21 Set 15 |
Justiça gasta R$ 3,8 bi com 'penduricalhos'
O
Poder
Judiciário
gastou,
no
ano
passado,
R$
3,8
bilhões
no
pagamento
de
benefícios
a
magistrados
e
servidores.
A
verba
inclui
auxílios
educação,
funerário,
transporte,
entre
outros.
O
valor
consta
do
relatório
"Justiça
em
Números",
divulgado
pelo
CNJ
(Conselho
Nacional
de
Justiça).
Segundo
o
documento,
os
"penduricalhos"
aos
salários
de
magistrados
e
servidores
representam
6%
de
todo
o
gasto
com
pessoal
nos
tribunais
do
país,
de
R$
61,2
bilhões.
No
Tribunal
de
Justiça
da
Paraíba,
os
benefícios
chegam
a
14%
da
folha
de
pagamento
em
recursos
humanos.
No
TJ
de
Roraima,
são
12%.
Entre
os
tribunais
considerados
de
grande
porte
pelo
CNJ
(levando
em
conta
orçamento,
número
de
processos
e
pessoal),
o
TJ
do
Rio
de
Janeiro
está
no
topo.
Foram
gastos
R$
347,7
milhões
em
benefícios,
sem
contabilizar
o
auxílio-educação,
pago
a
partir
deste
ano.
O
TJ
fluminense
afirmou
que
os
benefícios
são
pagos
de
acordo
com
leis
estaduais.
Os
TJs
da
Paraíba
e
de
Roraima
não
se
manifestaram. Os
benefícios
a
magistrados
são
considerados
uma
forma
de
garantir
remuneração
acima
do
teto
constitucional
(R$
33,7
mil).
Eles
não
entram
no
cálculo
da
remuneração
passível
de
corte.
O
valor
pago
é
igual
ao
corte
das
emendas
parlamentares
proposto
pela
presidente
Dilma
Rousseff
em
seu
pacote
de
ajuste
fiscal.
O
cálculo
não
inclui
o
gasto
com
as
chamadas
verbas
indenizatórias,
que
consumiram
R$
1,2
bilhão
em
2014.
Fazem
parte
dessa
rubrica
o
auxílio-moradia,
diárias
e
passagens,
entre
outros.
"Muitos
desses
benefícios
são
necessários.
É
uma
forma
de
estabilizar
o
quadro
funcional
do
sistema,
para
que
outros
agentes
não
capturem
os
quadros
que
se
submeteram
a
concursos
públicos
bastante
difíceis",
disse
o
presidente
da
Associação
dos
Magistrados
do
Brasil,
João
Ricardo
dos
Santos
Costa.
Os
benefícios
não
são
definidos
em
lei
federal.
Cada
Estado
decide
quais
serão
pagos.
O
STF
(Supremo
Tribunal
Federal)
discute
atualmente
um
projeto
de
lei
para
reformular
a
Lei
da
Magistratura
Nacional,
em
que
se
padronizariam
os
auxílios
a
serem
pagos
em
todo
o
país. Fonte: Folha de S. Paulo, de 21/09/2015
TJ
SP
julga
635
mil
recursos
até
agosto O
Tribunal
de
Justiça
de
São
Paulo
julgou
no
mês
de
agosto
95.294
processos
em
2ª
instância,
com
distribuição
de
77.981
novos
recursos.
O
total
inclui
os
julgados
pelo
colegiado,
as
decisões
monocráticas
e
os
recursos
internos.
No
acumulado
de
janeiro
a
agosto,
foram
julgados
635.722
processos
no
2º
grau,
com
um
total
de
572.107
novas
distribuições.
Atualmente
estão
em
andamento
678.591
recursos,
divididos
nos
cartórios
de
Câmaras
(232.126);
cartórios
de
processamento
de
recursos
aos
Tribunais
Superiores
(132.689);
Acervo
do
Ipiranga
(169.962);
Gabinetes
da
Seção
Criminal
(25.850);
Seção
de
Direito
Público
(28.091);
Seção
de
Direito
Privado
(86.942)
e
Gabinetes
da
Câmara
Especial
(2.797).
No
total
de
processos
que
se
encontram
em
gabinetes,
não
estão
contabilizados
os
recursos
internos.
Veja
os
dados
em
http://goo.gl/yBgJ2W Fonte: site do TJ SP, de 21/09/2015
TJ
de
São
Paulo
autoriza
parcelamento
em
execução
de
título
judicial O
parcelamento
do
débito
previsto
no
artigo
745-A
do
Código
de
Processo
Civil
também
é
aplicável
ao
cumprimento
de
sentença,
desde
que
o
pedido
de
parcelamento
da
dívida
seja
feito
pelo
devedor
em
15
dias
—
conforme
estabelecido
pelo
artigo
475-J
do
CPC
para cumprimento
voluntário
da
obrigação.
Isso
porque
o
artigo
475-R
do
código
autoriza
a
utilização
subsidiária
das
normas
que
regem
o
processo
de
execução
de
título
extrajudicial
ao
cumprimento
de
sentença. O
entendimento
aplicado
pela
36ª
Câmara
de
Direito
Privado
do
Tribunal
de
Justiça
de
São
Paulo
ao
autorizar
o
parcelamento
em
execução
de
título
judicial.
O
pedido
para
parcelar
foi
feito
pelos
advogados
João
Gusmão
de
Souza
Junior
e
Alex
Araujo
Terras
Gonçalves,
do
Morais,
Donnangelo,
Toshiyuki
e
Gonçalves
(MDTG)
Advogados
Associados. No
caso,
durante
a
fase
de
cumprimento
de
sentença
de
ação
de
cobrança
foi
fixada
nova
verba
honorária
e
negado
o
parcelamento.
Os
advogados
então
ingressaram
com
Agravo
de
Instrumento
no
TJ-SP
alegando
que
a
aplicação
do
artigo
745-A
do
Código
de
Processo
Civil
não
se
restringe
à
execução
fundada
em
título
extrajudicial,
podendo
ser
utilizado
também
no
cumprimento
de
sentença.
Por
consequência,
afirmaram
os
advogados,
por
não
ser
necessário
promover
atos
expropriatórios,
são
indevidos
honorários
advocatícios
e
a
multa
estipulada
no
artigo
475-J
do
Código
de
Processo
Civil. Ao
analisar
o
pedido,
o
desembargador
Milton
Paulo
de
Carvalho
Filho,
relator,
concordou
com
os
argumentos
apresentados.
De
acordo
com
ele,
a
jurisprudência
do
Superior
Tribunal
de
Justiça
consolidou
o
entendimento
de
que
o
artigo
745-A
do
mesmo
Código
é
aplicável
também
ao
cumprimento
de
sentença.
"Somente
se
verificado
impedimento
concreto
poderia
ser
indeferido
ao
devedor
a
utilização
do
benefício
legal,
o
que
não
se
vislumbra
na
hipótese",
concluiu. Ainda
seguindo
a
jurisprudência
do
STJ,
o
relator
afastou
a
cobrança
de
honorários.
"A
Corte
Especial
deste
Superior
Tribunal
de
Justiça,
por
ocasião
do
julgamento
do
Recurso
Especial
1.028.85/SC,
sedimentou
o
entendimento
de
que,
na
fase
de
cumprimento
de
sentença,
havendo
o
adimplemento
espontâneo
pelo
devedor,
no
prazo
fixado
no
artigo
475-J
do
CPC,
não
são
devidos
honorários
advocatícios".
Fonte: Conjur, de 19/09/2015
Com
crise,
Estados
arrecadam
R$
11,8
bilhões
a
menos
em
2015 Em
meio
à
crise
econômica,
os
27
governadores
do
país
atravessaram
o
primeiro
semestre
deste
ano
com
R$
11,8
bilhões
a
menos
em
caixa,
em
comparação
com
o
mesmo
período
de
2014.
Levantamento
feito
pela
Folha
aponta
que
19
dos
26
Estados
e
o
DF
tiveram
redução
na
receita
tributária
na
primeira
metade
de
2015.
Somado,
o
total
de
receitas
de
impostos
e
taxas
passou
de
R$
220,2
bilhões
de
janeiro
a
junho
de
2014,
em
valores
corrigidos,
para
R$
208,4
bilhões
agora.
Como
as
despesas
se
mantêm
em
alta,
os
Estados
têm
recorrido
a
alternativas.
Governadores
aderiram
à
ideia
da
presidente
Dilma
Rousseff
de
recriar
a
CPMF,
anunciada
há
uma
semana,
para
reivindicar
que
parte
dos
novos
recursos
vá
para
os
Estados. Já
há
articulação
para
aumento
de
tributos
em
Assembleias
de
MG,
SE,
MS,
RS
e
TO.
Na
maioria
dos
casos,
a
ideia
é
ampliar
a
alíquota
do
ICMS
de
certos
produtos.
Há
outras
alternativas
menos
tradicionais.
O
Rio
recorreu
aos
depósitos
judiciais
(quantias
de
terceiros
bloqueadas
em
disputas
na
Justiça),
e
Goiás
contratou
um
banco
para
emitir
títulos
de
dívida,
que
vão
render
R$
200
milhões
extras
neste
ano.
Goiás,
assim
como
BA
e
RS,
ainda
está
apelando
para
uma
"blitz
do
licenciamento
atrasado",
em
que
fiscais
param
veículos
com
pendências.
A
Bahia
também
passou
a
"caçar"
grandes
contribuintes
que
deixaram
de
recolher
tributos
há
mais
de
três
meses,
cobrando
o
imposto
a
cada
entrada
e
saída
de
mercadoria
nas
empresas.
No
DF,
o
governador
Rodrigo
Rollemberg
(PSB)
elevou
o
preço
da
refeição
dos
restaurantes
populares
de
R$
1
para
R$
3.
O
maranhense
Flavio
Dino
(PC
do
B)
criou
novas
faixas
no
imposto
sobre
herança.
Para
os
mais
ricos,
a
alíquota
subirá
de
4%
para
7%. A
queda
nas
receitas
também
atinge
as
transferências
da
União,
em
baixa
em
23
Estados,
comprometendo
principalmente
o
caixa
dos
Estados
mais
pobres,
mais
dependentes
de
verbas
federais.
A
falta
de
recursos
forçou
a
redução
nos
investimentos,
que
caíram
por
todo
o
Brasil,
exceto
na
Bahia.
Governadores
tentam
compensar
a
situação
buscando
parcerias
–caso
de
Minas
Gerais,
que
decidiu
não
investir
recursos
próprios
em
novas
obras
e
vai
fazer
uma
parceria
público-privada
para
a
manutenção
das
rodovias. MAIS
CORTES Um
dos
poucos
governos
que
conseguiram
ampliar
a
arrecadação
foi
o
do
Paraná,
onde
o
tucano
Beto
Richa
já
tinha
aprovado
um
"tarifaço"
ainda
no
fim
de
2014.
Outros
governos,
como
o
de
Pernambuco,
se
viram
obrigados
a
iniciar
uma
segunda
leva
de
cortes
nos
Orçamentos
em
menos
de
um
ano
de
mandato.
O
governador
Paulo
Câmara
(PSB),
que
já
havia
feito
um
corte
de
R$
300
milhões
no
início
de
2015,
acionou
mais
uma
vez
a
tesoura
e
vai
poupar
outros
R$
680
milhões.
A
consequência
foi
a
suspensão
do
reajuste
do
funcionalismo
e
de
parte
dos
concursos
públicos.
O
Rio
Grande
do
Sul,
Estado
mais
endividado
e
que
vem
atrasando
salários
do
funcionalismo,
já
vive
uma
quarta
etapa
de
tentativa
de
ajuste,
com
corte
de
gastos
e
medidas
para
o
aumento
da
arrecadação.Para
o
economista
Fábio
Klein,
da
Tendências
Consultoria,
as
iniciativas
às
pressas
mostram
que
os
governos
não
têm
política
de
eficiência
do
gasto:
"Essa
preocupação,
que
aparece
na
hora
de
crise,
deveria
ser
permanente". Fonte: Folha de S. Paulo, de 21/09/2015
Comunicado
do
Conselho
da
PGE PAUTA
DA
4ª
SESSÃO
EXTRAORDINÁRIA
-
BIÊNIO
2015/2016 DATA
DA
REALIZAÇÃO
22-09-2015 HORÁRIO
10h ORDEM
DO
DIA Processo:
18999-826183/2015 Interessado:
Conselho
da
Procuradoria
Geral
do
Estado
Assunto:
Conclusão
do
procedimento
de
elaboração
de
lista
tríplice
para
escolha
do
Corregedor
Geral
(artigo
15,
inciso
I,
da
LC
1.270/2015). Processo:
18575-101309/2015 Interessado:
Conselho
da
Procuradoria
Geral
do
Estado
Assunto:
Concurso
de
Promoção
na
Carreira
de
Procurador
do
Estado
(condições
existentes
em
31-12-2014)
–
Nível
III
para
o
Nível
IV
–
RECURSOS Relatora:
Conselheira
Maria
Bernadete
Bolsoni
Pitton Fonte:
D.O.E,
Caderno
Executivo
I,
seção
PGE,
de
19/09/2015 |
||
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