02 Fev 16 |
Estado
não
tem
obrigação
de
fornecer
"cápsula
contra
o
câncer"
Por
não
ter
apresentado
nenhum
relatório
médico
detalhando
as
terapias
usadas
contra
um
câncer
e
os
resultados
obtidos,
um
paciente
não
conseguiu
mandado
de
segurança
para
que
a
Secretaria
de
Saúde
do
Estado
de
Goiás
fornecesse
a
fosfoetanolamina
sintética.
A
decisão
é
da
desembargadora
Beatriz
Figueiredo
Franco,
do
Tribunal
de
Justiça
daquele
estado,
que
indeferiu
o
pedido. Segundo
a
julgadora,
também
não
foi
juntado
aos
autos
nenhum
documento
ou
receituário
de
prescrição
da
substância,
a
quantidade
a
ser
obtida,
a
forma
de
apresentação
e
a
dosagem
a
ser
ministrada.
O
autor
deixou
ainda
de
fundamentar
a
legitimidade
do
estado
de
Goiás
pela
suposta
omissão
na
disponibilização
da
substância
experimental,
conhecida
como
“cápsula
contra
o
câncer”. A
desembargadora
explicou
que,
apesar
da
fama
que
a
substância
conseguiu
de
induzir
o
ataque
a
células
doentes
pelo
próprio
sistema
imunológico,
não
há
comprovação
científica
de
sua
eficácia.
"Associada
ao
estágio
embrionário
dos
estudos
com
a
molécula,
também
não
há
capacidade
de
produção
em
larga
escala
nem
viabilidade
de
se
obter
o
produto
no
mercado,
apenas
produzido
em
pequenas
quantidades,
por
um
dos
laboratórios
do
Instituto
de
Química
da
Universidade
de
São
Paulo
de
São
Carlos
para
atender
ordens
judiciais”,
explicou
a
magistrada. Beatriz
Figueiredo
Franco
frisou
que
a
substância
não
possui
registro
na
Agência
Nacional
de
Vigilância
Sanitária
(Anvisa).
Afirmou
que
a
fosfoetanolamina
sintética
não
é
um
medicamento,
não
tendo
sua
eficácia
terapêutica
comprovada
no
ambiente
acadêmico
ou
no
da
indústria
farmacêutica. A
decisão
ainda
afasta
a
responsabilidade
direta
do
secretário
da
Saúde
de
Goiás
no
fornecimento
do
medicamento
—
que
correu
o
risco
de
ser
preso
por
não
ter
como
fornecer
a
substância.
A
magistrada
apontou
que
ele
não
possui
vínculo
hierárquico
e
funcional
para
isso,
uma
vez
que
ela
só
é
produzida
pela
USP. A
desembargadora
também
disse
que
devido
à
ausência
de
viabilidade
da
prescrição
da
substância
por
profissionais
da
saúde,
mesmo
que
fosse
possível
adquirir
o
produto
no
mercado,
o
Tribunal
de
Justiça
de
Goiás
não
poderia
de
forma
válida
e
responsável
dosá-lo
ou
quantificá-lo
para
entrega
ao
paciente. Outros
casos O
TJ-GO
julgou
outros
dois
casos
em
que
pacientes
pediam
que
a
Secretaria
de
Saúde
estadual
fornecesse
a
"cápsula
contra
o
câncer".
Em
um
deles,
o
entendimento
foi
o
mesmo
adotado
pela
juíza
Beatriz
Franco:
o
juiz
substituto
em
segundo
grau
Marcus
da
Costa
Ferreira,
da
6ª
Câmara
Cível
da
corte,
indeferiu
pedido
de
uma
mulher
por
não
"vislumbrar
relação
de
direito
material
existente
entre
a
agravante
e
o
estado
de
Goiás",
já
que
é
a
USP
quem
fornece
a
substância. Na
outra
ação,
o
juiz
Wilson
Safatle
Faiad
determinou
que
o
estado
de
Goiás
tinha
48
horas
para
providenciar
a
fosfoetanolamina
e
estipulou
a
pena
de
prisão
do
secretário
em
caso
de
descumprimento.
O
estado
conseguiu
reverter
a
decisão.
Fonte:
Conjur,
de
1º/02/2016
Governo
planeja
unificar
idade
para
aposentadorias
de
homem
e
mulher A
proposta
de
reforma
da
Previdência
que
o
governo
elabora
prevê
a
unificação,
no
longo
prazo,
de
todos
os
regimes
de
Previdência.
As
regras
serão
as
mesmas
para
homens
e
mulheres,
trabalhadores
urbanos
e
rurais,
do
setor
público
e
do
privado.
O
objetivo
é
fazer
uma
transição
"lenta
e
gradual"
ao
longo
de
20
ou
30
anos.
A
Folha
apurou
que
a
ideia
é
não
mudar
a
regra
para
quem
está
próximo
da
aposentadoria.
Os
demais
trabalhadores
já
em
atividade
e
os
que
entrarem
no
mercado
depois
das
mudanças
serão
afetados,
ainda
que
em
parte.
Um
dos
efeitos
da
padronização
de
regras
seria
a
fixação,
para
todos
os
trabalhadores
do
país,
de
uma
mesma
idade
mínima
de
aposentadoria
–ou
de
um
mecanismo
que
atinja,
na
prática,
o
mesmo
objetivo.
No
caso
dos
servidores
públicos,
essa
idade,
em
geral,
é
de
55
anos
para
mulheres
e
60
para
homens,
mas
não
há
essa
exigência
para
trabalhadores
sob
o
regime
do
INSS. O
governo
pretende
não
só
estabelecer
esse
critério
para
todos
os
regimes
como
também
elevar
o
limite,
que
está
abaixo
dos
padrões
mundiais.
A
forma
de
elevar
a
idade
ainda
está
em
discussão.
Há
quem
defenda
um
mecanismo
que
misture
idade
com
tempo
de
contribuição,
como
a
fórmula
85/95
móvel,
em
vigor
atualmente.
Por
esse
mecanismo,
que
hoje
é
opcional,
a
soma
entre
idade
e
anos
de
contribuição
será
elevada
a
cada
dois
anos
até
atingir
90/100
em
2026.
Na
prática,
implica
uma
idade
mínima
que
chegaria
a
60/65
anos
(mulheres/homens). MULHERES
=
HOMENS A
proposta
do
governo,
no
entanto,
é
unificar
a
idade
mínima
para
homens
e
mulheres,
equiparação
que
se
completaria
em
20
ou
30
anos.
Entre
os
países
da
OCDE
(Organização
para
Cooperação
e
Desenvolvimento
Econômico)
só
a
Suíça
faz
distinção
entre
os
gêneros.
A
Folha
apurou
que
o
governo
prefere
evitar
uma
reforma
paliativa,
com
o
aumento
de
alguns
impostos.
A
reforma
estrutural
com
unificação
a
longo
prazo
–que
daria
sustentabilidade
ao
sistema
no
futuro–
é
defendida
pela
equipe
do
ministro
Nelson
Barbosa
(Fazenda)
e
por
setores
do
Ministério
da
Previdência,
hoje
fundido
com
o
do
Trabalho.
A
proposta
será
discutida
no
fórum
formado
por
trabalhadores
e
empresários
para
discutir
o
tema,
que
deve
se
reunir
neste
mês.
Barbosa
pretende
enviar
a
proposta
de
reforma
da
Previdência
ao
Congresso
Nacional
ainda
neste
semestre. RESISTÊNCIAS A
unificação
das
regras
da
Previdência
rural
com
as
da
urbana
deve
provocar
forte
reação
das
entidades
ligadas
aos
trabalhadores
do
campo. Os
trabalhadores
rurais
podem
hoje
se
aposentar
mesmo
sem
ter
contribuído
pelos
prazos
exigidos
na
área
urbana.
No
ano
passado,
enquanto
a
Previdência
urbana
apresentou
um
superavit
de
R$
5,1
bilhões,
a
rural
registrou
um
deficit
de
R$
91
bilhões. Nesta
linha,
uma
das
propostas
é
acabar
com
a
isenção
do
agronegócio
no
pagamento
de
contribuição
previdenciária
sobre
sua
receita
obtida
com
exportação,
o
que
poderia
gerar
uma
receita
extra
de
R$
6,5
bilhões
para
o
caixa
da
Previdência. A
proposta
conta
com
a
rejeição
da
ministra
Kátia
Abreu
(Agricultura).
Para
ela,
a
medida
prejudicaria
um
dos
poucos
setores
que
estão
ajudando
o
país
a
tentar
sair
da
crise
econômica. Setores
do
governo
ligados
a
movimentos
sindicais
são
contra
a
instituição
da
idade
mínima
e
preferem
elevar
a
receita
da
Previdência
Social.
Fonte:
Portal
UOL,
de
2/02/2016
Governo
Alckmin
retira
sigilo
de
dados
do
Metrô
de
São
Paulo O
governo
Geraldo
Alckmin
(PSDB)
decidiu
tornar
públicos
263
conjuntos
de
documentos
do
transporte
metropolitano
(trens
do
Metrô
e
da
CPTM
e
os
ônibus
intermunicipais)
que
antes
eram
mantidos
sob
sigilo
de
até
25
anos
pela
administração.
De
um
total
de
303,
40
categorias
de
informação
continuarão
em
segredo,
mas
por
período
menor
—cinco
anos.
A
medida
ocorre
após
a
Folha
revelar,
em
outubro,
que
centenas
de
documentos
haviam
sido
classificados
como
ultrassecretos
pelo
governo.
Com
o
veto,
os
paulistas
só
iriam
poder
saber
os
motivos
exatos
de
atrasos
em
obras
de
linhas
e
estações,
por
exemplo,
25
anos
após
a
elaboração
dos
relatórios
oficiais. Após
a
publicação
da
reportagem,
o
governo
voltou
atrás
e
determinou
que
a
classificação
dos
dados
estaduais
fosse
revista
pela
Ceai
(Comissão
Estadual
de
Acesso
à
Informação)
em
60
dias.
Com
atraso,
após
análise
da
comissão,
as
primeiras
tabelas
com
os
documentos
ainda
mantidos
sob
sigilo
serão
publicadas
nos
próximos
dias
no
"Diário
Oficial".
Nenhum
dado
da
área
de
transportes
continuará
com
o
carimbo
de
ultrassecreto
(25
anos
de
sigilo)
ou
secreto
(10
anos),
prazos
previstos
na
Lei
de
Acesso
à
Informação.
"Não
será
objeto
de
sigilo
nenhum
documento
administrativo,
nada
que
envolva
administração,
contratos,
contas",
afirma
o
presidente
da
Ceai,
Izaias
Santana. SEGURANÇA As
informações
que
permanecerão
ocultas
seguirão
basicamente
dois
critérios:
questões
de
segurança
e
relativos
a
dados
pessoais.
Entre
os
documentos
que
permanecerão
ocultos
por
questões
de
segurança
estão
dados
sobre
o
sistema
de
frenagem
dos
trens,
esquema
elétrico,
procedimentos
de
testes,
manual
de
operação,
entre
outros.
A
lista
que
foi
revogada
vetava
acesso
a
dados
como
estudos
de
viabilidade,
relatórios
de
acompanhamento
de
obras,
projetos
e
até
vídeos
do
programa
"Arte
no
Metrô"
—que
expõe
obras
de
arte.
a
ocasião,
o
governo
alegou
que
o
objetivo
era
evitar
que
pessoas
"mal-intencionadas"
tivessem
acesso
a
informações
sensíveis. Também
será
publicada
no
"Diário
Oficial"
uma
relação
de
15
tipos
de
documentos
sigilosos
da
SAP
(Secretaria
de
Administração
Penitenciária).
Antes,
eram
93.
Sete
conjuntos
de
dados
ficarão
ocultos
por
100
anos
—entre
eles
estão
prontuários
de
detentos,
dados
de
proteção
a
testemunhas
e
dados
de
servidores.
Também
serão
sigilosas
informações
do
sistema
de
inteligência
e
registro
de
ocorrências
na
rede
de
vídeo
da
prisão.
A
revisão
das
sugestões
de
sigilo
enviadas
pelas
secretarias
ainda
não
acabou.
A
comissão
verifica
listas
enviadas
pelas
áreas
da
Segurança
—que
inclui
as
polícias
Civil
e
Militar—
e
Sabesp.
O
presidente
da
comissão
atribui
o
atraso
à
"complexidade"
do
trabalho.
Para
Santana,
como
servidores
respondem
no
caso
de
divulgação
de
documentos
sigilosos,
a
interpretação
inicial
para
vetar
acesso
"foi
mais
ampliativa
do
que
deveria
ser".
Fonte:
Folha
de
S.
Paulo,
de
2/02/2016
Teto
salarial
e
outros
julgamentos
importantes
previstos
para
esta
terça-feira
(2) Nesta
terça-feira
(2),
ocorrem
sessões
de
julgamento
de
turmas
do
Superior
Tribunal
de
Justiça
(STJ).
Esses
colegiados
reúnem
cincos
ministros
cada
e
julgam,
principalmente,
recursos
especiais,
recursos
em
mandados
de
segurança,
habeas
corpus,
entre
outros.
Veja
abaixo
alguns
dos
principais
processos
pautados
para
o
dia. Teto
salarial A
Segunda
Turma
deve
julgar
recurso
em
mandado
de
segurança
interposto
por
um
grupo
de
integrantes
do
Tribunal
de
Contas
do
Ceará.
O
grupo
questiona
lei
estadual
(Lei
13.463/04)
que
determinou
que
o
teto
(limite
salarial)
dos
servidores
do
tribunal
passaria
a
ser
o
valor
pago
aos
deputados
estaduais,
e
não
mais
aos
conselheiros
do
TCE.
Como
o
valor
é
menor,
os
servidores
tentam
não
ter
descontos
na
folha
salarial. O
Tribunal
de
Justiça
do
estado
não
acolheu
o
pedido
do
grupo
com
o
entendimento
de
que
o
legislador
cearense,
ao
editar
a
lei
estadual,
nada
mais
fez
do
que
optar
por
uma
das
interpretações
possíveis
do
texto
constitucional
com
relação
à
matéria
enfocada.
Dessa
forma,
o
citado
diploma
legal
não
conteria
”qualquer
vício
de
inconstitucionalidade”. Buraco
na
calçada A
Segunda
Turma
deve
julgar
também
recurso
interposto
por
um
professor
da
Universidade
de
Brasília
(UnB)
que
pede
indenização
ao
Distrito
Federal
por
conta
de
um
buraco
na
calçada
perto
da
casa
dele,
com
mais
de
um
metro
de
profundidade.
Devido
à
ausência
de
sinalização
e
iluminação,
o
professor
caiu
no
buraco,
o
que
causou
escoriações
nas
mãos
e
fortes
dores
no
tórax. Assim,
o
professor
ingressou
com
uma
ação
contra
o
governo
do
Distrito
Federal
e
a
empresa
responsável
pela
obra,
a
Conterc.
A
sentença
condenou
o
GDF
a
indenizá-lo
em
R$
2
mil
por
dano
moral
e
excluiu
a
empresa
particular
do
processo. O
Tribunal
de
Justiça
do
DF
manteve
a
exclusão
da
empresa
do
polo
passivo
da
ação.
No
STJ,
a
defesa
do
professor
pede
a
inclusão
da
Conterc
na
demanda. Idoneidade
moral O
colegiado
vai
julgar
ainda
recurso
da
União
contra
decisão
que
garantiu
a
um
vigilante
–
que
responde
a
processo
criminal
por
violência
contra
a
mulher
–
a
participação
em
curso
de
reciclagem. A
questão
está
em
saber
se
a
Lei
7.012/83,
combinada
com
a
Lei
10.826/03,
vai
de
encontro
à
presunção
de
inocência
ao
exigir
idoneidade
moral,
mediante
certidão
negativa
de
antecedentes
criminais,
para
o
exercício
da
profissão
de
vigilante
e,
consequentemente,
no
curso
de
reciclagem. No
caso,
o
vigilante
propôs
mandado
de
segurança
contra
ato
da
Superintendência
Regional
da
Polícia
Federal
de
Pernambuco
para
que
fosse
garantida
a
ele
a
inscrição
e
participação
no
curso
de
Reciclagem
de
Vigilante,
coordenado
pela
PF. A
sentença
garantiu
ao
vigilante
a
participação
no
curso,
em
respeito
ao
princípio
constitucional
da
presunção
de
inocência. A
União
apelou
sustentando
que,
de
acordo
com
o
Estatuto
do
Desarmamento,
é
legítima
a
exigência
de
idoneidade
moral
comprovada
por
certidão
de
antecedentes
criminais
para
o
exercício
da
profissão
de
vigilante.
O
Tribunal
Regional
Federal
da
5ª
Região
manteve
a
sentença. SAC
de
cartões O
Movimento
das
Donas
de
Casa
e
Consumidores
de
Minas
Gerais
entrou
com
ação
civil
coletiva
contra
as
principais
empresas
e
administradoras
de
cartão
de
crédito,
alegando
que
as
bandeiras
de
cartão
mudaram
os
telefones
de
atendimento
ao
cliente
(0800)
para
números
normais
(0300
e
0400).
Consequentemente,
os
consumidores
passaram
a
pagar
pelas
informações. A
sentença
julgou
extinta
a
ação,
sem
exame
de
mérito,
levando
em
consideração
a
regulamentação
do
SAC,
em
2008. O
Tribunal
de
Justiça
de
Minas
Gerais
julgou
procedente
a
ação
coletiva
e
determinou
o
restabelecimento
do
canal
telefônico
gratuito
de
atendimento
aos
usuários
dos
cartões
de
crédito,
seja
via
0800
ou
similar,
vedado
qualquer
outro
canal
que
importe
pagamento
de
tarifa
ou
gastos
adicionais
pelos
consumidores. No
STJ,
a
Terceira
Turma
vai
julgar
os
recursos
das
empresas
e
administradoras
de
cartão
de
crédito
que
alegam
violação
a
diversos
dispositivos
da
lei
federal. Cirurgia
malsucedida A
Terceira
Turma
também
vai
levar
a
julgamento
recurso
do
Instituto
da
Visão
de
Pernambuco
Ltda.
contra
decisão
que
garantiu
indenização
a
paciente
que
perdeu
a
visão
de
um
olho
após
fazer
cirurgia
de
catarata
na
instituição. No
caso,
a
paciente
realizou
cirurgia
de
catarata
e
teve
um
quadro
inflamatório
grave,
perdendo
a
visão
do
olho
esquerdo.
Outras
três
pessoas
também
perderam
a
visão
ao
fazerem
o
mesmo
procedimento.
Elas
apresentaram
contaminação
por
bactéria
do
mesmo
grupo
da
encontrada
nas
amostras
de
água
recolhidas
do
ambiente
de
procedimentos
cirúrgicos. A
sentença
condenou
a
instituição
ao
pagamento
de
indenização
no
valor
de
R$
150
mil
por
dano
moral
e
R$
50
mil
por
danos
estéticos.
Além
disso,
condenou
o
instituto
ao
pagamento
de
pensão
até
a
paciente
completar
60
anos. O
Tribunal
de
Justiça
de
Pernambuco
modificou
a
sentença
apenas
para
diminuir
o
valor
das
indenizações:
R$
75
mil
por
dano
moral
e
R$
25
mil
por
danos
estéticos. Fonte:
site
do
STJ,
de
2/02/2016
Presidente
do
STF
apresenta
propostas
para
atuação
mais
eficaz
do
Judiciário
em
2016 "Em
que
pese
vivermos
hoje
em
um
cenário
nacional
e
internacional
de
incertezas
e
dificuldades,
o
Judiciário
não
tem
medido
esforços
para
mitigar
os
problemas
sofridos
pela
sociedade
brasileira,
ao
desempenhar
as
tarefas
que
lhe
competem
com
altivez
e
senso
de
responsabilidade."
A
declaração
é
do
presidente
do
Supremo
Tribunal
Federal
(STF),
ministro
Ricardo
Lewandowski,
no
discurso
que
marcou
a
abertura
do
Ano
Judiciário
2016,
realizada
nesta
segunda-feira
(1º),
no
Plenário
da
Corte.
Na
cerimônia,
o
ministro
apresentou
as
propostas
de
atuação
do
Judiciário
para
2016
e
fez
um
balanço
das
ações
do
STF
e
do
Conselho
Nacional
de
Justiça
(CNJ)
no
ano
passado.
Lewandowski
afirmou
que
ainda
prevalece
no
país
uma
cultura
de
“extremada
litigiosidade”
revelada
no
aumento
exponencial
do
número
de
processos
trazidos
à
apreciação
do
Poder
Judiciário.
De
acordo
com
dados
estatísticos
citados
pelo
presidente
sobre
a
atuação
do
Judiciário,
90
mil
novos
casos
ingressaram
no
STF
em
2015.
Nas
demais
instâncias,
foram
ajuizadas
cerca
de
30
milhões
de
novas
ações,
totalizando
aproximadamente
100
milhões
de
processos
em
tramitação.
“Para
fazer
frente
a
essa
crescente
massa
de
feitos,
demos
ênfase,
no
STF,
ao
julgamento
de
temas
com
repercussão
geral
reconhecida,
sem,
contudo,
descuidarmos
dos
denominados
hard
cases,
cuja
solução
reverberou
intensamente
na
sociedade
brasileira”,
disse. Quanto
à
atuação
do
Plenário
do
STF,
o
presidente
informou
que,
com
o
objetivo
de
diminuir
o
acervo,
pretende,
com
a
colaboração
dos
demais
ministros
da
Corte,
propor
soluções
alternativas.
Dentre
elas,
o
julgamento
de
novas
categorias
de
processos
pelo
Plenário
Virtual.
“Iniciaríamos
com
feitos
que
usualmente
são
julgados
em
listas,
tais
como
embargos
de
declaração
e
agravos
regimentais,
e
ainda
outros
que,
como
regra,
não
comportam
sustentação
oral,
ressalvados
os
pedidos
de
destaque
formulados
pelas
partes”. Outra
ação
pretendida
pelo
ministro
é
a
de
continuar
a
priorizar
a
devolução
e
o
julgamento
de
processos
com
pedidos
de
vista.
De
acordo
com
Lewandowski,
foram
julgados
101
processos
com
pedido
de
vista
em
2015.
“Pretendemos
persistir
nessa
senda,
que
se
revelou
assaz
profícua,
mas,
para
tanto,
é
preciso
que
contemos
com
o
apoio
e
a
cooperação
dos
membros
da
Casa
para
que
liberem
os
processos
com
vista,
sob
sua
responsabilidade,
desde
que
–
por
óbvio
–
entendam
que
estejam
eles
maduros
para
apreciação
do
Plenário”,
afirmou. O
ministro
destacou
também
os
benefícios
trazidos
pelo
instituto
da
Repercussão
Geral,
que
liberou
um
total
de
28.411
processos
sobrestados
nas
instâncias
inferiores
aguardando
o
julgamento
do
STF.
O
presidente
também
se
comprometeu
a
apresentar
à
Comissão
de
Regimento
da
Casa
algumas
propostas
para
adequação
no
Regimento
Interno
ao
novo
Código
de
Processo
Civil.
Estimou
ainda
para
o
final
de
março
a
apresentação
de
minuta
para
revisão
final
do
Estatuto
da
Magistratura.
“Como
demonstram
os
projetos
e
as
ações
que
acabamos
de
destacar,
não
obstante
o
severíssimo
e
inusitado
corte
orçamentário
que
foi
imposto
ao
Poder
Judiciário,
pela
implacável
tesoura
fiscal
brandida
em
conjunto
pelo
Executivo
e
pelo
Legislativo,
os
juízes
brasileiros
continuam
atuantes,
coesos
e
determinados
no
cumprimento
de
sua
missão
constitucional,
que
tem
por
fim,
em
última
análise,
oferecer
aos
cidadãos
brasileiros
uma
prestação
jurisdicional
de
qualidade
crescente”,
declarou
o
presidente. CNJ Em
seu
discurso,
o
presidente
destacou
a
atuação
do
Conselho
Nacional
de
Justiça
em
2015
e
apresentou
propostas
e
plano
de
ação
para
este
ano,
que
incluem
inovações
na
área
de
tecnologia
da
informação,
inclusive
com
ampliação
do
Processo
Judicial
Eletrônico
para
o
STF,
a
criação
do
“Sistema
de
Mediação
Digital”,
plataforma
online
para
resolução
consensual
de
conflitos,
e
a
consolidação
das
Audiências
de
Custódia,
procedimento
que
determina
a
apresentação
de
qualquer
cidadão
preso
a
um
juiz
no
prazo
de
24
horas.
Quanto
às
audiências
de
custódia,
o
ministro
ressaltou
que
estão
hoje
implantadas
em
todas
as
capitais
do
Brasil
e
funcionando
nos
27
Tribunais
de
Justiça
e
nos
cinco
TRFs
do
País,
encontrando-se
em
fase
de
interiorização
por
todo
o
território
nacional.
Desde
o
lançamento
do
projeto
foram
realizadas
38.746
sessões
presenciais,
com
a
apresentação
de
cidadãos
presos
a
um
juiz
no
prazo
de
24
horas. Fonte:
site
do
STF,
de
1º/02/2016
Resolução
PGE
-
5,
de
28-1-2016 Dispõe
sobre
a
nova
composição
da
Comissão
Especial
de
Avaliação
de
Desempenho
–
CEAD
da
Procuradoria
Geral
do
Estado
O
Procurador
Geral
do
Estado, Considerando
o
disposto
no
artigo
9º
do
Decreto
56.114,
de
19-08-2010, Resolve: Artigo
1º
-
Designar
para,
sem
prejuízo
das
demais
atividades
inerentes
aos
cargos
de
que
são
ocupantes,
compor
a
Comissão
Especial
de
Avaliação
de
Desempenho
–
CEAD
da
Procuradoria
Geral
do
Estado,
as
seguintes
servidoras: I.
Sonia
Regina
de
Assis,
R.G.
6.432.365,
que
a
presidirá; II.
Rosa
Monica
Pessoa
de
Menezes,
RG
16.456.187-4;
e III.
Elida
Moreira
Ferreira
da
Silva,
R.G.
28.419.017-2. Artigo
2º
-
Esta
resolução
entra
em
vigor
na
data
de
sua
publicação. Fonte:
D.O.E,
Caderno
Executivo
I,
seção
PGE,
de
2/02/2016
Comunicado
do
Centro
de
Estudos/Escola
Superior
da
PGE Abertura
do
Prazo
de
Inscrições
para
Admissão
no
Curso
de
Pós-Graduação
Lato
Sensu
da
Escola
Superior
da
Procuradoria
Geral
do
Estado
de
São
Paulo
- Especialização
em
Direito
Tributário
Aplicado
-
Turma
2016-2017 Clique
aqui
para
o
anexo Fonte: D.O.E, Caderno Executivo I, seção PGE, de 2/02/2016
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