ASSOCIAÇÃO DOS PROCURADORES DO ESTADO DE SÃO PAULO

 

APESP  EM MOVIMENTO

Boletim Informativo da Associação dos Procuradores do Estado de São Paulo – APESP –  Nº 58 - 13.01.2006



Paridade remuneratória

Quase R$78 milhões

Foi o que nossa carreira arrecadou de verba honorária
em 2005 – a maior arrecadação de toda a história da PGE

Para sermos mais exatos: a arrecadação da verba honorária em 2005 foi de R$ 77.861.077,38 
– e esse
montante ainda poderá elevar-se um pouco, após concluído, pela Secretaria da Fazenda, o levantamento minucioso da arrecadação de dezembro. Foi um crescimento de, pelo menos, 42,12 % em relação à arrecadação de 2004, e de mais de 50% em relação à projeção anteriormente feita para 2005.

Considerando-se que, agora em janeiro, nossa atual disparidade remuneratória em relação à Magistratura e ao MP passou a 27,09 %, bastará o Governador cumprir a sistemática de reajuste acordada com o Procurador Geral e recuperaremos a paridade em 2006. Só para recordar: a sistemática é de que, a cada ano, sejam revalorizadas as cotas da nossa verba no mesmo índice do crescimento de sua arrecadação no ano anterior. Com uma revalorização de cerca de 33% nas cotas da verba, nossa remuneração global (incluída os vencimentos fixos) já reporá aquela defasagem de 27,09 %. E ainda haverá resíduo acumulado para o próximo ano.

Portanto, está chegando a hora de conferirmos o quanto vale a palavra empenhada. Entre nós, estado de alerta – para, se necessário, abrirmos as comportas de nossa mobilização coletiva. Pois fizemos, e muito bem, a nossa parte. Temos o direito de esperar que o Governo faça a parte dele.

Evolução Funcional na PGE _______________________________________________________

APESP insiste em novo critério de promoção

A APESP reiterou ao Procurador Geral do Estado proposta feita em 2003 sobre a necessidade de a PGE passar a ter nova sistemática de promoção. Tal como já ocorre em outras carreiras do Poder Executivo, o modelo proposto baseia-se na possibilidade de promoção dos Procuradores por um percentual dos cargos existentes em cada nível, substituindo-se o critério hoje previsto em nossa lei orgânica no sentido de que a promoção só é possível quando houver um cargo vago (o que só se dá se houver falecimento, aposentadoria, exoneração ou demissão de Procurador).

O que foi proposto pela APESP. Seguindo o que foi deliberado na Assembléia Geral Extraordinária, realizada em 23 de maio de 2003, a APESP encaminhou proposta de alteração parcial da LC 478/86 para que a promoção dos Procuradores fosse feita anualmente, no percentual de 20% dos cargos existentes em cada nível, independentemente da abertura de vagas no quadro da PGE. Com essa proposta, todos os colegas seriam promovidos para o nível funcional subseqüente ao ocupado, evitando-se a estagnação funcional hoje existente em nossa carreira.

A proposta tramitou por vários órgãos da Administração Estadual, mas o Procurador Geral não a encaminhou ao Governador para fins de envio à Assembléia Legislativa.

Na reunião realizada com o Procurador Geral, em 3 de janeiro passado, os diretores da APESP insistiram no envio da proposta, eis que foram recentemente sancionadas as LCs n. 980 e 981 que reestruturam os níveis funcionais da magistratura e do Ministério Público, sem contar que essa sistemática consta da lei da Defensoria. O Procurador Geral informou-nos que irá solicitar o envio da proposta à Alesp neste ano.

Consequências. Se esse projeto transformar-se em lei, as conseqüências práticas para a carreira serão: a) no prazo máximo de cinco anos, todos os colegas subirão um nível funcional (os colegas que hoje estão no nível IV chegarão ao final da carreira); b) no prazo máximo de dez anos, todos os colegas que hoje estão no nível III atingirão o nível V, e os que hoje estão nível II chegarão ao nível IV; c) no prazo máximo de quinze anos, todos os colegas que hoje estão no nível II atingirão o nível final de nossa carreira.

 

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