03 Mai 16 |
Alckmin projeta menos R$ 16 bilhões e fixa regra para cortes
A
gestão
Geraldo
Alckmin
(PSDB)
enviou
projeto
de
Lei
de
Diretrizes
Orçamentárias
(LDO)
de
2017
com
previsão
de
queda
acentuada
na
arrecadação
de
tributos
e
aumento
da
dívida
pública.
Também
definiu
regras
para
a
eventualidade
de
congelamento
de
recursos,
com
ações
a
serem
adotadas
até
pelos
demais
poderes
e
pelas
entidades
autônomas
-
como
o
Ministério
Público
Estadual
(MPE)
e
a
Defensoria
Pública.
A
receita
projetada
pela
Secretaria
de
Estado
do
Planejamento
para
2017
é
de
aproximadamente
R$
193,5
bilhões. Corrigida
pela
inflação,
a
receita
prevista
para
2016
foi
de
R$
210
bilhões
-
ou
seja,
em
valores
reais,
o
Estado
prevê
queda
de
quase
R$
16,5
bilhões
no
Orçamento
do
ano
que
vem.
O
aperto
fica
mais
evidente
quando
o
Estado
demonstra
suas
previsões
de
despesas.
Se
mantivesse
o
mesmo
ritmo
de
investimentos
e
custeio
no
ano
que
vem,
seria
preciso
que
o
governo
paulista
gastasse
R$
205,6
bilhões
ao
longo
do
ano
que
vem.
Mas
a
previsão
de
despesas
é
de
R$
191,7
bilhões
-
o
que,
segundo
a
gestão
Alckmin,
ainda
vai
resultar
no
fim
do
ano
em
um
saldo
positivo
de
quase
R$
2
bilhões. Novas
regras.
Com
um
cenário
pessimista,
a
Lei
de
Diretrizes
Orçamentárias
deste
ano
traz
dispositivos
para
ordenar
eventuais
cortes
de
gastos
nos
demais
poderes
e
nos
órgãos
independentes.
Em
artigos
que
não
constavam
nas
propostas
dos
anos
anteriores,
o
governo
determina,
caso
o
projeto
seja
aprovado
pela
Assembleia
Legislativa
sem
alterações,
que
a
própria
Assembleia,
o
Tribunal
de
Justiça,
a
Defensoria
e
o
MPE
publiquem
atos
estabelecendo
montantes
a
serem
contingenciados
-
caso
se
detecte
necessidade
de
corte
de
gastos
ao
longo
do
ano.
O
texto
também
afirma
que
as
autarquias
e
empresas
com
participação
estatal,
como
o
Metrô
e
Companhia
de
Saneamento
Básico
do
Estado
de
São
Paulo
(Sabesp),
devem
buscar
receitas
próprias
e
alternativas
para
expandir
suas
atividades.
Esse
trecho
também
não
consta
na
LDO
de
2016.
Ao
fazer
suas
contas,
o
governo
considerou
que
o
Produto
Interno
Bruto
(PIB)
paulista
vai
variar
positivamente
0,35%
no
ano
que
vem
e
a
inflação
do
ano
ficará
na
casa
dos
6%. Cenário
adverso.
Em
nota,
o
governo
reconhece
o
cenário
adverso
e
a
necessidade
de
freio
nos
gastos.
“Só
no
primeiro
trimestre
deste
ano,
o
recuo
na
arrecadação
do
ICMS
atingiu
8,6%
em
termos
reais
ante
o
que
foi
arrecadado
em
2015.
Portanto,
não
há
melhor
cenário
para
direcionar
a
elaboração
do
próximo
orçamento”,
informa
o
Palácio
dos
Bandeirantes. O
governo
busca
ressaltar,
por
outro
lado,
que,
“apesar
da
deterioração
da
atividade
econômica,
mantém
todos
os
compromissos
com
folha
de
pagamento
e
fornecedores
em
dia”,
e
argumenta
que
isso
foi
possível
porque
“o
governo
estadual
se
antecipou
à
crise
e
adotou
em
2015
medidas
de
contingenciamento
que
resultaram
em
uma
queda
real
de
1,7%
no
custeio
(deflacionado
pelo
IPCA)
comparado
a
2014”.
O
governo
determinou
também
que
os
órgãos
da
administração
direta,
autarquias,
fundações
e
as
sociedades
de
economia
mista
adotassem
medidas
para
redução
de
10%
das
despesas
com
custeio
e
determinou
renegociação
de
contratos
com
valor
global
superior
a
R$
750
mil,
conforme
o
Estado
informou
no
começo
do
ano.
Sobre
o
aumento
da
dívida
pública
previsto
para
o
ano
que
vem,
a
gestão
Alckmin
afirma
que
o
montante
total
corresponde
a
1,6
vez
a
receita
corrente
líquida
de
São
Paulo,
portanto,
dentro
do
limite
estabelecido
pelo
Senado
Federal,
que
é
de
quatro
vezes.
OUTRAS
PREVISÕES Metrô Avanço
de
25%
nas
obras
da
Linha
4-Amarela; Avanço
de
20%
nas
obras
da
Linha
17-Ouro
(monotrilho
da
zona
sul); Avanço
de
14%
nas
obras
da
Linha
15-Prata
(monotrilho
da
zona
leste). Transportes Avanço
de
30%
nas
obras
de
construção
da
Rodovia
do
Contorno
da
Tamoios,
no
litoral
norte; Modernização
de
10%
da
frota
de
barcos
das
travessias
litorâneas; Avanço
de
27,5%
nas
obras
do
Trecho
Norte
do
Rodoanel. Habitação Urbanização
de
174
domicílios
em
favelas; Reassentamento
para
3.807
casas
por
meio
de
indenizações; Entrega
de
135
cartas
de
crédito
imobiliário
para
imóveis
em
regiões
centrais. Segurança Instalação
de
trava
automática
em
40%
das
celas
nas
cadeias; Equipe
médica
em
55%
dos
presídios
estaduais Fonte: Estado de S. Paulo, de 3/5/2016
Ordem
para
entrada
da
PM
no
Centro
Paula
Souza
partiu
de
secretário Sob
o
comando
do
secretário
Alexandre
de
Moraes
(Segurança
Pública),
a
Polícia
Militar
entrou
nesta
segunda
(2)
na
sede
do
Centro
Paula
Souza,
ocupado
por
estudantes
desde
a
semana
passada.
A
ação
policial,
segundo
o
Tribunal
de
Justiça,
foi
ilegal.
De
acordo
com
o
juiz
Luis
Manuel
Pires,
a
entrada
da
Força
Tática
ocorreu
sem
mandado
judicial.
No
local,
funciona
a
coordenação
das
escolas
técnicas
de
SP. O
juiz
deu
72
horas
para
a
Secretaria
da
Segurança
Pública
da
gestão
Geraldo
Alckmin
(PSDB)
explicar
de
quem
foi
a
ordem
para
essa
ação.
Segundo
a
Folha
apurou,
a
ordem
partiu
do
secretário
Alexandre
de
Moraes,
presente
no
local.
Ele
foi
convidado
a
assumir
um
cargo
em
um
eventual
governo
Michel
Temer
–é
cotado
para
o
Ministério
da
Justiça
ou
AGU
(Advocacia-Geral
da
União). MERENDA No
domingo
(1º),
a
Justiça
decidiu
pela
reintegração
de
posse
do
prédio,
três
dias
após
a
ocupação
por
estudantes
que
reivindicam
o
fornecimento
de
merenda
em
todas
as
escolas
técnicas
-nem
todas
as
unidades
têm
refeição. A
ação
da
polícia
na
manhã
desta
segunda,
porém,
ocorreu
sem
que
esse
mandado
tivesse
sido
expedido
e
entregue
aos
alunos
da
ocupação. "Um
país
que
se
anuncia
sob
a
ordem
do
direito
deve
respeitar
os
parâmetros
definidos
pelo
sistema
jurídico
e
não
pela
vontade
casuística
e
personalíssima
de
agentes
que
se
encontram
no
poder",
afirma
o
juiz,
em
decisão
na
tarde
desta
segunda-feira. Segundo
a
Secretaria
da
Segurança,
a
PM
entrou
no
prédio
"para
acompanhar
e
garantir
a
segurança
dos
funcionários
e
professores
que
chegaram
para
trabalhar
no
prédio",
e
não
para
cumprir
a
ordem
de
reintegração
de
posse. A
entrada
da
PM
no
prédio
ocorreu
por
volta
das
10h50,
por
uma
porta
dos
fundos.
Especialistas
ouvidos
pela
Folha
dizem
que
a
ação
comandada
pelo
secretário
foi
no
mínimo
imprudente. "Para
deixar
que
os
funcionários
entrassem,
o
certo
seria
ter
buscado
uma
decisão
judicial.
Evitaria
qualquer
problema",
disse
o
constitucionalista
José
Afonso
da
Silva,
ex-secretário
de
Segurança
de
SP
(gestão
Mário
Covas). "O
fato
de
o
prédio
estar
ocupado
[por
estudantes]
muda
o
regime
jurídico
da
situação.
Ingressar
no
local
foi,
no
mínimo,
imprudente",
afirma
o
professor
da
Faculdade
de
Direito
da
USP
Conrado
Hübner
Mendes. Após
a
ação
da
PM,
os
funcionários
entraram
no
prédio.
Já
os
policiais
se
posicionaram
no
hall
e
ficaram
frente
a
frente
com
os
alunos,
que
fizeram
provocações
à
tropa
e
gritaram
palavras
de
ordem
contra
o
governo
do
Estado
e
a
PM.
Às
19h45,
os
policiais
deixaram
o
local
sem
cumprir
a
reintegração
de
posse. PROTESTOS Estudantes
ocupam
o
Centro
Paula
Souza,
autarquia
que
administra
as
Etecs
de
SP,
e
outras
duas
escolas
técnicas MERENDA Razões
para
os
protestos Falta
ou
precariedade
das
merendas
nas
escolas
técnicas
e
ausência
de
restaurantes
estudantis.
Eles
pedem
vale-refeição
enquanto
os
espaços
não
ficarem
prontos O
que
diz
o
governo
de
SP "Nesta
segunda-feira
(2),
98,6%
das
219
Etecs
de
São
Paulo
já
oferecem
merenda
gratuita.
As
demais
serão
abastecidas
até
o
fim
deste
dia" O
que
diz
o
Paula
Souza Nesta
semana,
todas
as
Etecs
passarão
a
oferecer
alimentação;
a
construção
de
restaurantes
está
em
"estudo
avançado" ESTRUTURA Razões
para
os
protestos Cortes
de
verba
na
educação
e
problemas
estruturais
nas
escolas
técnicas
do
Estado,
como
falta
de
laboratórios O
que
diz
o
governo
de
SP A
pasta
"manteve
para
2016
os
mesmos
30%
do
orçamento
estadual
para
educação,
apesar
do
colapso
da
economia
nacional" O
que
diz
o
Paula
Souza Nos
últimos
dois
anos,
investiu
mais
de
R$
250
milhões
na
ampliação
e
melhoria
estrutural
das
escolas ESCOLAS
ESTADUAIS Razões
para
os
protestos Fechamento
de
salas
nas
escolas
estaduais.
A
gestão
Geraldo
Alckmin
(PSDB)
é
acusada
de
realizar
uma
"reorganização
escolar
gradual
e
disfarçada" O
que
diz
o
governo
de
SP Não
há
"qualquer
processo
de
reorganização
em
curso
e
nenhuma
escola
foi
fechada
ou
desativada" FRAUDE
DA
MERENDA Razões
para
os
protestos Suspeita
de
fraude
na
compra
de
merendas
para
escolas
estaduais
envolvendo
a
Coaf
(Cooperativa
Orgânica
Agrícola
Familiar)
e
a
Secretaria
da
Educação O
que
diz
o
governo
de
SP O
governo
é
vítima
da
Coaf
e
está
colaborando
com
a
investigação
Fonte: Folha de S. Paulo, de 3/5/2016
Juiz
diz
que
entrada
da
PM
no
Paula
Souza
foi
ilegal
e
manda
tropa
sair A
Força
Tática
da
Polícia
Militar
entrou
na
sede
do
Centro
Paula
Souza
sem
autorização
judicial.
O
juiz
da
Central
de
Mandados
do
Tribunal
de
Justiça
deu
72
horas
para
a
SSP
(Secretaria
de
Segurança
Pública)
da
gestão
Geraldo
Alckmin
(PSDB)
explicar
de
quem
saiu
a
ordem
para
ação. O
prédio
está
ocupado
desde
quinta-feira
(28)
por
estudantes
que
reivindicam
o
fornecimento
de
merenda
nas
Etecs
(escolas
técnicas).
Nem
todas
as
unidades
têm
merenda. O
próprio
secretário
de
Segurança
Pública,
Alexandre
de
Moraes,
comandou
a
operação
na
manhã
desta
segunda-feira
(2). A
Justiça
decidiu
no
domingo
(1º)
pela
reintegração
de
posse
do
prédio,
mas
pelo
trâmite
legal
a
PM
deve
aguardar
que
um
mandado
seja
entregue
aos
ocupantes.
A
ação
da
polícia,
entretanto,
ocorreu
sem
que
o
mandado
fosse
expedido. "Um
país
que
se
anuncia
sob
a
ordem
do
Direito
deve
respeitar
os
parâmetros
definidos
pelo
sistema
jurídico
e
não
pela
vontade
casuística
e
personalíssima
de
agentes
que
se
encontram
no
Poder.
Sem
mandado
judicial,
não
há
possibilidade
de
cumprimento
de
decisão
alguma.
Sem
mandado
judicial,
qualquer
ato
de
execução
forçada
caracteriza
arbítrio,
violência
ao
Estado
Democrático,
rompimento
com
a
Constituição
Vigente
e
os
seus
fundamentos",
escreveu
o
juiz
Luis
Manuel
Pires. A
Justiça
ainda
exige
a
imediata
suspensão
de
qualquer
ato
por
parte
da
SSP
com
o
fim
de
ingressar
no
imóvel
público,
objeto
da
ação
judicial. OUTRO
LADO Segundo
o
porta-voz
da
PM,
major
Emerson
Massera,
a
corporação
somente
entrou
no
prédio
para
garantir
que
os
funcionários
pudessem
acessar
o
local.
"A
PM
não
tirou
ninguém,
mas
(entrou
na
sede)
simplesmente
para
possibilitar
que
os
funcionários
pudessem
trabalhar.
Não
teve
relação
com
a
decisão
de
reintegração". Segundo
ele,
que
ainda
não
teve
conhecimento
da
nova
decisão,
ainda
não
está
definido
se
a
PM
fica
ou
sai
do
prédio.
A
entrada
no
local,
segundo
Massera,
foi
uma
"decisão
operacional",
apesar
da
participação
pessoal
do
secretário. Em
nota,
a
SSP
reforça
o
posicionamento
da
PM,
justificando
que
o
ingresso
da
polícia
no
prédio
foi
"para
acompanhar
e
garantir
a
segurança
dos
funcionários
e
professores
que
chegaram
para
trabalhar
no
prédio
administrativo
que
não
estava
invadido". A
nota
diz
ainda
que
não
houve
cumprimento
da
reintegração
de
posse,
"em
relação
aos
alunos
que
se
encontram
no
prédio
ao
lado"."a
reintegração
não
foi
suspensa
e
está
mantida".
"O
juiz
da
central
de
mandados
irá
agendar
audiência
de
conciliação
para
verificar
a
forma
de
cumprimento
(da
reintegração)",
informa. O
comunicado
afirma
que
"a
reintegração
não
foi
suspensa
e
está
mantida"
e
que
"o
juiz
da
central
de
mandados
irá
agendar
audiência
de
conciliação
para
verificar
a
forma
de
cumprimento". Fonte: Folha de S. Paulo, de 3/5/2016
Fiscais
de
São
Paulo
iniciam
movimento
e
param
de
autuar Os
fiscais
do
Estado
de
São
Paulo
decidiram
não
lavrar
autos
de
infração
neste
mês.
A
categoria
entrou
em
"estado
de
greve"
para
chamar
a
atenção
do
governo
paulista
para
suas
reivindicações:
além
de
reposição
salarial
de
aproximadamente
28%,
querem
autonomia
para
fiscalizar
e
mudanças
na
política
de
concessão
de
incentivos
fiscais. O
último
alvo
dos
fiscais
foi
a
prorrogação
do
benefício
concedido
aos
frigoríficos,
que
permite
o
aproveitamento
de
créditos
acumulados
de
ICMS
mesmo
com
débitos
inscritos
na
dívida
ativa
do
Estado.
Após
forte
pressão
da
categoria,
o
governador
Geraldo
Alckmin
decidiu
tornar
mais
rígidas
as
regras
para
sua
concessão. Porém,
a
resposta
não
foi
suficiente
para
acalmar
os
ânimos
da
categoria,
que
busca
adesão
para
uma
ação
popular
contra
o
"decreto
dos
frigoríficos".
Em
carta
aberta
em
seu
site,
o
Sindicato
dos
Agentes
Fiscais
de
Rendas
do
Estado
de
São
Paulo
(Sinafresp)
afirma
que
"apenas
em
2015
permitiu-se
a
transferência
aos
frigoríficos
de
cerca
de
R$
150
milhões,
dinheiro
suficiente
para
contratar
três
mil
policiais,
três
mil
professores
ou
adquirir
32
mil
toneladas
de
carne
para
garantir
a
merenda
escolar". No
Decreto
nº
61.907,
de
4
de
abril,
o
governo
paulista
estabeleceu
que
os
frigoríficos
terão
de
destinar
50%
desses
créditos
para
o
pagamento
de
débitos
fiscais
oriundos
de
autos
de
infração
de
ICMS
e
imposição
de
multa.
Antes,
os
frigoríficos
podiam
usar
todo
o
crédito
acumulado. Além
de
tornar
o
uso
dos
créditos
mais
restrito,
o
decreto
reduziu
o
prazo
de
validade
do
benefício,
que
agora
é
de
seis
meses
–
vale
até
30
de
setembro.
Desde
2011,
o
decreto
original
(nº
57.686)
vinha
sendo
prorrogado
anualmente
por
12
meses. Apesar
de
o
movimento
ameaçar
a
arrecadação
paulista,
que
já
vem
sofrendo
por
conta
da
crise,
a
categoria
entende
que
é
mais
prejudicial
a
atual
política
de
incentivos
fiscais.
"São
concedidos
sem
muito
critério",
diz
o
vice-presidente
do
Sinafresp,
Glauco
Honório. A
categoria
busca
também
mais
"liberdade"
para
fiscalizar.
De
acordo
com
o
vice-presidente,
"o
fiscal
que
vê
alguma
coisa
errada
não
pode
simplesmente
ir
lá
e
autuar".
"A
forma
de
atuação
do
agente
fiscal
deixou
de
ser
autônoma.
É
determinado
o
que
vamos
fiscalizar."
No
ano
passado,
foram
lavrados
16
mil
autos,
em
um
total
de
R$
30,1
bilhões. Por
nota,
a
Fazenda
paulista
diz
que
o
trabalho
de
fiscalização
é
executado
a
partir
de
um
planejamento,
"segundo
critérios
estritamente
técnicos
fundamentados
na
legislação".
E
que
monitora
as
atividades
dos
fiscais
como
o
faz
com
todos
os
seus
servidores.
Por
fim,
afirma
que,
se
houver
alteração
nas
atividades
regulares,
"há
um
conjunto
de
regras
que
deve
ser
aplicado". Fonte: Valor Econômico, de 3/5/2016
Mantida
suspensão
de
pagamento
de
auxílio-moradia
a
magistrados
aposentados
de
MT O
ministro
Dias
Toffoli,
do
Supremo
Tribunal
Federal
(STF),
indeferiu
liminar
no
Mandado
de
Segurança
(MS)
34157,
por
meio
do
qual
a
Associação
Mato-Grossense
de
Magistrados
(Amam)
buscava
suspender
ato
do
Conselho
Nacional
de
Justiça
(CNJ)
que
determinou
ao
Tribunal
de
Justiça
de
Mato
Grosso
(TJ-MT)
o
cumprimento
de
norma
do
Conselho
que
veda
a
concessão
de
auxílio-moradia
a
magistrados
aposentados
e
pensionistas. De
acordo
com
os
autos,
o
TJ-MT,
com
base
na
Resolução
199/2014
do
CNJ,
deixou
de
conceder
o
auxílio-moradia.
Contra
a
decisão,
os
magistrados
aposentados
do
estado
ajuizaram
mandado
de
segurança
no
TJ-MT
e
obtiveram
liminar
favorável
à
pretensão
de
receber
o
benefício
nos
termos
da
legislação
estadual.
Sobreveio
então
decisão
de
conselheiro
do
CNJ
determinando
ao
presidente
do
Tribunal
o
cumprimento
dos
termos
da
resolução. No
STF,
a
Amam
pede
a
desconstituição
do
ato
do
CNJ
que
teria
afastado
os
efeitos
da
liminar
concedida
pelo
TJ-MT
e
a
nulidade
de
decisão
do
Conselho
que
negou
seu
ingresso
no
procedimento
administrativo
lá
em
trâmite.
Pediu,
ainda,
a
concessão
de
liminar
para
suspender
o
ato
questionado
até
o
julgamento
final
do
mandado
de
segurança. Decisão O
ministro
Dias
Toffoli
considerou
que
não
estão
presentes
no
caso
os
requisitos
necessários
à
concessão
da
medida
de
urgência
pleiteada.
Em
relação
à
negativa
de
ingresso
no
processo
administrativo,
ele
explicou
que
“não
há
a
necessária
probabilidade
do
direito”,
uma
vez
que
o
Supremo
já
decidiu
que
a
participação
de
terceiro
interessado
em
deliberação
do
CNJ
não
se
justifica
quando
a
matéria
dos
autos
administrativos
for
de
caráter
geral. Destacou
ainda
que,
no
caso,
o
Conselho
considerou
a
validade
de
sua
resolução,
de
caráter
geral,
em
face
de
decisão
judicial
local.
“Nenhuma
consideração
individual
dos
magistrados
atingidos
seria
relevante
à
apreciação
realizada
pelo
Conselho,
não
representando,
pelo
menos
em
análise
preliminar,
a
probabilidade
do
direito
ao
contraditório
e
à
participação
dos
magistrados
ou
da
associação
nos
autos
administrativos”,
destacou. Quanto
ao
pedido
de
suspensão
do
ato
do
CNJ
que
teria
cassado
decisão
judicial
proferida
pelo
TJ-MT,
o
relator
entendeu
que
não
ficou
configurado
perigo
de
dano
ou
de
risco
ao
resultado
útil
do
processo,
pois,
segundo
ele,
o
efeito
prático
trazido
pelo
ato
–
suspensão
de
pagamentos
de
auxílio-moradia
aos
magistrados
do
TJ-MT
em
desconformidade
com
a
Resolução
199/2014
do
CNJ
–
não
atinge
parcela
remuneratória
dos
magistrados,
mas
sim
parcela
indenizatória.
Para
o
ministro,
a
decisão
atacada
não
traz
prejuízo
“ao
núcleo
remuneratório
percebido
pelos
magistrados,
uma
vez
que
o
subsídio
por
estes
recebido
não
foi
atingido
pelo
ato
apontado
coator”. Fonte: site do STF, de 2/5/2016
Portaria
SUBG/CONTG
-
2,
de
2-5-2016 Dispõe
sobre
a
atribuição
para
acompanhamento
de
ações
judiciais
em
que
é
parte
a
Agência
Reguladora
de
Serviços
Delegados
de
Transporte
do
Estado
de
São
Paulo
-
Artesp O
Subprocurador
Geral
do
Estado
do
Contencioso
Geral,
Considerando
a
diretriz
de
descentralização
administrativa
trazida
pela
Lei
Orgânica
da
Procuradoria
Geral
do
Estado
em
especial
o
quanto
disposto
em
seu
artigo
20,
inciso
VII,
o
qual
confere
ao
Subprocurador
Geral
do
Contencioso
Geral
a
atribuição
de
fixar
critérios
para
distribuição
do
trabalho
visando
a
especialização
e
a
otimização
dos
recursos
humanos
disponíveis;
e, Considerando
a
necessidade
de
melhor
organizar
a
atividade
de
representação
judicial
da
Agência
Reguladora
de
Serviços
Delegados
de
Transporte
do
Estado
de
São
Paulo
-
Artesp
pela
Procuradoria
Geral
do
Estado,
no
âmbito
do
contencioso
geral
buscando,
especialmente,
a
otimização
dos
recursos
humanos
disponíveis, Decide: Artigo
1º.
Compete
à
Procuradoria
Judicial,
a
partir
da
presente
data,
a
representação
judicial
da
Agência
Reguladora
de
Serviços
Delegados
de
Transporte
do
Estado
de
São
Paulo
-
Artesp
nas
ações
judiciais
propostas
perante
o
território
nacional,
exceto
em
matéria
imobiliária
ou
ambiental. §
1º
-
As
ações
judiciais
já
acompanhadas
pelas
Procuradorias
Regionais
não
serão
redistribuídas,
salvo
determinação
expressa
da
Subprocuradoria
Geral
do
Estado
do
Contencioso Geral. §
2º
-
As
Procuradorias
Regionais
deverão
prestar
o
apoio
necessário
à
Procuradoria
Judicial
sempre
que
esta
o
solicitar
especialmente
no
que
tange
a
eventuais
despachos
com
autoridades
judiciárias,
audiências,
extração
de
cópias
e
vista
de
autos,
dentre
outros. §
3º
-
Compete
à
Procuradoria
do
Estado
de
São
Paulo
em
Brasília
acompanhar
os
recursos
interpostos
ou
respondidos
pela
Procuradoria
Judicial
perante
os
Tribunais
Superiores. §
4º
–
Os
mandados
de
citação
e
intimação
serão
recebidos
na
autarquia
estadual,
que
será
responsável
pelo
seu
imediato
cadastrado
no
sistema
eletrônico
de
acompanhamento
de
processos
da
Procuradoria
Geral
do
Estado
–
PGE.net
e
redistribuídos
para
a
Procuradoria
Judicial. §
5º
-
Após
efetuar
o
cadastro
do
processo
no
PGE.net,
a
Artesp
adotará
as
providências
para
o
envio
dos
subsídios
para
defesa
da
autarquia
em
juízo,
independentemente
de
solicitação
da
Procuradoria
Geral
do
Estado. Artigo
2º.
Esta
Portaria
entra
em
vigor
na
data
de
sua
publicação. Fonte:
D.O.E,
Caderno
Executivo
I,
seção
PGE,
de
3/5/2016 |
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