28 Abr 15 |
Assembleia define composição das comissões
Foi
publicado no Diário
Oficial de
sexta-feira, 24/4, o
Ato 94/2015, por
meio do qual o
presidente da
Assembleia, deputado
Fernando Capez,
definiu a composição
das 15 comissões
permanentes da Casa
para o biênio.
Formadas por grupos
de 11 ou 13
parlamentares, as
comissões são
compostas de forma a
reproduzir, tanto
quanto possível, a
representação
proporcional dos
partidos na Casa.
As comissões
têm a incumbência
de discutir e
apreciar projetos de
lei, emendas e
outras proposições,
antes de sua votação
em Plenário,
convidar ou convocar
autoridades públicas
para prestar
esclarecimentos e
realizar audiências
públicas. Constituição,
Justiça e Redação
O
primeiro parecer
dado a um projeto de
lei é a respeito de
sua
constitucionalidade,
legalidade e
juridicidade. Esta
análise é
realizada pela
Comissão de
Constituição,
Justiça e Redação.
Caso receba parecer
favorável, o
projeto de lei poderá,
então, seguir para
a apreciação de
uma ou mais comissões
temáticas,
correspondentes ao
assunto em discussão.
A
composição da CCJR
foi definida com os
seguintes membros
efetivos: Maria Lúcia
Amary (PSDB), Célia
Leão (PSDB), Marcos
Zerbini (PSDB), José
Américo (PT), Márcia
Lia (PT), André
Soares (DEM), Carlos
Cezar (PSB), Caio
França (PSB),
Afonso Lobato (PV),
Gilmaci Santos
(PRB), Rodrigo
Moraes (PSC),
Antonio Salim
Curiati (PP) e Roque
Barbiere (PTB). CFOP
Sempre
que o projeto em
questão concorra
para aumentar ou
diminuir a despesa
ou a receita pública,
a Comissão de Finanças,
Orçamento e
Planejamento será a
última a se
manifestar antes de
o projeto seguir
para votação em
Plenário. A CFOP
ainda se manifesta
sobre a atividade
financeira do
Estado; sobre o
Plano Plurianual, as
Diretrizes Orçamentárias
e o Orçamento
Anual; e sobre a
abertura de créditos.
A ela compete,
ainda, fiscalizar a
execução orçamentária
e emitir parecer
sobre comunicação
do Tribunal de
Contas referente à
ilegalidade de
despesas decorrentes
de contrato, entre
outras atribuições.
A
composição da CFOP
foi definida da
seguinte maneira:
Vaz de Lima (PSDB),
Mauro Bragato
(PSDB), Roberto
Massafera (PSDB),
Beth Sahão (PT),
Teonílio Barba
(PT), Estevam Galvão
(DEM), Orlando Bolçone
(PSB), Edson
Giriboni (PV), Léo
Oliveira (PMDB),
Coronel Camilo (PSD)
e Davi Zaia (PPS). Fiscalização
e Controle À
Comissão de
Fiscalização e
Controle compete
fiscalizar os atos
da administração
direta ou indireta
do Estado e das
empresas concessionárias
de serviços públicos,
em especial para
verificar a
regularidade, eficiência
e eficácia de seus
órgãos no
cumprimento dos
objetivos
institucionais,
assim como opinar
sobre proposições
relativas à tomada
de contas do
Governador. Sua
composição ficou
da seguinte forma:
Carlão Pignatari
(PSDB), Pedro Tobias
(PSDB), Luiz
Fernando Machado
(PSDB), Alencar
Santana (PT), José
Américo (PT),
Milton Leite Filho
(DEM), Carlos Cezar
(PSB), Abelardo
Camarinha (PSB),
Chico Sardelli (PV),
Jooji Hato (PMDB) e
André do Prado
(PR). Assuntos
Metropolitanos e
Municipais À
Comissão de
Assuntos
Metropolitanos e
Municipais compete
opinar sobre todos
os assuntos, exceto
transportes,
diretamente
relacionados com os
municípios e áreas
metropolitanas. Também
se manifesta sobre
proposições e
assuntos de divisão
territorial
administrativa do
Estado, bem como
sobre a organização
ou reorganização
de repartições da
administração
direta ou indireta
aplicadas a esses
fins. Seus
membros titulares
para o biênio
2015-2017 são: Luiz
Fernando Machado
(PSDB), Orlando
Morando (PSDB),
Coronel Telhada
(PSDB), Luiz Turco
(PT), Carlos Neder
(PT), Cezinha de
Madureira (DEM),
Edson Giriboni (PV),
Jooji Hato (PMDB),
Marta Costa (PSD),
Davi Zaia (PPS), Márcio
Camargo (PSC), Átila
Jacomussi (PCdoB),
Delegado Olim (PP). Transportes
e Comunicações À
Comissão de
Transportes e
Comunicações
compete opinar sobre
proposições e
assuntos relativos
à concessão de
serviços públicos
ligados à área,
assuntos portuários,
estradas e rodovias,
transporte ferroviário,
rodoviário, hidroviário
e aeroviário, bem
como sobre a
organização ou
reorganização de
repartições da
administração
direta ou indireta
aplicadas a esses
fins. Seus 13
membros efetivos são
os seguintes:
Orlando Morando
(PSDB), Roberto
Massafera (PSDB),
Roberto Engler
(PSDB), Luiz
Fernando (PT),
Alencar Santana
(PT), Rogério
Nogueira (DEM), Aldo
Demarchi (DEM),
Marcos Neves (PV),
Chico Sardelli (PV),
Itamar Borges
(PMDB), Roberto
Morais (PPS),
Ricardo Madalena
(PR) e Campos
Machado (PTB). SaúdeM
A
Comissão de Saúde
opina sobre proposições
e assuntos relativos
às políticas públicas
de saúde física,
mental e bucal;
programas
governamentais e
comunitários de saúde;prestação
de assistência à
saúde;campanhas e ações
educativas sobre saúde;
vigilância sanitária;
controle de
zoonoses; produção,
distribuição e
comercialização de
medicamentos por órgãos
estaduais; hospitais
públicos e privados
por credenciamento;
bem como a organização
ou reorganização
de repartições da
administração
direta ou indireta
aplicadas a esses
fins. Seus 11
membros são:
Analice Fernandes
(PSDB), Celso Giglio
(PSDB), Pedro Tobias
(PSDB), Carlos Neder
(PT), Marcos Martins
(PT), Gil Lancaster
(DEM), Afonso Lobato
(PV), Léo Oliveira
(PMDB), Wellington
Moura (PRB), Milton
Vieira (PSD) e André
do Prado (PR). Educação
e Cultura A
Comissão de Educação
e Cultura opina
sobre proposições
e assuntos que digam
respeito à educação
e ao ensino
fundamental, médio
e superior, de
entidades públicas
e particulares, e
assuntos culturais,
inclusive artísticos;
bem como sobre a
organização ou
reorganização das
repartições de
administração
direta ou indireta
aplicadas a esses
fins. Seus membros
titulares para o biênio
são Luiz Fernando
Machado (PSDB),
Roberto Engler
(PSDB), Professor
Auriel (PT), João
Paulo Rillo (PT),
Aldo Demarchi (DEM),
Adilson Rossi (PSB),
Gilmaci Santos
(PRB), Rita Passos
(PSD), Rodrigo
Moraes (PSC), Leci
Brandão (PCdoB) e
Carlos Giannazi
(PSOL). Assuntos
Desportivos A
Comissão de
Assuntos Desportivos
opina sobre proposições
e assuntos que digam
respeito aos
esportes e recreação,
bem como sobre a
organização ou
reorganização de
repartições de
administração
direta ou indireta
aplicada a esses
fins. Sua composição
até março de 2017
tem como membros
titulares Hélio
Nishimoto (PSDB), Célia
Leão (PSDB), Luiz
Fernando (PT),
Professor Auriel
(PT), Rogério
Nogueira (DEM),
Abelardo Camarinha
(PSB), Chico
Sardelli (PV),
Itamar Borges
(PMDB), Wellington
Moura (PRB), Paulo
Corrêa (PEN) e
Gileno Gomes (PSL). Infraestrutura
À
Comissão de
Infraestrutura
compete opinar sobre
proposições e
assuntos relativos a
saneamento,
abastecimento de água,
serviços e obras públicas
e ao seu uso e gozo,
concessão de uso de
bens públicos,
energia elétrica ou
de outras fontes,
bem como sobre a
organização ou
reorganização de
repartições da
administração
direta ou indireta
aplicadas a esses
fins. Seus membros são
Analice Fernandes
(PSDB), Ramalho da
Construção (PSDB),
Roberto Massafera
(PSDB), Alencar
Santana (PT),
Professor Auriel
(PT), Cezinha de
Madureira (DEM), Ed
Thomas (PSB), Marcos
Neves (PV), Itamar
Borges (PMDB),
Fernando Cury (PPS)
e Igor Soares (PTN).
Segurança
Pública e Assuntos
Penitenciários A
Comissão de Segurança
Pública e Assuntos
Penitenciários
opina sobre proposições
e assuntos de
segurança pública,
aspectos
operacionais das polícias
Civil, Militar e
Científica e
assuntos relativos
ao sistema penitenciário
do Estado. Seus
membros são Coronel
Telhada (PSDB), Luiz
Fernando Machado
(PSDB), Orlando
Morando (PSDB), Teonílio
Barba (PT), Gil
Lancaster (DEM), Ed
Thomas (PSB), Jooji
Hato (PMDB), Coronel
Camilo (PSD),
Fernando Cury (PPS),
Pastor Celso
Nascimento (PSC) e
Delegado Olim (PP). Administração
Pública e Relações
do Trabalho À
Comissão de
Administração Pública
e Relações do
Trabalho compete
opinar a respeito de
proposições e
assuntos relativos
à administração pública
em geral, aos
servidores públicos
civis e militares,
seu regime jurídico,
provimento de cargos
públicos,
estabilidade,
aposentadoria, criação,
extinção ou
transformação de
cargos, carreiras ou
funções; assuntos
relativos às relações
e segurança em
todos os âmbitos do
trabalho, seja qual
for a sua natureza
jurídica; bem como
sobre a organização
ou reorganização
de repartições da
administração
direta ou indireta
aplicadas a esses
fins. É composta
pelos deputados
Ramalho da Construção
(PSDB), Marcos
Zerbini (PSDB),
Marcos Martins (PT),
Teonílio Barba
(PT), Cezinha de
Madureira (DEM),
Gilmaci Santos
(PRB), Davi Zaia
(PPS), Ricardo
Madalena (PR), Márcio
Camargo (PSC),
Alexandre Pereira
(SDD), Igor Soares
(PTN). Meio
Ambiente A
Comissão de Meio
Ambiente e
Desenvolvimento
Sustentável opina
sobre proposições
e assuntos relativos
ao meio ambiente,
sua preservação,
recuperação, poluição,
aquecimento global,
exploração
sustentada, fauna
silvestre e animais
domésticos e em
cativeiro, prospecção
e assuntos relativos
à coleta,
tratamento e disposição
de lixo doméstico,
hospitalar e
industrial, aterro
sanitário, recursos
hídricos, recursos
naturais e
desenvolvimento
sustentável, bem
como a organização
e reorganização de
repartições da
administração
direta ou indireta
aplicadas a esses
fins. Seus membros são
Roberto Massafera
(PSDB), Célia Leão
(PSDB), Carlão
Pignatari (PSDB),
Ana do Carmo (PT),
Luiz Turco (PT),
Milton Leite Filho
(DEM), Orlando Bolçone
(PSB), Roberto Trípoli
(PV), Sebastião
Santos (PRB),
Fernando Cury (PPS)
e Rodrigo Moraes
(PSC). Atividades
Econômicas À
Comissão de
Atividades Econômicas
compete opinar sobre
proposições e
assuntos relativos
à agricultura, pecuária,
abastecimento,
agronegócios,
economia agrícola,
serviços e políticas
públicas voltadas
para o
desenvolvimento
setorial estratégico
para o incremento da
indústria, do comércio
e do turismo,
cooperativismo e
outras formas de
associativismo na
atividade econômica,
bem como sobre a
organização ou
reorganização de
repartições da
administração
direta ou indireta.
Neste biênio, a
comissão é
composta por Celino
Cardoso (PSDB),
Coronel Telhada
(PSDB), Hélio
Nishimoto (PSDB),
Ana do Carmo (PT), Márcia
Lia (PT), Gil
Lancaster (DEM), Ed
Thomas (PSB),
Reinaldo Alguz (PV),
Itamar Borges
(PMDB), Sebastião
Santos (PRB) e
Marcos Damásio
(PR). Direitos
Humanos A
Comissão da Defesa
dos Direitos da
Pessoa Humana, da
Cidadania, da
Participação e das
Questões Sociais
opina sobre as
proposições e
assuntos que digam
respeito aos
direitos humanos e
do consumidor,
inclusive ouvindo
pessoas e
autoridades que
tenham interesse e
conhecimento sobre a
matéria, e ainda ações
discriminatórias,
ao preconceito, à
violação da
dignidade da pessoa
humana e menores
infratores e à
defesa de cidadania,
colaborando com
entidades não
governamentais
nacionais e
internacionais que
atuem nestas áreas
e analisando
propostas
legislativas
encaminhadas pelo
Banco de Projetos,
apresentadas por
pessoa física,
associações, órgãos
de classe,
sindicatos e
entidades
organizadas da
sociedade civil,
exceto partidos políticos
com representação
na Assembléia
Legislativa. Seus 11
membros são: Carlos
Bezerra Jr. (PSDB),
Coronel Telhada
(PSDB), Hélio
Nishimoto (PSDB), João
Paulo Rillo (PT), Márcia
Lia (PT), André
Soares (DEM),
Adilson Rossi (PSB),
Marta Costa (PSD),
Raul Marcelo (PSOL),
Luiz Carlos Gondim
(SD) e Clélia Gomes
(PHS). Ciência,
Tecnologia e Informação
À
Comissão de Ciência,
Tecnologia e Informação
compete opinar a
respeito das proposições
e assuntos que digam
respeito à ciência,
ao desenvolvimento
científico, á
tecnologia, à inovação
e ao ensino tecnológico,
sob todos os seus
aspectos, e assuntos
relativos à informação
e à inclusão
digital,bem como a
organização e
reorganização de
repartições de
administração
direta e indireta
aplicadas a esses
fins. Seus membros
efetivos são Carlão
Pignatari (PSDB),
Barros Munhoz
(PSDB), Luiz
Fernando Machado
(PSDB), Carlos Neder
(PT), Gil Lancaster
(DEM), Orlando Bolçone
(PSB), Reinaldo
Alguz (PV), Davi
Zaia (PPS),
Feliciano Filho
(PEN), Delegado Olim
(PP) e Rafael Silva
(PDT). Fonte: site da Alesp, de 27/04/2015
Università
Tor Vergata abre
mestrado em Sistemas
Jurídicos Contemporâneos A
Faculdade de Direito
da Università di
Roma Tor Vergata, em
colaboração com o
Centro de Estudos
Jurídicos
Latino-Americanos,
está com inscrições
abertas para o
programa de mestrado
em Sistemas Jurídicos
Contemporâneos. O
programa possui
especial interesse
para os graduados em
direito
latino-americanos,
na medida em que a
harmonização do
direito entre as
experiências européia
e da América Latina
integra as linhas de
pesquisa dos
professores da
universidade e
confere tônica às
aulas, como ficou
patente durante o
curso de extensão
que a Associação
Nacional dos
Procuradores do
Estado e do Distrito
Federal – ANAPE,
acaba de promover
com a Università
Tor Vergata. A duração
do programa é de
dois anos, a partir
de outubro de 2015,
e a presença é
obrigatória durante
o primeiro ano,
quando serão
ministradas aulas e
realizadas avaliações.
Durante o segundo
ano, o aluno deverá,
em conjunto com seu
orientador,
organizar a realização
da pesquisa e produção
da dissertação, não
sendo imprescindível
a permanência na Itália.
A ANAPE apóia a
iniciativa do
programa de mestrado
e, inclusive, irá
cooperar com a seleção
dos interessados em
participar. Desta
forma, os associados
deverão enviar a
documentação
necessária para a
pré-inscrição até
o próximo dia 19 de
junho, por meio
digital, através do
endereço do Centro
de Estudos da ANAPE
(cejur@anape.org.br).
A ANAPE não irá
contribuir
financeiramente para
a realização do
mestrado, mas até
três associados que
atendam aos
requisitos de seleção
terão sua inscrição
garantida pela
Università Tor
Vergata. Para
conhecer melhor a
instituição e o
programa de
mestrado, o
interessado deverá
acessar a página
www.sistemigiuridicicontemporanei.com/br/. Fonte: site da Anape, de 27/04/2015
Associação
questiona norma que
regulamenta
Defensoria Pública
no Amapá A
Associação
Nacional dos
Defensores Públicos
(Anadep) ajuizou a Ação
Direta de
Inconstitucionalidade
(ADI 5286), no
Supremo Tribunal
Federal (STF), para
questionar
dispositivos da Lei
Complementar
86/2014, do Estado
do Amapá (AP), que
dispõe sobre a
reorganização e
reestruturação da
Defensoria Pública
(DP) naquele estado.
A ação está sob
relatoria do
ministro Luiz Fux.
De acordo com os
autos, a norma
questionada dá
poderes ao
governador para
nomear o subdefensor
público geral e o
corregedor-geral,
para afastar membros
da instituição e
para aplicar sanções
de demissão e cassação
de aposentadoria.
Pela norma, cabe
também ao chefe do
Executivo estadual a
iniciativa de edição
de lei para definir
os reajustes dos
subsídios dos
membros da
Defensoria. Para a
Anadep, os
dispositivos da LC
86 colocam em risco
a independência da
instituição em
relação ao Poder
Executivo,
afrontando o princípio
da autonomia
funcional e
administrativa da
DP, presente nos parágrafos
2º e 4º do artigo
134 da Constituição
Federal, incluídos
pela Emenda
Constitucional
45/2004. Concurso
público Além
disso, sustenta a
associação, o
governo do Amapá não
tomou providências
para que seja
realizado concurso
para provimento dos
cargos, previsto na
própria lei, e vem
suprindo cargos por
meio de comissão.
Desta forma, diz a
Anadep, advogados da
OAB/AP são
contratados por meio
de cargo
comissionado para
atuarem na
Defensoria. A nomeação
feita dessa forma
fere o parágrafo 1º
do artigo 134 da
Constituição, que
dispõe que lei
complementar
organizará a
Defensoria Pública
da União e do
Distrito Federal e
dos Territórios e
prescreverá normas
gerais para sua
organização nos
Estados,
“acrescentando que
a instituição deve
se organizar em
cargos de carreira,
providos mediante
concurso público,
assegurada aos seus
integrantes a
garantia da
inamovibilidade e
vedado o exercício
da advocacia fora
das atribuições
institucionais”,
argumenta a autora.
Por considerar que
os dispositivos
questionados colocam
em risco a independência
da Defensoria
estadual, a Anadep
pede que o STF
suspenda
liminarmente os
artigos 12, 14
(inciso XIV), 16,
19, 46, 49, 76, 79,
100, 101, 103, 110 e
124 (inciso IV) da
Lei Complementar
Estadual 86/2014, do
Amapá. No mérito,
requer a declaração
de
inconstitucionalidade
dos dispositivos.
Para o relator,
"a hipótese
reveste-se de
indiscutível relevância.
Entendo deva ser
aplicado o preceito
veiculado pelo
artigo 12 da Lei n.
9.868, de 10 de
novembro de 1999, a
fim de que a decisão
venha a ser tomada
em caráter
definitivo e não
nesta fase de análise
cautelar",
determinou o
ministro Luiz Fux. Fonte: site do STF, de 27/04/2015
CNJ
e governo do Rio
firmam parceria para
acelerar execução
fiscal O
apelo do governo do
Rio de Janeiro para
que o Poder Judiciário
reforce a cobrança
dos créditos
inscritos na dívida
ativa do Estado
repercutiu. Em
encontro no Palácio
Guanabara, na tarde
desta segunda-feira
(27/4), a
corregedora nacional
de Justiça,
ministra Nancy
Andrighi, propôs e
o governador Luiz
Fernando Pezão
aceitou incluir o
governo fluminense
no Programa Nacional
de Governança
Diferenciada de
Execução Fiscal.
Acompanhada do
presidente do
Tribunal de Justiça
do Rio,
desembargador Luiz
Fernando Ribeiro de
Carvalho, a
corregedora explicou
ao governador que o
programa consiste em
um esforço para
fazer andar as ações
de execução. Nesse
sentido, a
iniciativa prevê
uma grande semana de
negociação para
que Estado e
devedores possam
negociar o pagamento
dos créditos
devidos. Pezão
prometeu enviar para
a Assembleia
Legislativa do Rio,
já na semana próxima
semana, um projeto
de lei prevendo a
anistia dos juros
decorrentes dos
impostos devidos. A
expectativa é que o
mutirão ocorra
daqui a 60 dias. A
primeira semana de
negociação das dívidas
fiscais promovido
pelo programa do CNJ
aconteceu entre os
dias 23 e 27 de março
passado, no Distrito
Federal. Na ocasião,
foram feitos mais de
35 mil atendimentos,
que resultaram na
extinção de 50 mil
processos de execução
fiscal e no
incremento da
arrecadação em
mais de R$ 200 milhões.
A execução fiscal
é hoje um problema
em todos os
tribunais. Segundo o
relatório Justiça
em Números do CNJ,
divulgado no ano
passado, essa
demanda representava
41,4% de todos os
processos em tramitação
no Poder judiciário
em 2013. A taxa de
congestionamento
dessa demanda chegou
a 91%. Isso quer
dizer que a cada 100
processos, apenas
nove foram baixados
no período de um
ano. O programa de
governança
diferenciada é uma
aposta do CNJ para
resolver o problema.
Já confirmaram a
adesão à
iniciativa os
governos do
Amazonas, Bahia,
Ceará, Maranhão e
Minas Gerais.
Pernambuco anunciou
para junho o mutirão
de negociações. Com
problemas de caixa,
o governo do Rio
ansiava há algum
tempo uma atuação
mais contundente do
Judiciário em relação
aos processos de
execução fiscal. O
primeiro pedido público
nesse sentido foi
feito por Pezão
ainda na posse de
Carvalho como
presidente do TJ-RJ,
no dia 2 de
fevereiro. Na ocasião,
o governador estimou
a dívida ativa do
estado em mais R$ 66
bilhões.
“Passamos por um
momento muito difícil.
Que a gente tenha
mais juízes disponíveis
para cobrar as
nossas dívidas.
Queremos essa
parceria”,
afirmou. Criatividade Pelo
programa, a
Corregedoria
Nacional de Justiça
assume o compromisso
de auxiliar os juízes
de execução fiscal
a adotarem métodos
de organização e
gestão dos
processos. O
trabalho nesse
sentido já teve início
no Rio na manhã
dessa segunda, com
uma reunião dos juízes
de execução fiscal
e a juíza auxiliar
da corregedoria
nacional de Justiça,
Soníria Rocha
Campos. Na
ocasião, ela falou
sobre como
incrementar a
arrecadação — e
de quebra reduzir o
acervo processual. O
evento aconteceu na
sede do TJ-RJ. A juíza
pediu criatividade
dos juízes para
acelerar os
julgamentos. Nesse
sentido, a juíza
relatou a experiência
que viveu na vara de
execução fiscal do
DF, instalada em
2009. Com mais de
180 mil ações,
sendo 90 mil
pendentes de autuação,
uma solução foi
contratar estagiários.
Em 2010, o Tribunal
de Justiça
selecionou 15 jovens
infratores que
cumpriam a medida
socioeducativa de
internação na
capital. Em único mês,
eles autuaram 17 mil
processos. A
experiência deu
certo. Hoje a
unidade judicial
conta com o apoio de
35 estagiários
vindos do sistema
socioeducativo. De
acordo com Soníria,
os processos da vara
estão em dia,
separados pelo tipo
de tributo e segundo
o valor cobrado, o
que facilita a adoção
de estratégias
específicas para a
efetivação da
cobrança. A unidade
judicial também
conta com um manual
de rotinas, algo que
não existia em
2009. No
treinamento, Soníria
ressaltou a importância
dos juízes do Rio
buscarem soluções
alternativas,
investirem na
conciliação e
serem mais
criativos. “Os juízes
enfrentam muitas
deficiências. Se
eles forem esperar
todos os recursos
que precisam para
prestar a jurisdição
de forma adequada,
pode ser que eles se
aposentem sem tê-la
ainda. Nem sempre,
temos todos os
recursos que gostaríamos.
Por isso, a
criatividade. O juiz
deve começar a agir
de forma proativa
para a solução
desses problemas”,
justificou. O
presidente do TJ-RJ
elogiou a
iniciativa. De
acordo com ele,
somente a 12ª Vara
de Fazenda Pública
do Rio somam quase
700 mil ações de
execução fiscal.
Na avaliação dele,
o Judiciário vive
um gargalo.
“Estamos
procurando técnicas
de trabalho que não
só permitam a
recuperação dessa
arrecadação, que
é enorme. Estamos
atacando a execução
fiscal para
conseguirmos
diminuir os créditos
sonegados e, ao
mesmo tempo, o número
de processos”,
afirmou Carvalho. Fonte:
Conjur, de
27/04/2015 |
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