25 Ago 15 |
TJ de São Paulo anuncia fim da taxa de desarquivamento de processos
Acessar
processos
que
estão
nos
arquivos
do
Judiciário
paulista
já
não
vai
custar
nada
ao
interessado.
O
Tribunal
de
Justiça
de
São
Paulo
divulgou
nesta
segunda-feira
(24/8)
o
fim
da
taxa
de
desarquivamento,
depois
que
a
cobrança
foi
considerada
inconstitucional.
O
comunicado,
publicado
no
Diário
da
Justiça
Eletrônico,
diz
que
o
serviço
será
gratuito
“até
que
haja
lei
regulamentando
a
matéria”. O
Provimento
2.195,
assinado
em
2014
pelo
Conselho
Superior
da
Magistratura,
havia
fixado
taxa
de
R$
24,40
quando
partes
ou
advogados
querem
ver
processos
que
estão
no
Arquivo
Geral,
e
de
R$
13,30,
para
os
autos
engavetados
em
unidades
judiciais. Embora
uma
lei
estadual
tenha
delegado
ao
conselho
o
papel
de
estipular
esses
valores,
o
Órgão
Especial
do
TJ-SP
considerou
que
a
fixação
em
si
dos
valores
só
poderia
ser
feita
por
norma
legislativa,
e
não
administrativa.
A
corte
atendeu
pedido
da
Associação
dos
Advogados
de
São
Paulo,
representada
pelo
escritório
Dias
de
Souza
Advogados
Associados. O
presidente
do
TJ-SP,
desembargador
José
Renato
Nalini,
já
apresentou
proposta
à
Assembleia
Legislativa
do
estado
para
tentar
restabelecer
a
medida.
O
texto
pretende
mudar
a
Lei
Estadual
11.608/2003,
sobre
taxas
nos
serviços
de
natureza
forense,
para
adicionar
um
dispositivo
estipulando
expressamente
quanto
deverá
ser
desembolsado,
com
base
na
Ufesp
(unidade
fiscal
do
estado).
O
deputado
estadual
Davi
Zaia
(PPS),
no
entanto,
assinou
emenda
contrária
ao
projeto
de
lei.
Para
ele,
não
faz
sentido
obrigar
que
advogados
e
partes
paguem
se,
com
os
processos
eletrônicos,
as
informações
agora
podem
ficar
disponíveis
no
sistema
sem
nenhum
custo
para
o
estado.
Zaia
afirma
ainda
que
a
Constituição
garante
o
direito
à
jurisdição. Leia
o
comunicado
divulgado
pelo
TJ-SP: COMUNICADO
433/2015
(Protocolo
2013/178069) A
Presidência
do
Tribunal
de
Justiça
do
Estado
de
São
Paulo
comunica
aos
Senhores
Magistrados,
Membros
do
Ministério
Público,
das
Procuradorias,
da
Defensoria
Pública,
Senhores
Advogados,
Dirigentes
das
Unidades
Judiciais,
Servidores
e
ao
público
em
geral
que,
tendo
em
vista
o
v.
acórdão
proferido
nos
autos
do
Mandado
de
Segurança
Coletivo
nº
2218723-64.2014.8.26.0000,
impetrado
pela
AASP
–
ASSOCIAÇÃO
DOS
ADVOGADOS
DE
SÃO
PAULO,
até
que
haja
lei
regulamentando
a
matéria,
não
incidirá
a
cobrança
da
taxa
no
desarquivamento
de
processos. Fonte: Conjur, de 25/08/2015
Estado
deve
nomear
professora
que
foi
excluída
de
concurso
por
ser
obesa Se
a
pessoa
tem
boa
saúde,
ainda
que
tenha
obesidade
mórbida,
não
pode
a
administração
pública
considerá-la
inapta
para
ser
nomeada
professora.
Esse
foi
o
entendimento
aplicado
pela
2ª
Câmara
de
Direito
Público
do
Tribunal
de
Justiça
de
São
Paulo
ao
determinar
que
o
Estado
garanta
posse
e
nomeação
de
uma
professora
aprovada
em
concurso
público,
mas
que
foi
considera
inapta
na
fase
de
perícia
médica
por
ser
obesa. A
autora
da
ação
já
atuava
na
rede
estadual
de
ensino
como
professora
temporária
quando
prestou
a
prova
para
o
cargo
de
professora
de
educação
básica
II,
da
Secretária
da
Educação.
Ela
foi
aprovada
em
todas
as
etapas,
mas
barrada
por
causa
de
seu
peso.
Inconformada,
a
professora
recorreu
ao
Judiciário
que
deu
ganho
de
causa
à
docente,
declarando
nulo
o
ato
administrativo
que
indeferiu
a
posse. Após
recurso
de
ambas
as
partes,
a
desembargadora
Luciana
Bresciani,
relatora,
manteve
a
sentença
que
anulou
o
ato
administrativo.
De
acordo
com
a
relatora,
a
Administração
agiu
com
excesso,
ferindo
os
princípios
da
razoabilidade
e
da
proporcionalidade.
"A
autora
goza
de
boa
saúde
e
não
pode
ser
impedida
de
acessar
o
cargo
público
em
razão
de
um
potencial
agravamento
futuro
de
seu
quadro
de
saúde.
O
estabelecimento
de
critérios
específicos
para
a
admissão
em
concurso
público
somente
é
cabível
quando
a
exigência
se
faz
necessária
em
razão
das
atribuições
a
serem
exercidas,
hipótese
não
verificada
no
caso
específico”,
complementou. Em
sua
decisão,
a
relatora
aponta
também
que
a
autora
da
ação
já
é
professora
da
rede
estadual
de
ensino,
não
havendo
qualquer
notícia
de
dificuldade
no
desempenho
de
suas
atribuições
em
razão
da
obesidade.
"Parece
inconcebível
que
o
estado
de
São
Paulo
fosse,
por
mera
conveniência,
contratá-la
para
ser
professora
por
tempo
determinado,
conforme
previsto
na
Lei
Complementar
Estadual
1.093/09,
e
depois
preteri-la
quando
do
acesso
ao
mesmo
cargo,
agora
de
provimento
efetivo,
simplesmente
porque
a
Administração
prefere
não
ter
que
lidar
com
hipotéticos
problemas
de
saúde
no
futuro",
concluiu. Quanto
ao
pedido
feito
no
recurso
da
professora,
que
buscava
indenização
por
danos
materiais
equivalente
à
remuneração
dos
dias
de
trabalho
que
perdeu,
a
relatora
negou
o
pleito
pois
não
houve
contraprestação
laboral.
"A
autora
não
desempenhou
suas
funções
no
período,
de
modo
que
o
acolhimento
do
pedido
importaria
em
seu
enriquecimento
indevido",
complementou
a
desembargadora
Luciana
Bresciani,
sendo
acompanhada
pelos
votos
dos
desembargadores
Carlos
Violante
e
Vera
Angrisani.
Fonte: Assessoria de Imprensa do TJ SP, de 24/08/2015
Pedido
de
informações
ao
Executivo
feito
por
parlamentar
é
tema
de
repercussão
geral O
Supremo
Tribunal
Federal
(STF)
irá
decidir
sobre
o
direito
de
vereador
obter
diretamente
do
prefeito
informações
e
documentos
sobre
a
gestão
municipal.
O
tema
está
\em
debate
no
Recurso
Extraordinário
(RE)
865401,
que
teve
repercussão
geral
reconhecida
por
unanimidade
no
Plenário
Virtual
da
Corte.
O
relator
do
caso,
ministro
Dias
Toffoli,
destacou
que
a
matéria
apresenta
“inegável
transcendência”,
extrapolando
o
interesse
das
partes,
e
a
decisão
que
vier
ser
tomada
pelo
STF
também
alcançará
outros
parlamentares,
como
senadores
e
deputados
federais
e
estaduais. O
recurso
foi
interposto
pelo
vereador
Marcos
Antônio
Ribeiro
Ferraz,
de
Guiricema
(MG),
contra
decisão
do
Tribunal
de
Justiça
de
Minas
Gerais
(TJ-MG)
que
negou
seu
pedido
para
ter
acesso
dados
da
prefeitura
da
cidade,
alegando
ingerência
indevida
de
um
Poder
em
outro.
Segundo
a
Corte
estadual,
a
fiscalização
do
Executivo
é
feita
pelo
Legislativo,
porém,
esta
não
se
processa
por
ato
isolado
de
um
vereador,
sendo
competência
privativa
da
Câmara
Municipal
com
o
auxílio
direto
do
Tribunal
de
Contas. O
parlamentar
alegou
que,
diante
de
reclamações
de
cidadãos
e
fornecedores
da
Prefeitura,
solicitou
informações
e
documentos
ao
prefeito
para
poder
exercer
sua
atribuição
de
controle
e
fiscalização
dos
atos
do
Executivo
e
para
prestar
eventuais
esclarecimentos
à
população
local.
Informou
que
a
Câmara
Municipal
não
aprovou
o
pedido
e,
diante
disso,
solicitou
os
dados
diretamente
ao
chefe
do
Executivo,
que
se
negou
a
prestar
as
informações
desejadas.
Posteriormente,
recorreu
à
Justiça. No
RE
interposto
ao
Supremo,
o
vereador
argumenta
que
a
questão
se
reveste
de
grande
repercussão
nas
searas
jurídica
e
política,
uma
vez
que
se
discute
o
direito
constitucional
de
acesso,
por
parte
de
cidadãos
e
parlamentares,
a
informações
e
documentos
públicos
não
sigilosos
que
estejam
em
posse
de
autoridades
públicas,
previsto
no
artigo
5º,
inciso
XXXIII,
da
Constituição
Federal. O
dispositivo
estabelece
que
“todos
têm
direito
a
receber
dos
órgãos
públicos
informações
de
seu
interesse
particular,
ou
de
interesse
coletivo
ou
geral,
que
serão
prestadas
no
prazo
da
lei,
sob
pena
de
responsabilidade,
ressalvadas
aquelas
cujo
sigilo
seja
imprescindível
à
segurança
da
sociedade
e
do
Estado”. Repercussão
Geral O
ministro
Dias
Toffoli
manifestou-se
pela
existência
de
nítida
densidade
constitucional
e
de
repercussão
geral,
uma
vez
que
as
questões
postas
na
ação
extrapolam
os
interesses
subjetivos
das
partes.
“O
acesso
à
informação,
seja
ela
de
interesse
particular,
coletivo
ou
geral,
a
transparência
da
gestão
e
das
contas
públicas,
a
publicidade
dos
atos
da
Administração
e
a
deferência
para
com
o
cidadão,
manifesta
por
meio
da
prestação
de
contas
e
da
exibição
de
documentos
sempre
que
solicitadas
constituem,
e
quanto
a
isso
inexiste
celeuma,
pilares
do
Estado
Democrático
de
Direito,
o
que
por
si
só
bastaria
para
justificar
a
relevância
do
tema
em
apreço”,
apontou. O
relator
frisou
que
o
caso
concreto
traz
um
detalhe
particular,
pois
o
autor
dos
requerimentos
é
detentor
de
mandato
parlamentar,
encontrando-se
imbuído
dos
deveres
de
representação
dos
interesses
dos
cidadãos
e
de
fiscalização
da
atuação
do
Executivo.
Assim,
o
STF
irá
decidir
se,
uma
vez
rejeitado
o
requerimento
de
solicitação
pela
maioria
da
Casa
Legislativa,
o
parlamentar
pode
solicitar
isoladamente
as
informações. “O
interesse
geral
na
definição
dessas
teses
é
evidente,
visto
que
o
problema
posto
envolve
a
definição
das
competências
dos
órgãos
legislativos,
a
distinção
entre
prerrogativas
da
Casa
Legislativa
e
de
parlamentares
e,
também,
a
delimitação
das
possibilidades
de
atuação
das
minorias”,
acentuou,
destacando
que
a
jurisprudência
do
Supremo
sobre
o
tema
ainda
não
é
conclusiva. Fonte: site do STF, de 25/08/2015
Alckmin
descarta
32
projetos
de
PPPs
para
infraestrutura
no
Estado O
governo
Geraldo
Alckmin
(PSDB)
descartou
32
projetos
de
Parcerias
Público-Privadas
(PPPs)
em
infraestrutura
no
Estado.
Seis
das
propostas,
no
valor
de
R$
13
bilhões,
já
haviam
tido
estudos
ou
licitação
anunciados
pela
gestão,
como
a
construção
e
operação
de
seis
fóruns,
de
três
complexos
prisionais,
de
pátios
para
veículos
apreendidos,
da
Linha
20-Rosa
do
Metrô
e
do
Expresso
ABC,
da
Companhia
Paulista
de
Trens
Metropolitanos
(CPTM).
O
governo
informou
que
“não
está
excluindo
projetos,
mas
ideias
de
empresas
ou
consórcios
privados
que
não
são
prioritárias
para
o
Estado
ou
cuja
execução
pode
ser
feita
de
forma
mais
eficiente
e
menos
onerosa
para
o
contribuinte”.
Em
nota,
disse
também
que
“o
Conselho
Gestor
de
PPP
pedirá
que
sejam
submetidas
propostas
atualizadas,
em
face
da
mudança
do
cenário
econômico
e
regulatório”.
A
área
de
mobilidade
urbana
foi
a
mais
afetada
com
o
arquivamento
dos
projetos,
decidido
por
unanimidade
pelo
Conselho
Gestor
do
Programa
Estadual
de
Parcerias
Público-Privadas
em
julho.
A
ata
da
reunião
só
foi
publicada
no
sábado
no
Diário
Oficial
do
Estado.
Ao
todo,
11
propostas
envolvendo
linhas
de
trem,
Metrô
e
corredor
de
ônibus
foram
excluídas
da
carteira
de
PPPs.
Entre
elas
está
a
Linha
19-Celeste
do
Metrô,
que
ligaria
o
bairro
Campo
Belo,
na
zona
sul
paulistana,
a
Guarulhos,
e
o
Expresso
Jundiaí,
com
45
km
de
extensão
unindo
a
capital
à
cidade
do
interior.
No
caso
do
Expresso
ABC,
uma
linha
de
trem
com
25,2
quilômetros
que
ligaria
a
Estação
da
Luz,
no
centro,
à
cidade
de
Mauá,
na
região
metropolitana,
a
desistência
da
PPP
afeta
uma
promessa
feita
por
Alckmin
em
2006,
no
seu
terceiro
mandato.
Já
a
PPP
do
Expresso
Bandeirantes,
que
previa
a
ligação
São
Paulo-Campinas,
foi
abandonada
após
ter
sido
engavetada
em
2008
pelo
então
governador
José
Serra
(PSDB).
Segundo
o
Conselho
Gestor
das
PPPs,
15
projetos
foram
extintos
após
as
secretarias
apontarem
“incompatibilidade
das
propostas
com
as
demais
ações
prioritárias
de
cada
uma
das
pastas”,
como
a
operação
de
11
unidades
assistenciais
de
saúde
e
a
construção
de
10
mil
unidades
habitacionais.
Outras
5
propostas,
feitas
pela
iniciativa
privada,
não
cumpriam
os
requisitos
mínimos
para
análise,
e
7
sequer
foram
avaliadas
ou
estavam
paralisadas
no
governo.
No
caso
das
linhas
19
e
20
do
Metrô
e
do
pátio
para
veículos
apreendidos,
a
decisão
foi
tomada
“em
face
do
cenário
de
restrição
orçamentária
vigente”,
uma
vez
que
o
governo
teria
de
aplicar
dinheiro
de
contraprestação
nos
próximos
anos.
A
crise
econômica
tem
afetado
São
Paulo
de
forma
mais
intensa.
Só
no
primeiro
semestre,
a
arrecadação
com
tributos
encolheu
2,9%
na
comparação
com
2014.
Já
as
propostas
de
construção
de
fóruns
regionais
e
de
prédios
do
Ministério
Público
receberam
parecer
contrário
do
Conselho
Nacional
de
Justiça
(CNJ)
porque
“as
atividades
exercidas
pelo
Poder
Judiciário
não
seriam
passíveis
de
delegação
à
iniciativa
privada”,
o
que
levaria
à
“submissão”
do
Judiciário
ao
conselho
e
“violaria
a
separação
dos
Poderes”. Para
Sérgio
Lazzarini,
professor
de
Estratégia
do
Insper,
as
PPPs
continuam
sendo
de
extrema
importância
para
o
Estado.
“A
chave
é
atrair
mais
o
capital
privado,
ainda
mais
neste
momento
de
crise,
apresentando
bons
projetos
e
reduzindo
o
risco
para
o
investidor.”
Dessalinização.
Alckmin
também
descartou
de
vez
o
investimento
na
construção
de
uma
usina
de
dessalinização
da
água
do
mar
para
socorrer
a
região
metropolitana
ou
em
um
polo
produtor
de
água
de
reúso
no
Vale
do
Juqueri,
na
Grande
São
Paulo,
em
parceria
com
a
iniciativa
privada.
Ao
todo,
o
Conselho
Gestor
das
Parcerias
Público-Privadas
(PPPs)
do
Estado
excluiu
cinco
projetos
de
saneamento
da
carteira
de
possíveis
investimentos,
dois
deles
relacionados
à
dessalinização.
Um
dos
projetos,
orçado
em
R$
1,5
bilhão,
foi
apresentado
ao
governo
em
fevereiro
deste
ano
por
um
consórcio
formado
por
três
empresas.
Entre
os
defensores
da
ideia
estava
o
economista
Gesner
Oliveira,
ex-presidente
da
Sabesp.
A
proposta
era
construir
uma
usina
no
litoral
paulista
para
“aliviar”
os
sistemas
que
abastecem
a
Grande
São
Paulo
e
estão
em
situação
crítica,
como
o
Cantareira
e
o
Alto
Tietê.
Além
de
ser
considerada
cara
pelo
governo,
a
dessalinização
da
água
do
mar,
adotada
em
países
com
grande
estresse
hídrico,
como
Israel,
foi
considerada
incompatível
com
outras
propostas
prioritárias
do
governo
ou
inviável
porque
concorre
com
outros
projetos
em
curso. O
conselho
gestor
das
PPPs
também
excluiu
da
lista
a
proposta
de
universalização
do
Saneamento
no
Vale
do
Juqueri,
em
Franco
da
Rocha,
e
a
constituição
de
polo
produtor
de
água
de
reúso
naquela
cidade
da
Grande
São
Paulo.
Orçado
em
R$
835
milhões,
o
projeto
beneficiaria
730
mil
pessoas,
chegando
a
1
milhão
em
2040,
segundo
proposta
preliminar
que
estava
em
análise
até
o
mês
passado.
Barra
Bonita.
Também
foi
descartada
pelo
governo
Geraldo
Alckmin
uma
proposta
de
construção
de
um
novo
sistema
produtor
de
água
em
Barra
Bonita,
a
260
quilômetros
da
capital
paulista.
O
mesmo
ocorreu
com
a
ideia
de
fazer
uma
PPP
para
investimentos
e
manutenção
das
obras
da
calha
do
Rio
Tietê,
contra
enchentes
na
capital
paulista
-
a
proposta
começou
a
ser
estudada
por
Alckmin
em
2006.
Propostas
com
chance.
Dos
43
projetos
que
existiam
na
carteira
de
Parcerias
Público-Privadas
do
governo
Geraldo
Alckmin,
apenas
11
continuarão
sendo
estudados
e
têm
alguma
chance
de
sair
do
papel.
Mas,
de
acordo
com
o
Conselho
Gestor
das
PPPs,
todas
as
propostas
serão
“readequadas
e
atualizadas”
e
ainda
não
têm
prazo
de
execução
previsto.
Entre
elas
estão
a
que
prevê
implementação
e
operação
de
um
moderno
sistema
de
identificação
digital,
a
produção
de
14
mil
moradias
(avaliada
em
R$
3,5
bilhões),
a
construção
de
uma
rede
de
trens
intercidades
com
416
km
de
extensão,
operação
da
Linha
5-Lilás
do
Metrô,
modernização
de
escolas,
logística
de
medicamentos,
ampliação
de
estação
de
esgoto
e
construção
do
Complexo
Cultural
da
Luz.
Segundo
o
conselho
gestor,
“lições
aprendidas”
nos
11
anos
de
existência
do
programa
de
PPPs
demonstraram
“a
necessidade
de
um
regramento
mais
preciso”
com
relação
às
“etapas
da
tramitação
das
propostas”,
“definição
mais
clara
quanto
as
competências
e
responsabilidades”
dos
órgãos
envolvidos,
“transparência
sobre
as
etapas
do
procedimento”,
“interação
entre
as
secretarias”
envolvidas
nos
estudos,
“necessidade
de
inovação
para
permitir
melhorias
na
realização
e
aprofundamento
dos
estudos”.
Desde
2004,
11
projetos
foram
feitos
por
meio
de
PPPs,
como
a
operação
da
Linha
4-Amarela
do
Metrô,
a
ampliação
do
Sistema
Alto
Tietê,
e
as
construções
da
Linha
6-Laranja
e
do
Sistema
São
Lourenço. CONFIRA
AS
PROPOSTAS
ABANDONADAS: 1.
Prédios
do
Ministério
Público 2.
Gestão
dos
fóruns 3.
Dessalinização
da
água
do
mar
por
osmose
reversa 4.
Implementação
do
sistema
de
dessalinização
de
água
associada
ao
sistema
de
transporte
para
a
região
metropolitana 5.
Implementação
de
linha
de
Metrô
monotrilho
interligando
os
bairros
de
Santo
Amaro,
Jardim
Ângela
e
Capão
Redondo 6.
Expresso
ABC 7.
Expresso
Bandeirantes 8.
Expresso
Jundiaí 9.
Gestão,
operação
e
manutenção
de
11
unidades
assistenciais
de
saúde 10.
Bairro
Inteligente 11.
Construção
de
10
mil
unidades
habitacionais
na
região
metropolitana 12.
Geração
de
energia
elétrica
por
meio
de
aterros
sanitários
13.
Construção
de
Polo
Produtor
de
Água
de
Reúso
(PPP
Saneamento
Vale
do
Juqueri) 14.
Construção,
operação,
manutenção
e
adequação
da
Linha
2
do
Metrô 15.
Construção,
operação
e
manutenção
do
Parque
Tecnológico
do
Jaguaré 16.
Modernização
da
Linha
7-Rubi
da
CPTM 17.
Sistema
Produtor
Tietê-Barra
Bonita 18.
Implementação,
operação
e
manutenção
da
Linha
19-Celeste,
do
Metrô 19.
Implementação,
operação
e
manutenção
da
Linha
20-Rosa,
do
Metrô 20.
Pátio
Legal 21.
Duplicação,
operação
e
manutenção
da
Rodovia
SP-079 22.
Identificação
Veicular 23.
Manifestação
de
Interesse
Privado
(MIP)
do
Expresso
ABC 24.
Construção,
operação
e
manutenção
de
200
creches
na
região
metropolitana 25.
Monotrilho
ligando
Portuguesa-Tietê
ao
Aeroporto
Internacional
de
São
Paulo,
em
Guarulhos 26.
Calha
do
Tietê
27.
Logística
de
alimentos
e
material
didático,
da
Secretaria
da
Educação 28.
Corredor
de
ônibus
(Antônio
João-Alphaville-Santana
de
Parnaíba)
29
e
30.
Construção,
operação
e
manutenção
de
extensão
do
Trecho
Sul
do
Rodoanel
e
rodovia
de
acesso
à
Baixada
Santista
partindo
do
Trecho
Leste
do
Rodoanel
(Ligação
SP-021)
31.
Gestão
e
operação
das
unidades
Poupatempo 32.
Construção,
operação
e
manutenção
de
unidades
prisionais Fonte: Estado de S. Paulo, de 25/08/2015
Alckmin
quer
agilizar
licença
de
obra
pronta Em
meio
à
pior
crise
de
abastecimento
enfrentada
pela
Grande
SP,
o
governo
Geraldo
Alckmin
(PSDB)
pediu
a
aceleração
de
licenças
ambientais
de
obras
antirrodízio
que
já
estão
quase
prontas
ou
que
já
foram
inauguradas.
O
pedido
foi
feito
pelo
secretário
estadual
Benedito
Braga
(Recursos
Hídricos).
Ele
solicitou
ao
Consema
(Conselho
Estadual
do
Meio
Ambiente)
a
adoção
de
um
"rito
especial"
no
licenciamento
ambiental
de
obras
que
tem
como
objetivo
evitar
a
adoção
de
um
rodízio
(corte
do
fornecimento
de
água).
A
região
metropolitana
de
SP,
porém,
já
está
sob
racionamento
(entrega
controlada
de
água)
há
mais
de
um
ano. Esse
ofício
do
secretário
de
Alckmin
foi
encaminhado
à
presidente
do
Consema,
que
também
é
a
secretária
estadual
do
Meio
Ambiente,
Patrícia
Iglesias
Lemos.
O
conselho
é
uma
das
três
esferas
que
devem
conceder
licenciamento
ambiental
a
uma
obra.
Nele,
Braga
pede
que
o
Consema
"analise
a
possibilidade
de
adoção
de
um
rito
especial
à
tramitação
e
análise
dos
respectivos
pedidos
de
licenciamento".
Na
lista
estão
obras
que
já
foram
inauguradas
por
Alckmin.
As
obras
são:
a
interligação
do
Rio
Pequeno
ao
Rio
Grande
e
sua
transposição
ao
Alto
Tietê
(80%
concluída),
a
captação
de
água
no
rio
Guaió
(entregue),
a
captação
no
rio
Guaratuba
(entregue
em
janeiro),
a
reversão
do
rio
Itapanhaú
(anunciada
para
2016)
e
a
captação
de
1.500
litros
de
água
por
segundo
no
rio
Alto
Juquiá
(em
projeto). A
obra
de
interligação
Rio
Grande-Alto
Tietê,
por
exemplo,
é
a
maior
aposta
do
governo
tucano
para
evitar
a
adoção
de
um
rodízio
na
Grande
SP
nos
próximos
meses
–a
ligação
irá
retirar
água
de
um
manancial
cheio
e
despejar
em
outro
em
situação
crítica.
Enquanto
tocava
as
obras,
a
Secretaria
de
Recursos
Hídricos
sempre
disse
que
todas
elas
estavam
dentro
da
legislação
vigente.
Mas,
nesta
segunda-feira
(24),
admitiu
que
elas
têm,
em
diferentes
níveis,
alguma
pendência
ambiental
com
o
Consema. Em
nota,
a
pasta
disse
que
o
pedido
é
para
que
sejam
adotados
procedimentos
mais
rápidos
previstos
na
legislação,
"sem
qualquer
abrandamento
de
exigências".
Em
março
deste
ano,
o
secretário
de
Recursos
Hídricos
disse
à
Folha
que
o
governo
do
Estado
havia
feito
uma
escolha
entre
entregar
água
a
SP
ou
respeitar
o
rito
ambiental.
"Se
fossem
respeitados
os
ritos,
não
teríamos
condições
de
prover
essa
água
à
população
em
julho
[de
2015]",
afirmou
ele,
que
disse
ainda
que
seriam
usados
"atalhos"
para
cumprir
as
exigências.
Na
última
semana,
o
governo
do
Estado
decretou
o
estado
de
"criticidade"
no
Alto
Tietê,
que
passa
por
severa
estiagem.
A
bacia
é
onde
está
a
maioria
das
obras
para
as
quais
o
secretário
pediu
velocidade
no
licenciamento. Fonte: Folha de S. Paulo, de 25/08/2015
Em
encontro,
Alckmin
debate
gestão
do
patrimônio
imobiliário
do
Estado O
governador
Geraldo
Alckmin
participou
na
manhã
desta
quinta-feira
(20),
no
Palácio
dos
Bandeirantes,
de
encontro
técnico
sobre
a
gestão
do
patrimônio
imobiliário
do
estado
de
São
Paulo.
O
evento
reuniu
representantes
de
todas
as
Secretarias,
da
Procuradoria
Geral
e
do
Conselho
do
Patrimônio
Imobiliário.
Na
reunião,
Alckmin
destacou
a
importância
da
boa
utilização
do
patrimônio
público
e
a
necessidade
de
se
manter
atualizados
dados
sobre
a
gestão
dos
imóveis.
Essas
informações
permitem
analisar
melhores
alternativas
para
o
uso
desses
ativos,
como
forma
de
levantar
recursos
e
aumentar
os
investimentos
no
Estado.
O
novo
enfoque
dado
pelo
governo
à
gestão
do
patrimônio
imobiliário
tem
o
objetivo
de
diminuir
as
despesas
com
locação
de
imóveis,
identificar
os
ativos
com
potencial
para
alienação
e
aprofundar
os
estudos
sobre
alternativas
de
geração
de
receitas,
o
que
inclui
a
utilização
de
potencial
construtivo
e
a
criação
de
fundos
imobiliários. Representantes
para
reunião
sobre
Gestão
do
Patrimônio
Imobiliário Silvana
Barone
e
Alexandre
Guidini
Santaguita
/
Casa
Civil José
Francisco
da
Silva
e
Jéssika
do
Nascimento
Rodrigues
/
AGEM
Baixada
Santista Ailton
Barbossa
Figueira
e
José
Celso
Bueno
/
AGEM
Vale
do
Paraíba
e
Litoral
Norte Valdecir
Aparecido
Sássi
e
Gerson
Alves
de
Lara
/
AGEM
Campinas Eloisa
Vallejos
Thalacker
Bartii
e
Arthut
Sarafyan
/
EMPLASA Eliana
Barros
S.
Souza
e
Juliene
A.
Lopes
/
Secretaria
da
Administração
Penitenciária Sonia
Regina
Oliveira
Indio
e
Daniela
Carelli
/
Secretaria
da
Cultura Humberto
Baptistella
e
Jorge
Aires
Kanno
/
Secretaria
da
Fazenda Paulo
Cesar
Belloni
e
Maria
da
Gloria
Souza
Teixeira
/
Secretaria
da
Habitação Wilson
R.
de
Lima
e
Oscar
T.
Nagata
/
Secretaria
da
Justiça
e
da
Defesa
da
Cidadania Matilde
da
Costa
e
José
Denelle
Venturelli
/
Secretaria
da
Saúde Ana
Lucia
de
P.
Cintra
e
Genivaldo
Gomes
da
Silva
/
Secretaria
da
Segurança
Pública Cleusa
Csipai,
Miriam
Ioshico
e
Delson
Amador
/
Sec.
de
Agricultura
e
Abastecimento Éder
dos
Santos
e
João
Carlos
C.
Filho
/
Sec.
de
Des.
Econômico,
Ciência
e
Tecnologia Felipe
Sigollo
e
Mauricio
Possenti
/
Secretaria
de
Desenvolvimento
Social Rafael
Damaceno
de
Moura
e
Juliana
Ribeiro
e
Silva
de
Paula
/
Secretaria
de
Educação Silvia
Santana
e
Marco
Antonio
Castello
Branco
/
Secretaria
de
Energia Agatha
Priscila
de
Toledo
Borrozzino
/
Secretaria
de
Esporte,
Lazer
e
Juventude Luiz
C.
G.
Oliveira,
Janizélia
A.
P.
Anastácio
e
Lúcia
H.
Andrade
/
Sec.
de
Governo Roberto
T.
Ishikawa
e
Vanessa
A.
de
Azara
/
Secretaria
de
Logística
e
Transportes Estevam
André
R.
Juhas
e
Ana
Paula
I.
da
Silva
/
Secretaria
de
Planejamento
e
Gestão Joaldir
R.
Machado
e
Sandra
M.
Giannella
/
Sec.
de
Saneamento
e
Recursos
Hídricos Fonte:
Portal
do
Governo
de
São
Paulo,
de
21/08/2015 |
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