22 Jul 15 |
Dilma veta reajuste de salários do Judiciário
A
presidente
Dilma
Rousseff
vetou
o
projeto
de
lei
que
dá
reajuste
de
até
78,6%
aos
servidores
do
Judiciário
até
2017,
informou
o
Diário
Oficial
da
União
nesta
quarta-feira
(22).
Dilma
e
a
equipe
econômica
do
governo
já
vinham
sinalizando
que
a
medida
seria
vetada
pela
presidente
devido
ao
impacto
no
esforço
de
ajuste
fiscal
promovido
pelo
governo.
Aprovado
pelo
Congresso
no
mês
passado,
o
reajuste
teria
impacto
de
R$
25,7
bilhões
nos
próximos
quatro
anos,
passando
depois
disso
para
impacto
de
R$
10
bilhões
ao
ano,
de
acordo
com
estimativas
do
Ministério
do
Planejamento.
"Um
impacto
dessa
magnitude
é
contrário
aos
esforços
necessários
para
o
equilíbrio
fiscal
na
gestão
de
recursos
públicos",
informou
a
presidente
em
despacho
publicado
no
Diário
Oficial.
O
governo
fez
uma
contraproposta
aos
servidores
do
Judiciário
de
um
reajuste
da
ordem
de
21%
escalonados
por
quatro
anos
a
partir
de
2016. Fonte: Portal UOL, Política, de 22/07/2015
Ministro
quer
limitar
pedidos
de
vistas O
presidente
do
Supremo
Tribunal
Federal
e
do
Conselho
Nacional
de
Justiça,
Ricardo
Lewandowski,
promete
discutir
ainda
neste
semestre
proposta
que
estabelece
prazo
máximo
de
duas
sessões
para
que
ministros
da
Corte
e
magistrados
dos
tribunais
devolvam
processos
nos
quais
pediram
vista
-
mais
prazo
para
analisar
o
caso.
A
iniciativa
é
uma
reação
do
presidente
do
Supremo
a
críticas
do
ministro
Gilmar
Mendes
contra
a
gestão
de
Lewandowski
à
frente
do
CNJ.
O
ministro
do
Supremo
afirmou
recentemente
que
o
conselho
tem
se
tornado
uma
instituição
"presidencialista",
com
"falta
de
aproveitamento
potencial
institucional"
e
que
passou
a
se
envolver
com
questões
"corporativas"
relativas
a
salário
e
auxílio-moradia.
Logo
após
ser
alvo
de
reprovação,
Lewandowski
decidiu
iniciar
o
debate
proposto
pela
Ordem
dos
Advogados
do
Brasil
para
regular
pedidos
de
vista
de
processos,
já
que
Mendes
segurou
por
mais
de
um
ano
a
ação
proposta
pela
OAB
que
discute
financiamento
empresarial
de
campanhas
políticas
no
tribunal,
mesmo
com
seis
votos
favoráveis
à
proibição
das
doações.
Se
não
devolverem
em
duas
sessões,
o
processo
volta
a
julgamento
mesmo
sem
análise
do
ministro. A
proposta
foi
encaminhada
a
Lewandowski
em
junho
pelo
presidente
nacional
da
OAB,
Marcus
Vinícius
Furtado
Coêlho,
sob
justificativa
de
"garantia
de
maior
celeridade"
nos
julgamentos.
Hoje,
na
prática,
não
há
consequência
caso
os
ministros
do
STF
fiquem
com
o
processo
parado
por
meses
nos
gabinetes.
Lewandowski
considera
que
a
medida
pode
"conferir
maior
transparência
à
ação
dos
tribunais". Ao
rebater
as
críticas,
Lewandowski
afirmou
que
a
tônica
do
CNJ
tem
sido
estimular
o
planejamento
estratégico
do
Poder
Judiciário,
sem
prejuízo
de
funções
disciplinares.
O
ministro
cita
as
chamadas
audiências
de
custódia,
encampadas
por
ele
e
inauguradas
como
projeto-piloto
em
São
Paulo.
Pelo
novo
sistema,
em
implantação
no
restante
do
País,
presos
em
flagrante
devem
ser
levados
a
um
juiz
em
até
24
horas.
"Isso
pode
resultar
na
economia
de
até
R$
4,3
bilhões
aos
cofres
públicos,
com
a
melhor
gestão
do
sistema
prisional",
destacou
o
presidente
do
órgão.
Ele
rebate
ainda
insinuações
de
que
a
presidência
do
CNJ
se
volta
para
questões
corporativas,
com
a
regulamentação
do
pagamento
de
auxílio-moradia.
Segundo
Lewandowski,
o
órgão
"apenas
cumpriu
ordem
judicial"
do
Supremo
e
ainda
proibiu
pagamentos
retroativos
ou
em
duplicidade
do
benefício.
A
extensão
do
auxílio-moradia
no
valor
de
R$
4,3
mil
a
juízes
de
todo
o
País
foi
autorizada
em
medida
liminar
pelo
ministro
do
STF
Luiz
Fux.
"A
firme
atuação
do
CNJ
para
a
moralização
da
magistratura
se
revela
na
aprovação
de
resolução
que
proíbe
juízes
de
decidir
causas
patrocinadas
por
escritórios
de
advocacia
que
empreguem
seus
parentes.
A
proposta,
de
iniciativa
da
Corregedoria,
antecipa
regra
prevista
no
novo
Código
de
Processo
Civil,
que
entrará
em
vigor
em
março
de
2016,
alcançando
todo
Poder
Judiciário",
disse.
Alvo
de
questionamentos
também
em
razão
do
novo
Estatuto
da
Magistratura,
o
presidente
admite
que
o
"futuro"
do
texto
será
discutido
em
breve
pelo
STF
e
defende
que,
no
projeto
inicialmente
elaborado,
"inexiste
usurpação
das
atribuições
de
qualquer
dos
membros
do
CNJ
para
interrogar
juízes,
uma
vez
que
tal
competência
deriva
da
Constituição". Fonte: Estado de S. Paulo, de 22/07/2015
Alckmin
vai
conceder
linha
5
do
metrô
à
iniciativa
privada O
governador
Geraldo
Alckmin
(PSDB)
anunciou
nesta
terça
(21)
que
vai
conceder
à
iniciativa
privada
a
linha
5-lilás
do
metrô
de
SP.
A
ligação
tem
atualmente
9,3
km
de
extensão
(entre
as
estações
Capão
Redondo
e
Adolfo
Pinheiro,
na
zona
sul),
mas
está
em
fase
de
expansão.
Até
2018,
deve
ganhar
mais
11,5
km,
com
dez
novas
estações,
terminando
na
estação
Chácara
Klabin,
em
interligação
com
a
linha
2-verde.
A
concessão
anunciada
por
Alckmin
refere-se
apenas
à
operação
da
linha
5,
e
não
às
obras
de
ampliação
que
estão
em
curso.
Atualmente,
só
uma
das
cinco
linhas
do
metrô
paulista
tem
operação
privada:
a
4-amarela,
que
liga
a
Luz,
no
centro,
ao
Butantã
(oeste).
As
demais
são
administradas
pela
própria
estatal.
A
futura
linha
6-laranja
do
metrô,
entre
a
Brasilândia
(zona
norte)
e
a
estação
São
Joaquim
(centro),
está
sendo
feita
em
regime
de
PPP
(Parceria
Público
Privada).
Alckmin
disse
que
a
iniciativa
privada
vai
operar
toda
a
linha
5,
incluindo
a
parte
já
em
funcionamento.
"Quem
vencer
vai
operar
de
Capão
Redondo
até
Chácara
Klabin."
Para
o
governador,
"a
medida
vai
preservar
e
gerar
muito
emprego,
além
de
melhorar
a
logística
de
São
Paulo
e
reduzir
o
custo
Brasil."
O
Metrô
não
deu
detalhes.
Disse
que
"as
definições
sobre
a
concessão
de
operação
e
manutenção
serão
resultado
de
estudo
de
modelagem
financeira
e
jurídica
que
foi
recém-iniciado".
Segundo
a
empresa,
só
após
a
conclusão
desse
levantamento
será
possível
saber,
por
exemplo,
um
cronograma. METROVIÁRIOS A
iniciativa
do
governo
de
conceder
a
linha
5
à
iniciativa
privada
enfrenta
oposição
do
sindicato
dos
metroviários.
"Evidentemente,
estamos
vendo
isso
com
muita
preocupação.
Vamos
tentar
resistir
a
mais
esse
ataque
do
governador,
que
quer
a
privatização
do
Metrô
com
essas
concessões",
afirmou
Alex
Fernandes,
secretário-geral
do
sindicato
dos
metroviários,
que
vai
se
mobilizar
para
tentar
barrar
a
medida. EXPANSÃO Alckmin
disse
que
o
investimento
na
expansão
da
linha
5
é
de
R$
9,1
bilhões.
A
previsão,
segundo
o
governador,
é
que
a
última
estação
fique
pronta
em
2018. Fonte: Folha de S. Paulo, de 22/07/2015
Violência
doméstica
tem
novo
fórum
de
denúncia
e
repressão Entre
1980
e
2010,
mais
de
92
mil
mulheres
foram
assassinadas
no
Brasil
-
43,7
mil
só
na
última
década
-,
sendo
que
31%
delas
conviviam
com
o
agressor
no
ambiente
doméstico.
Esses
foram
alguns
dos
números
apresentados
pelo
procurador-geral
de
Justiça
Márcio
Elias
Rosa
ao
comemorar
a
sanção,
pelo
governador
Geraldo
Alckmin,
da
lei
complementar
que
cria
a
Promotoria
de
Justiça
e
Combate
à
Violência
Doméstica.
Durante
a
cerimônia
de
sanção,
ocorrida
nesta
terça-feira,
21/7,
no
Palácio
dos
Bandeirantes,
Márcio
Elias
Rosa
acentuou
que
apesar
de
o
Estado
de
São
Paulo
apresentar
indicadores
positivos
de
resposta
a
este
fenômeno,
há
ainda
muito
a
ser
feito,
e
uma
dessas
ações
é
a
criação
desse
órgão
diferenciado
do
Ministério
Público
que
atuará
na
repressão
e
prevenção
da
criminalidade
de
gênero
no
âmbito
doméstico.
Ele
lembrou
que
o
grupo
de
enfrentamento
à
violência
doméstica
(Gevid),
criado
há
cerca
de
três
anos,
foi
responsável
pela
intervenção
em
processos
-
mais
de
67
mil,
somente
em
2014
-
e
pelo
atendimento
de
mil
mulheres
só
na
capital
paulista.
Agressão
e
alcoolismo
O
secretário
estadual
da
Justiça
e
Defesa
da
Cidadania,
Aloisio
de
Toledo
César,
assinalou
que
na
cidade
de
São
Paulo
é
grande
o
número
de
mulheres
violentadas
e
agredidas,
principalmente
nos
fins
de
semana,
quando
o
consumo
de
álcool
é
maior.
Por
essa
razão,
defendeu
a
abertura
de
Delegacias
de
Defesa
da
Mulher
(DDM)
aos
fins
de
semana,
até
em
forma
de
rodízio,
para
facilitar
a
queixa,
"porque
sem
isso
não
é
possível
a
ação
penal
por
parte
dos
promotores,
contra
os
violentadores
e
estupradores
de
crianças".
"Toda
a
família
é
agredida"
A
deputada
Maria
Lúcia
Amary
(PSDB),
1ª
vice-presidente
da
Assembleia
Legislativa,
enfatizou
o
ato
celebrado
entre
o
Executivo,
o
Legislativo
e
o
Ministério
Público.
Lembrou
que
o
projeto,
apresentado
e
defendido
pelo
procurador-geral
Márcio
Elias
Rosa,
encontrou
respaldo
junto
ao
presidente
Fernando
Capez,
que
"deu
celeridade"
à
sua
aprovação
no
Parlamento.
E
também
contou
com
a
"sensibilidade
do
governador"
em
acolher
essa
proposta.
Amary
destacou
que
"toda
vez
que
a
mulher
é
agredida,
toda
a
família
é
agredida",
e
a
nova
promotoria
é
um
"instrumento
de
retaguarda
para
que
a
mulher
se
sinta
minimamente
atendida
pela
Justiça".
O
governador
Geraldo
Alckmin
lembrou
que
há
trinta
anos,
no
governo
Franco
Montoro,
surgia
em
São
Paulo
a
primeira
DDM.
Foram
criados
depois
o
programa
Bem
Me
Quer,
os
Centros
Integrados
de
Cidadania
e
os
abrigos.
Ao
citar
os
altos
índices
de
violência
praticada
especialmente
contra
as
mulheres,
usou
a
expressão
"chaga"
para
se
referir
à
violência
doméstica.
Observou
que
acabar
com
a
impunidade
é
o
melhor
meio
para
diminuir
"essas
ofensas
e
ferimentos
graves
no
corpo
e
na
alma
de
quem
convive
com
essa
situação".
Participaram
da
cerimônia,
além
da
deputada
Amary,
que
representou
o
presidente
Fernando
Capez,
os
deputados
Carlão
Pignatari,
Orlando
Morando
e
Pedro
Tobias
(todos
do
PSDB),
Delegado
Olim
(PP),
André
do
Prado
(PR)
e
Paulo
Correa
Jr.
(PEN). Fonte:
site
da
Alesp,
de
21/07/2015 |
||
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