Nova
diretoria da Apesp
tomará posse
amanhã
Os
novos diretores da
Apesp (biênio
2010/2012) tomarão
posse amanhã
(31/03), às 10h,
na sede
administrativa da
entidade, na Rua Líbero
Badaró, nº 377,
cjs. 901/906,
Centro. Conheça a
composição:
Presidente:
Márcia M. Barreta
Fernandes Semer
Vice-presidente:
Zelmo Denari
Secretária-geral:
Shirley Sanches
Tomé
Diretora
Financeira:
Cristina de
Freitas Cirenza
Diretora
Social e Cultural:
Márcia Junqueira
S. Zanotti
Diretora
de Previdência e
Convênios:
Ana Maria Bueno
Piraino
Diretor
de Patrimônio:
José Carlos
Cabral Granado
Diretor
de Comunicações:
Daniel Carmelo
Pagliusi Rodrigues
Diretor
de Assuntos
Parlamentares:
Thiago Luís
Sombra
Conselho
Assessor:
José
do Carmo Mendes
Junior
Maria
Clara Gozzoli
Maria
Christina Tibiriçá
Bahbouth
Conselho
Fiscal
Caio
Augusto Limongi
Gasparini
Caio
César Guzzardi
Silva
Norberto
Oya
Fonte:
site da Apesp, de
30/03/2010
Direto
da Alesp:
entidades de
classe trabalham
pela aprovação
do PLC n. 20
Na
tarde de hoje
(29/03), diretores
da Apesp e do
Sindiproesp
compareceram à
Assembleia
Legislativa para
solicitar às
lideranças partidárias
que o PLC n.
20/2010, que
altera os
vencimentos dos
integrantes da
carreira de
Procurador do
Estado, seja
aprovado de forma
célere e sem a
apresentação de
emendas. Foram
visitados os
seguintes
gabinetes: Vaz de
Lima, líder do
Governo; Antônio
Mentor, líder do
PT; Celso Giglio,
líder do PSDB;
Campos Machado, líder
do PTB; e Estevam
Galvão, líder do
DEM. Ademais,
ocorreu um
proveitoso
encontro com o
deputado Fernando
Capez (PSDB).
A
mobilização é
fundamental!
A
Apesp conclama os
procuradores para
comparecerem na próxima
reunião do Colégio
de Líderes, que
será realizada
amanhã (30/03),
às 17h00.
Fonte:
site da Apesp, de
30/03/2010
Apesp
lança livro com
história da
entidade
A
Associação dos
Procuradores do
Estado de São
Paulo (Apesp) lança,
nesta terça-feira
(30/3), o livro
“Apesp: lutas e
conquistas”, na
sede
administrativa da
entidade em São
Paulo, no centro
de São Paulo, às
19h. A obra
resgata história
de uma entidade de
classe sexagenária
e protagonista nos
principais
momentos políticos
do Brasil e de São
Paulo.
Fundada
em 30 de dezembro
de 1948, com o
objetivo de
congregar os
advogados do
departamento jurídico
do Estado, a
entidade esteve
sempre presente na
luta pelo
fortalecimento da
advocacia pública.
O
diretor editorial
da publicação é
Cássio Schubsky,
da Editora
Lettera.doc. O
conselho editorial
é formado por
Ivan de Castro
Duarte Martins,
presidente da
Apesp, Márcia
Junqueira
Sallowicz Zanotti,
diretora
financeira,
Raymundo Farias de
Oliveira e José
Damião de Lima
Trindade,
ex-presidentes da
entidade, e Dyonne
Stamato Leite
Fernandes.
O
evento será
aberto a todos os
procuradores. Para
comparecer, basta
confirmar presença
pelo telefone (11)
3293-0800.
Leia
trechos do livro:
Pelas
Diretas Já!
"Os
procuradores do
Estado de São
Paulo responderam
à euforia do
momento dois dias
antes da votação
da Emenda Dante de
Oliveira. No dia
23 de abril de
1984, às 17h, em
assembleia geral
extraordinária,
realizada no auditório
da seção
paulista da Ordem
dos Advogados do
Brasil, discutiram
o apoio ao
movimento. Como
era de se esperar,
por mais legítima
que fosse a
proposta, houve
cuidadoso debate a
respeito do papel
cívico da
entidade. Na pauta
figurava a discussão
de requerimento,
elaborado por 42
associados,
propondo a decisão
' por aclamação
em favor das
‘Diretas Já!’,
ficando a
diretoria da Apesp
autorizada a fazer
pública essa
deliberação pelo
modo que
decidir'.”
Impeachment
“Sem
conseguir explicar
as denúncias,
Fernando Collor
viu o seu governo
desmoronar entre
julho e setembro
de 1992. No dia 26
de agosto daquele
ano, a diretoria
da Apesp, sob a
presidência de
Vanderli Volpini
Rocha, decidiu
posicionar-se
publicamente a
favor do
impeachment do
presidente,
processo
autorizado pela Câmara
dos Deputados em
30 de setembro de
1992, por 441 a 38
votos. Acuado,
Collor renunciou.
Para comemorar, os
brasileiros de
todos os cantos do
País tomaram as
ruas. Somente em São
Paulo, 120 mil
pessoas ocuparam o
Vale do Anhangabaú,
na região central
da capital. Das
janelas da sede
administrativa, os
procuradores do
Estado
acompanhavam a
comemoração e
fotografavam a
manifestação. A
Apesp participava
de mais um capítulo
da história política
do Brasil”
Serviço:
Lançamento
do livro Apesp:
lutas e conquistas
Dia:
30/3, às 19h
Local:
Rua Líbero Badaró,
377, cj. 901/906,
Centro, São
Paulo.
Fonte:
Conjur, de
30/03/2010
Sindicatos
fazem
"bota-fora"
de Serra, e PSDB
vai à Justiça
Cerca
de 40 sindicatos e
associações do
funcionalismo
estadual
convocaram seus
filiados para uma
passeata amanhã
que batizaram de
"bota-fora de
Serra". A
manifestação foi
planejada para o
dia em que o
governador de São
Paulo e pré-candidato
do PSDB à Presidência
transmite o cargo
para o vice,
Alberto Goldman
(PSDB).
O
movimento conjunto
dos servidores é
encabeçado pela
Apeoesp, ligada à
CUT e ao PT. Na última
sexta-feira, a
presidente da
entidade, Maria
Izabel Noronha,
havia conclamado
os grevistas a
"quebrar a
espinha
dorsal" do
PSDB e de Serra.
O
governo acusa os
organizadores do
ato de agir com
interesse
eleitoral. O PSDB
anunciou uma
representação no
TSE (Tribunal
Superior
Eleitoral) contra
a Apeoesp e a
presidente da
entidade.
Filiada
ao PT, Bebel, como
é conhecida no
meio sindical,
chegou a dividir
palanque com a
ministra Dilma
Rousseff (Casa
Civil), pré-candidata
petista à Presidência
da República, na
última quinta.
Outras entidades
envolvidas no ato
contra Serra também
são alinhadas a
partidos de oposição
ao PSDB.
Na
representação, o
advogado tucano
Ricardo Penteado
pede a aplicação
de multa à
Apeoesp e a Maria
Izabel, com base
em vídeos que
mostram, entre
outras cenas, a
sindicalista
perguntando aos
professores,
durante assembleia
na última sexta,
se Serra será
presidente. A
resposta, em coro,
é negativa. Em
outro trecho,
ouve-se uma música:
"Daqui a
pouco tem eleição,
no Planalto ele não
chega não".
Maria
Izabel, que
anteriormente
negou o caráter
político da
greve, não quis
se manifestar
ontem sobre o
conteúdo das ações
dos tucanos. Disse
apenas que
rebateria as acusações.
A
representação do
PSDB joga pimenta
na manifestação
de amanhã,
programada desde
terça passada.
Para além das
reivindicações
setoriais dos
professores e dos
servidores da saúde,
que estão em
greve, o ato será
essencialmente político.
No
próximo dia 10,
José Serra deve
anunciar sua pré-candidatura
ao Palácio do
Planalto.
Pelo
menos 20 mil
pessoas devem
participar do ato,
segundo o Sindsaúde.
Não há previsão
de manifestações
em frente ao
Bandeirantes, onde
ocorrerá a
transmissão do
cargo.
A
programação é a
realização de um
"almoço de
gala" no vão
livre do Masp a
partir do
meio-dia, com a
presença de garçons,
que servirão
coxinhas, uma alusão
ao vale-refeição
de R$ 4 dado pelo
governo aos
servidores.
Em
seguida, as
entidades se reúnem
na assembleia da
Apeoesp, marcada
para as 15h. De lá,
seguem em passeata
até a praça do
Patriarca, no
centro.
Fonte:
Folha de S. Paulo,
de 30/03/2010
Omissão
do Metrô provocou
cratera, afirma
promotor
Três
anos depois do
maior acidente nas
obras do metrô de
São Paulo, o
Ministério Público
ingressou com uma
ação civil na
qual aponta a
omissão da
companhia como o
principal fator
para a tragédia
que deixou sete
mortos em janeiro
de 2007 no
canteiro de obras
em Pinheiros (zona
oeste de SP).
Pelos
danos materiais e
morais provocados
contra a população
paulista, a
Promotoria quer
que a Justiça
condene seis
funcionários do
Metrô ao
pagamento de uma
indenização de
quase R$ 240 milhões.
Na
ação, o Consórcio
Via Amarela (CBPO
[grupo Odebrecht],
OAS, Queiroz Galvão,
Camargo Corrêa,
Andrade Gutierrez
e Alstom), que
constrói a linha
4 do metrô, também
é apontado como
responsável pelo
acidente.
Para
o promotor Saad
Mazloum, além da
série de
problemas, como até
erro de cálculos,
o Metrô permitiu
que as empresas
fizessem uma
economia irregular
na obra, em
detrimento da
segurança, e que
essa redução dos
custos foi a forma
que as empresas
encontraram para
ganhar mais dentro
do modelo
"turn
key" (chave
na mão, numa
tradução livre).
"Essas
empresas,
objetivando
aumentar os
lucros, reduziram
os custos -já que
era um contrato
fechado, que
previa um
determinado
valor", disse
o promotor.
"A
única maneira de
aumentar a gordura
dos lucros era
reduzindo os
custos. Para isso,
as empresas não
se constrangeram
em adotar esse
tipo de
procedimento:
economizando em
material,
economizando em
pessoas, em
profissionais, até
em
tecnologia",
afirmou Mazloum na
ação.
O
promotor disse que
esse modelo de
contratação não
isenta o Metrô de
fiscalizar a execução
da obra, pelo
contrário, é um
dever legal.
"Ele [Metrô]
simplesmente
abdicou dessa
importante missão
que lhe é
deferida por
lei", disse o
promotor.
Processo
criminal
Além
da ação civil,
na Justiça também
há um processo
criminal movido
contra funcionários
do Metrô e do
Consórcio Via
Amarela. Esse
processo está,
porém, suspenso
desde a semana
passada porque a
Justiça analisa a
isenção do IPT
(Instituto de
Pesquisas Tecnológicas)
para investigar o
acidente, já que
essa análise foi
paga pelo Metrô
-parte interessada
no processo.
Esse
mesmo documento é
utilizado por
Mazloum na área cível.
De acordo com ele,
não há motivos
para a Justiça
desqualificar o
laudo produzido
pelo instituto e,
mesmo que isso
ocorra, ele também
utiliza laudo do
IC (Instituto de
Criminalística),
que converge com o
primeiro.
O
Consórcio Via
Amarela e o Metrô
informaram que não
iriam se
manifestar ontem
porque não
tiveram acesso ao
documento. Em
entrevistas
anteriores, o Via
Amarela afirmou
que não houve
redução de
custos e o Metrô
disse que não
houve falha na
fiscalização.
Fonte:
Folha de S. Paulo,
de 30/03/2010
Quinto
constitucional
proporciona troca
de experiências
Desde
a Constituição
de 1934 (artigo
104, parágrafo 6º),
vige entre nós a
possibilidade de
que um quinto dos
lugares nos
tribunais seja
preenchido por
advogados e
membros do Ministério
Público. A regra
constitucional está
contida em
diversos
dispositivos da
vigente Constituição
Federal do Brasil,
tal como nos
artigos 94, 104,
inciso II, 107,
inciso I, 111-A,
inciso I.
Trata-se
de instrumento
constitucional que
se reveste de
características
extremamente benéficas
para o mecanismo
judiciário,
permitindo que
advogados e
membros do Ministério
Público possam,
ascendendo à
condição de
julgadores,
introduzir novas
visões e experiências
sobre a atividade
jurisdicional e
sobre a administração
judiciária.
É
conveniente
mesclar à matriz
jurídico-profissional
dos tribunais
brasileiros a
participação dos
advogados e
membros do Ministério
Público,
principalmente após
a Emenda
Constitucional
45/04, com a
inclusão da
competência do
Conselho Nacional
de Justiça,
incumbido de
promover o
controle da atuação
administrativa e
financeira do
Poder Judiciário
e do cumprimento
dos deveres
funcionais dos juízes,
zelando, no exercício
atípico pelos
tribunais da função
administrativa,
pela legalidade,
impessoalidade,
publicidade,
moralidade e eficiência
administrativa.
Quanto
à
possibilidade
de que advogado
oriundo da
Advocacia Pública
venha a compor,
como desembargador
ou Ministro, as
vagas dos
Tribunais
Regionais Federais
e do Trabalho, dos
Tribunais dos
Estados, do
Tribunal Superior
do Trabalho e do
Superior Tribunal
de Justiça, esta
se constitui em
importante
instrumento de
composição e
julgamento dos
conflitos que
envolvam a União,
os estados e os
municípios.
É
evidente que,
tanto o advogado público
quanto o
particular, ao
assumirem as vagas
do quinto
constitucional,
passam à condição
de magistrados.
Todavia, carreiam
para o exercício
da magistratura a
experiência
oriunda do exercício
profissional até
então
desenvolvido. Isto
ocorre
necessariamente no
caso do advogado público,
que atuou na
representação
judicial,
assessoria e
consultoria jurídicas
das pessoas de
direito público
de âmbitos
federal, estadual
e municipal.
As
entidades
federativas se
apresentam entre
os maiores
clientes do Judiciário,
sendo que a nova
etapa da Reforma
do Judiciário,
que já se
avizinha no
Congresso
Nacional, depende
de uma participação
efetiva da
Advocacia Pública.
Com
efeito,
preenchidos os
requisitos
constitucionais,
eventuais
candidatos a
desembargador ou a
ministro, oriundos
da Advocacia Pública,
sem demérito para
aqueles que atuam
na advocacia
privada, podem
contribuir
sensivelmente para
a melhoria da
prestação
jurisdicional,
especialmente em
matéria de
diminuição da
litigiosidade que
cerca os tribunais
brasileiros.
Ficam
conclamados, pois,
os eminentes
Conselheiros da
OAB, Excelentíssimos
Membros dos
Tribunais e os
Excelentíssimos
Chefes dos
Executivos
Estaduais e
Federal, a
reconhecerem o
papel e a importância
da Advocacia Pública
no atual processo
de aperfeiçoamento
da prestação
jurisdicional no
Brasil.
Ronald
Bicca é
presidente da
Associação
Nacional dos
Procuradores de
Estado, e membro
da Comissão de
Advocacia Pública
do Conselho
Federal da Ordem
dos Advogados do
Brasil.
Fonte:
Conjur, de
30/03/2010