27 Jul 15 |
Justiça paulista registra 335,7 mil sentenças em junho
A
primeira
instância
da
Justiça
de
São
Paulo
fechou
o
mês
de
junho
com
20,3
milhões
de
processos
em
andamento,
de
acordo
com
estatística
do
Movimento
Judiciário.
No
mês
passado,
368.416
processos
foram
distribuídos,
88.396
audiências
realizadas,
335.734
sentenças
registradas
e
84.340
cartas
precatórias
cumpridas.
Nos
Juizados
Especiais
Cíveis
foram
realizados
9.944
acordos:
4.049
extrajudiciais,
comunicados
ao
juízo;
4.324
acordos
obtidos
por
conciliadores
e
1.571
obtidos
por
juízes
em
audiências.
Além
disso,
foram
registradas
5.692
execuções
de
títulos
extrajudiciais
e
efetuados
17.445
atendimentos
e
orientações
a
causas
excluídas
da
competência
dos
JECíveis.
Já
os
Juizados
Especiais
Criminais
apreciaram
1.589
denúncias
–
1.503
recebidas
e
86
rejeitadas.
Esses
e
outros
dados
são
divulgados
em
estatística
publicada
mensalmente
pela
Corregedoria
Geral
da
Justiça.
Confira
em
http://www.tjsp.jus.br/Institucional/Corregedoria/Estatisticas/ Fonte: site do TJ SP, de 27/07/2015
Distribuição
de
processos
digitais
supera
a
de
processos
físicos
no
TJ-SP No
mês
de
junho,
o
Tribunal
de
Justiça
de
São
Paulo
registrou
um
número
superior
de
distribuição
de
processos
em
meio
digital
se
comparado
ao
processos
físicos.
Das
368.416
ações
encaminhadas
aos
magistrados,
191.346
foram
de
forma
eletrônica
(51,94%)
e
177.070
em
processos
físicos.
De
acordo
com
a
corte
paulista,
é
a
primeira
vez
que
o
digital
supera
o
papel
desde
a
implantação
do
projeto
100%
digital,
que
tem
como
meta
concluir
a
digitalização
de
todas
as
ações
até
dezembro
deste
ano.
Entre
os
benefícios
do
processo
digital
está
a
o
aumento
na
recuperação
de
créditos
em
execução
fiscal,
segundo
o
tribunal.
Pesquisa
do
Instituto
de
Pesquisa
Econômica
Aplicada
(Ipea)
sobre
os
efeitos
da
celeridade
processual
na
economia
do
país
mostra
que
um
Judiciário
célere
propiciaria
um
aumento
de
14%
na
produção
nacional
e
de
10,4%
no
nível
de
investimentos
no
país,
com
redução
de
quase
10%
na
taxa
de
desemprego.
Fonte: Assessoria de Imprensa do TJ SP, de 26/07/2015
OAB
e
governo
discutem
possíveis
mudanças
na
PEC
dos
Precatórios O
governo
estadual
e
a
prefeitura
de
São
Paulo
se
reuniram
com
o
Conselho
Federal
da
Ordem
dos
Advogados
do
Brasil
para
debater
possíveis
mudanças
na
Proposta
de
Emenda
à
Constituição
74/2015
antes
de
sua
votação
na
Comissão
de
Constituição,
Justiça
e
Cidadania
da
Câmara
dos
Deputados,
previsto
para
o
próximo
semestre. No
texto
original
apresentado
em
Brasília,
a
PEC
74
propõe
a
vinculação
das
receitas
dos
tesouros
dos
municípios
e
dos
estados
para
pagar
precatórios,
não
podendo
ser
inferior
à
média
dos
últimos
cinco
anos,
além
de
prever
a
liberação
do
uso
de
30%
dos
depósitos
judiciários
não
tributáveis
para
o
pagamento
dos
precatórios.
O
maior
problema
apontado
é
que
a
proposta
não
prevê
nenhuma
sanção
para
o
caso
de
o
pagamento
não
ser
feito
até
2020.
Ou
seja,
se
o
Estado
não
pagar,
nada
acontece. De
acordo
com
o
OAB,
tanto
a
ausência
de
sanção
no
caso
de
não
pagamentos
dos
precatórios
como
o
cálculo
do
patamar
mínimo
a
ser
pago
(pela
média
do
que
foi
pago
nos
últimos
cinco
anos)
são
dispositivos
inconstitucionais
e
já
analisados
pelo
Supremo
Tribunal
Federal. Na
reunião,
na
última
sexta-feira
(17/7),
foi
levantada
a
possibilidade
que
a
alteração
preveja
sanção
para
o
não
cumprimento
e
que
o
valor
mínimo
a
ser
pago
anualmente
seja
os
valores
ressarcidos
em
2015
–
superiores
à
média
dos
últimos
cinco
anos. Outro
ponto
discutido
na
reunião
foi
a
possibilidade
de
que
a
administração
estadual
e
municipal
apresentem
um
plano
de
pagamento
anual
em
que
a
soma
dos
valores
pagos
aos
credores
possam
variar
a
cada
mês,
desde
que
fosse
cumprido
o
patamar
mínimo
anual. Do
encontro,
no
entanto,
não
saíram
com
uma
decisão
definitiva.
Para
a
Ordem,
a
iniciativa
de
dialogar
das
duas
administrações,
no
entanto,
é
um
indicativo
de
que
a
PEC
74/2015
sofrerá
alterações
antes
de
sua
votação
na
CCJ. Porta
em
porta Em
junho,
o
presidente
da
Comissão
de
Precatórios
do
Conselho
Federal
da
OAB,
Marco
Antonio
Innocenti,
percorreu
os
gabinetes
no
Congresso
explicando
aos
parlamentares
o
que
a
proposta
representava.
Cinco
associações
de
servidores
públicos
enviaram
um
manifesto
aos
deputados
federais
pedindo
a
rejeição
da
PEC
argumentando
que
ela
é
inconstitucional.
A
votação
da
proposta
na
Comissão
de
Constituição,
Justiça
e
Cidadania
da
Câmara
dos
Deputados
foi
adiada
e
deve
ficar
para
o
próximo
semestre. Questionada
sobre
as
possíveis
alterações
na
proposta,
a
Procuradoria
Geral
do
Estado
de
São
Paulo,
informou
que
não
houve
nenhuma
conclusão
sobre
o
tema
na
reunião
de
sexta-feira,
porém
que
outras
reuniões
deverão
acontecer. Procurada,
a
Secretaria
Municipal
de
Negócios
Jurídicos
da
Prefeitura
de
São
Paulo
não
se
manifestou
até
a
publicação
desta
reportagem. Fonte: Conjur, de 26/07/2015
PGE
garante
concurso
do
Hospital
das
Clínicas
de
Ribeirão
Preto A
Procuradoria
Geral
do
Estado
(PGE)
garantiu
a
realização
do
concurso
público
para
admissão
de
técnicos
em
radiologia,
do
Hospital
das
Clínicas
da
Faculdade
de
Medicina
de
Ribeirão
Preto
da
Universidade
de
São
Paulo
(HCFMUSP/RP),
previsto
para
ocorrer
no
próximo
domingo,
dia
26.07. No
último
dia
21.07
(há
apenas
cinco
dias
da
data
do
concurso),
o
HCFMUSP/RP
foi
surpreendido
com
a
decisão
judicial
que
impedia
a
realização
da
respectiva
prova,
proferida
nos
autos
de
ação
civil
pública
ajuizada
pelo
Sindicato
dos
Técnicos,
Tecnólogos,
Auxiliares
em
Radiologia,
Radiodiagnóstico,
Radioterapia,
Medicina
Nuclear,
Radiologia
Industrial
e
Diagnostico
por
Imagem
de
Ribeirão
Preto
e
Região
(SINTTARAD-RPR)
na
Justiça
do
Trabalho
de
Ribeirão
Preto. Segundo
o
Sindicato
autor,
o
concurso
público
deveria
ser
anulado
em
razão
de
o
edital
estar
em
desacordo
com
a
Lei
federal
nº
7.394,
de
29.10.1985
(que
regula
o
exercício
da
profissão
de
técnico
em
radiologia),
especialmente
no
que
diz
respeito
ao
piso
salarial,
à
base
de
cálculo
da
insalubridade
e
ao
período
de
férias. Em
rápida
atuação
conjunta
envolvendo
as
Procuradorias
Regionais
de
Ribeirão
Preto
e
de
Campinas,
a
PGE
impetrou
Mandado
de
Segurança
no
Tribunal
Regional
do
Trabalho
–
15ª
Região
(TRT-15),
distribuído
à
desembargadora
Helena
Rosa
Mônaco
Silva
Lins
Coelho,
que
deferiu
liminar
em
23.07.2015
e
tornou
sem
efeito
a
decisão
que
estava
a
impedir
a
realização
do
concurso. Acolhendo
as
razões
da
PGE,
a
desembargadora
relatora
entendeu
que
“a
prova
pré-constituída
corrobora
a
argumentação
de
que
as
disposições
do
edital
combatidas
pelo
sindicato-autor
ainda
serão
objeto
de
ampla
controvérsia
e
dilação
probatória
em
sede
de
ação
civil
pública,
não
sendo
o
caso
de
declarar
sua
nulidade,
o
que,
ademais,
sequer
foi
objeto
do
pleito
de
antecipação
de
tutela”. O
caso
é
acompanhado
pelos
procuradores
do
Estado
Luciano
Alves
Rossato
e
Fabiana
Mello
Mulato,
da
Procuradoria
Regional
de
Ribeirão
Preto
(PR-6);
Guilherme
Malaguti
Spina
e
Ana
Carolina
Daldegan
Serraglia,
da
Procuradoria
Regional
de
Campinas
(PR-5);
e
Lucas
de
Faria
Rodrigues,
da
Consultoria
Jurídica
do
HCFMUSP/RP. Autos
nº
0011252-07.2015.5.15.0042
-
2ª
Vara
do
Trabalho
de
Ribeirão
Preto Autos
nº
0006305-36.2015.5.15.0000
–
TRT
da
15ª
Região Fonte: site da PGE SP, de 24/07/2015
Greve
de
agentes
penitenciários:
TJSP
determina
retorno
ao
trabalho Por
meio
de
decisão
proferida
no
começo
da
tarde
desta
sexta-feira
(24.07),
o
desembargador
Paulo
Dimas
Mascaretti,
do
Órgão
Especial
(OE)
do
Tribunal
de
Justiça
do
Estado
de
São
Paulo
(TJSP)
deferiu
medida
liminar
postulada
na
ação
cautelar
proposta
pelo
Estado
de
São
Paulo
em
face
do
Sindicato
dos
Agentes
de
Segurança
Penitenciária
do
Estado
de
São
Paulo
(Sindasp),
assegurando
o
regular
funcionamento
das
unidades
prisionais
do
Estado
(decisão
anexa). A
ação
cautelar
em
questão
foi
ajuizada
pela
Procuradoria
Geral
do
Estado
(PGE)
na
última
quarta-feira,
em
virtude
de
movimento
grevista
deflagrado
na
segunda-feira,
com
a
finalidade
de
evitar
a
paralisação
das
atividades
desempenhadas
pelos
agentes
penitenciários
junto
às
unidades
prisionais
do
Estado
de
São
Paulo,
bem
como
impedir
o
sindicato
de
bloquear
o
acesso
a
tais
unidades. Em
sua
decisão,
Mascaretti
asseverou
ser
“possível
entrever
a
plausibilidade
da
alegação
da
requerente
no
sentido
da
impossibilidade
do
exercício
do
direito
de
greve
por
servidores
que
prestam
serviços
essenciais
relacionados
à
segurança
e
à
ordem
pública”,
bem
como
reconheceu
que
a
paralisação
das
atividades
desempenhadas
pelos
agentes
penitenciários
pode
“caracterizar
uma
violação
aos
direitos
expressamente
garantidos
aos
condenados
na
Lei
de
Execuções
Penais“. Com
base
nesses
argumentos
e
na
existência
de
periculum
in
mora,
o
relator
deferiu
“a
medida
liminar
postulada
nos
autos
para
o
para
o
fim
de
determinar
ao
sindicato
requerido
que
providencie
o
imediato
retorno
dos
servidores
associados
às
suas
funções,
abstendo-se,
ainda,
‘de
praticar
ou
incentivar
a
prática
por
terceiros
de
qualquer
ato
destinado
a
impedir
o
ingressou
ou
saída
das
unidades
prisionais
do
Estado
de
São
Paulo
de
que
quer
que
por
lei
ou
em
virtude
das
atividades
que
desempenha
esteja
autorizado
a
fazê-lo,
especialmente
a
saída
ou
entrada
de
veículos
destinados
à
transferência,
entrega
ou
transporte
de
detentos,
assim
como
de
quaisquer
profissionais
destinados
a
prestar
assistência
aos
detentos’,
sob
pena
de
multa
diária
de
R$100.000,00
(cem
mil
reais)”. A
ação
cautelar
proposta
foi
elaborada
pelos
procuradores
do
Estado
Felipe
Gonçalves
Fernandes
e
Rodrigo
Peixoto
Medeiros,
da
7ª
Subprocuradoria
da
Procuradoria
Judicial
(PJ-7). Fonte: site da PGE SP, de 24/07/2015
Operação
do
MPE
prende
fiscais
suspeitos
de
fraude
no
ICMS Cinco
fiscais
do
Imposto
sobre
Circulação
de
Mercadorias
e
Serviços
(ICMS)
de
São
Paulo
foram
presos
nesta
sexta-feira,
24,
acusados
de
participar
de
uma
quadrilha
que
cobrava
propina
de
empresas
com
dívidas
tributárias.
As
fraudes
chegam
a
R$
35
milhões.
Outros
dois
fiscais
não
foram
localizados
e
são
considerados
foragidos
da
Justiça.
Além
dos
sete
mandados
de
prisão,
foram
expedidos
outros
dez
de
busca
e
apreensão.
Segundo
as
investigações,
todos
os
fiscais
têm
patrimônio
incompatível
com
o
salário
que
recebem,
moram
em
residências
de
alto
padrão,
são
donos
de
vários
imóveis
e
de
empresas
que
administram
os
próprios
bens
-
o
que
é
uma
conhecida
maneira
de
esconder
e
“esquentar”
o
dinheiro
ilícito.
Na
casa
deles,
foram
encontrados
cerca
de
R$
60
mil
em
dinheiro. O
governador
Geraldo
Alckmin
(PSDB)
disse
que
não
haverá
tolerância
com
a
corrupção.
“Agente
público
que
for
corrompido,
se
deixar
corromper,
será
expulso
e
vai
responder
civil
e
criminalmente
por
seus
atos.”
Os
fiscais
José
Antônio
Alves
e
Marcelo
da
Silva
Santos
foram
detidos
em
São
José
dos
Campos;
Eduardo
Takeo
Komaki,
na
sua
casa,
em
Sorocaba.
Ananias
José
do
Nascimento
foi
preso
em
Mato
Grosso
do
Sul.
José
Roberto
Fernandes
foi
preso
no
aeroporto
de
Natal,
no
Rio
Grande
do
Norte,
pouco
antes
de
embarcar
para
São
Paulo
após
passar
alguns
dias
hospedado
em
um
resort
na
Praia
da
Pipa.
Segundo
o
Ministério
Público,
eles
ainda
não
haviam
constituído
advogados
nesta
sexta.
Foram
feitas
buscas
e
apreensões
nos
postos
fiscais
de
Guarulhos,
Santo
André,
Osasco,
São
Bernardo
do
Campo,
Sorocaba,
Taubaté
e
na
Delegacia
Regional
Tributária
de
Sorocaba. Promotores
do
Grupo
Especial
de
Repressão
a
Delitos
Econômicos
(Gedec)
e
a
Corregedoria-Geral
da
Administração
(CGA)
investigam
as
ações
da
quadrilha
que
fazia
a
fiscalização
tributária
na
importação
e
industrialização
do
cobre.
A
operação
foi
batizada
de
Zinabre,
que
é
uma
substância
que
se
forma
quando
ocorre
a
oxidação
do
material.
Os
suspeitos
trabalham
em
delegacias
tributárias
regionais
em
Sorocaba,
Taubaté
e
São
Bernardo
do
Campo.
Eles
achacaram
ao
menos
duas
empresas,
que
teriam
pagado
propinas
de
R$
20
milhões
e
R$
15
milhões.
“Os
fiscais
identificavam
empresas
que
deveriam
ser
multadas
com
valores
altos.
Eles
iam
até
a
empresa
e
se
houvesse
acerto
de
propina,
aplicavam
multa
com
valor
muito
inferior
por
outra
irregularidade
qualquer”,
afirmou
o
promotor
Arthur
Lemos
Júnior,
do
Gedec.
Segundo
ele,
os
pagamentos
eram
feitos
até
no
meio
da
rua.
A
investigação
apurou
ainda
que
os
fiscais
usavam
doleiros
no
esquema
para
movimentar
o
dinheiro
recebido
de
propina.
Os
depoimentos
de
Alberto
Youssef,
um
dos
principais
delatores
da
Operação
Lava
Jato,
foi
importante
para
a
operação.
O
primeiro
foi
em
outubro
do
ano
passado.
O
mais
recente,
em
junho,
para
os
promotores
do
Gedec
e
agentes
da
CGA. Nesta
sexta,
foram
feitas
buscas
em
uma
casa
de
câmbio
no
centro
da
capital.
Policiais
apreenderam
pen-drives
com
registros
de
movimentações
financeiras
suspeitas.
Segundo
os
promotores,
o
local
é
um
dos
pontos
supostamente
usados
para
lavagem
de
dinheiro.
Doleiro.
Conforme
o
Estado
revelou,
Youssef
confirmou,
em
depoimento,
ter
pago
propina
a
fiscais
do
ICMS
de
São
Paulo
para
reduzir
dívidas
de
uma
empresa
com
o
Fisco
paulista.
Ele
afirmou
que
o
executivo
Júlio
Camargo,
também
investigado
na
Lava
Jato,
representava
uma
fabricante
de
cabos
elétricos,
em
2010,
e
foi
procurado
por
ela
porque
precisava
pagar
propina
aos
fiscais.
Por
meio
de
contas
do
executivo
no
Uruguai,
Youssef
conseguiu
cerca
de
US$
1
milhão.
A
suspeita
é
que
os
pagamentos
aconteceram
por
quatro
anos.
/ Fonte: Estado de S. Paulo, de 25/07/2015
Ex-secretário
diz
que
cobre
é
setor
mais
vulnerável
à
sonegação Secretário
da
Fazenda
durante
o
último
governo
Geraldo
Alckmin
(PSDB),
o
economista
Andrea
Calabi
afirma
que
o
setor
do
cobre
é
um
dos
mais
vulneráveis
a
fraudes
envolvendo
a
sonegação
do
Imposto
sobre
Circulação
de
Mercadorias
e
Serviços
(ICMS)
no
Estado.
“Essa
área
do
cobre
é
sempre
muito
delicada.
Aliás,
todas
as
áreas
que
têm
uma
multiplicidade
de
formas
de
circulação,
como
papel,
cobre,
alumínio
e
aço,
chamam
mais
a
atenção
da
gente.
Há
uma
preocupação
especial
de
acompanhamento
e
fiscalização”,
diz
o
economista.
Segundo
Calabi,
“incentivos
fiscais
históricos”
concedidos
por
outros
Estados
e
países
também
“tornam
mais
complexa
a
fiscalização”
sobre
o
recolhimento
do
ICMS,
responsável
por
85%
da
receita
tributária
do
Estado
no
ano
passado.
Titular
da
Fazenda
estadual
de
2011
a
2014,
Calabi
afirma
que
todas
as
denúncias
ou
indícios
de
fraudes
envolvendo
o
Fisco
paulista
durante
a
sua
gestão
foram
investigados
internamente.
“Sempre
tivemos
a
preocupação
não
apenas
de
investigar,
mas
também
de
participar
de
todos
os
organismos
dedicados
a
isso
-
das
corregedorias
da
própria
Coordenadoria
de
Administração
Tributária
(CAT)
e
do
Estado,
ao
Ministério
Público
e
à
Polícia
Civil.”
Ele
cita,
por
exemplo,
que
a
Operação
Yellow,
deflagrada
pelo
MPE
em
2013
contra
um
esquema
de
sonegação
de
ICMS
no
setor
da
soja
na
região
de
Bauru,
que
teria
causado
prejuízos
de
R$
2,7
bilhões,
foi
iniciada
pela
fiscalização
tributária
da
pasta,
que
encaminhou
relatórios
da
inteligência
fiscal
aos
promotores. Na
visão
do
ex-secretário,
na
maioria
dos
casos
as
empresas
são
“mais
vítimas
do
que
causadoras”
da
fraude.
“Em
geral,
as
grandes
empresas
são
mais
estruturadas
e
organizadas.
Não
correm
certos
riscos.
Tem
disparidade
de
pequenas
e
médias
empresas.
É
na
coleta
dispersa
desse
material
(cobre)
que
às
vezes
tem
(sonegação).”
Para
Calabi,
a
troca
da
cúpula
da
Receita
estadual
feita
pelo
atual
secretário
Renato
Villela
no
fim
de
junho,
após
depoimento
no
qual
o
doleiro
Alberto
Youssef
confirma
ter
pago
propina
a
fiscais
do
ICMS
de
São
Paulo,
não
tem
relação
com
as
investigações.
“O
que
posso
testemunhar
é
a
conduta
profissional
dos
dirigentes
da
CAT
e
suas
diretorias
durante
a
minha
gestão,
tanto
quanto
aos
resultados
em
prol
do
Erário,
como
na
seriedade
com
que
tratam
a
coisa
pública.
Salvo
algum
malfeito
que
desconheço,
é
minha
a
responsabilidade
pela
gestão
da
secretaria
entre
2011
e
2014”,
diz. Fonte: Estado de S. Paulo, de 25/07/2015
PÉ
NA
ESTRADA O
presidente
do
Tribunal
de
Justiça
de
SP,
José
Renato
Nalini,
tem
buscado
apoio
dos
dirigentes
de
outras
instituições
para
a
criação
das
varas
de
conflitos
fundiários,
que
enfrentam
resistência
entre
desembargadores. PÉ
NA
ESTRADA
2 Nalini
organiza
encontro
para
esta
quarta
(29)
em
que
o
procurador-geral
de
Justiça
de
SP,
Márcio
Elias
Rosa,
e
o
defensor
público
geral
do
Estado,
Rafael
Vernaschi,
vão
apoiar
a
medida.
O
ministro
das
Cidades,
Gilberto
Kassab,
confirmou
presença. Fonte: Folha de S. Paulo, Coluna Monica Bergamo, de 27/07/2015
Universidade
estadual
e
teto
salarial
único A
grande
imprensa
de
São
Paulo
–notadamente
esta
Folha,
ecoando
pressões
de
controle
do
Tribunal
de
Contas–
tem
publicado
reportagens
sobre
o
corte
de
salários
de
professores
das
universidades
estaduais
paulistas
que
recebem
acima
do
teto
salarial
do
Estado.
Enunciada
de
modo
simplista,
a
questão
pode
originar
muitos
mal-entendidos. É
justo
que
haja
um
teto
salarial
para
o
funcionalismo
público.
Mas
o
teto
deve
ser
único.
As
reportagens
não
salientam
nem
procuram
explicar
por
que
o
professor
de
uma
universidade
estadual
paulista
deve
ter
como
teto
o
subsídio
recebido
pelo
governador. Tampouco
buscam
mostrar
a
razão
pela
qual
um
procurador
do
Estado
que
trabalha
nessa
mesma
universidade
pode
ganhar
cerca
de
50%
a
mais,
assim
como
um
professor
de
universidade
federal
ou
funcionário
do
Poder
Judiciário,
cujo
teto
toma
como
base
o
limite
de
90,25%
dos
ganhos
dos
ministros
do
Supremo
Tribunal
Federal. É
injusto,
e
de
perversas
consequências
acadêmicas,
que
professores
e
pesquisadores
das
universidades
estaduais
paulistas,
responsáveis
por
cerca
da
metade
da
produção
científica
nacional,
sejam
discriminados
por
desníveis
no
teto
entre
os
funcionários
de
outros
Poderes,
de
outros
Estados
e
das
instâncias
federais. O
salário
do
governador
remunera
um
cargo
eletivo,
de
ocupação
efêmera.
Não
pode,
por
isso,
servir
de
referência
para
enquadrar
o
salário
de
uma
carreira
que
é
estabelecida
por
lei,
que
exige
décadas
de
formação
e
de
trabalho
e
cuja
remuneração
é
a
única
fonte
de
renda
da
maioria
dos
professores,
que
trabalha
em
regime
de
dedicação
integral
à
docência
e
à
pesquisa. É
preciso
informar
à
opinião
pública
que,
diferentemente
do
governador,
esses
professores
não
recebem
auxílio-moradia,
transporte,
alimentação
etc. Cerca
de
800
professores
titulares
e
livre-docentes
das
três
universidades
estaduais
paulistas
já
assinaram
um
documento
endereçado
ao
Conselho
de
Reitores
e
aos
integrantes
da
Assembleia
Legislativa
de
São
Paulo,
pedindo
que
impeçam
o
corte
de
salários
dos
professores
que
se
encontram,
após
décadas
de
trabalho
dedicado
à
universidade,
no
topo
da
carreira. Esses
docentes
são
justamente
os
que
têm
maior
experiência
e
que
assumem,
em
grande
parte,
as
tarefas
acadêmicas
e
administrativas
mais
complexas
da
universidade. Se
quisermos
preservar
a
qualidade
tão
duramente
conquistada
de
nosso
ensino
superior
paulista,
é
urgente
que
se
aprove
uma
emenda
constitucional
colocando
o
funcionalismo
público
de
São
Paulo
em
situação
similar
à
do
funcionalismo
público
de
19
Estados
brasileiros. Nestes,
as
Assembleias
Legislativas
já
estabeleceram
um
subteto
único
para
o
funcionalismo
estadual,
tomando
como
referência
o
referido
limite
do
salário
dos
ministros
do
Supremo
Tribunal
Federal. Se
a
proposta
é
discutir
as
imensas
desigualdades
de
remuneração
na
sociedade
brasileira,
que
isso
seja
feito
seriamente.
É
injusto
tomar
como
bodes
expiatórios
os
professores
das
universidades
estaduais
paulistas,
que
constituem
o
exemplo
de
maior
sucesso
na
educação
e
produção
científica
brasileira. Sem
esquecer
a
alta
porcentagem
de
professores
aposentados
ou
que
já
poderiam
se
aposentar
que
continuam
em
plena
atividade,
sem
nenhuma
remuneração
extra.
Em
quantas
profissões
ocorre
fenômeno
semelhante? OSWALDO
BAFFA
FILHO,
60,
é
representante
dos
professores
titulares
no
Conselho
Universitário
da
USP MARCELO
RIDENTI,
56,
é
professor
titular
de
sociologia
do
Instituto
de
Filosofia
e
Ciências
Humanas
da
Unicamp MARCOS
DEL
ROIO,
60,
é
professor
titular
de
ciências
políticas
da
Faculdade
de
Filosofia
e
Ciência
da
Unesp
-
Marília Fonte: Folha de S. Paulo, Tendências e Debates, de 26/07/2015
O
estado
dos
Juizados
Especiais Criados
há
mais
de
duas
décadas
como
alternativa
de
acesso
à
Justiça
comum,
com
o
objetivo
de
desafogar
o
Judiciário
e
atender
a
uma
demanda
reprimida
de
serviços
judiciais,
julgando
litígios
de
baixo
valor
em
rito
sumário
e
execução
imediata
da
sentença,
os
Juizados
Especiais
acabaram
sendo
vítimas
de
seu
sucesso.
A
demanda
foi
tão
grande
que
eles
hoje
se
encontram
tão
congestionados
e
burocratizados
quanto
as
varas
comuns
da
Justiça
Federal
e
da
Justiça
Estadual.
“Tal
qual
uma
nova
via
que
por
algum
tempo
desafoga
o
trânsito,
mas
que
é
logo
eclipsada
pelo
aumento
do
tráfego,
o
desafogo
inicial
que
os
Juizados
trouxeram
se
transmudou
em
novo
emperramento”,
diz
a
corregedora
nacional
de
Justiça,
Nancy
Andrighi,
que
também
é
ministra
do
Superior
Tribunal
de
Justiça
(STJ).
Entre
2012
e
2013,
segundo
as
estatísticas
do
Conselho
Nacional
de
Justiça
(CNJ),
o
número
de
novos
processos
na
primeira
instância
da
Justiça
Estadual
cresceu
0,6%.
Já
nos
Juizados
Especiais,
o
aumento
foi
de
13,5%.
Na
Justiça
Federal,
a
elevação
foi
de
0,5%
nas
varas
comuns
e
de
18,5%
nos
Juizados
Especiais.
Atualmente,
o
tempo
médio
de
espera
para
a
primeira
audiência
é
de
168
dias.
Já
o
tempo
médio
para
o
julgamento
e
a
execução
da
sentença
é
de
200
dias.
Em
alguns
Juizados
Especiais
Cíveis,
especialmente
os
que
discutem
questões
corriqueiras
–
como
cobranças
abusivas
por
operadoras
de
telefonia,
seguradoras,
planos
de
saúde
e
empresas
de
transporte,
movimentação
indevida
em
conta
corrente
feita
por
bancos
e
descumprimento
de
contrato
por
fornecedores
de
serviços
–
a
espera
para
a
primeira
audiência
é
de
240
dias.
No
início
da
década
de
2000,
as
ações
impetradas
nos
Juizados
Especiais
Cíveis
demoravam,
em
média,
84
dias
para
serem
julgadas
e
encerradas.
Essa
crescente
morosidade
vem
deixando
frustrados
milhões
de
cidadãos
que
procuram
os
Juizados
para
defender
direitos
e
resolver
pendências.
“O
estado
atual
dos
Juizados
reclama
medidas
urgentes
que
possam
lhes
devolver
a
desenvoltura
e
a
celeridade
que
a
população
espera
quando
busca
essa
via
para
a
solução
de
seus
conflitos”,
diz
a
ministra
Nancy
Andrighi.
Para
identificar
os
gargalos
dos
Juizados
Especiais,
o
CNJ
encomendou
um
levantamento
a
uma
equipe
de
pesquisadores
da
Universidade
de
São
Paulo,
que
foi
realizado
em
cinco
capitais,
escolhidas
por
apresentarem
características
distintas
do
ponto
de
vista
socioeconômico:
São
Paulo,
Florianópolis,
Belém,
São
Luís
e
Cuiabá.
O
trabalho
identificou
os
mesmos
problemas
que
já
haviam
sido
constatados
há
alguns
anos
por
uma
pesquisa
efetuada
pelo
Instituto
de
Pesquisa
Econômica
Aplicada,
a
pedido
do
Conselho
de
Justiça
Federal,
e
por
levantamentos
realizados
pelo
Centro
Brasileiro
de
Estudos
e
Pesquisas
Judiciais
e
pela
Escola
de
Direito
de
São
Paulo,
da
Fundação
Getúlio
Vargas.
Todos
esses
levantamentos
revelaram
que
os
Juizados
Especiais
se
encontram
contaminados
pelos
mesmos
problemas
da
Justiça
comum.
Ou
seja,
além
do
orçamento
insuficiente,
faltam
juízes
e
servidores
técnicos
para
dar
conta
do
crescente
número
de
ações
judiciais
e
as
audiências
muitas
vezes
são
realizadas
em
salas
e
galpões
improvisados.
Acima
de
tudo,
falta
gestão
eficiente.
Em
vários
tribunais,
a
distribuição
dos
recursos
financeiros
é
feita
sem
critérios
técnicos
e,
apesar
de
alguns
Juizados
Especiais
terem
para
julgar
mais
processos
do
que
as
varas
da
Justiça
comum,
eles
recebem
apenas
entre
10%
e
20%
do
orçamento
que
o
Poder
Judiciário
dedica
à
primeira
instância.
Em
alguns
Estados,
além
disso,
os
Juizados
têm
de
10%
a
15%
do
dotal
de
magistrados
de
primeiro
grau
e
as
varas
comuns,
de
85%
a
90%.
Por
isso,
há
juízes
de
varas
comuns
que
acabam
recebendo
menos
processos
para
julgar,
enquanto
os
juízes
dos
Juizados
Especiais
ficam
abarrotados
de
processos.
A
criação
dos
Juizados
Especiais
democratizou
o
acesso
ao
Judiciário
e
contribuiu
para
a
consolidação
da
segurança
do
direito
e
do
império
da
lei.
É
por
isso
que
o
CNJ
tem
de
tomar
medidas
mais
eficientes
para
impedir
que
eles
se
desfigurem,
tornando-se
tão
morosos
quanto
as
varas
comuns.
Fonte: Estado de S. Paulo, Opinião, de 27/07/2015
Comunicado
do
Conselho
da
PGE Extrato
da
Ata
da
19ª
Sessão
Ordinária-Biênio
2015/2016 Data
da
Realização:
24-07-2015 Fonte:
D.O.E,
Caderno
Executivo
I,
seção
PGE,
de
27/07/2015 |
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