06 Ago 13 |
Acesso a documentos da investigação sobre cartel de trens é
negado ao Estado de São Paulo
O juiz Gabriel José Queiroz
Neto, da 2ª Vara Federal do Distrito Federal, rejeitou nesta segunda-feira
um pedido do Estado de São Paulo para ter acesso a documentos sobre a
investigação. Estão sendo apuradas suspeitas de formação de cartel em
licitações para compra de trens e construção de linhas do metrô paulista.
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) abriu um procedimento
investigativo após o surgimento de suspeitas de tratativas para a formação
do cartel de trens. O Estado protocolou a ação na Justiça Federal alegando
ter o direito de acessar os documentos porque tem o dever de apurar, em
seu âmbito, as mesmas supostas ilegalidades investigadas pelo Cade. Na
decisão liminar de apenas três páginas, o juiz afirmou que não se
convenceu com os argumentos do governo paulista nem com a alegação de que
haveria urgência. Ele também disse que o sigilo do caso, em princípio, tem
amparo legal. Clique
aqui Fonte: Estado de S. Paulo, de 6/08/2013 |
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Liminar suspende decisão do TJ-SP sobre
adicional de insalubridade O ministro Gilmar Mendes, do
Supremo Tribunal Federal, relator da Reclamação (RCL) 13348, deferiu
liminar para suspender os efeitos de decisão do Tribunal de Justiça de São
Paulo (TJ-SP) que, ao determinar o afastamento da utilização do salário
mínimo como base de cálculo do adicional de insalubridade para servidores
públicos da Polícia Militar estadual, manteve, no entanto, seu valor
atual, em reais, até a superveniência de legislação específica
estabelecendo nova base de cálculo. O fundamento foi a violação da Súmula
Vinculante 4 do STF. Ao apresentar a reclamação, o Estado de São Paulo
alegou que a violação decorreu da determinação de que os valores
resultantes da conversão do adicional em reais deveriam ser atualizados
anualmente pela Tabela Prática do TJ. Como a Súmula Vinculante 4 dispõe
que o salário mínimo não pode ser usado como indexador de base de cálculo
de vantagem de servidor público ou de empregado, nem ser substituído por
decisão judicial, a procuradoria do estado sustentou que o Poder
Judiciário não pode “substituir-se ao legislador, impondo nova base de
cálculo à vantagem desindexada”. Clique
aqui Fonte: site do STF, de 5/08/2013 |
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Prédio onde presos políticos eram julgados é
entregue a entidades Um dos símbolos da repressão
durante a ditadura (1964-1985), a antiga sede da 2ª Auditoria Militar em
São Paulo foi cedida ontem à OAB paulista e ao Núcleo de Preservação da
Memória Política, que querem transformá-lo em um memorial sobre a atuação
de advogados que defenderam presos políticos no período. No casarão da
avenida Brigadeiro Luís Antônio, nº 1.249, no bairro da Bela Vista, foram
julgados réus políticos --como a presidente Dilma Rousseff--, muitos deles
condenados por lutar contra o regime. Propriedade da União, o prédio foi
cedido por 20 anos, renováveis pelo mesmo período. "[O prédio] Era uma
estrutura de terror", disse a ex-presa política Rita Sipahi, que, após ser
julgada no local, dividiu uma cela com a presidente Dilma, em 1971. Clique
aqui Fonte: Folha de S. Paulo, de 6/08/2013 |
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PGE obtém no STF retomada das obras de unidade
prisional O presidente em exercício do
Supremo Tribunal Federal, ministro Ricardo Lewandowski, deferiu pedido de
liminar formulado em Suspensão de Tutela Antecipada (STA 719) ajuizada
pelo Estado de São Paulo, representado pela Procuradoria Geral do Estado
(PGE) e autorizou a continuidade das obras de construção da unidade
prisional de Florínea (SP), presídio masculino com capacidade para
aproximadamente 800 detentos. A liminar suspende os efeitos de decisão
proferida, em ação popular, pelo Juízo da 1ª Vara Federal de Assis/SP e
mantida pelo Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3), determinando
a paralisação das obras até o licenciamento junto ao Instituto Brasileiro
do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), precedido de
Estudo Prévio de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto ao Meio Ambiente
(EIA/RIMA), sob pena de multa diária de R$ 300 mil. Segundo os autores da
ação popular, a unidade lançaria esgoto sanitário na bacia do rio
Paranapanema. Clique
aqui Fonte: site da PGE SP, de 5/08/2013 |
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Comunicado do Centro de
Estudos Fonte: D.O.E, Caderno Executivo I, seção PGE, de 6/08/2013 |
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