20 Out 15 |
União questiona aplicação de multa a advogado público federal
A
União
ajuizou
a
Reclamação
(RCL)
22108,
no
Supremo
Tribunal
Federal
(STF),
contra
decisão
do
juízo
da
11ª
Vara
Federal
de
Curitiba
que
impôs
multa
pessoal
a
advogado
público
federal.
De
acordo
com
o
processo,
o
juízo
da
11ª
Vara
Federal
de
Curitiba
determinou,
nos
autos
de
ação
ordinária,
que
a
União
e
o
Estado
do
Paraná
fornecessem
medicamento
à
autora
da
ação
para
tratamento
de
doença
e
estabeleceu
multa
de
R$
1.000,00
em
caso
de
descumprimento
de
decisão.
A
União
interpôs
agravo
de
instrumento,
cujo
efeito
suspensivo
foi
deferido
em
parte
para
reduzir
a
multa
diária
ao
valor
de
R$
100,00.
Posteriormente,
com
base
no
artigo
14
do
Código
de
Processo
Civil
(CPC),
o
juízo
de
primeiro
grau
entendeu
que
houve
resistência
para
o
cumprimento
da
decisão
judicial
e
fixou
multa
diária
de
R$
2.000,00
em
desfavor
de
consultor
jurídico
do
Ministério
da
Saúde,
responsável
pelas
comunicações
entre
a
Procuradoria
da
União
no
Paraná
e
o
órgão
do
Poder
Executivo.
Em
seu
inciso
V,
o
artigo
14
do
CPC
relaciona,
entre
os
deveres
das
partes
e
de
todos
aqueles
que,
de
qualquer
forma,
participem
de
um
processo,
o
de
“não
criar
embaraços
à
efetivação
de
provimentos
judiciais,
de
natureza
antecipatória
ou
final”.
E,
em
seu
parágrafo
único,
dispõe
que:
“Ressalvados
os
advogados
que
se
sujeitam
exclusivamente
aos
estatutos
da
OAB,
a
violação
do
disposto
no
inciso
V
deste
artigo
constitui
ato
atentatório
ao
exercício
da
jurisdição,
podendo
o
juiz,
sem
prejuízo
das
sanções
criminais,
civis
e
processuais
cabíveis,
aplicar
ao
responsável
multa
em
montante
a
ser
fixado
de
acordo
com
a
gravidade
da
conduta
e
não
superior
a
vinte
por
cento
do
valor
da
causa”.
Segundo
a
reclamação
apresentada
no
STF,
é
inviável
a
punição
por
multa
pessoal
aos
advogados
privados
ou
públicos.
Entendimento
que
já
foi
fixado
pelo
Plenário
do
Supremo
no
julgamento
da
Ação
Direta
de
Inconstitucionalidade
(ADI)
2652.
Na
ocasião,
o
Tribunal
entendeu
que
a
expressão
"ressalvados
os
advogados
que
se
sujeitam
exclusivamente
aos
estatutos
da
OAB",
contida
no
parágrafo
único
do
artigo
14
do
CPC,
deve
abranger
advogados
tanto
do
setor
público
quanto
privado,
estando
sujeitos
às
mesmas
prerrogativas,
direitos
e
deveres
e
à
disciplina
própria
da
profissão.
Dessa
forma,
a
União
pede
a
concessão
de
medida
liminar
para
suspender
a
aplicação
de
multa
pessoal
ao
consultor
jurídico
do
Ministério
da
Saúde.
No
mérito,
pede
o
reconhecimento
da
impossibilidade
de
aplicação
da
penalidade
em
questão,
com
o
afastamento
definitivo
da
multa
imposta
ao
advogado
público
federal.
O
relator
da
reclamação
é
o
ministro
Edson
Fachin. Fonte: site do STF, de 19/10/2015
ADI
questiona
lei
do
Piauí
que
permite
uso
de
depósitos
judiciais O
Conselho
Federal
da
Ordem
dos
Advogados
do
Brasil
(OAB)
ajuizou
Ação
Direta
de
Inconstitucionalidade
(ADI
5397),
com
pedido
de
medida
cautelar,
contra
a
Lei
6.704/2015,
do
Estado
do
Piauí,
que
trata
do
uso
de
depósitos
judiciais
pelo
governo
local.
A
lei
dispõe
sobre
a
utilização
de
depósitos
judiciais
em
dinheiro
referentes
a
processos
judiciais
ou
administrativos,
tributários
ou
não
tributários,
em
feitos
vinculados
ao
Tribunal
de
Justiça
do
Estado
do
Piauí,
para
custeio
da
previdência
social,
pagamento
de
precatórios
e
amortização
da
dívida
com
a
União.
De
acordo
com
o
OAB,
a
lei
estadual
fere,
entre
outros
dispositivos
constitucionais,
o
artigo
22
da
Constituição
Federal,
o
qual
dispõe
sobre
as
competências
privativas
da
União.
O
inciso
I
prevê
que
cabe
apenas
à
União
legislar
sobre
matéria
processual.
Na
ADI
5397,
a
OAB
argumenta
que
“somente
a
União
pode
editar
leis
dispondo
sobre
a
destinação
e
uso
dos
valores
pecuniários
relativos
a
depósitos
judiciais
provenientes
de
processos
judiciais
contenciosos,
uma
vez
que
só
ela
pode
legislar
sobre
direito
processual
e
sobre
matérias
implicitamente
dele
dependentes”.
Dessa
forma,
pede
a
concessão
de
medida
liminar
para
suspender
a
eficácia
da
íntegra
da
Lei
Estadual
6.704/2015,
do
Piauí.
No
mérito,
pede
a
declaração
de
inconstitucionalidade
da
norma.
A
relatora
da
ADI
é
a
ministra
Rosa
Weber,
que
aplicou
ao
processo
o
rito
do
artigo
12
da
Lei
9.868/1999
(Lei
das
ADIs),
para
que
a
ação
seja
julgada
pelo
Plenário
do
STF
diretamente
no
mérito,
sem
prévia
análise
do
pedido
de
liminar. Fonte: site do STF, de 19/10/2015
Acusados
de
propina,
11
fiscais
de
SP
negociaram
ao
menos
143
imóveis Onze
fiscais
de
São
Paulo
investigados
sob
suspeita
de
cobrar
propina
de
empresas
no
Estado
compraram
ou
venderam
em
seus
nomes
ao
menos
143
imóveis
que,
juntos,
valem
cerca
de
R$
62
milhões.
Na
lista
estão
casarões
em
bairros
nobres
da
capital
paulista,
apartamentos
de
frente
para
a
praia
em
Niterói
(RJ)
e
fazendas
no
Centro-Oeste.
Ao
menos
metade
das
negociações
ocorreu
nos
últimos
15
anos
–os
valores
dos
bens
foram
atualizados
com
base
em
pesquisas
da
reportagem
no
mercado
imobiliário.
Todos
os
fiscais,
a
serviço
da
Secretaria
da
Fazenda
de
SP,
são
suspeitos
de
exigir
pagamento
de
empresários
para
reduzir
a
cobrança
de
ICMS
(Imposto
Sobre
Circulação
de
Mercadorias
e
Serviços)
e
barrar
multas
por
sonegação.
Os
fiscais
ganham
em
média
cerca
de
R$
20
mil/mês.
Na
semana
passada,
a
Justiça
paulista
bloqueou
parte
dos
bens
identificados
pela
Promotoria
de
dois
desses
agentes
fiscais:
27
propriedades
do
servidor
José
Roberto
Fernandes
e
11
imóveis
de
Eduardo
Takeo
Komaki. Os
demais
105
imóveis
em
nome
dos
fiscais
foram
levantados
pela
Folha
em
cartórios
de
diferentes
regiões
do
país.
Em
agosto
passado,
12
agentes
a
serviço
do
governo
paulista
foram
denunciados
sob
suspeita
de
exigir
dinheiro
e
formação
de
quadrilha
–a
reportagem
não
encontrou
nenhum
imóvel
em
nome
do
fiscal
Marcelo
Santos.
Eles
atuavam
nas
regiões
da
Grande
São
Paulo,
de
Santos,
de
Sorocaba
e
do
Vale
do
Paraíba
–atualmente
ou
estão
aposentados
ou
foram
afastados
de
suas
funções.
Alguns
foram
presos,
mas
liberados
após
pagamento
de
uma
fiança
de
R$
350
mil.
A
Justiça
decidirá
agora
se
aceita
ou
não
a
denúncia
do
Ministério
Público
após
a
apresentação
de
defesa
preliminar
dos
suspeitos,
prevista
para
ocorrer
até
novembro. PROPINA Segundo
a
investigação
da
Promotoria,
entre
2006
e
2013
eles
recolheram
cerca
de
R$
16
milhões
da
empresa
Prysmian,
uma
das
líderes
mundiais
no
ramo
de
fios
e
cabos
e
que
aceitou
pagar
propina
em
troca
do
cancelamento
de
multas
e
redução
do
imposto
na
importação
de
cobre.
Executivos
da
Prysmian
denunciaram
a
cobrança
à
Promotoria,
que
também
investiga
a
ação
da
quadrilha
na
extorsão
a
outras
empresas.
Segundo
os
promotores,
em
princípio,
essa
empresa
de
fios
e
cabos
está
na
condição
de
vítima
e
não
deve
ser
acusada
por
corrupção
passiva.
Esses
crimes
começaram
a
ser
investigados
depois
que
o
doleiro
Alberto
Youssef
–um
dos
delatores
da
Operação
Lava
Jato–
declarou
no
ano
passado
em
depoimento
ter
intermediado
o
levantamento
de
R$
15
milhões
para
a
empresa
Prysmian.
Somente
após
isso
os
executivos
da
empresa
foram
prestar
depoimento.
O
dinheiro
teria
sido
usado
para
pagar
propina
a
profissionais
do
fisco
paulista.
Após
a
denúncia,
a
Promotoria
deu
início
a
uma
nova
ação,
agora
para
investigar
enriquecimento
ilícito.
Por
isso,
pediu
à
Justiça
o
bloqueio
dos
imóveis
dos
suspeitos.
Vera
Regina
Lellis
Vieira,
por
exemplo,
é
fiscal
há
quase
30
anos.
Acumulou
nos
últimos
18
anos
empresas
do
ramo
hoteleiro,
flats
e
propriedades
no
Morumbi.
Segundo
o
Ministério
Público,
Eduardo
Komaki,
agora
com
bens
bloqueados,
comprou
em
2013
um
apartamento
em
condomínio
de
luxo
de
frente
à
praia
de
Icaraí.
Já
Ananias
José
do
Nascimento
consta
como
proprietário
de
fazendas.
Uma
delas
de
mais
de
150
hectares,
na
cidade
de
Ribas
do
Rio
Pardo,
em
Mato
Grosso
do
Sul. Fonte: Folha de S. Paulo, de 20/10/2015
Obra
de
transposição
da
Billings
é
embargada
após
inundações Principal
obra
do
governo
Geraldo
Alckmin
(PSDB)
para
evitar
o
rodízio
no
abastecimento
da
Grande
São
Paulo,
a
transposição
de
água
da
Represa
Billings
para
o
Sistema
Alto
Tietê
foi
embargada
pela
prefeitura
de
Ribeirão
Pires,
no
ABC
paulista,
após
inundar
ruas
e
fábricas
da
cidade
e
provocar
a
interdição
de
três
casas
pela
Defesa
Civil.
A
suspensão
do
bombeamento
foi
determinada
pela
gestão
do
prefeito
Saulo
Benevides
(PMDB),
após
fiscalização
ambiental
no
Rio
Taiaçupeba-Mirim,
no
dia
8
deste
mês,
oito
dias
após
a
inauguração
da
obra.
O
governo
do
Estado
nega
que
haja
embargo.
O
problema,
segundo
o
secretário
do
Meio
Ambiente
de
Ribeirão
Pires,
Gerson
Goulart,
foi
constatado
após
os
primeiros
dias
de
operação
feita
pela
Companhia
de
Saneamento
Básico
do
Estado
de
São
Paulo
(Sabesp)
com
o
bombeamento
de
metade
dos
4
mil
litros
por
segundo
que
seriam
transferidos
da
Billings
para
o
Alto
Tietê.
Na
semana
passada,
o
Estado
revelou
que
a
transposição
estava
paralisada
para
obras
de
desassoreamento.
Goulart
diz
que
o
embargo
que
proíbe
o
bombeamento
será
mantido
até
que
o
Departamento
de
Águas
e
Energia
Elétrica
de
São
Paulo
(DAEE)
conclua
o
aprofundamento
da
calha
de
trecho
do
Rio
Taiaçupeba-Mirim
-
em
agosto,
o
órgão
anunciara
ter
gasto
R$
1,5
milhão
na
limpeza
de
dois
quilômetros
do
canal
-
e
a
Sabesp
apresente
laudo
de
impacto
da
transposição
na
área
atingida.
“Embargamos
a
obra
porque
ela
estava
alagando
a
parte
de
baixo
da
cidade,
no
distrito
de
Ouro
Fino.
Quando
começou
o
bombeamento
(no
dia
30
de
setembro),
a
encosta
do
barranco
cedeu
e
provocou
assoreamento
do
rio.
Isso
aumentou
muito
o
nível
do
curso
d’água
e
criou
um
problema
enorme
para
a
região.
Os
muros
de
três
casas
correm
o
risco
de
desabar”,
afirma
Goulart.
Segundo
o
Auto
de
Infração
Ambiental
(AIA)
aplicado
à
Sabesp
no
dia
8,
os
alagamentos
aconteceram
nas
Ruas
Planura
e
Sorocabana.
O
secretário
diz
ainda
que
o
acordo
feito
com
o
DAEE
prevê
que,
após
o
término
do
desassoreamento
do
rio,
a
Sabesp
voltará
a
bombear
1
mil
litros
por
segundo
para
avaliar
o
impacto
da
transposição
na
região
afetada.
“Após
a
obra,
vamos
avaliar
aos
poucos
o
que
vai
acontecer
junto
com
o
DAEE.
Mas
se
com
2
mil
litros
já
aconteceu
isso,
imagine
com
4
mil.
Não
acredito
que
o
rio
suporte
tudo
isso.”
Em
nota,
o
governo
Alckmin
alega
que
o
desassoreamento
do
local
foi
concluído
no
dia
9
e
que,
“diante
do
fato
de
não
haver
mais
qualquer
risco
de
prejuízo
à
população
do
município,
a
prefeitura
formalizou
à
Sabesp
a
possibilidade
de
continuar
o
bombeamento”.
Goulart
afirma
que
desconhece
a
informação.
Na
semana
passada,
o
Estado
constatou
que
o
bombeamento
estava
paralisado
para
obras.
Funcionários
da
empresa
Jofege
Pavimentação
e
Construção
estavam
colocando
pedras
para
escorar
o
barranco,
que
estava
desmoronando
com
a
força
da
água
bombeada.
“Todas
as
vezes
que
eles
ligaram
as
bombas,
a
água
desceu
arrastando
tudo
pela
frente”,
disse
o
representante
comercial
Sergio
Leão,
de
42
anos,
vizinho
da
obra.
Socorro.
A
transposição
prevê
o
bombeamento
de
4
mil
litros
por
segundo
do
Sistema
Rio
Grande,
braço
da
Billings
que
está
cheio
(85,4%
da
capacidade),
para
o
Sistema
Alto
Tietê,
que
tem
nível
crítico
(14,2%).
A
água
captada
percorre
cerca
de
11
km
por
uma
tubulação
construída
pela
Sabesp
até
ser
lançada
no
Rio
Taiaçupeba-Mirim,
onde
segue
por
mais
11
km
até
a
Represa
Taiaçupeba,
onde
fica
a
estação
de
tratamento
do
Alto
Tietê.
Segundo
o
presidente
da
Sabesp,
Jerson
Kelman,
essa
é
a
principal
ação
emergencial
para
evitar
o
rodízio
na
capital. O
objetivo
inicial
da
obra,
anunciada
por
Alckmin
em
janeiro
deste
ano
para
ser
concluída
em
maio,
era
aumentar
a
produção
de
água
do
Alto
Tietê,
que
tem
capacidade
de
15
mil
l/s
mas
tem
produzido
menos
de
13
mil
l/s
por
causa
do
baixo
estoque
das
represas,
para
socorrer
bairros
da
capital
paulista
que
ainda
dependem
do
Sistema
Cantareira.
O
maior
manancial
paulista
opera
com
-13,4%
da
capacidade,
considerando
o
volume
morto
utilizado.
Neste
mês,
contudo,
a
Sabesp
encaminhou
ofício
ao
DAEE
e
à
Agência
Nacional
de
Águas
(ANA),
gestores
do
Cantareira,
pedindo
para
manter
a
exploração
atual
do
sistema
em
novembro,
porque
ampliar
a
produção
do
Alto
Tietê
para
socorrer
o
Cantareira
“não
é
viável”.
Por
determinação
dos
órgãos
reguladores,
a
retirada
deveria
ser
reduzida
de
13,5
mil
l/s
para
10
mil
l/s
porque
haveria
o
reforço
da
transposição.
O
pedido
foi
aceito
pelo
DAEE,
mas
ainda
está
sob
análise
da
ANA.
Secretaria
diz
que
bombeamento
‘funciona
perfeitamente’ A
Secretaria
Estadual
de
Saneamento
e
Recursos
Hídricos
negou,
em
nota
oficial,
que
a
transposição
de
água
da
Represa
Billings
para
o
Sistema
Alto
Tietê
esteja
embargada
pela
prefeitura
de
Ribeirão
Pires.
“A
tubulação
e
o
bombeamento
executados
pela
Sabesp
estão
funcionando
perfeitamente”,
afirma.
Segundo
a
pasta,
“por
meio
de
ofício
à
Sabesp
do
dia
8
de
outubro,
a
prefeitura
de
Ribeirão
Pires
solicitou
a
interrupção
temporária
do
bombeamento
para
evitar
refluxo
de
água
na
galeria
pluvial,
o
que
foi
atendido
prontamente”.
Ainda
de
acordo
com
a
secretaria,
foi
constatado
que
a
causa
do
refluxo
era
um
assoreamento
por
erosão
a
cerca
de
3
quilômetros
do
local
de
chegada
da
água
transferida
ao
Rio
Taiaçupeba-Mirim.
“As
providências
foram
tomadas
imediatamente.
No
dia
seguinte
(9),
o
desassoreamento
do
local
estava
concluído
e,
diante
do
fato
de
não
haver
mais
qualquer
risco
de
prejuízo
à
população
do
município,
a
prefeitura
formalizou
à
Sabesp
a
possibilidade
de
continuar
o
bombeamento”.
A
pasta
afirma
que
não
houve
extravasamento
do
rio.
“Trata-se
de
situação
corriqueira
no
início
da
operação
de
obras
civis
de
grande
porte”,
afirma.
“A
solução
definitiva
é
simples
e
já
está
sendo
executada:
o
DAEE
está
reforçando
o
ponto
em
que
a
água
chega
(chamado
dissipador
de
energia),
diminuindo
a
energia
com
que
a
água
entra
no
córrego,
o
que
evitará
novas
erosões”,
completa.
Segundo
a
secretaria,
“o
bombeamento
não
está
paralisado”
e
“em
questão
de
dias,
alcançará
sua
força
total”,
de
4
mil
litros
por
segundo. Fonte: Estado de S. Paulo, de 20/10/2015
Tribunais
reduzem
gastos
para
enfrentar
crise O
Tribunal
de
Justiça
de
São
Paulo
(TJ-SP),
o
maior
do
país,
poderá
reduzir
a
jornada
de
trabalho.
Com
a
medida,
pretende-se
cortar
gastos
com
energia
elétrica,
água
e
material
de
consumo.
É
uma
das
saídas
em
estudo
para
enfrentar
a
atual
crise
econômica,
que
afeta
todo
o
Judiciário
–
dependente
da
arrecadação
dos
Estados
e
do
governo
federal.
A
redução
da
jornada
de
trabalho
será
analisada
pelo
Órgão
Especial
do
TJ-SP.
Pela
proposta,
o
tribunal
passaria
a
funcionar
das
8h
às
14h,
e
não
mais
9h
às
19h.
Outra
medida
em
estudo,
mas
de
difícil
aprovação,
segundo
o
presidente
do
TJ-SP,
desembargador
José
Renato
Nalini,
seria
a
extinção
da
frota
de
veículos
que
atende
os
desembargadores.
A
alteração
de
horário
é
criticada
pela
Ordem
dos
Advogados
do
Brasil
(OAB).
Para
o
presidente
da
entidade,
Marcus
Vinicius
Furtado
Coêlho,
"não
se
vai
resolver
a
dificuldade
financeira
diminuindo
o
acesso
à
Justiça".
"Já
fomos
ao
Supremo
Tribunal
Federal
defender
o
funcionamento
dos
tribunais
em
dois
expedientes.
Não
é
por
aí.
É
preciso
diminuir
penduricalhos,
cargos
em
comissão,
entre
outros",
afirma. Por
ora,
o
TJ-SP
cortou
horas
extras,
suspendeu
viagens
de
magistrados
a
cursos
e
congressos
e
suspendeu
a
contratação
de
mais
de
três
mil
escreventes.
Também
conseguiu
renegociar
contratos
de
locação.
"Hoje
é
preciso
fazer
mais
com
menos",
afirma
Nalini,
que
reclama
dos
"tradicionais"
cortes
no
orçamento
da
Justiça
paulista. De
acordo
com
o
desembargador,
todos
os
anos
é
preciso
pedir
suplementação
ao
Estado
porque
o
orçamento
anual
aprovado
fica
sempre
bem
abaixo
do
solicitado.
Para
este
ano,
o
TJ-SP
solicitou
quase
R$
13
bilhões,
mas
foram
aprovados
R$
9
bilhões. Agora,
para
fechar
as
contas,
o
tribunal
requisitou
cerca
de
R$
900
milhões
–
o
triplo
do
ano
anterior.
"A
solicitação
foi
feita,
mas
o
dinheiro
não
chegou.
Nos
anos
anteriores,
vínhamos
confiando
no
excesso
de
arrecadação
do
Estado",
afirma
Nalini. Ao
Valor,
a
Secretaria
de
Planejamento
do
Estado
informou
que
"a
suplementação
ocorre
sempre
no
fim
do
ano"
e
é
nessa
época
que
se
analisa
"o
envio
ou
não
do
complemento". A
proposta
orçamentária
para
o
ano
que
vem
já
foi
encaminhada
ao
governo.
O
TJ-SP
solicitou
R$
13,7
bilhões
–
desse
total,
R$
10,6
bilhões
são
estimados
para
gastos
com
encargos
de
pessoal
(vencimentos
dos
servidores,
pagamento
de
atrasados
e
reposição
salarial
da
categoria).
O
orçamento,
agora,
será
analisado
pelo
Executivo
e
depois
ainda
passará
pela
aprovação
da
Assembleia
Legislativa. A
crise
também
afeta
outros
tribunais
de
Justiça
e
a
esfera
trabalhista,
que
depende
de
verba
federal.
No
Tribunal
Regional
do
Trabalho
(TRT)
de
São
Paulo
(2
ª
Região),
a
alta
da
inflação
afetou
a
maioria
dos
contratos
de
fornecimento
de
mão
de
obra
e
locação
de
imóveis.
Na
programação
orçamentária
para
este
ano,
estimava-se
reajuste
de
6,5%.
O
índice,
porém,
ficou
próximo
dos
9%. E
para
o
ano
que
vem
projeta-se
um
aperto
financeiro
ainda
maior.
O
TRT
paulista
considera
insuficiente
a
ampliação
de
6,1%
no
orçamento,
prevista
pelo
Ministério
do
Planejamento,
Orçamento
e
Gestão
"Alguns
projetos
da
proposta
orçamentária
prévia
para
2016
tiveram
que
ser
cortados",
informou
o
tribunal,
por
meio
de
sua
assessoria
de
imprensa. No
Tribunal
de
Justiça
de
Minas
Gerais
(TJ-MG)
também
estão
sendo
feitos
cortes.
Decidiu-se
neste
ano
adiar
a
nomeação
de
75
juízes
já
aprovados
em
concurso
público.
E
nem
todos
serão
aproveitados.
Na
proposta
orçamentária
de
2016,
já
aprovada
e
enviada
ao
governo,
está
prevista
a
nomeação
de
menos
de
um
terço
deste
total. Em
Santa
Catarina,
o
Tribunal
de
Justiça
deve
encerrar
o
ano
sem
receber
cerca
de
R$
100
milhões
que
estavam
inicialmente
previstos
no
orçamento.
Por
conta
disso,
publicou
no
Diário
Oficial
uma
resolução
que
suspende,
por
um
período
mínimo
de
60
dias,
o
pagamento
de
novas
gratificações,
promoções,
auxílios-saúde
e
creche,
além
de
indenizações
de
férias
e
licenças-prêmio
não
usufruídas. Também
entram
nesse
pacote
as
viagens
de
representação
e
convocação
de
candidatos
aprovados
em
concursos
públicos.
Segundo
o
tribunal,
a
medida
"tem
por
objetivo
garantir
a
manutenção
da
máquina
judiciária
e
o
cumprimento
das
obrigações
relativas
aos
gastos
com
pessoal". No
Rio
Grande
do
Sul,
Estado
que
enfrenta
uma
das
piores
crises
de
sua
história,
o
Tribunal
de
Justiça
adotou
medidas
que
garantirão
uma
economia
de
mais
de
R$
60
milhões.
Deixaram
de
preencher
30
cargos
de
desembargadores
e
arquivaram
o
projeto
de
reescalonamento
para
a
magistratura. Além
disso,
o
TJ-RS
firmou
parceria
com
a
Empresa
Brasileira
de
Correios
e
Telégrafos
para
elaborar
um
novo
modelo
de
intimações
–
denominado
E-carta
-,
em
substituição
ao
AR
Digital.
A
economia,
segundo
o
tribunal,
será
de
R$
7,5
mil
por
dia. O
Tribunal
de
Justiça
do
Rio
de
Janeiro
(TJ-RJ)
também
cogita
cortar
gastos.
Afirma
que
"medidas
severas
poderão
e
deverão
ser
adotadas
caso
a
queda
na
arrecadação
do
Tesouro
estadual
se
acentue
e
coloque
em
risco
a
gestão
do
Poder
Judiciário".
Por
enquanto,
porém,
nenhum
corte
drástico
foi
feito
no
orçamento.
Ao
contrário,
foi
aprovado
o
pagamento
de
auxílio-educação
de
R$
953,47
ao
mês
para
os
filhos
de
juízes
e
servidores.
E
estuda-se
o
pagamento
de
um
abono
de
natal
aos
ativos
e
inativos. Fonte: Valor Econômico, de 20/10/2015
Aprovado
em
plenário
o
texto
final
do
Novo
Código
de
Ética
da
OAB O
texto
definitivo
do
Novo
Código
de
Ética
da
Ordem
dos
Advogados
do
Brasil,
que
regerá
a
advocacia
a
partir
de
2016,
foi
aprovado
pelo
Plenário
da
entidade
nesta
segunda-feira
(19),
na
sessão
ordinária
referente
a
outubro.
O
presidente
nacional
da
OAB,
Marcus
Vinicius
Furtado
Coêlho,
exaltou
o
trabalho
conjunto
na
elaboração
e
aprovação
da
matéria.
“Agradeço
imensamente
à
Comissão
especialmente
instituída
para
debater
os
temas
deste
documento
basilar
que
é
nosso
Código.
Mas
foi
fundamental
também
a
atuação
dos
senhores
conselheiros
federais,
com
sessões
extraordinárias
aos
domingos,
debates
e
discussões.
Por
fim,
mas
de
igual
importância,
peço
uma
salva
de
palmas
ao
advogado
brasileiro,
que
contribuiu,
participou
e
sugeriu
via
internet”,
parabenizou.
Paulo
Roberto
Medina,
relator
honorífico
da
matéria,
comemorou
a
aprovação
do
texto.
“Foi
um
trabalho
profícuo,
que
ao
mesmo
tempo
em
que
exigiu
grande
esforço
de
todos
nós,
contribuiu
para
o
aprimoramento
de
conceitos
de
cada
um
que
participou
de
sua
montagem
em
algum
momento”,
apontou.
O
Novo
Código
de
Ética
tem
80
artigos
e
seu
texto
final
será
apresentado
à
advocacia,
à
imprensa
e
à
sociedade
em
geral
na
sessão
plenária
de
novembro,
momento
em
que
serão
comemorados
os
85
anos
da
OAB.
Entre
as
novidades
introduzidas
estão
a
aprovação
da
advocacia
pro
bono
no
Brasil,
novas
regras
para
a
publicidade,
especialmente
na
internet
e
telefonia,
questões
sobre
honorários,
advocacia
pública,
relações
com
clientes,
sigilo
profissional
e
dos
procedimentos
dos
julgamentos
de
infrações.
No
caso
da
publicidade,
assim
como
nos
demais
meios
permitidos,
a
apresentação
do
profissional
em
redes
sociais
deve
ter
caráter
meramente
informativo
e
primar
pela
discrição
e
sobriedade,
não
podendo
configurar
captação
de
clientela
ou
mercantilização
da
profissão.
Segue
vedada,
por
exemplo,
a
publicidade
em
rádio,
cinema
e
televisão,
outdoors
e
painéis
luminosos,
muros,
paredes,
veículos
e
elevadores. Fonte: site da OAB Federal, de 20/10/2015
Fazenda
prevê
recuperar
bilhões
com
protesto
extrajudicial
eletrônico
de
CDAs A
Procuradoria-Geral
da
Fazenda
Nacional
vai
cobrar,
a
partir
de
novembro,
débitos
de
até
R$
1
milhão
por
meio
de
protesto
extrajudicial
eletrônico
de
Certidões
de
Dívida
Ativa
(CDA).
A
expectativa
é
recuperar
R$
4,65
bilhões.
A
PGFN
criou,
em
2013,
o
sistema
de
protesto
extrajudicial
eletrônico
de
Certidões
de
Dívida
Ativa
da
União
para
reaver
créditos
não
ajuizados
em
razão
do
baixo
valor
(até
R$
20
mil).
A
iniciativa
nasceu
de
um
termo
de
cooperação
técnica
firmado
com
o
Instituto
de
Estudos
de
Protesto
de
Títulos
do
Brasil
(IEPTB).
No
primeiro
ano,
45.610
Certidões
de
Dívida
Ativa
foram
levadas
a
protesto
pela
PGFN.
No
ano
seguinte,
com
o
aumento
do
limite
de
R$
20
mil
para
R$
50
mil,
a
quantidade
de
CDAs
protestadas
chegou
a
402.302.
Em
2015,
um
total
de
787.541
títulos
foi
encaminhado
aos
tabelionatos
para
protesto
extrajudicial.
Desde
o
início
do
sistema,
a
Fazenda
Nacional
já
recuperou
R$
646
milhões
em
débitos
por
meio
dessa
cobrança
extrajudicial,
o
que
representa
18,3%
do
total
de
créditos
protestados. Com
o
sucesso
da
cobrança
extrajudicial,
a
PGFN
decidiu
revogar
em
setembro
a
portaria
que
estabelecia
o
limite
máximo
de
R$
50
mil
para
efetuar
cobranças
extrajudiciais.
Com
isso,
a
Procuradoria
pretende
enviar
para
protesto,
em
novembro,
CDAs
com
valor
de
até
R$
1
milhão
e,
a
partir
de
dezembro,
débitos
de
maior
valor
de
grandes
devedores
que
estiverem
exigíveis.
A
PGFN
estima
reaver
ao
menos
R$
2,75
bilhões
com
o
protesto
de
valores
de
até
R$
100
mil,
caso
mantenha
o
percentual
de
18,3%
de
recuperação.
Nos
débitos
com
valor
entre
R$
100
mil
e
R$
1
milhão,
a
Procuradoria
espera
arrecadar
até
R$
1,9
bilhão,
se
tiver
sucesso
em
pelo
menos
10%
das
cobranças.
O
total
de
débitos
que
serão
levados
a
protesto
nesse
momento
somam
R$
34,3
bilhões. O
protesto
extrajudicial
de
certidão
de
dívida
ativa
da
União
consolidou-se
como
um
mecanismo
de
cobrança
eficiente
que
contribui
para
a
redução
da
litigiosidade
no
Poder
judiciário.
A
PGFN
está
concluindo
os
estudos
para
apresentar
ao
Congresso
Nacional
uma
proposta
de
reforma
da
lei
de
execução
fiscal
que
promete
evitar
o
ajuizamento
em
massa
de
execuções
fiscais
sem
viabilidade
econômica
e
acelerar
a
cobrança,
inclusive
por
meios
alternativos,
das
execuções
fiscais
dos
grandes
devedores,
que
correspondem
atualmente
a
0,93%
dos
devedores
e
a
65%
do
valor
em
cobrança. O
protesto
de
Certidão
de
Dívida
da
União
encontra
amparo
legal
no
artigo
1º
da
Lei
9.492/97,
no
artigo
46
da
Lei
11.457/07
e
no
artigo
25
da
Lei
12.767/2012,
a
qual
prevê
entre
os
títulos
passíveis
de
protesto
extrajudicial
as
CDAs
da
União,
estados,
Distrito
Federal,
municípios
e
suas
respectivas
autarquias
e
fundações
públicas.
No
âmbito
da
PGFN,
o
instituto
foi
regulamentado
pela
Portaria
PGFN
321,
de
6
de
abril
de
2006,
e
pela
Portaria
PGFN
429/2014,
que
limita
o
protesto
para
dívidas
de
até
R$
50
mil,
e
mais
recentemente
pela
Portaria
PGFN
693,
de
30
de
setembro
de
2015,
que
revoga
o
limite
inicialmente
previsto
pela
portaria
de
2014.
Fonte: Assessoria de Imprensa do Ministério da Fazenda, de 19/10/2015
Advogados
da
União
reclamam
de
possível
unificação
das
carreiras
da
AGU As
medidas
anunciadas
pelo
governo
federal
como
forma
de
atender
à
demanda
dos
advogados
públicos
por
melhorias
na
carreira
não
chegaram
a
agradar
a
classe.
Tanto
a
permissão
para
atuar
na
iniciativa
privada
quanto
a
previsão
do
recebimento
de
honorários
de
sucumbência
foram
recebidas
em
clima
de
“antes
tarde
do
que
nunca”.
E
a
ideia
de
unificar
todas
as
carreiras
que
compõem
a
Advocacia-Geral
da
União
em
uma
só
rachou
as
opiniões
da
categoria.
Hoje
a
AGU
é
composta
por
quatro
carreiras.
A
Procuradoria-Geral
da
União
(PGU)
abriga
os
advogados
da
União,
responsáveis
pela
representação
jurídica
da
administração
direta.
A
Procuradoria-Geral
da
Fazenda
Nacional
é
formada
pelos
representantes
da
Fazenda,
que
atuam
nas
matérias
fiscais
de
interesse
da
União.
A
Procuradoria-Geral
Federal
(PGF)
reúne
os
profissionais
que
trabalham
junto
às
autarquias
e
fundações
da
administração
pública
federal.
E,
por
fim,
há
a
Procuradoria
do
Banco
Central,
cujo
nome
é
autoexplicativo. A
briga
em
torno
da
unificação
é
porque,
no
fim
das
contas,
ela
vai
transformar
os
procuradores
federais
em
advogados
da
União.
E
isso
é
algo
que
os
advogados
da
União
não
estão
dispostos
a
aceitar.
Entendem
que
a
medida
é
inconstitucional. Transformar
tudo
em
uma
carreira
só
é
uma
demanda
antiga
da
PGF.
Antes
da
criação
do
órgão,
em
2001,
cada
autarquia
e
fundação
federal
tinha
a
sua
própria
representação
jurídica
independente.
E
em
2001,
por
meio
de
Medida
Provisória
e
sob
orientação
do
ministro
Gilmar
Mendes,
então
AGU,
essas
procuradorias
foram
reunidas
na
PGF,
que
se
subordina
à
AGU
e
não
mais
às
autarquias.
Foi
essa
MP,
depois
transformada
na
Lei
10.480/2002,
a
responsável
pela
primeira
unificação
das
carreiras. O
presidente
da
Associação
Nacional
dos
Advogados
da
União
(Anauni),
Bruno
Fontes,
afirma
que
a
existência
da
PGF
é
de
“duvidosa
constitucionalidade”,
já
que
o
Supremo
Tribunal
Federal
nunca
a
discutiu.
Diz
ele
que
a
Constituição
Federal,
ao
descrever
a
representação
jurídica
da
União,
apenas
cita
os
advogados
da
União
e
os
procuradores
da
Fazenda
Nacional. Isso
porque
a
AGU
foi
criada
com
a
Constituição
de
1988.
Antes,
o
Ministério
Público
acumulava
essa
função
—
daí
o
nome
de
Procuradoria-Geral
da
República
para
o
órgão
que
chefia
o
MP
da
União.
As
procuradorias
autárquicas,
entretanto,
já
existiam,
e
por
isso
não
foram
mencionadas
na
Constituição
Federal
como
órgãos
de
representação
da
União,
segundo
o
presidente
da
Anauni. “A
Anauni
é
contra
a
unificação
porque
a
AGU
não
foi
concebida
para
representar
autarquias
e
fundações,
mas
para
representar
a
União.
Essa
reestruturação
vai
transformar
em
advogado
da
União
quem
veio
da
administração
indireta,
criando
situações
de
duvidosa
constitucionalidade”,
diz
Fontes. Bode
na
sala Nos
grupos
formados
por
membros
da
AGU
nas
redes
sociais
já
há
conversas
de
se
questionar
a
constitucionalidade
da
unificação
no
Supremo,
caso
ela
seja
posta
no
papel.
Em
nota,
a
Anauni
classificou
o
anúncio
das
medidas
como
um
“jogo
de
cena
espetaculoso”. As
medidas
foram
divulgadas
depois
de
reunião
do
advogado-geral
da
União,
Luís
Inácio
Adams,
com
membros
da
carreira
e
com
o
ministro
do
Planejamento,
Nelson
Barbosa.
“O
grande
objetivo
foi
colocar
o
famoso
‘bode
na
sala’”,
diz
a
nota
da
Anauni,
afirmando
que
o
governo
criou
um
novo
problema
em
vez
de
enfrentar
o
que
tinha
em
mãos. “E
qual
a
finalidade
de
se
inserir
este
‘bode
na
sala’?
Nada
mais
do
que
colocar
em
pauta
um
tema
que
se
sabe
não
consensual
entre
as
carreiras,
capaz
de
minar
a
união
que
até
então
vem
imperando
na
mobilização”,
conclui
a
Anauni.
Com
“mobilização”,
a
entidade
se
refere
ao
movimento
de
entrega
de
cargos
promovido
por
advogados
públicos
federais
em
protesto
contra
o
que
entendem
ser
baixos
salários
e
falta
de
estrutura
nas
carreiras. Só
que
os
sindicatos
de
todas
outras
carreiras
publicaram
uma
nota
conjunta
apoiando
as
medidas
anunciadas
pela
governo.
“Devemos
apoiar
a
iniciativa
de
unificação
das
carreiras
que
compõem
a
Advocacia-Geral
da
União”,
diz
o
texto.
“Tal
medida
vai
ao
encontro
do
anseio
da
maior
parte
da
base,
mantida
a
especialização
que
tornou
a
AGU
o
órgão
de
Estado
com
maior
superávit
ano
a
ano,
enxugando,
no
entanto,
atribuições
em
duplicidade,
o
que
contribui
em
muito
para
o
aprimoramento
e
ajuste
fiscal
proposto
pelo
governo.” Procuradores
da
Fazenda,
no
entanto,
vêm
dizendo
que,
embora
o
Sinprofaz,
o
sindicato
da
categoria,
seja
signatário
da
nota
conjunta,
os
membros
da
carreira
não
são
favoráveis
à
unificação.
Entendem
que
a
especialização
de
suas
atividades,
que
envolvem
a
representação
de
um
ministério
sensível
e
a
arrecadação
federal,
não
pode
ser
sacrificada
em
nome
da
reestruturação
da
AGU. Fonte:
Conjur,
de
20/10/2015 |
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