03 Mar 16 |
Pleno do STJ define que o novo CPC entra em vigor no dia 18 de março
O
Pleno
do
Superior
Tribunal
de
Justiça
(STJ)
definiu,
nesta
quarta-feira
(2),
que
o
novo
Código
de
Processo
Civil
(CPC)
vai
entrar
em
vigor
no
próximo
dia
18
de
março.
A
questão
foi
levada
à
apreciação
do
colegiado
pelo
ministro
Raul
Araújo,
presidente
da
Segunda
Seção
do
tribunal. O
Pleno,
de
forma
unânime,
interpretou
o
artigo
1.045
do
CPC
para
definir
a
questão.
O
artigo
dispõe
que
“este
código
entra
em
vigor
após
decorrido
um
ano
da
data
de
sua
publicação
oficial”.
O
novo
CPC
foi
publicado
no
dia
17
de
março
de
2015. Na
mesma
sessão,
o
ministro
Marco
Aurélio
Bellizze,
membro
da
Comissão
de
Regimento
Interno
do
STJ,
apresentou
uma
série
de
propostas
de
alteração
do
Regimento
Interno
a
partir
do
impacto
produzido
pelo
novo
CPC. Os
principais
pontos
abordados
no
trabalho
foram
as
atribuições
do
presidente,
em
especial
aquelas
que
precedem
a
distribuição;
poderes
do
relator;
inclusão
de
classes
processuais
criminais,
conforme
a
tabela
unificada
do
Conselho
Nacional
de
Justiça
(CNJ);
formação
de
precedentes
qualificados;
recurso
ordinário;
julgamento
virtual
de
recursos
e
afetação
virtual
de
repetitivos,
entre
outros. A
deliberação
dessas
questões
será
realizada
pelo
Pleno
no
próximo
dia
16
de
março.
Os
ministros
da
corte
têm
até
o
dia
14
de
março
para
encaminhar
novas
propostas
e
destaques
ao
relatório
apresentado
pela
Comissão
de
Regimento
Interno. Fonte: site do STJ, de 2/3/2016
Justiça
livra
Dersa
de
pagar
R$
280
milhões
a
construtoras
do
Rodoanel A
Justiça
aceitou
recurso
da
Dersa,
a
estatal
paulista
de
obras
rodoviárias,
e
mandou
arquivar
uma
ação
do
consórcio
Queiroz
Galvão/Constran
contra
a
empresa.
As
duas
construtoras
pedem
R$
280
milhões,
com
juros
e
correção
monetária,
por
atrasos
na
execução
do
Rodoanel
Mario
Covas. OBRAS
2 O
consórcio,
que
venceu
licitação
em
1998
para
construir
cinco
dos
seis
lotes
do
trecho
oeste
do
rodoanel,
diz
que
teve
prejuízo
e
sofreu
desequilíbrio
financeiro
por
falhas
de
responsabilidade
da
Dersa.
Os
contratos
chegavam
a
quase
R$
283
milhões. OBRAS
3 Entre
as
queixas,
estão
atrasos
em
desapropriações,
falta
de
detalhamento
do
projeto
de
engenharia
e
problemas
com
licenças
ambientais.
A
Dersa
diz
que
os
contratos
foram
ajustados
para
cobrir
os
gastos
e
que
o
consórcio
sabia
que
as
obras
poderiam
durar
mais
que
os
24
meses
previstos
inicialmente.
Elas
levaram
50
meses. OBRAS
4 A
estatal
foi
condenada
em
primeira
instância
e
apresentou
o
recurso
ao
Tribunal
de
Justiça
de
SP,
que
considerou
que
imprevistos
são
esperados
em
um
empreendimento
desse
porte.
O
consórcio
diz
que
vai
recorrer. Fonte: Folha de S. Paulo, Coluna da Mônica Bergamo, de 3/3/2016
STJ
publica
entendimentos
da
corte
sobre
execução
fiscal O
Superior
Tribunal
de
Justiça
liberou
para
consulta,
na
página
Jurisprudência
em
Teses,
os
entendimentos
adotados
pela
corte
em
casos
de
execução
fiscal.
Segundo
uma
delas,
nas
execuções
fiscais,
a
interrupção
do
prazo
de
prescrição
retroage
à
data
da
propositura
da
ação,
conforme
dispõe
o
artigo
219
do
CPC,
desde
que
ocorrida
em
condições
regulares
ou
que,
havendo
a
mora
(atraso
no
pagamento
de
obrigação
financeira),
ela
seja
imputável
aos
mecanismos
do
Poder
Judiciário.
O
entendimento
foi
seguido
no
julgamento
do
AgRg
no
REsp
1.561.351/SP,
relatado
pelo
ministro
Humberto
Martins,
em
decisão
de
dezembro
de
2015.
Outra
tese
divulgada
registra
que
a
pessoa
jurídica,
no
interesse
dos
sócios,
não
tem
legitimidade
para
interpor
agravo
de
instrumento
contra
decisão
que
determinou
o
redirecionamento
da
execução
fiscal.
O
posicionamento
foi
adotado
no
AgRg
no
REsp
1.289.456/MG,
de
relatoria
da
ministra
Assusete
Magalhães,
em
julgamento
de
novembro
de
2015. Jurisprudência
em
Teses A
ferramenta
de
busca
Jurisprudência
em
Teses
foi
lançada
em
maio
de
2014
e
reúne
teses
de
determinados
assuntos
que
foram
identificados
pela
Secretaria
de
Jurisprudência.
Abaixo
de
cada
uma
delas,
o
usuário
pode
conferir
os
precedentes
mais
recentes
sobre
o
tema.
Fonte: Assessoria de Imprensa do STJ, de 2/3/2016
Troca
no
comando
da
AGU
expõe
disputas
entre
carreiras
do
órgão A
troca
no
comando
da
Advocacia-Geral
da
União
expôs
os
ânimos
exaltados
com
que
as
diferentes
carreiras
da
instituição
têm
se
enfrentado
nos
últimos
anos.
Entre
notas
públicas,
mensagens
em
grupos
de
redes
sociais
e
abaixo-assinados,
as
movimentações
mostram
a
dificuldade
que
o
novo
ministro,
José
Eduardo
Cardozo,
que
deixa
o
Ministério
da
Justiça,
encontrará
pela
frente. Dois
dias
depois
do
anúncio
da
troca
na
AGU,
já
há
uma
nota
de
repúdio,
uma
nota
de
boas
vindas
e
um
abaixo
assinado,
encabeçado
por
alguns
advogados
da
União,
felicitando
Cardozo
pelo
novo
cargo,
mas
expondo
a
situação
em
que
se
encontra
a
carreira.
“A
missão
de
V.
Exa.
é
a
de
retomar
a
combalida
autoestima
dos
membros
da
AGU,
com
vistas
a
estancar
a
sangria
dos
quadros
da
carreira”,
diz
a
petição. O
anúncio
de
que
Cardozo
deixaria
a
pasta
em
que
está
desde
o
início
do
primeiro
mandato
da
presidente
Dilma
Rousseff,
em
2011,
aconteceu
na
segunda-feira
(29/2).
No
dia
seguinte,
a
Associação
Nacional
de
Procuradores
Federais
(Anpaf)
publicou
uma
nota
de
repúdio
ao
nome
de
Cardozo
à
frente
da
AGU.
Também
assinaram
a
nota
o
Sindicato
dos
Procuradores
da
Fazenda
Nacional
(Sinprofaz),
a
Associação
dos
Procuradores
do
Banco
Central
(APBC)
e
a
Associação
dos
Membros
das
Carreiras
da
AGU
(Anajur). A
reclamação
é
porque,
semanas
antes
do
anúncio
de
Cardozo,
as
entidades
promoveram
a
eleição
de
uma
lista
tríplice
com
a
intenção
de
que
a
presidente
Dilma
se
ativesse
a
ela.
Mas
o
chefe
da
AGU
tem
um
cargo
equivalente
ao
de
um
ministro
de
Estado,
e
por
isso
é
de
livre
nomeação
da
Presidência
da
República. Entre
carreiras A
lista
foi
devidamente
ignorada
pelo
governo.
As
direções
das
entidades
pediam
que
Dilma
indicasse
para
o
cargo
alguém
da
carreira,
especialmente
um
procurador
federal,
os
responsáveis
pela
defesa
das
autarquias
e
fundações.
Mas
o
que
os
membros
da
PGF
têm
dito
que
a
adesão
à
tal
lista,
numa
conta
otimista,
mobilizou
20%
da
carreira,
contando
os
inativos. Tem
circulado
entre
os
membros
da
AGU
que
a
insatisfação
dos
procuradores
federais
é
por
medo
de
perder
certas
prerrogativas.
Hoje,
a
PGF
é
parte
da
AGU,
mas,
ao
contrário
da
Procuradoria-Geral
da
Fazenda
Nacional,
da
Advocacia
da
União
e
da
Procuradoria-Geral
do
Banco
Central,
ela
foi
incluída
no
órgão
por
lei.
Não
está
nem
na
Constituição,
como
a
PGFN
e
a
AGU,
e
nem
na
lei
orgânica
da
categoria,
como
a
PGBC. Luís
Inácio
Adams,
que
deixa
o
cargo
no
fim
de
março,
está
nele
desde
outubro
de
2009.
Nos
últimos
anos
ele
vinha
enfrentando
resistência
da
carreira,
e
chegou-se
a
instalar
um
movimento
“fora
Adams”.
Depois
de
reuniões
e
negociação
com
o
governo,
a
AGU,
o
Planejamento
e
a
Casa
Civil
propuseram
a
unificação
das
carreiras,
transformando
todas
em
advogados
da
União,
só
com
atribuições
diferentes. A
ideia
agradou
os
procuradores
federais,
mas
desagradou
os
demais.
Reclamaram
que
isso
inflaria
a
carreira,
de
cerca
de
4
mil
advogados
da
União
e
procuradores
da
Fazenda
para
8
mil
ativos
e
quase
7
mil
inativos. Boas
vindas Mas
enquanto
os
sindicatos
criticam
a
nomeação
de
Cardozo,
a
grande
maioria
dos
membros
da
carreira
decidiu
não
adotar
qualquer
postura
hostil.
A
Anauni,
dos
advogados
da
União,
publicou
uma
nota
de
boas
vindas
ao
novo
ministro.
“A
Anauni
deseja
ao
Sr.
Advogado-Geral
da
União
uma
gestão
exitosa
e
comprometida
com
os
interesses
do
cidadão
e
do
país”,
diz
a
nota. A
preocupação
da
Anauni
é
em
estabelecer
um
diálogo
das
bases
com
Cardozo
para
que
ele
entenda
os
problemas
por
que
passa
a
carreira
e,
como
“parlamentar
de
larga
experiência
legislativa”,
“sensibilize
o
Parlamento
acerca
dos
pleitos
que
estejam
relacionados
ao
desenvolvimento
institucional
da
AGU”. São
citadas
as
PECs
82/2007
e
443/2009,
uma
para
vincular
o
salário
da
carreira
ao
salário
dos
ministros
do
Supremo
Tribunal
Federal
e
outra
para
dar
autonomia
administrativa
ao
órgão.
Também
são
citados
os
projetos
de
lei
4.253/2015
e
4.254/2014,
que
reestruturam
o
órgão
administrativamente,
inclusive
permitindo
que
os
membros
da
AGU
advoguem
na
iniciativa
privada
e
regulamentam
os
honorários
de
sucumbência,
já
previstos
no
novo
Código
de
Processo
Civil. Pela
frente Já
a
petição,
publicada
por
volta
das
16h
da
terça-feira
(1º/3),
pede
que
Cardozo
trabalhe
para
melhorar
a
vida
dos
membros
da
AGU.
O
texto
afirma
que,
nos
últimos
quatro
anos,
a
atuação
da
AGU
“se
traduziu
em
uma
economia
de
R$
3
trilhões
aos
cofres
públicos”. Um
dia
depois
de
ter
sido
posta
no
ar,
a
nota
já
conta
com
quase
duzentas
assinaturas
—
para
desgosto
dos
que
votaram
na
lista
tríplice.
Já
tem
circulado
em
grupos
de
Whatsapp
e
no
Facebook
mensagens
críticas
à
petição
por
ela
contribuir
para
uma
suposta
desmobilização
do
movimento. Mas
o
fato
é
que
a
petição
é
uma
cobrança.
“O
advogado
público
deve
ter
garantias,
prerrogativas
e
condições
adequadas
para
defender
a
entidade,
seus
servidores,
gestores
e
os
interesses
do
povo
e
da
nação”,
diz
o
texto.
“Estamos
convictos
que
sua
atuação
na
qualidade
de
ministro
da
AGU
ratificará
seu
histórico
de
comprometimento
com
a
valorização
da
advocacia
pública.” Fonte: Conjur, de 2/3/2016
Comunicado:
Lista
de
Antiguidade Em
face
das
deliberações
do
Conselho
da
Procuradoria
Geral
do
Estado,
publicada
no
D.O
de
27-02-16,
referentes
às
reclamações
apresentadas
à
lista
de
antiguidade
para
fins
de
promoção
na
carreira
de
Procurador
do
Estado
(condições
em
31-12-15),
informamos
o
que
segue: Fonte: D.O.E, Caderno Executivo I, seção PGE, de 3/3/2016
Comunicado
do
Conselho
da
PGE Pauta
da
41ª
Sessão
Ordinária-Biênio
2015/2016 Data
da
Realização:
04-03-2016 Horário
10:00H Hora
do
Expediente I
-
Comunicações
da
Presidência II
-
Relatos
da
Secretaria III
-
Momento
do
Procurador IV
-
Momento
Virtual
do
Procurador V
-
Manifestações
dos
Conselheiros
Sobre
Assuntos
Diversos Ordem
do
Dia Processo:
18575-123161-2016 Interessada:
Maria
Rita
de
Carvalho
Melo Assunto:
Pedido
de
afastamento
para
participar
do
“1º
Congresso
de
Direito
Processual
Civil
de
São
Paulo
-
O
Novo
Código
de
Processo
Civil”,
que
será
realizado
no
período
de
15
a
17-03-2016,
em
São
Paulo/SP. Relatora:
Patricia
Helena
Massa Fonte: D.O.E, Caderno Executivo I, seção PGE, de 3/3/2016
Comunicados
do
Centro
de
Estudos/Escola
Superior
da
PGE Fonte:
D.O.E,
Caderno
Executivo
I,
seção
PGE,
de
3/3/2016 |
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