Tempo
de contribuição em outro regime vale para
aposentadoria
Servidores
públicos federais, estaduais, municipais ou do
Distrito Federal podem utilizar o tempo de contribuição
que tiveram na iniciativa privada para se aposentar no
setor público. Do mesmo modo, segurados do INSS que
em alguma época trabalharam no serviço público,
podem incluir esse período na contagem de seu tempo
de contribuição. Essa possibilidade de transferência
entre regimes de previdência é conhecida como
Contagem Recíproca do Tempo de Contribuição e está
prevista na Lei 6226/75.
Para
requerer a contagem recíproca, o servidor público
deve solicitar junto ao INSS a Certidão de Tempo de
Contribuição (CTC), um documento que comprova todo o
período trabalhado na iniciativa privada. Depois, é
só averbar esse tempo no setor de Recursos Humanos do
órgão público onde trabalha.
Por
sua vez, o segurado do INSS que trabalhou no setor público
solicita a CTC no setor de Recursos Humanos do órgão
onde trabalhou, de forma a poder usá-la no momento de
sua aposentadoria.
O
INSS no Distrito Federal, este ano, recebeu 1.496
pedidos de liberação de Certidão de Tempo de
Contribuição. Desse total, 1.381 (92,3%) foram
concedidas e o restante está em fase de pesquisa ou
juntada de documentos.
Vale
lembrar que a Lei oferece essa oportunidade para
facilitar a aposentadoria do segurado em um único
regime. A lei não permite que use um mesmo tempo de
contribuição para se aposentar duas vezes, uma vez
em cada regime.
Do
mesmo modo, aqueles que trabalharam ao mesmo tempo no
setor público e no setor privado, não podem acumular
esse período para ampliar o número de anos de seu
tempo de contribuição.
Outra
proibição da lei é utilizar para aposentadoria um
tempo de serviço que tenha sido utilizado em outro
regime.
O
tempo de contribuição dos autônomos, empregados domésticos
e dos segurados facultativos, como as donas de casa, só
será contado na Certidão se tiver havido o
recolhimento da contribuição no período solicitado.
(Verônica Assumpção)
Fonte:
Presidência da República
TJ-SP
elege novos membros do órgão Especial no dia 30
O
Órgão Especial do Judiciário paulista aprovou nesta
quarta-feira (21/6) a resolução 273/2006, que
regulamenta a eleição das vagas existentes no
colegiado. A eleição foi marcada para o próximo dia
30, às 10h, no Salão dos Passos Perdidos – mesmo
local onde aconteceu a escolha dos atuais presidente e
vice-presidentes do TJ. Terão direito a voto todos os
360 desembargadores do Tribunal de Justiça de São
Paulo.
Em
maio, o CNJ aprovou resolução nº 16, regulamentando
as eleições. Pela resolução, o número de vagas a
serem preenchidas por eleição seria de doze, mas
preservados os cargos diretivos que já se submeteram
a eleição, sobram oito vagas. Dessas, duas terão
que ser ocupadas por desembargadores oriundos da
advocacia. Os eleitos terão mandato de dois anos.
A
decisão põe fim a uma disputa que dura mais de um
ano, desde a aprovação da Emenda Constitucional
45/2004, que instituiu a reforma do Judiciário. A
disputa foi marcada por discussões acaloradas,
mandado de segurança ao próprio Órgão Especial,
recursos ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao
Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Segundo
o texto da Reforma do Judiciário, “nos tribunais
com número superior a vinte e cinco julgadores, poderá
ser constituído órgão especial, com o mínimo de
onze e o máximo de vinte e cinco membros, para o
exercício das atribuições administrativas e
jurisdicionais delegadas da competência do tribunal
pleno, provendo-se metade das vagas por antiguidade e
a outra metade por eleição pelo tribunal pleno”.
Na
última segunda-feira (19/6), o Conselho Nacional de
Justiça (CNJ) determinou que todas as vagas abertas
nos Órgãos Especiais dos tribunais deverão ser
preenchidas por eleição até que metade do colegiado
seja composta por desembargadores eleitos.
A
resolução aprovada nesta quarta-feira pelo TJ de São
Paulo confirma o entendimento da corte paulista de que
a EC/45, aprovada em dezembro de 2004, determinou que
metade dos integrantes dos órgãos especiais dos
tribunais deve ser composta por membros eleitos pelo
voto direto dos desembargadores. Para a outra metade,
fica mantido o critério da antiguidade.
A
resolução levou em consideração ainda as disposições
vigentes na Lei Orgânica da Magistratura (Loman), a
resolução do CNJ e, por fim, as propostas do Grupo
de Trabalho constituído pela Presidência do TJSP
para tratar de alterações no Regimento Interno do
Tribunal.
Com
a medida, o Tribunal Pleno do TJ paulista vai se
reunir na próxima sexta-feira (30/6), para eleger
oito vagas existentes no momento no Órgão Especial
– seis da magistratura e duas do Quinto
Constitucional, sendo essas últimas de origem da
advocacia. A metodologia obedece à resolução do
CNJ, que determina eleição direta das vagas surgidas
após a promulgação da EC 45/04, em dezembro de
2004.
Fonte:
Conjur
Governo
prepara nova lei para licitações e quer revogar
8.666
O
Ministério do Planejamento está analisando - e
pretende entregar no fim de julho à Casa Civil - uma
proposta de legislação para revogar e substituir a
Lei nº 8.666, de 1993 - a Lei de Licitações. O
texto inclui até mesmo uma alternativa polêmica que
já vem sendo aplicada pelo Estado da Bahia desde 2005
e mais recentemente pelo município de São Paulo: a
inversão de fases das compras públicas, o que
significa a análise das propostas de preços antes da
documentação. Hoje a lei federal prevê justamente o
contrário, e isso torna os processos de compra mais
demorados.
A
minuta está sendo elaborada a partir de uma proposta
entregue ao ministro Paulo Bernardo em janeiro pelo
Conselho Nacional de Secretários de Estado (Consad)
como proposta de um "Código de Licitações".
O ministério propôs uma parceria para enxugar o
extenso texto e deixar mais claro pontos como o que
deve atender à norma geral - a lei federal - e em que
casos cabe norma específica, a ser editada por
Estados e municípios.
"É
por falta dessa separação que hoje dá tanta confusão",
disse a assessora da Diretoria de Logística e Serviços
Gerais do Ministério do Planejamento, Adriana Mendes,
se referindo às leis que o Estado da Bahia e a
capital paulista editaram e que têm sua
constitucionalidade questionada diante da Lei nº
8.666. A polêmica foi reacendida ontem no "VIII
Fórum de Debates sobre Licitações Públicos",
promovido pela RHS Licitações, tendo como tema e
pano de fundo a Lei municipal de São Paulo nº
14.145, de abril de 2006, que propõe a inversão de
fases nos processos licitatórios.
Adriana
não vê problemas no sistema adotado por São Paulo e
pela Bahia e diz que a inversão de fases poderá
estar prevista na nova lei. "Hoje, o pregão é
tido como o grande vilão da administração, mas isso
não é verdade. Quando se especifica mal e não se
pune quem forneceu mal, gasta-se mal", defende.
No entanto, ela é crítica com relação à posição
sobre punições e prazos da lei paulistana, contrária
à lei federal - dá prazo de mais três dias para o
saneamento de falhas dos três primeiros colocados e
admite inclusive a apresentação de documentos
originalmente ignorados na habilitação. O saneamento
de falhas deve continuar previsto, mas apenas para
correções do que já foi efetivamente entregue.
Outra
coisa que não pode ser feita por legislações locais
é a criação de modalidades novas de licitação,
diz Adriana, embora hoje nenhuma das leis controversas
existentes tenha tido essa ousadia. Somente a
agilidade trazida pela Lei do Pregão - a Lei nº
10.520, de 2002, que inverte as fases para as licitações
feitas pela modalidade - possibilita hoje a publicação
dos vencedores em 17 dias, em média. Na tomada de preços,
a faixa é de 90 dias, e na concorrência, de 120.
Também
presente ao evento, o secretário de gestão do município
de São Paulo, Januário Mantoni, deu alguns exemplos
de como a instituição do pregão já no ano passado
reduziu os custos da administração: os gastos com
leite em pó em 2005 caíram 34% em relação a 2004.
Já os gastos com a Central 156, que dá informações
sobre a prefeitura, caíram de R$ 30 milhões para R$
15 milhões, aumentando de 210 para 300 postos de
atendimento. "Um pregão para fornecimento de
software ontem (terça-feira) começou em R$ 2,5 milhões
e foi fechado em R$ 700 mil", exemplificou.
Segundo ele, desde dezembro, das duas mil licitações
da prefeitura, 75% foram feitas por pregão eletrônico.
Embora advogados presentes ao fórum aguardem uma
regulamentação da Lei nº 14.145, o secretário
considera o texto auto-aplicável. Até o início de
julho deve sair um manual de procedimentos, diz.
A
nova proposta do Ministério do Planejamento deverá
substituir o projeto de lei que está parado na Casa
Civil, já que este traria apenas algumas mudanças na
Lei nº 8.666 - enquanto a nova proposta revoga o
texto de 1993 na íntegra. A proposta anterior do
ministério ficou parada por lobby das grandes
empreiteiras, que temiam levar desvantagem na inversão
de fases. A representante do ministério reconhece a
possibilidade de novas pressões políticas, mas
lembra que o texto já sai em vantagem por contar com
a concordância dos Estados. Os prefeitos também estão
sendo chamados para a discussão via três associações.
Fonte:
Valor Econômico
Notícias
do Conselho – nº 02, de 22/06/2006
Questão
Remuneratória
O
diretor financeiro da APESP, Ivan de Castro Duarte
Martins indagou – durante o
“Momento do Procurador” – ao procurador
geral adjunto, José do Carmo Mendes Junior (que
presidiu a sessão, substituindo Elival da Silva
Ramos) sobre o desfecho da questão remuneratória,
alertando sobre a ansiedade da carreira por um
resultado favorável. O conselheiro Rogério Pereira
da Silva relatou ter sido procurado por vários
colegas durante a semana, devido à preocupação com
o fechamento da folha salarial, que ocorrerá amanhã
(dia 23/06).
José
do Carmo Mendes Junior disse ter uma posição
atualizada – passada pelo procurador geral – de
que as discussões já ultrapassaram a fase técnica.
Além disso, mostrou otimismo com relação à manutenção
da sistemática de revalorização da Verba Honorária,
uma vez que o entendimento com o Secretário da
Fazenda, para que se leve a questão à Comissão de
Política Salarial em sintonia com nossas pretensões,
já ocorreu. Completou que não deve haver preocupação
com o fechamento da folha, pois o aumento poderá ser
pago por meio de folha suplementar, procedimento já
utilizado anteriormente. Mendes Junior não mencionou
nenhuma expectativa sobre os índices.
O
conselheiro Carlos Toledo perguntou se o pleito
chegaria à Comissão de Política Salarial em um âmbito
mais restrito ou em reunião formal. Mendes Junior
esclareceu que tradicionalmente esse assunto tem sido
tratado “extra-pauta” e que, de qualquer forma, a
decisão final caberá ao Governador. Porém, segundo
o subprocurador geral, a Comissão desmarcou a reunião
marcada para a última terça-feira, sem agendar nova
data, pois diversos setores do Governo – inclusive a
PGE – estão concentrando esforços na realização
da privatização da CESP, marcada para ocorrer em
28/06.
Verba
Honorária
A
conselheira Vera Lúcia Gonçalves Barbosa (que
substituiu o subprocurador do Contencioso, José
Renato Ferreira Pires), informou que o valor
arrecadado da Verba Honorária, até o dia 21/06/2006,
é de R$ 3.900.307.06.
Concurso
de promoção
Os
resultados do concurso de promoção para o 1º
semestre de 2006 (condições existentes em
31/12/2005) foram divulgados. O voto foi unânime
entre o relator do processo, Sergio D'Amico, e a
revisora, Maria Luísa de Oliveira Grieco. Porém, foi
retirado de pauta, devido ao pedido de vistas
solicitado pelo conselheiro Carlos Toledo. O assunto
será retomado na sessão da próxima semana.
Fonte: APESP
Tacca
apresenta resultados das metas fiscais do 1º
quadrimestre de 2006
Em
audiência pública realizada nesta terça-feira
(06/06), no Plenário Tiradentes da Assembléia
Legislativa, o secretário da Fazenda, Luiz Tacca
Junior, demonstrou aos deputados integrantes da Comissão
de Finanças e Orçamento, o cumprimento das metas
fiscais dos orçamentos fiscal e da seguridade social
do Estado de São Paulo, conforme determina a Lei de
Responsabilidade Fiscal (LRF).
Aos
parlamentares, o secretário apresentou os principais
aspectos que condicionaram o comportamento do
resultado primário, da receita, das despesas e da dívida
consolidada no 1º quadrimestre de 2006 no Estado de São
Paulo.
Segundo
o secretário, a análise apresentada “é uma
demonstração de forma clara e inequívoca do
cumprimento de todas as metas e príncipios da boa
gestão fiscal previstos
na LRF” .
Relatório
de Gestão Fiscal
Ao
apresentar o relatório de gestão fiscal relativo ao
1º quadrimestre de 2006, entre outros dados, ele
informou aos parlamentares que, no período de
janeiro a abril de 2006, o Estado alcançou superávit
primário R$ 6.182 milhões. O resultado, segundo
Tacca, permitiu a cobertura integral de toda a despesa
primária.
A
respeito das despesas com pessoal e encargos, a
principal despesa fiscal do Estado, elas atingiram, no
acumulado dos últimos doze meses encerrados em abril
de 2006, o montante de R$ 30.266 milhões, já
descontadas a parcela de gastos paga com as contribuições
de servidores e as deduções previstas em lei.
Com
o resultado, é importante ressaltar que a realização
da despesa de pessoal atingiu 51,99% da Receita
Corrente Líquida, considerando-se os três poderes (
Executivo/Legislativo e Judiciário), portanto,
situando-se abaixo do limite de 60% estabelecido pela
LRF. Além disso, o Poder Executivo encontra-se abaixo
do limite prudencial e do teto de 49%, apresentando
relação de 43,62% em abril de 2006, ante 42,33 em
dezembro de 2005.
A
Dívida Consolidada Líquida, em 30/04/06, totalizou
R$ 110,1 bilhões, apontando uma diminuição de 1,6%,
em relação ao saldo de 31/12/05. Como proporção da
Receita Corrente Líquida, a razão de 1,97,
registrada em dezembro do ano passado, foi reduzida
para 1,89, ao final do 1º quadrimestre deste ano.
A
receita primária, considerando todas as fontes de
recursos, no período, foi de R$ 27,4 bilhões, valor
8,9% superior à arrecadação de R$ 25,1 bilhões
verificada no mesmo período. Já a despesa primária
realizada, também no período de janeiro a abril de
2006, foi de R$ 21,2 bilhões.
Fonte:
Secretaria da Fazenda
Autoridades
comentam a posse da nova ministra do STF
A
Autoridades dos Três Poderes da República e do
Ministério Público comentaram a posse da ministra Cármen
Lúcia nesta quarta-feira no STF. Eles ressaltaram o
grande conhecimento jurídico da ministra que atuou
como advogada e procuradora do Estado de Minas e sua
brilhante carreira acadêmica. Elogiaram também a
simplicidade e a sensibilidade de Cármen Lúcia.
Veja os
depoimentos a seguir:
“A
escolha da ministra para o Supremo Tribunal Federal além
de repor mais um erro histórico no Brasil, da ausência
de mulheres no Tribunal, em razão de Cármen Lúcia
ser a segunda mulher a ocupar um lugar no Tribunal,
também é muito importante porque ela não só tem
uma carreira profissional brilhante como também uma
carreira acadêmica. Eu acho que essa experiência
profissional e a sensibilidade como mulher vai
auxiliar muito a Corte nesse momento em que o Supremo
vem cada vez mais efetivando pessoas fundamentais”.
Alexandre
de Moraes - conselheiro do CNJ
“É um
momento de muita alegria, mais uma mulher a compor o
Supremo, a ministra Cármen Lúcia é um exemplo de
profissional, advogada, procuradora do Estado,
professora, que vai obviamente representar bem todas
as mulheres nas carreiras jurídicas. Então, estamos
hoje de parabéns”.
Estefânia
Viveiros – presidente da OAB-DF
“A
chegada de Cármen significa um up grade, uma alegria
geral. Ela é superdotada do ponto de vista
intelectual e, do ponto de vista físico, é uma
pessoa sensível, espiritualizada, que certamente vai
combinar, de forma harmoniosa, sentimento e pensamento
para assim melhor servir a essa nossa Casa de Justiça
que é o Supremo Tribunal Federal. Todos esperamos
dela uma valiosíssima contribuição. Que bom que ela
chegou. O presidente da República fez uma escolha da
mais alta qualificação, ela realmente é dotada de
reputação ilibada, notabilidade de saber jurídico,
cultura geral, enfim, eu me derramo nos elogios por
ela porque ela merece transbordamento afetivo de minha
parte”.
Carlos
Ayres Britto – ministro do Supremo
“A
ministra tem uma característica que encantou a todos
nós no Senado pela sua simplicidade e pelo calor
humano e humanidade que ela passa. A posse dela está
representando bem essa personalidade que ela tem e eu
acho que vai dar um toque todo especial aqui no
Supremo”.
Tarso
Jereissati - senador
“A
posse de Cármen Lúcia representa uma esperança
muito grande pela sua capacidade de interpretação da
Constituição pela sua sensibilidade seja como
pessoa, seja como jurista. É realmente confortante
ver uma pessoa da envergadura dela no mais alto posto
da magistratura nacional”.
Roberto
Busato – presidente do Conselho Federal da OAB
“Sobre
todos os aspectos é maravilhoso ver a mulher cada vez
mais ascender aos postos mais altos da República.
Sobretudo quando se trata de Cármen Lúcia que é uma
constitucionalista de peso uma administrativista
experiente. Seguramente, toda essa base cultural vai
enriquecer o Supremo”.
Maurício
Corrêa - ministro aposentado do STF
“É
uma alegria não só para Minas, mas para todo o
Brasil a chegada da ministra Cármen Lúcia ao
Supremo. Ela reúne todas as qualidades dos juristas
que honraram esse Tribunal, muitos deles, para nosso
orgulho, mineiros. Ela traz, das tradições de Minas,
sua formação jurídica e seu espírito público,
exemplos que eu acredito que fortalecerão o Supremo
Tribunal Federal. Eu estou aqui hoje em nome de todos
os mineiros para cumprimentá-la e, mais que isso,
para dizer que o Supremo cresce com a posse da
ministra Cármen Lúcia. Esse é um momento
fundamental para o Brasil, para a democracia e
especialmente para o Poder Judiciário”.
Aécio
Neves - governador de Minas Gerais
“Para
mim é uma emoção muito grande, pois acompanho o
trabalho e a afirmação intelectual e moral de Cármen
Lúcia desde o início de sua carreira. Creio
efetivamente que se trata de uma excepcional agregação
para o Tribunal”.
Sepúlveda
Pertence – ministro do STF
“A
posse da ministra Cármen Lúcia no STF é
extremamente significativa. Primeiro porque se trata
da segunda mulher incorporada à Corte Máxima de
Justiça e também pelo brilho que ela demonstrou na
sua vida acadêmica e profissional como uma grande
constitucionalista. Certamente trará uma contribuição
muito importante para a interpretação constitucional
no Supremo”.
Antonio
Fernando Souza – procurador-geral da República
“É um
orgulho para nosso Estado e nossa geração a presença
de Cármen Lúcia no Supremo, pois representa o equilíbrio,
com a ponderação feminina, nas decisões da justiça.
Afinal, esse é o equilíbrio que existe na sociedade
entre homens e mulheres e deve refletir também na
justiça. Nós ficamos honrados porque é uma das mais
respeitadas juristas do Brasil e será um estímulo
para as novas gerações de juízes do país, que terão
em Cármen Lúcia um bom exemplo para seguir. Ela é
uma pessoa que engrandece o Supremo e orgulha os
mineiros”.
Paulo
Delgado – deputado federal (PT/MG)
Fonte:
STF