01 Dez 16 |
Governo quer incluir ajuste fiscal em negociação de dívida
O
governo
quer
aproveitar
o
projeto
de
renegociação
da
dívida
dos
Estados
em
tramitação
do
Senado
para
ampliar
as
medidas
de
contrapartidas
de
ajuste
fiscal
que
estão
sendo
cobradas
dos
governadores
para
tirar
as
finanças
estaduais
da
crise.
O
relator
do
projeto,
senador
Armando
Monteiro
(PTB-PE),
acenou
com
a
possibilidade
de
inclusão
de
acordo
mais
amplo
de
medidas
de
austeridade
fiscal
no
seu
parecer. O
acolhimento
dessas
novas
medidas
faz
parte
do
acordo
que
o
governo
tenta
fechar
com
os
Estados
para
liberar
a
divisão
de
R$
5
bilhões
dos
recursos
obtidos
com
a
cobrança
de
multa
no
programa
de
repatriação
de
recursos
no
exterior
não
declarados
à
Receita. Após
reunião
com
o
ministro
da
Fazenda,
Henrique
Meirelles,
o
relator
disse
que
a
negociação
tem
de
ser
fechada
no
curto
prazo,
a
tempo
da
votação
do
projeto
na
Comissão
de
Assuntos
Econômicos
(CAE)
e
no
plenário
do
Senado
na
próxima
semana.
Depois
de
aprovado,
o
projeto
retorna
à
Câmara. “Se
houver
a
possibilidade
concreta
de
um
acordo
ser
concluído
a
curto
prazo,
sim,
é
possível
incluir”,
disse
Monteiro.
“A
nossa
questão
não
é
nos
fixarmos
rigorosamente
na
letra
das
contrapartidas
que
estão
no
nosso
relatório,
mas
consagrar
a
ideia
das
contrapartidas.” Monteiro
já
havia
incluído
em
seu
parecer
contrapartidas
fiscais
com
prazo
de
vigência
de
24
meses.
Com
um
acordo
mais
amplo,
as
medidas
podem
ficar
mais
tempo
em
vigor,
admitiu. É
mais
uma
tentativa
de
assegurar
o
compromisso
dos
governadores
com
uma
ação
concreta
na
direção
de
corrigir
os
problemas
que
têm
levado
ao
colapso
das
contas
na
maioria
dos
Estados,
como
gastos
com
pessoal. Na
votação
da
Câmara,
o
projeto
foi
desidratado
por
pressão
dos
governadores
que
não
quiseram
enfrentar
o
desgaste
político
de
adotar
medidas
duras.
Entre
os
pontos
recolocados
no
projeto
estão
cortes
dos
cargos
de
provimento
(comissão),
vedação
a
contratação
de
pessoal
por
24
meses
(exceto
nas
áreas
de
saúde
e
educação),
criação
de
regimes
únicos
de
Previdência
e
aumento
da
contribuição
previdenciária
dos
servidores
para
14%,
além
da
padronização
das
regras
de
contabilização
das
despesas
com
o
pagamento
dos
servidores. Fonte: Estado de S. Paulo, de 1º/12/2016
Gestão
Doria
anuncia
futuros
procurador
e
controladora
do
município
de
SP A
gestão
do
prefeito
eleito
João
Doria
(PSDB)
apresentou
nesta
quarta-feira
(30)
as
novas
nomeações
da
estrutura
jurídica
da
Prefeitura
de
São
Paulo.
O
anúncio
foi
feito
pelo
futuro
secretário
da
Justiça,
Anderson
Pomini.
Laura
Mendes
Amando
de
Barros
assumirá
a
Controladoria
Geral
do
Município,
órgão
com
status
de
secretaria
até
o
fim
deste
ano,
quando
termina
o
mandato
do
atual
prefeito,
Fernando
Haddad
(PT).
O
procurador
de
carreira
Ricardo
Ferrari
Nogueira
assume
a
Procuradoria
Geral
do
Município.
Os
dois
órgãos
irão
compor
a
Secretaria
de
Justiça.
A
nova
gestão,
no
entanto,
promete
manter
a
autonomia
e
a
independência
de
ambos.
Pomini
promete
fazer
um
trabalho
"institucional"
dos
temas
jurídicos
e
a
implementação
de
projetos.
No
fim
de
agosto
deste
ano
foi
publicado
decreto
que
unificou
a
função
do
Secretário
de
Negócios
Jurídicos
ao
gabinete
do
procurador.
Esse
decreto
será
revogado
na
próxima
gestão. "Nós
apresentaremos
um
decreto
que
assegura
a
autonomia
técnica
e
administrativa
à
Procuradoria,
já
reconhecido
inclusive
pelo
Supremo
Tribunal
Federal",
afirmou
o
secretário
Pomini.
Segundo
ele,
a
única
interferência
será
na
questão
orçamentária.
"A
Controladoria
Geral
do
Município,
embora
perca
status
de
secretaria,
continuará
com
sua
autonomia
e
independência
assim
como
a
Procuradoria",
declarou. Para
a
nova
controladora,
o
fato
de
deixar
de
ser
uma
secretaria
não
irá
modificar
a
independência
do
órgão.
"A
nossa
automia
enquanto
Controladoria,
ela
é
totalmente
intocável.
Isso
é
uma
questão
fundamental
do
controle
interno
que
não
existe
sem
autonomia",
afirmou
ela.
"O
que
a
gente
vai
ter
é
uma
reorganização
administrativa.
Agora,
as
competências
da
Controladoria
que
estão
consagradas
em
lei
permanecem
exatamente
as
mesmas". Ela
promete
ampliar
a
transparência
no
município.
Quanto
à
possibilidade
de
contratação
dos
aprovados
para
a
Controladoria,
Laura
preferiu
não
se
comprometer.
A
procuradora
promete
dar
andamento
nas
investigações
em
curso. O
procurador
Ricardo
Nogueira
disse
que
pretende
ampliar
a
atuação
do
Procon
Paulistano,
órgão
de
proteção
ao
consumidor
municipal
que
ele
mesmo
criou.
Entre
suas
novas
atribuições,
Nogueira
terá
que
definir
se
o
procurador
José
Eduardo
Cardozo,
ex-ministro
da
Justiça,
terá
que
voltar
para
a
capital
paulista,
já
que
Cardozo
está
trabalhando
atualmente
em
Brasília
a
pedido
do
prefeito
Fernando
Haddad
tratando
dos
interesses
jurídicos
do
município. Procuradoria
Geral O
novo
procurador
geral
do
município,
Ricardo
Ferrari
Nogueira,
é
advogado
formado
pelo
USP,
procurador
de
carreira
que
atualmente
dirige
o
Procon
Paulistano. Controladoria
Geral
A
advogada
Laura
Mendes
de
Barros
assume
a
nova
função
em
1
de
janeiro.
Ela
é
procuradora
do
município
desde
2005
e
já
foi
chefe
da
assessoria
jurídica
da
Controladoria
Geral
do
Município
desde
a
sua
criação
em
2009. Autonomia
O
presidente
da
associação
nacional
dos
procuradores
municipais.
Carlos
Mourão,
defende
a
criação
de
uma
lei
para
garantir
a
independência
dos
órgãos
para
que
não
sofram
influência
política.
"Nós
entendemos
que
através
de
decreto
fica
muito
na
mão
do
administrador,
do
prefeito,
ficar
alterando
a
autonomia.
Na
medida
em
que
você
tem
uma
autonomia,
mas
você
começa
a
conflitar
com
a
administração
pública,
o
interesse
que
através
de
uma
lei
seja
fixada
essa
autonomia" Fonte: Portal G1, de 1º/12/2016
Executivo
não
pode
mudar
proposta
orçamentária
da
Defensoria,
diz
ministra O
Poder
Executivo
só
está
constitucionalmente
autorizado
a
promover
ajustes
nas
propostas
enviadas
pelos
demais
Poderes
e
órgãos
autônomos
quando
as
despesas
projetadas
estiverem
em
desacordo
com
os
limites
estipulados
na
Lei
de
Diretrizes
Orçamentárias,
e
não
para
equilibrar
o
orçamento.
Assim
entendeu
a
ministra
Rosa
Weber,
do
Supremo
Tribunal
Federal,
ao
conceder
liminar
determinando
que
a
Assembleia
Legislativa
do
Rio
Grande
Norte
aprecie
proposta
orçamentária
original
apresentada
pela
Defensoria
Pública
do
estado,
e
não
texto
editado
pelo
governo. Antes
de
encaminhar
o
texto
aos
deputados
estaduais,
o
Executivo
local
mudou
a
redação
e
reduziu
a
proposta
em
mais
de
50%
em
relação
ao
orçamento
de
2016.
A
Associação
Nacional
dos
Defensores
Públicos,
autora
do
pedido,
disse
que
a
Defensoria
planejava
receber
R$
61,9
milhões
em
2017,
mas
o
governo
estabeleceu
a
previsão
de
gastos
em
R$
30
milhões. Segundo
Rosa
Weber,
o
valor
inicial
aparentemente
está
em
consonância
com
a
lei
de
diretrizes
orçamentárias
estadual.
Por
isso,
a
situação
aparenta,
ao
menos
em
juízo
preliminar,
ofensa
a
preceitos
fundamentais
previstos
nos
incisos
XXXV
e
LXXIV
do
artigo
5º
da
Constituição
Federal.
“A
supressão
foi
tão
drástica
que
o
valor
consolidado
no
projeto
de
lei
orçamentária
de
2017
é
nominalmente
inferior
ao
estabelecido
na
LOA
de
2016
para
a
Defensoria
Pública,
a
despeito
do
esperado
incremento
nominal
nas
receitas
estaduais.” Para
a
ministra,
permitir
a
análise
do
texto
alterado
teria
“o
condão
de
provocar
ilegítimo
impacto
negativo
na
implementação
das
garantias
fundamentais
de
acesso
à
Justiça
e
de
prestação
de
assistência
jurídica
integral
e
gratuita
aos
que
comprovarem
insuficiência
de
recursos”.
A
decisão
monocrática
ainda
não
foi
publicada
e
deve
ser
ainda
submetida
a
referendo
do
Plenário
do
STF. Independência
funcional O
Plenário
já
declarou,
em
maio,
inconstitucionais
normas
dos
estados
do
Amapá,
da
Paraíba
e
do
Piauí
que
interferiam
nas
autonomias
das
defensorias
públicas
estaduais.
Com
informações
da
Assessoria
de
Imprensa
do
STF. Fonte: Conjur, de 30/11/2016
Comunicado
do
Conselho
da
PGE PAUTA
DA
66ª
SESSÃO
ORDINÁRIA
-
BIÊNIO
2015/2016 DATA
DA
REALIZAÇÃO:
02-12-2016 HORÁRIO
10h Fonte:
D.O.E,
Caderno
Executivo
I,
seção
PGE,
de
1º/12/2016 |
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