02 Fev 16 |
CNJ definirá vigência do novo CPC no dia 3 de março
O
Conselho
Nacional
de
Justiça
(CNJ)
se
pronunciará
sobre
a
data
de
vigência
do
novo
Código
de
Processo
Civil
(CPC)
no
final
da
noite
do
dia
3
de
março,
por
meio
de
sessão
plenária
virtual
criada
especialmente
para
esse
fim.
O
assunto
foi
debatido
na
tarde
desta
terça-feira
(1º/3),
durante
a
226ª
Sessão
Ordinária,
a
partir
de
consulta
realizada
pela
Ordem
dos
Advogados
do
Brasil
(OAB). Os
conselheiros
entenderam
que,
embora
não
haja
consenso
na
comunidade
jurídica
sobre
a
data
de
vigência
do
novo
CPC,
sancionado
em
16
de
março
de
2015,
a
definição
de
uma
data
pelo
CNJ
tornou-se
um
assunto
urgente.
“Mais
importante
que
um
trabalho
doutrinário,
é
que
o
CNJ
se
debruce
e
declare
uma
data”,
argumentou
o
conselheiro
Gustavo
Alkmim,
presidente
do
Grupo
de
Trabalho
criado
pelo
CNJ
para
discutir
a
regulamentação
do
novo
CPC.
O
grupo
instituído
no
início
de
dezembro
de
2015
apresentou
seu
relatório
nesta
semana. Segundo
o
conselheiro
Gustavo
Alkmim,
embora
seja
importante
ouvir
especialistas
sobre
o
tema,
não
há
tempo
hábil
para
que
isso
seja
feito
de
forma
sistematizada
até
a
vigência
da
norma,
prevista
para
ocorrer
entre
os
dias
16
a
18
de
março.
De
acordo
com
ele,
o
Grupo
de
Trabalho
entendeu
que
a
vigência
deve
ocorrer
no
dia
18
de
março,
conclusão
formada
com
o
respaldo
de
diversos
processualistas,
entre
eles
o
ministro
do
Supremo
Tribunal
Federal,
Luiz
Fux,
que
presidiu
a
comissão
de
juristas
convocada
pelo
Senado
Federal
para
elaborar
o
novo
CPC. A
partir
de
proposta
da
corregedora
nacional
de
Justiça,
ministra
Nancy
Andrighi,
que
solicitou
mais
prazo
para
analisar
argumentos
com
maior
profundidade,
o
plenário
decidiu
abrir
uma
sessão
virtual
extraordinária
às
0h01
desta
quarta-feira
(2/3)
especialmente
para
definir
a
vigência
do
novo
CPC.
A
sessão
ficará
aberta
por
48
horas,
até
as
23h59
do
dia
3
de
março,
no
modelo
de
votação
eletrônica
já
em
vigor
no
Plenário
Virtual
do
CNJ. Fonte: Agência CNJ de Notícias, de 1°/3/2016
Governo
comemora
adiamento
de
votação
de
decreto
sobre
dívida
dos
estados O
líder
do
governo
na
Câmara,
deputado
José
Guimarães
(PT-CE),
explicou
que
o
adiamento
da
votação
do
projeto
que
cancela
o
indexador
do
cálculo
da
dívida
de
estados
e
municípios
(PDC
315/16)
foi
negociado
com
o
autor
da
proposta,
deputado
Espiridião
Amim
(PP-SC).
“Após
uma
conversa
hoje
com
o
autor,
decidiu-se
pela
retirada
de
pauta
para
o
governo
concluir
a
negociação
federativa
com
os
estados”,
explicou.
A
proposta
quer
cancelar
a
regra
sobre
os
juros
do
cálculo
da
dívida
de
estados
e
municípios,
com
o
objetivo
de
diminuir
o
montante
devido.
Guimarães
afirma
que
o
Conselho
Nacional
de
Política
Fazendária
(Confaz)
está
negociando
os
termos
das
dívidas
dos
estados
e
a
proposta
pode
impedir
qualquer
acordo.
Sobre
o
teto
salarial
dos
servidores
públicos
(PL
3123/15),
o
deputado
José
Guimarães
disse
que
a
proposta
está
na
pauta
e
continua
sendo
negociada
com
o
relator,
deputado
Ricardo
Barros
(PP-PR).
Ele
não
descartou
o
adiamento
da
votação
da
proposta.
“O
governo
quer
votar
amanhã,
estamos
ampliando
a
discussão.
Está
havendo
um
intenso
processo
de
negociação
entre
o
relator
e
instituições
que
tem
pleitos,
emendas
e
ponderações
a
serem
feitas”,
disse.
Sobre
a
PEC
1/15,
que
aumenta
os
percentuais
mínimos
de
investimento
obrigatório
do
governo
em
saúde,
Guimarães
defendeu
o
adiamento
e
disse
que
o
governo
será
contra
se
houver
enfrentamento.
“O
governo
é
contrário
não
ao
seu
mérito,
mas
considera
inoportuna.
Queremos
desvincular
mais
os
recursos.
Vamos
trabalhar
para
derrotar
se
os
autores
quiserem
votar
de
qualquer
jeito”,
disse.
Mais
cedo,
o
líder
do
DEM,
deputado
Pauderney
Avelino
(AM),
disse
que
a
votação
seria
adiada
para
semana
que
vem.
Guimarães
disse
ainda
que
a
sessão
desta
terça-feira
(1)
deve
ser
encerrada
cedo,
às
21
horas,
com
a
votação
das
duas
medidas
provisórias
que
trancam
a
pauta:
a
MP
693/13,
que
trata
de
benefícios
fiscais
para
geração
de
energia
durante
as
olimpíadas
e
aumenta
o
rol
de
pessoas
habilitadas
a
ter
porte
de
arma;
e
a
MP
694/15,
que
trata
de
benefícios
fiscais.
Ele
disse
que
vai
propor
um
acordo
para
que
o
texto
aprovado,
das
duas
medidas
provisórias,
seja
o
parecer
da
comissão
especial.
Assim,
vários
itens
retirados
da
MP
694
poderão
ser
reinseridos
por
meio
de
recursos.
O
presidente
da
Câmara,
Eduardo
Cunha,
retirou
da
MP
694
temas
como
ampliação
de
isenção
para
papel
de
imprensa,
renegociação
de
dívidas
rurais
e
outras
emendas
da
comissão
especial
consideradas
alheias
ao
objeto
da
Medida
Provisória.
Mas
a
aprovação
de
um
recurso
pode
manter
os
temas
na
proposta. Fonte: Agência Câmara, de 1°/3/2016
Ministério
Público
pede
prisão
de
executivo
do
cartel
de
trens
pela
2ª
vez Em
nova
denúncia
contra
executivos
acusados
de
participarem
do
esquema
do
cartel
nos
trens
apresentada
à
Justiça
na
semana
passada,
o
Grupo
de
Atuação
Especial
de
Combate
pede
pela
segunda
vez
em
menos
de
um
ano
a
prisão
de
Cesar
Ponce
de
Leon,
que
integrou
no
Brasil
a
direção
da
multinacional
francesa
Alstom
Transport
e
estaria
no
exterior. Ele
é
acusado
de
cartel
para
a
licitação
de
2009
da
CPTM
que
previa
a
formação
de
uma
Parceria-Público-Privada
(PPP)
para
adquirir
ao
preço
de
R$
1,8
bilhão
uma
frota
de
288
novos
carros
de
trens
e
realizar
por
20
anos
a
manutenção
preventiva,
corretiva
e
revisão
geral
de
toda
a
frota
da
linha
8-Diamante.
Além
disso,
o
executivo
já
é
réu
na
Justiça
desde
junho
do
ano
passado,
quando
foi
denunciado
por
suspeita
de
participar
da
fraude
na
licitação
de
98
trens
das
linhas
1
e
3
do
Metrô.
Naquela
ocasião,
O
Ministério
Público
também
pediu
a
prisão
do
executivo,
que
possui
nacionalidade
espanhola
e
não
foi
localizado
ao
longo
da
investigação
do
Ministério
Público. A
defesa
de
Leon
informou
na
época
que
ele
estaria
na
Espanha.
A
juíza
responsável
por
aquela
ação,
Cynthia
Maria
Sabino
Bezerra
da
Silva,
da
8ª
Vara
Criminal
da
Barra
Funda,
negou
o
pedido
e
apontou
que
o
fato
de
o
executivo
possuir
nacionalidade
estrangeira
e
estar
no
exterior
“por
si
só
não
traz
a
presunção
absoluta
de
que
pretenda
frustrar
a
aplicação
da
lei
penal”. Na
denúncia
mais
recente,
também
foi
solicitada
a
prisão
preventiva
do
ex-presidente
da
Alstom
na
Espanha,
Antonio
Oporto.
Como
tem
ocorrido
desde
o
início
das
investigações
do
cartel
levadas
a
cabo
pelo
promotor
Marcelo
Mendroni,
responsável
pelas
apurações
que
envolvem
crimes
financeiros
dos
empresários
acusados
de
participar
do
esquema,
o
Ministério
Público
tenta
deter
os
investigados
que
não
são
localizados
ao
longo
dos
procedimentos
investigativos.
Até
o
momento,
contudo,
a
Justiça
paulista
não
considerou
necessárias
as
prisões. Em
fevereiro
deste
ano,
em
outra
ação
penal,
o
juiz
Rodolfo
Pellizari,
da
11ª
Vara
Criminal
da
capital,
rejeitou
o
pedido
de
prisão
preventiva
de
quatro
executivos
alemães
que
atuaram
na
multinacional
Siemens
e
estão
no
país
europeu.
Eles
sequer
apresentaram
suas
defesas
perante
a
Justiça
brasileira. Com
esta
denúncia
mais
recente,
já
são
oito
acusações
movidas
por
Marcelo
Mendroni
contra
executivos
e
ex-executivos
das
empresas
acusadas
de
envolvimento
no
cartel
no
Metrô
e
na
CPTM.
O
promotor
é
responsável
das
investigações
dos
crimes
financeiros
do
esquema.
Em
outras
frentes,
o
Ministério
Público
Federal
e
o
Ministério
Público
de
São
Paulo
investigam
os
servidores
públicos
suspeitos
de
terem
atuado
em
conluio
com
as
empresas.
Nenhum
funcionário
público
foi
denunciado
ainda. COM
A
PALAVRA,
A
ALSTOM: “A
Alstom
colabora
com
as
autoridades
sempre
que
solicitada
e
reafirma
que
opera
de
acordo
com
o
Código
de
Ética
e
com
todas
as
leis
e
regulamentos
dos
países
onde
atua.
A
prática
de
cartel
ou
de
qualquer
concorrência
desleal
não
é
permitida
pelas
regras
da
Alstom.
A
empresa
não
teve
acesso
à
mencionada
denúncia
e
portanto
não
fará
comentários
sobre
a
mesma.” COM
A
PALAVRA,
A
CAF “A
CAF
reitera
que
tem
colaborado
com
as
autoridades
no
fornecimento
de
todas
as
informações,
quando
solicitadas,
e
que
atua
estritamente
dentro
da
legislação
brasileira.” COM
A
PALAVRA,
O
CRIMINALISTA
GUILHERME
SAN
JUAN,
QUE
DEFENDE
O
EXECUTIVO
CESAR
PONCE
DE
LEON “Não
temos
conhecimento
ainda
dos
motivos
que
ensejaram
mais
esse
pedido
de
prisão.” Fonte: Blog do Fausto Macedo, de 2/3/2016
Tribunais
têm
até
abril
para
enviar
ao
CNJ
dados
sobre
produtividade Os
tribunais
têm
até
o
dia
15
de
abril
para
enviar
ao
Conselho
Nacional
de
Justiça
informações
sobre
a
produtividade
dos
juízes
e
das
serventias
judiciárias
em
2015
e
nos
três
primeiros
meses
deste
ano.
Após
esse
prazo,
a
transmissão
dos
dados
será
mensal,
até
o
dia
20
do
mês
subsequente
ao
de
referência. Essas
informações
vão
alimentar
o
antigo
módulo
judicial
do
Sistema
Justiça
Aberta,
que
agora
se
chama
Módulo
de
Produtividade
Mensal
do
Sistema
de
Estatísticas
do
Poder
Judiciário.
A
mudança
se
deve
ao
Provimento
49,
editado
pela
Corregedoria
do
CNJ
em
agosto
do
ano
passado
para
modernizar
os
procedimentos
de
coleta
desses
dados. O
envio
das
informações
foi
suspenso
em
junho
do
ano
passado,
para
que
o
sistema
fosse
adequado
ao
provimento.
Por
isso,
os
tribunais
precisam
enviar
agora
os
dados
acumulados.
Segundo
o
Departamento
de
Pesquisas
Judiciárias
do
CNJ,
o
novo
sistema
teve
avanços
consideráveis
na
forma
e
no
conteúdo
das
informações
prestadas
pelos
tribunais. Antes
informados
por
cada
magistrado
individualmente,
agora
todos
os
dados
serão
encaminhados
ao
CNJ
de
modo
agregado,
além
de
estarem
integrados
ao
glossário
do
Justiça
em
Números.
É
que
o
provimento
simplificou
a
coleta
de
informações,
passou
a
exigir
menos
itens
e
transferiu
para
servidores
designados
pela
presidência
ou
pela
Corregedoria
dos
tribunais
a
responsabilidade
de
transmitir
as
informações. O
CNJ
informa
que
a
migração
dos
dados
ocorreu
apenas
em
relação
às
informações
dos
juízes
e
das
serventias
judiciárias,
não
abrangendo
os
dados
prestados
pelos
cartórios
extrajudiciais,
que
estão
sob
a
responsabilidade
da
Corregedoria
Nacional
de
Justiça,
ainda
por
meio
do
sistema
Justiça
Aberta.
Além
disso,
todos
os
dados
de
produtividade
que
constavam
na
versão
anterior
do
Justiça
Aberta
serão
preservados
e
continuarão
disponíveis
para
consulta
na
página
do
CNJ
na
internet. O
acompanhamento
mensal
da
litigiosidade
e
da
produtividade
dos
magistrados,
unidades
judiciárias
e
tribunais
pretende
facilitar
a
adoção
de
medidas
de
gestão
pelo
CNJ
ou
pelos
tribunais
ao
longo
do
período.
Com
informações
da
Assessoria
de
Imprensa
do
CNJ.
Fonte: Conjur, de 2/3/2016
DECRETO
Nº
61.847,
DE
1º
DE
MARÇO
DE
2016 Dispõe
sobre
a
gestão
do
Plano
Plurianual
-
PPA
2016-2019
e
de
seus
programas Fonte:
D.O.E,
Caderno
Executivo
I,
seção
Decretos,
de
2/3/2016 |
||
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