Lamachia,
começam
na
precária
capacidade
instalada
da
banda
larga
de
internet
no
país,
mas
não
se
resumem
a
isso,
englobando,
inclusive,
problemas
na
distribuição
de
energia.
“Como
podemos
pensar
na
obrigatoriedade
do
processo
judicial
eletrônico
numa
situação
como
esta?
Qual
o
percentual
dos
mais
de
5
mil
municípios
brasileiros
em
que
temos
uma
internet
hoje
de
qualidade?” “Este
é
um
fato
que
tem
de
ser
dito
para
a
sociedade
brasileira.
Porque
tem
sido
vendida
a
ideia
de
que
o
PJe
é
a
solução
para
todos
os
problemas
no
âmbito
do
poder
Judiciário
no
que
diz
respeito
à
morosidade.
Sabemos
que
isso
não
é
uma
verdade”,
criticou
o
presidente
da
Ordem. Para
Claudio
Lamachia,
assim
como
ocorre
com
o
processo
digital,
falta
infraestrutura
ao
Judiciário,
além
de
pessoal.
“Inúmeras
de
nossas
comarcas
não
têm
um
magistrado
titular
e
faltam
de
servidores.
Este
é
um
fato
[...]
Em
determinado
momento
alguém
teve
uma
ideia
brilhante
e
resolveu
criar
o
sistema
do
processo
judicial
eletrônico,
mas
a
pessoa
que
teve
essa
ideia
não
pensou
na
questão
da
infraestrutura.”
Com
informações
do
Conselho
Federal
da
OAB. Fonte:
Conjur,
de
2/10/2016 |
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