14 Jul 16 |
STF aprovou três novas súmulas vinculantes no primeiro
semestre de 2016 No primeiro semestre de
2016, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) aprovou três novas
súmulas vinculantes, que tratam de temas envolvendo o direito de
condenados em caso de ausência de vagas no sistema prisional, a conversão
de medidas provisórias antes da entrada em vigor da Emenda Constitucional
32/2001 e a não extensão de direito a auxílio-alimentação para servidores
inativos. Na gestão do ministro Ricardo Lewandowski na Presidência,
iniciada em setembro de 2014, o Plenário aprovou 23 novas súmulas
vinculantes. Desde 2007, o Supremo já editou 56 verbetes. Introduzidas no
ordenamento jurídico pela Emenda Constitucional (EC) 45/2004 (Reforma do
Judiciário) e regulamentadas pela Lei 11.417/2006, as súmulas vinculantes
são enunciados com efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder
Judiciário e à Administração Pública direta e indireta, nas esferas
federal, estadual e municipal. O verbete é resultado de reiteradas
decisões do STF sobre matéria constitucional e, para sua aprovação, são
necessários os votos de dois terços dos ministros do Tribunal. Clique
aqui Fonte: site do STF, de
13/7/2016 |
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Promulgada emenda
que reconhece TST como órgão do Poder
Judiciário O Congresso Nacional promulgou, nesta terça-feira, 12, a EC 92/16, que altera os arts. 92 e 111-A da CF para reconhecer o TST como órgão do Poder Judiciário. A emenda também altera os requisitos para provimentos dos cargos de ministros, como exigência de notável saber jurídico e reputação ilibada, da mesma forma que em outros tribunais superiores. O presidente do TST, ministro Ives Gandra da Silva Martins Filho, reconheceu o empenho do Senado e da Câmara dos Deputados em colocar a instituição no lugar em que deveria estar dentro da Constituição: junto com os tribunais que fazem a uniformização da jurisprudência Federal. E aproveitou ainda para agradecer a aprovação da proposta de reajuste dos servidores do Judiciário e fazer um apelo pela votação do PLC 100/2015, que amplia a contratação de assessores pelo TST para que se equipare ao quadro de pessoal do STJ. Clique aqui Fonte: Migalhas, de
13/7/2016 |
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"Com Executivo e
Legislativo em crise, o Judiciário tomou conta de
tudo" Ada Pellegrini Grinover
é uma das mais respeitadas juristas no país. Ao longo dos seus 83 anos,
participou da reforma do Código de Processo Penal e do Código de Defesa do
Consumidor, foi coautora da Lei de Interceptações Telefônicas, da Lei de
Ação Civil Pública e da Lei do Mandado de Segurança, e, hoje, pesquisa
meios alternativos de solução de controvérsias. Mas toda a sua experiência
não foi suficiente para entender os decretos, empréstimos e créditos que
levaram ao afastamento da presidente Dilma Rousseff do cargo. “Quem é que
entende isso? Um diz uma coisa, outro diz outra e o último que fala sempre
parece que tem razão. É tudo muito estranho, muito delicado. Mas o
julgamento vai ser político”, disse a processualista em entrevista
concedida à ConJur. Enquanto o país não adotar outro regime de governo,
afirma, os problemas políticos e econômicos continuarão a paralisar o
país. A solução? Passa pelo parlamentarismo. Clique
aqui Fonte: Conjur, de
13/7/2016 |
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Sem
transparência Do descrédito geral que
engolfou o Executivo e o Legislativo, o Judiciário emergiu não apenas como
instituição comparativamente ilesa de suspeitas, mas também como
instrumento decisivo para a regeneração do quadro de dissolução de
comportamentos instituído na democracia brasileira. Sua cúpula, entretanto, parece
ter-se dedicado nos últimos dias a desencorajar expectativas tão
ambiciosas. Quando trata de defender os seus, o que o Poder dá mostras,
para ficar na superfície visível, é de pequenez. Não bastou, nos últimos
dias, a abusiva determinação da presidência do STF no sentido de
identificar os responsáveis pelos "pixulekos" que ironizavam seu ocupante,
o ministro Ricardo Lewandowski, e o procurador-geral da República, Rodrigo
Janot. Clique
aqui Fonte: Folha de S. Paulo, Editorial, de
14/7/2016 |
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Franco Montoro, cem
anos Por
Geraldo Alckmin, Governador do Estado de São
Paulo Com ética, entusiasmo,
desambição pessoal e fidelidade aos valores cristãos e humanistas que
nortearam sua trajetória, André Franco Montoro viveu para contrariar o
senso de que a política é a arte do possível. A política dele era a arte
de tornar possível o que é necessário para o bem das pessoas. Não pessoas
abstratas, ele dizia, mas as pessoas concretas que constituem a população
do município, do Estado e do país. Conversamos pela última vez no dia de
seu aniversário de 83 anos, 14 de julho de 1999, horas antes do infarto
que veio a ser fatal. Montoro telefonou-me do aeroporto, a caminho do
México, onde trataria, em seminário, dos efeitos destrutivos da
especulação financeira. Comigo, com o mesmo otimismo e espírito público,
queria falar sobre a hidrovia Tietê-Paraná quando voltasse. Não chegou a
viajar. Clique
aqui Fonte: Folha de S. Paulo, Tendências e
Debates, de 14/7/2016 |
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