29 Abr 15 |
III Encontro Nacional das Procuradorias Fiscais tem início nesta quarta
O
III Encontro
Nacional das
Procuradorias
Fiscais começa,
nesta quarta-feira
(29), no
Castro’s Park
Hotel, em Goiânia.
Com programação
voltada para temas
do direito tributário,
o evento é
promovido pela
Associação
Nacional dos
Procuradores dos
Estados e do
Distrito Federal
(Anape) e Associação
dos Procuradores
do Estado de Goiás
(Apeg). A
solenidade de
abertura será
amanhã, às 9
horas, no auditório
do Castro’s, e
contará com a
presença de
diversas
autoridades.
Iniciando o ciclo
de palestras, às9h30,
a secretária de
Estado da Fazenda,
Ana Carla Abrão,
irá tratar sobre
a importância do
ajuste fiscal. Em
seguida, às 10
horas, o professor
da faculdade de
Direito da
Universidade de São
Paulo (USP),
Fernando Facury
Scaff, proferirá
palestra sobre
guerra fiscal. Às
10h40, o
presidente da
Associação dos
Procuradores do
Estado de São
Paulo (Apesp),
Caio Cézar
Guzzardi, abordará
o tema
desjudicialização
da execução
fiscal. Após o término
da palestra, haverá
espaço para
debate entre os
participantes do
evento. A
partir das 14
horas serão
realizadas
oficinas com
procuradores de
diversos Estados.
A integração
entre
procuradorias-gerais
do Estado, ministérios
públicos e
secretarias da
fazenda e de
segurança pública;
tributação e
caracterização
de grupos econômicos
na esfera
administrativa;
IPVA - mecanismos
para a identificação
do sujeito passivo
e domicílio
tributário;
processo eletrônico
e a automação
das procuradorias
fiscais, serão os
temas abordados
durante o primeiro
dia de oficinas. Fonte: site da APEG, de 29/042015
Procuradores-chefes
participam de
reunião do colégio
das Procuradorias
Fiscais Dando
início à
programação do
III Encontro
Nacional das
Procuradorias
Fiscais, ocorreu
na tarde desta terça-feira
(28) reunião do
colégio de
procuradores-chefes
das Procuradorias
Fiscais dos
Estados, na sede
da Ordem dos
Advogados do
Brasil – Seção
Goiás (OAB-GO),
no Setor Marista,
em Goiânia.
Representantes da
Associação dos
Procuradores do
Estado de Goiás
(Apeg) que compõem
a comissão
organizadora do
evento também
estiveram
presentes. O
procurador-chefe
da Procuradoria
Tributária do
Estado de Goiás,
Francisco
Florentino de
Sousa Neto, deu as
boas-vindas aos
presentes e
comentou sobre as
boas expectativas
que tem para o
evento que ocorre
nesta quarta (29)
e quinta-feira
(30), no
Castro’s Park
Hotel, em Goiânia.
Em seguida, ele
passou a palavra
ao coordenador da
reunião, o
procurador-chefe
da Procuradoria
Fiscal da Bahia,
Nilton Gonçalves. Na
ocasião,
representantes das
Procuradorias
Fiscais de
diversos estados e
do Distrito
Federal (DF)
compartilharam
experiências e
procedimentos
adotados nas
respectivas regiões
e também
debateram sobre
possíveis soluções
para questões
tributárias. De
acordo com
Francisco
Florentino, a
reunião foi
importante devido
à troca de experiências
em relação a
assuntos tributários
de interesse dos
estados, visando
principalmente
melhorar o
recebimento do crédito
tributário. “Foram
discutidos temas
referentes a meios
alternativos de
cobrança
extrajudicial do
crédito tributário,
alguns dos efeitos
do novo Código de
Proceso Civil
(CPC) na execução
fiscal, a colaboração
entre
Procuradorias em
relação aos
processos que
tramitam em outros
estados. Amanhã,
no Encontro,
iremos prosseguir
através de
palestras e
oficinas a troca
de experiências e
conhecimentos
alguns assuntos
que já foram
tratados
previamente
hoje”, informou. Participaram
da reunião os
procuradores-chefes
Franscisco
Florentino (GO),
Nilton Gonçalves
(BA), Luciana
Marques Vieira
(DF), Ricardo da
Rocha (RJ), Raul
Sousa Junior (AP),
Sancha Alencar
(PB), Marcelo
Pereira (SE), João
Batista Filho
(MA), Carla
Cardoso (MS),
Luciane Monteiro e
Letícia Ferreira
(PR), Ana Karenina
(RN), Ubiratan de
Andrade (CE),
Carlos Trindade
(AL), Rafael
Amorim (PE),
Francisco José
Nogueira (SC),
Marcello Cipriano
e Anna Karina
(AM), Adelmo
Junior (TO), Cândido
de Oliveira (RS),
Marcelo Barroso
(MG) e José
Galhardo (PA). Também
estiveram
presentes
representantes da
comissão
organizadora do
evento, dentre
eles a presidente
e o
vice-presidente da
Apeg, Valentina
Jungmann e Tomaz
Aquino,
respectivamente; o
presidente da
Associação
Nacional dos
Procuradores dos
Estados e do DF
(Anape), Marcello
Terto;
e as
procuradoras
Denise Guimarães
e Maria Rita de
Vasconcellos. Fonte: site da APEG, de 29/042015
Aprovado
projeto que obriga
União a adotar
novos indexadores
nas dívidas de
estados e municípios O
Senado aprovou
nesta terça-feira
(28) o projeto que
obriga a União a
colocar em prática
o novo indexador
das dívidas dos
estados (PLC
15/2015
complementar). A
novo índice havia
sido aprovado em
2014, mas o
governo não
regulamentou a
lei, o que atrasou
a aplicação. O
Senado aprovou,
ainda, uma emenda
que permite ao
governo aplicar os
novos indexadores
até 31 de janeiro
de 2016. Com a
mudança, o texto
terá que voltar
à Câmara dos
Deputados. O
projeto, como veio
da Câmara, dava
ao governo o prazo
de 30 dias da
manifestação dos
entes federativos
para fazer os
aditivos
contratuais. O
relatório da
senadora Marta
Suplicy (SP) era
pela aprovação
desse prazo. Para
ela, a lentidão
na regulamentação
está sufocando
estados e municípios.
Mesmo assim, o
texto acabou sendo
aprovado com a
prorrogação do
prazo prevista em
emenda do senador
Walter Pinheiro
(PT-BA), elaborada
em conjunto com
outros
parlamentares.
Segundo o senador,
os estados não
perdem. A emenda
prevê que a União
vai conceder
descontos sobre o
saldo devedor das
dívidas com base
no novo limitador
da evolução da dívida,
a taxa básica de
juros (Selic).
O que os
estados tiverem
pago a mais será
devolvido em 2016.
Além disso, nada
impede que o
governo, se houver
folga de caixa,
celebre antes de
2016 os aditivos. —
O texto da emenda
diz que o processo
tem de se dar até
31 de janeiro de
2016, portanto,
começa
imediatamente. E,
no dia 31 de
janeiro, a União
terá de encerrar
todo e qualquer
tipo de tratativa,
ou seja, terá de
cumprir —
explicou Walter
Pinheiro. Para
Cássio Cunha Lima
(PSDB-PB), no
entanto, o texto não
fixa prazo nem
cria condições
para esse
ressarcimento. Regras A
mudança no
indexador das dívidas
é reivindicação
antiga de estados
e municípios,
cuja dívida chega
a crescer até 20%
ao ano. Com a
aprovação do
texto, até
janeiro de 2016 o
governo terá que
rever os contratos
e substituir o
atual indexador,
Índice Geral de
Preços -
Disponibilidade
Interna (IGP-DI),
pelo Índice
Nacional de Preços
ao Consumidor
Amplo (IPCA). Além
disso, os juros
serão reduzidos
dos atuais 6% a 9%
ao ano para 4% ao
ano. Quando
a fórmula IPCA
mais 4% ao ano for
maior que a variação
acumulada da taxa
Selic (taxa básica
de juros), a própria
taxa básica de
juros será o
indexador. Isso
evita que a soma
dos encargos fique
muito acima dos
juros vigentes no
mercado, como
ocorre atualmente. O
adiamento do prazo
para a aplicação
foi um pedido do
governo, em nome
do ajuste fiscal.
A mudança no
indexador, segundo
estimativas atribuídas
ao Ministério da
Fazenda, poderia
gerar uma perda de
R$ 3 bilhões ao
governo federal
neste ano. Senadores,
especialmente da
oposição,
criticaram a
aprovação do
texto com a
prorrogação do
prazo sugerida
pelo governo. Aécio
Neves (PSDB-MG)
disse considerar
que o Executivo não
está cumprindo
com a sua palavra.
Para ele, o novo
indexador traria
um alívio aos
estados e municípios
e já deveria
estar em vigor há
muito tempo. —
O que nós
queremos é a vigência
do novo indexador
imediatamente,
como propunha,
inclusive, a própria
presidente da República.
É preciso que
aqueles que nos
acompanham
compreendam que
essa matéria
talvez tenha sido,
de todas, a mais
debatida ao longo
dos últimos anos.
As idas e vindas,
acordos feitos e
desfeitos pelo
governo foram inúmeros
— acusou o
senador, que
chamou Dilma
Rousseff de “não-presidente
da República”. Depósitos
judiciais A
relatora acatou o
conteúdo de um
projeto do senador
José Serra
(PSDB-SP) que
permite a estados
e municípios o
uso, como receita,
de parte dos depósitos
judiciais e
administrativos de
processos em
andamento (PLS
183/2015). A
inclusão do texto
foi sugerida no início
da discussão do
projeto, no dia 15
de abril, e
aprovada nesta terça
pelos senadores. Na
justificativa do
projeto, Serra diz
que os valores
depositados na
rede bancária
referentes a litígios
judiciais e
administrativos em
andamento
constituem uma
importante receita
em potencial. O
reconhecimento de
parte desses
valores como
receita corrente,
argumenta o
senador, é uma
forma de aumentar
a arrecadação a
um custo baixo, em
vez de captar
recursos no
mercado a juros
relativamente
altos por meio de
operações de crédito
internas e
externas. —
Estamos dando,
aqui no Senado, um
impulso muito
grande aos estados
e municípios,
para enfrentarem
uma situação
muito difícil
como a de hoje, do
ponto de vista
econômico e
financeiro —
disse o senador,
ao lembrar que os
recursos serão
usados em
investimentos, não
em custeio. Fonte: Agência Senado, de 28/04/2015
Comitês
subsidiam juízes
paulistas e
mineiros com
demandas de saúde Uma
iniciativa do
Tribunal de Justiça
do Estado de São
Paulo (TJSP) deve
resultar na redução
do número de
processos com
pedidos de assistência
à saúde e no
maior número de
acordos com
operadoras de
planos de saúde
no estado. O TJSP
criou o Núcleo de
Apoio Técnico e
de Mediação
(NAT) para
analisar os
pedidos de concessão
de liminares para
fornecimento de
medicamentos e
tratamentos na
rede privada,
propor soluções
amigáveis aos
autores da ação
e oferecer aos
magistrados
informações técnicas
da área de saúde.
O Tribunal de
Justiça do Estado
de Minas Gerais
(TJMG) possui uma
experiência
similar, desde
2012, por meio de
uma parceria entre
o Comitê Estadual
de Saúde de Minas
Gerais e o
Hospital das Clínicas. Ambas
as práticas –
do TJSP e do TJMG
– atendem à
Recomendação n.
36/2011 do
Conselho Nacional
de Justiça (CNJ),
que orienta aos
tribunais mais
eficiência na
solução das
demandas que
envolvem a assistência
à saúde, e à
Resolução n.
107/2010 do
Conselho, que
instituiu o Fórum
Nacional do Judiciário
para monitoramento
e resolução
dessas ações.
Experiências como
as desses
tribunais serão
relatadas durante
a II Jornada de
Direito da Saúde,
a ser realizada
pelo CNJ nos dias
18 e 19 de maio,
em São Paulo/SP. Cooperação
– O NAT do
tribunal paulista,
que fará a mediação
das liminares na
área da saúde,
deve entrar em
funcionamento na
primeira quinzena
de maio. O núcleo
foi instituído
por meio da
assinatura de dois
termos de cooperação
técnica – o
primeiro, com a Agência
Nacional de Saúde
Suplementar (ANS),
e o segundo, com a
Associação
Brasileira de
Medicina de Grupo
(Abramge) e a
Federação
Nacional de Saúde
Suplementar
(FenaSaúde),
entidades que
representam
operadoras de
planos de saúde.
Os convênios
foram assinados
com o objetivo de
reduzir o
crescente número
de demandas em
tramitação no
Poder Judiciário
brasileiro
envolvendo a
assistência por
meio da saúde
suplementar – de
acordo com dados
do CNJ
consolidados até
junho de 2014, há,
pelo menos, 44.690
ações do tipo no
TJSP. O
estado de São
Paulo abriga o
maior número de
beneficiários de
planos de saúde
do Brasil.
Conforme dados do
tribunal, são
mais de 19 milhões
de pessoas,
incluindo planos
coletivos e
individuais.
Somente na capital
paulista, a taxa
de cobertura de
planos privados de
assistência médica
é de 59,6% da
população, sendo
os beneficiários
contratantes de
planos de 814
operadoras, das
quais 102 estão
sediadas na
cidade. Segundo
o presidente do
TJSP,
desembargador José
Renato Nalini, a
experiência com
as demandas de saúde
começou há
alguns anos, com
foco na
judicialização
da saúde pública,
por meio da criação
de um comitê de
especialistas e médicos
que passaram a
municiar os juízes
de fazenda pública
com informações,
antes da concessão
de liminares, e a
realizar acordos
com os proponentes
das ações. O
comitê verifica,
por exemplo, se é
possível a
concessão de um
medicamento
similar ou um
tratamento
alternativo a ser
oferecido pela
rede pública.
“As pessoas
ficam satisfeitas
ao verificar que o
pedido foi
atendido sem que
houvesse
necessidade de
passar por toda
burocracia do
sistema
judicial”, diz
Nalini. Segundo o
desembargador, após
essa experiência
exitosa, o
tribunal decidiu
replicar para as ações
ligadas à saúde
suplementar.
“Adotamos a
mesma estratégia
e estamos
confiantes de que
será possível
resolver muitas
demandas sem a
necessidade de ações
judiciais”, diz. Parecer
médico – O
Comitê Estadual
de Saúde de Minas
Gerais estabeleceu
em 2012 uma
parceria com o
Hospital das Clínicas
para que um grupo
de médicos emitam
notas técnicas
com avaliação
sobre os casos
antes que o juiz
decida sobre a
concessão da
liminar nas ações
que pleiteiam
tratamentos de saúde
ou medicamentos.
“Tudo ocorre de
forma eletrônica
e o parecer é
dado em, no máximo,
48 horas após o
ajuizamento da ação.
A nota técnica
dos médicos
qualifica bastante
o magistrado para
suas decisões”,
diz o coordenador
do Comitê
Estadual de Saúde
de Minas Gerais,
desembargador
Renato Dresh. Atualmente,
há cerca de 40
mil processos no
Tribunal de Justiça
do Estado de Minas
Gerais (TJMG)
relacionados a
demandas de saúde,
que se dividem
entre a saúde pública
e a suplementar.
De acordo com
Dresh, o próximo
passo, em articulação,
é a criação de
uma câmara de
conciliação e
mediação das
demandas de saúde,
por meio de
parceria entre o
estado e órgãos
como o Ministério
Público e
Defensoria Pública,
para evitar o
ajuizamento de ações.
“Acredito que
muitas demandas de
assistência à saúde
poderiam ser
resolvidas com a
conciliação”,
diz Dresh. II
Jornada da Saúde
– Durante a II
Jornada de Direito
da Saúde, experiências
positivas do
Judiciário na
tramitação de
demandas de assistência
à saúde serão
apresentadas a
magistrados,
membros do Ministério
Público,
profissionais do
setor, gestores,
acadêmicos e
outros convidados.
O objetivo é
estimular a
replicação de
boas práticas em
outras unidades da
Federação. O
evento também será
um espaço para
discussão e
aprovação de
enunciados
interpretativos,
que servirão de
apoio aos
magistrados na
tomada de decisões
relacionadas ao
direito à saúde. A
realização das
jornadas faz parte
das ações do Fórum
Nacional do Judiciário
para a Saúde,
criado em 2010
pelo CNJ para
monitorar as
demandas
assistenciais e
discutir estratégias
no sentido de
efetivar o direito
dos pacientes.
Supervisionado
pela conselheira
do CNJ Deborah
Ciocci, o fórum
é constituído
por comitês
estaduais e
coordenado pelo
Comitê Executivo
Nacional, que reúne
o Poder Judiciário,
o Ministério Público,
a Agência
Nacional de Saúde
Suplementar (ANS),
a Agência
Nacional de Vigilância
Sanitária
(Anvisa) e
gestores das três
esferas de
governo, entre
outros
participantes. Fonte:
Agência CNJ de
Notícias, de
28/04/2015 |
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