27 Mar 15 |
Estado responde por contratação irregular feita por prestadora de serviç oAdministração
Pública deve garantir que todos seus prestadores
de serviços preencham requisitos da lei
trabalhista. Assim entendeu a 7ª Turma do
Tribunal Superior do Trabalho ao determinar que o
governo do Rio de Janeiro pague verbas
trabalhistas a um cozinheiro que trabalhava em uma
casa de custódia do estado. O
autor foi contratado em 2004 por uma cooperativa
que prestava serviços ao governo estadual. Ele
ficou sem registro em carteira por ter ficado na
condição de cooperado. Assim, quando foi
demitido, acabou sem receber verbas rescisórias.
O cozinheiro foi à Justiça alegando fraude na
contração e pedindo o reconhecimento de vínculo. O
juízo da 2ª Vara do Trabalho de Volta Redonda
entendeu que ele era subordinado diretamente ao
estado do Rio, tomador dos serviços dos
cooperados e, por isso, concluiu que não havia vínculo
com a cooperativa. A sentença ressaltou que a
subordinação foi essencial para configurar a
relação de emprego. Já
o Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região
avaliou que a associação como cooperado foi
fraudulenta, pois a entidade agiu como empresa
intermediadora de prestação de mão de obra, e não
como cooperativa, violando as normas trabalhistas.
Ainda segundo o tribunal, ele não poderia ser
subordinado diretamente a um ente da Administração
Pública, pois não foi admitido por meio de
concurso público. Mesmo assim, o estado foi
responsabilizado solidariamente por omissão na
fiscalização de seus prestadores de serviço. Conduta
ilícita O
estado recorreu ao TST com o argumento de que o
artigo 71 da Lei 8.666/93 (Lei das Licitações)
isenta o Poder Público pelos encargos
trabalhistas de empresas interpostas. Mas o
relator do processo, ministro Vieira de Mello
Filho, apontou que o Supremo Tribunal Federal já
reconheceu a responsabilização da Administração
Pública quando ficar demonstrada culpa pela falta
de pagamento de verbas trabalhistas (ADC 16). “A
responsabilidade subsidiária imposta à
Administração Pública não decorre do mero
inadimplemento das obrigações laborais por parte
da prestadora dos serviços, mas de conduta ilícita
e culposa desta e do estado”, afirmou. A decisão
foi unânime. Com informações da Assessoria de
Imprensa do TST. Fonte: Conjur, de 26/03/2015
O
novo líder do governador Geraldo Alckmin na
Assembleia Legislativa O
deputado estadual Cauê Macris (PSDB) foi
escolhido nesta quarta-feira (25), pelo governador
Geraldo Alckmin (do mesmo partido), para ser o
novo Líder do Governo na Assembleia Legislativa
de São Paulo (Alesp). Aos 31 anos, Cauê iniciou
em 2015 seu segundo mandato de deputado estadual,
após ser eleito com 121.700 votos. O deputado é
atualmente vice-presidente estadual do PSDB
paulista. Foi o líder mais jovem da história a
comandar a maior bancada da Casa, a do PSDB (março
2014/março2015). Relator do Orçamento Estadual
do governo Alckmin por dois anos consecutivos
(exercícios 2013/2014). Ao
receber autoridade para falar em nome do
governador Geraldo Alckmin no Parlamento Paulista,
caberá ao deputado Cauê Macris a articulação
com as demais lideranças partidárias da Casa
para pauta e votação dos projetos do Executivo.
Atualmente, além do próprio PSDB, outros 14
partidos integram a base do governo: DEM, PV, PSB,
PMDB, PRB, PSD, PR, PPS, PSC, PTB, PP,
Solidariedade, PEN e PDT " o que representa
73 das 94 cadeiras em plenário. "Agradeço
a confiança depositada pelo governador Geraldo
Alckmin, que me escolheu para ser o seu líder de
Governo na Assembleia Legislativa. Isso mostra que
nosso trabalho está no rumo certo. A
responsabilidade foi ampliada. Será nossa missão
articular com as bancadas de oposição e base os
projetos de interesse do Estado", disse Cauê
Macris. Fonte: site da Alesp, de 26/03/2015
Juízes
e procuradores do Maranhão preparam Semana de
Execuções Fiscais entre 11 e 15 de maio em São
Luís A
Procuradoria-Geral do Estado do Maranhão (PGE) e
a Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) farão
um levantamento da quantidade de processos
judiciais de cobrança de tributos na capital e os
valores dos débitos para apresentar acordos aos
devedores. As propostas serão feitas durante a 1ª
Semana de Execuções Fiscais que a 9ª Vara da
Fazenda Pública de São Luís realizará entre 11
e 15 de maio no Fórum Desembargador Sarney Costa.
A iniciativa integra o Programa de Governança
Diferenciada das Execuções Fiscais, lançado
pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e já
implantado pela unidade judiciária. A
logística da Semana de Execuções Fiscais e os
objetivos do programa foram apresentados durante
reunião entre os juízes José Edilson Caridade
Ribeiro, Raimundo Nonato Neris Ferreira e Cleonice
Conceição do Nascimento (8ª, 9ª e 10ª Varas
da Fazenda) e os procuradores do estado na
segunda-feira (23/3) no Fórum Desembargador
Sarney Costa. Participaram do encontro também o
secretário de Estado da Fazenda, Marcellus
Ribeiro Alves, e os juízes corregedores José Américo
Costa e Francisca Galiza. Os
magistrados vão se reunir na próxima semana com
representantes do município de São Luís, para
tratar da participação da fazenda municipal, na
primeira Semana de Execuções Fiscais. Depois da
9ª Vara, o evento ocorrerá nas 8ª e 10ª Varas
da Fazenda da capital, em data ainda a ser
definida. O
juiz Raimundo Nonato Neris explicou que serão
incluídos, na Semana de Execuções, que ocorre
em maio, processos que tramitam na 9ª Vara da
Fazenda, referentes aos principais tributos
estaduais e municipais, como ICMS, IPVA e IPTU. Além
das ações judiciais selecionadas pela própria
vara, também poderão ser incluídos outros
processos a pedido dos devedores. Quem tiver
interesse de, espontaneamente, firmar acordo e
quitar suas dívidas poderá procurar a secretaria
da unidade judiciária, de segunda a sexta-feira,
para solicitar a participação no evento de
conciliação. A vara funciona no 7º andar do Fórum
de São Luís. O
procurador-geral, Rodrigo Maia Rocha, parabenizou
a iniciativa do Judiciário com o programa e
garantiu que o Maranhão tem todo o interesse em
participar da Semana de Execuções Fiscais.
“Essa primeira experiência servirá como
projeto piloto”, disse o procurador. Facilidade
- Marcellus Ribeiro explicou que o objetivo do
governo estadual não é apenas o recolhimento
espontâneo dos tributos, mas também reduzir o
acervo de processos de execuções fiscais, pelo
que se propõe a firmar acordos com os devedores,
participando ativamente da semana de conciliação.
O secretário garantiu que designará servidor do
órgão para utilização, no local da audiência,
do programa Sefaznet, sistema eletrônico
disponibilizado na internet para realizar serviços
e obrigações tributárias. A medida facilitará
a realização de acordos, com o cálculo do débito
de tributos e a proposta aos devedores quanto à
forma de pagamento, tudo feito na própria audiência. Lançado
pela Corregedoria Nacional de Justiça em
fevereiro deste ano, o Programa de Governança
Diferenciada das Execuções Fiscais terá seu lançamento
no Maranhão, na próxima segunda-feira (30/3)
pela corregedora nacional de Justiça, ministra
Nancy Andrighi. A iniciativa visa auxiliar os juízes
a implantarem medidas de organização e gestão
estratégica dos processos de execução fiscal,
estimulando a utilização da prática Conciliação
Fiscal Integrada, do Programa Conciliar é uma
Atitude, da Vara de Execução Fiscal do Distrito
Federal, premiada pelo CNJ. A proposta é adaptar
essa prática às realidades locais, para a redução
do acervo processual da unidade judiciária, com a
consequente recuperação do crédito público. Fonte: Agência CNJ, de 26/03/2015
STJ
filtrará candidatos ao CNJ e CNMP O
Pleno do Superior Tribunal de Justiça adiou a
eleição –que deveria ter sido realizada nesta
quarta-feira (25)– para escolha dos magistrados
que serão indicados a duas vagas no Conselho
Nacional da Justiça (CNJ) e a uma vaga no
Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).
Entre os 102 inscritos havia juízes com pouco
tempo de magistratura, sem experiência para
compor um colegiado que tem a responsabilidade de
julgar magistrados. Havia postulantes com processo
administrativo no CNJ por suposta falta grave, o
que sugere a intenção de ingressar no colegiado
como forma de blindagem. Deve-se
à corregedora nacional de Justiça, ministra
Nancy Andrighi, a sugestão para que o STJ
estabeleça critérios mais rigorosos na escolha
dos candidatos. No site do STJ, informa-se apenas
que “o colegiado suspendeu os editais para
avaliar a possibilidade de fixação de critérios
objetivos para a escolha dos candidatos. Ainda não
há data definida para que a renovação dos
editais aconteça”. Uma mudança no regimento
interno do STJ, introduzida no ano passado,
pretendeu tornar o processo “mais democrático e
transparente”, segundo informou o próprio
tribunal. O
estabelecimento de um critério de “ficha
limpa” para os cargos no CNJ e no CNMP não
deverá provocar resistência das associações de
magistrados. Quando assumiu a presidência do STJ,
em setembro do ano passado, o ministro Francisco
Falcão anunciou que submeteria os nomes de
candidatos a ministro da Corte a uma espécie de
filtragem pela Polícia Federal, Abin e pelo próprio
CNJ. Na
ocasião, a medida foi elogiada pelo presidente da
AMB, João Ricardo Costa, e pelo presidente da
Ajufe, Antônio César Bocheneck. “A forma de
ingresso na magistratura exige a máxima transparência.
A proposta do ministro Falcão é razoável, por
trazer maior garantia. Toda forma de fiscalização
é importante”, disse o presidente da AMB.
Bochenek afirmou, na ocasião, que a Ajufe
“apoia qualquer iniciativa que vise a
moralidade, a transparência e a objetividade do
Poder Judiciário”. “A reputação do
candidato deve ser levada em conta para todo e
qualquer cargo público, não apenas no Judiciário”,
disse o presidente da Ajufe. Fonte:
Blog do Fred, de 26/03/2015 |
||
O Informativo Jurídico é uma publicação diária da APESP, distribuída por e-mail exclusivamente aos associados da entidade, com as principais notícias e alterações legislativas de interesse dos Procuradores do Estado, selecionadas pela C Tsonis Produção Editorial. Para deixar de receber o Informativo Jurídico, envie e-mail para apesp@apesp.org.br; indicando no campo assunto: “Remover Informativo Jurídico”. |