17 Jun 15 |
AGU apresenta propostas para regulamentar honorários e criar carreiras de apoio
O
advogado-geral
da
União,
ministro
Luís
Inácio
Adams,
vai
encaminhar
até
o
final
desta
semana
para
o
Ministério
do
Planejamento,
Orçamento
e
Gestão
dois
projetos
de
lei
que
têm
como
objetivo
fortalecer
a
advocacia
pública.
Elaboradas
pelo
comitê
de
interlocução
criado
para
discutir
mecanismos
de
valorização
da
Advocacia-Geral
da
União
(AGU),
as
propostas
contemplam
antigas
reivindicações
dos
integrantes
da
instituição
e
preveem,
entre
outras
medidas,
a
regulamentação
do
pagamento
de
honorários
para
os
advogados
públicos
federais,
a
possibilidade
de
exercício
da
advocacia
privada
e
a
criação
de
um
plano
de
carreiras
e
cargos
de
apoio. Um
dos
projetos
de
lei
que
será
sugerido
pela
AGU
prevê
a
distribuição
igualitária
dos
honorários
entre
todos
os
advogados
públicos,
independentemente
da
carreira
ou
do
órgão
de
lotação.
A
previsão
é
de
que
apenas
sejam
definidos
percentuais
crescentes
de
participação
na
distribuição
para
os
novos
membros
e
decrescentes
para
os
que
se
aposentarem,
de
maneira
que
advogados
públicos
experientes
e
com
mais
tempo
de
instituição
recebam
uma
proporção
maior
do
que
os
que
acabaram
de
ingressar
na
Advocacia-Geral
e
os
que
já
pararam
de
trabalhar. O
texto
também
estabelecerá
as
hipóteses
em
que
os
membros
deixarão
de
ter
direito
a
receber
os
valores
relativos
aos
honorários
advocatícios
pagos
em
julgamentos
nos
quais
a
União
obtém
decisão
favorável,
como
quando
se
licenciarem
para
tratar
de
assuntos
particulares
ou
para
exercerem
atividades
políticas.
A
proposta
prevê,
ainda,
o
pagamento
de
adicionais
por
sobrecarga
de
trabalho
jurídico
e
regras
para
permitir
o
exercício
da
advocacia
privada,
hoje
vedada
aos
membros
da
AGU. Outra
proposta
cria
o
Plano
de
Carreiras
e
Cargos
de
Apoio
à
Advocacia
Pública
Federal.
O
projeto
irá
prever,
por
exemplo,
a
criação
da
carreira
de
analista
da
AGU.
Será
levada
em
consideração,
também,
a
possibilidade
de
enquadramento
dos
atuais
servidores
administrativos
da
instituição
no
novo
plano
de
carreiras. Adams
e
integrantes
do
comitê
já
discutiram
os
projetos
com
o
ministro
do
Planejamento,
Nelson
Barbosa,
durante
reunião
realizada
na
sexta-feira
(12/06).
No
encontro,
Barbosa
sinalizou
que
vai
dar
encaminhamento
formal
às
propostas
de
valorização
da
AGU. Em
nota
pública
divulgada
nesta
terça-feira
(16/06),
o
comitê
de
interlocução
deixa
claro
que
a
articulação
em
torno
da
aprovação
dos
projetos
de
lei
complementa
os
esforços
para
inclusão
em
pauta
e
votação,
pela
Câmara
dos
Deputados,
das
propostas
de
emenda
à
Constituição
nº
82
e
443,
que
também
são
consideradas
cruciais
para
a
valorização
institucional
da
AGU.
"Este
momento
marca
uma
mudança
no
perfil
de
atuação
do
comitê
de
interlocução,
que
passará
a
ter
como
foco
a
rápida
tramitação
e
o
acolhimento
dos
projetos
de
lei
apresentados;
os
projetos
de
lei
não
representam
qualquer
incompatibilidade
com
a
continuidade
das
articulações
necessárias
à
inclusão
em
pauta
e
votação
das
PECs
82
e
443",
esclarece
o
comitê
no
documento. Fonte: site da AGU, de 16/06/2015
AGU
defende
união
em
torno
das
propostas
de
valorização
da
instituição A
Advocacia-Geral
da
União
(AGU)
divulgou,
na
sexta-feira
(12/06),
nota
em
que
defende
a
união
de
esforços
entre
dirigentes,
membros,
servidores
e
entidades
representativas
das
carreiras
em
torno
da
aprovação
de
propostas
que
fortalecem
a
advocacia
pública.
No
documento,
são
destacadas
as
reuniões
realizadas
com
lideranças
parlamentares
e
do
governo
para
apresentar
a
necessidade
de
valorizar
a
AGU
e
o
compromisso
assumido
pelo
presidente
da
Câmara
dos
Deputados,
Eduardo
Cunha
(PMDB-RJ),
de
colocar
em
pauta
para
votação,
em
agosto,
a
Proposta
de
Emenda
Constitucional
nº
443
(PEC
443),
considerada
um
dos
principais
mecanismos
de
aprimoramento
do
órgão.
Confira
abaixo
a
íntegra
da
nota: NOTA Ciente
da
grave
situação
pela
qual
passa
a
Advocacia-Geral
da
União,
com
o
distanciamento
orçamentário,
estrutural
e
remuneratório
em
relação
às
demais
Funções
Essenciais
à
Justiça,
o
que
fere
diretamente
a
paridade
de
armas
necessária
à
defesa
do
Estado
Brasileiro,
o
Advogado-Geral
da
União
instituiu
o
Comitê
de
Interlocução
da
AGU
com
o
objetivo
de
auxiliá-lo
na
concretização
das
medidas
que
levarão
ao
fortalecimento
institucional. Durante
esse
período,
de
forma
concomitante
ao
empenho
individual
e
coletivo
dos
Membros,
a
Advocacia-Geral
da
União
promoveu
reuniões
com
várias
autoridades
do
Poder
Executivo
e
do
Legislativo,
com
o
intuito
de
demonstrar
a
plausibilidade
dos
argumentos
usados
quanto
à
necessidade
de
aprimoramento
institucional. Com
esse
firme
propósito,
foi
realizada
reunião
com
o
Sr.
Vice-Presidente
da
República,
Michel
Temer,
o
Sr.
Presidente
da
Câmara
dos
Deputados,
Eduardo
Cunha,
o
Sr.
Ministro
da
Fazenda,
Joaquim
Levy,
o
Sr.
Ministro
do
Planejamento,
Orçamento
e
Gestão,
Nelson
Barbosa,
e
com
diversas
outras
autoridades
do
Poder
Executivo
e
lideranças
partidárias
do
Congresso
Nacional. Conforme
amplamente
divulgado
nos
últimos
dias,
em
reunião
realizada
pelos
líderes
da
Câmara
dos
Deputados,
no
dia
10/06/2015,
decorrente
da
mobilização
das
carreiras,
houve
o
compromisso
do
Presidente
daquela
Casa
Legislativa,
bem
como
dos
líderes
partidários
de
incluir
em
pauta
e
de
levar
à
votação
a
PEC
443
no
próximo
mês
de
agosto. Na
reunião
realizada
na
data
de
hoje
com
o
Ministro
do
Planejamento,
Orçamento
e
Gestão,
com
a
presença
do
Advogado-Geral
da
União
e
dos
membros
do
Comitê,
foi
exposta
a
grave
situação
em
que
se
encontra
a
Advocacia-Geral
da
União,
tendo
sido
acertado
que
o
Advogado-Geral
da
União
encaminhará
no
início
da
próxima
semana
as
proposições
que
visem
à
efetiva
valorização
da
Instituição
e
das
carreiras
que
a
integram.
Inegavelmente,
essas
são
medidas
concretas
em
prol
da
valorização
da
AGU. É
imprescindível,
nesse
momento,
a
união
de
esforços
de
todos
os
dirigentes,
membros,
servidores
e
entidades
associativas
para
a
concretização
das
medidas
propostas. Brasília-DF,
12
de
junho
de
2015. ADVOCACIA-GERAL
DA
UNIÃO Fonte: site da AGU, de 16/06/2015
AGU
vai
apresentar
proposta
para
criar
carreiras
de
apoio Após
protestos
de
membros
da
Advocacia-Geral
da
União
por
melhores
condições
de
trabalho
e
equiparação
salarial,
o
advogado-geral
da
União,
ministro
Luís
Inácio
Adams,
anunciou
que
vai
encaminhar
dois
projetos
de
lei
ao
Ministério
do
Planejamento
até
o
final
desta
semana.
Uma
das
propostas
prevê
a
distribuição
igualitária
de
honorários
advocatícios
entre
todos
os
advogados
públicos,
independentemente
da
carreira
ou
do
órgão
de
lotação.
A
previsão
é
que
sejam
definidos
percentuais
crescentes
de
participação
na
distribuição
para
os
novos
membros
e
decrescentes
para
os
que
se
aposentarem,
de
maneira
que
os
mais
experientes
recebam
proporção
maior. O
texto
também
estabelece
quando
os
membros
deixarão
de
ter
esse
direito,
como
quando
se
licenciarem
para
tratar
de
assuntos
particulares
ou
para
exercerem
atividades
políticas.
É
previsto
ainda
o
pagamento
de
adicionais
por
sobrecarga
de
trabalho
jurídico
e
regras
para
permitir
o
exercício
da
advocacia
privada,
hoje
vedada
aos
membros
da
AGU. Outra
proposta
cria
o
Plano
de
Carreiras
e
Cargos
de
Apoio
à
Advocacia
Pública
Federal,
fixando,
por
exemplo,
a
carreira
de
analista
da
AGU.
Adams
e
integrantes
do
comitê
já
discutiram
os
projetos
com
o
ministro
do
Planejamento,
Nelson
Barbosa,
durante
reunião
realizada
na
última
sexta-feira
(12/6).
Segundo
a
AGU,
o
ministro
sinalizou
que
vai
dar
encaminhamento
formal
às
propostas. A
AGU
diz
ainda
que
os
projetos
de
lei
não
representam
qualquer
incompatibilidade
com
a
continuidade
das
articulações
necessárias
à
inclusão
em
pauta
e
votação
das
PECs
82
e
443.
Entidades
que
representam
a
categoria
pedem
a
aprovação
dessas
propostas
de
emenda
à
Constituição
que
tratam
da
autonomia
administrativa
da
advocacia
pública
e
fixam
parâmetros
para
a
remuneração
desses
profissionais. Membros
da
AGU
passaram
a
entregar
cargos
de
chefia
como
forma
de
protesto.
Até
a
semana
passada,
haviam
sido
entregues
mais
de
1.300
pedidos
de
exoneração
das
quatro
carreiras
da
AGU,
entre
procuradores
da
Fazenda
Nacional,
advogados
da
União,
procuradores
do
Banco
Central
e
procuradores
federais.
Com
informações
da
Assessoria
de
Imprensa
da
AGU. Fonte: Conjur, de 16/06/2015
Ministro
Edson
Fachin
é
empossado
no
STF Em
sessão
solene
realizada
no
Plenário
do
Supremo
Tribunal
Federal
(STF),
nesta
terça-feira
(16),
tomou
posse
como
novo
ministro
da
Corte
o
advogado
Luiz
Edson
Fachin.
Ele
assume
a
cadeira
deixada
pelo
ministro
Joaquim
Barbosa,
que
se
aposentou
em
julho
do
ano
passado.
Na
cerimônia
de
posse,
Fachin
foi
conduzido
ao
Plenário
pelos
ministros
Luís
Roberto
Barroso
e
Celso
de
Mello,
o
mais
novo
e
o
mais
antigo
membro
da
Corte,
como
ocorre
tradicionalmente.
Após
a
execução
do
Hino
Nacional
pela
Banda
dos
Fuzileiros
Navais,
o
ministro
prestou
o
compromisso
de
posse
e
foi
declarado
empossado
pelo
presidente
do
STF,
ministro
Ricardo
Lewandowski.
Participaram
da
solenidade
o
vice-presidente
da
República,
Michel
Temer,
representando
a
presidente
Dilma
Rousseff,
os
presidentes
do
Senado,
Renan
Calheiros,
e
da
Câmara,
Eduardo
Cunha,
o
ministro
da
Justiça,
José
Eduardo
Cardozo,
o
procurador-geral
da
República,
Rodrigo
Janot,
o
presidente
do
Conselho
Federal
da
Ordem
dos
Advogados
do
Brasil
(OAB),
Marcos
Vinícius
Furtado,
ministros
aposentados
do
STF,
presidentes
de
tribunais,
governadores
e
parlamentares,
entre
outras
autoridades,
além
de
familiares
e
amigos
do
novo
ministro.
Perante
o
Plenário,
o
novo
ministro
prestou
o
juramento
de
cumprir
os
deveres
do
cargo,
“em
conformidade
com
a
Constituição
e
as
leis
da
República”.
O
diretor-geral
da
Secretaria
da
Suprema
Corte,
Amarildo
Oliveira,
fez
a
leitura
do
Termo
de
Posse,
assinado
pelo
presidente
do
STF,
pelo
novo
ministro,
pelo
procurador-geral
da
República
e
pelo
próprio
diretor-geral
da
Secretaria
do
STF.
Lido
e
assinado
o
termo,
o
ministro
Ricardo
Lewandowski
declarou
empossado
o
ministro
Edson
Fachin
e
o
convidou
a
ocupar
seu
lugar
na
bancada
dos
ministros.
Lewandowski
lembrou
que
as
solenidades
de
posse
dos
ministros
da
Corte
"caracterizam-se
pela
singeleza".
O
presidente
do
STF
deu
as
boas
vindas
a
Fachin
e
manifestou
a
satisfação
dos
pares
"por
ter,
nos
quadros
da
Suprema
Corte,
um
magistrado
com
as
suas
qualificações
profissionais
e
acadêmicas".
Depois
da
solenidade,
o
ministro
Fachin
e
seus
familiares
receberam
cumprimentos
dos
convidados.
Luiz
Edson
Fachin
nasceu
em
8
de
fevereiro
de
1958,
em
Rondinha
(RS).
Ele
é
professor
titular
de
Direito
Civil
da
Universidade
Federal
do
Paraná
(UFPR),
a
mesma
em
que
se
graduou
em
Direito
em
1980.
Tem
mestrado
e
doutorado,
também
em
Direito
Civil,
pela
Pontifícia
Universidade
Católica
de
São
Paulo
(PUC/SP),
concluídos
respectivamente
em
1986
e
1991.
Fez
pós-doutorado
no
Canadá,
atuou
como
pesquisador
convidado
do
Instituto
Max
Planck,
em
Hamburgo,
na
Alemanha,
e
também
como
professor
visitante
do
King’s
College,
em
Londres.
Seu
nome
foi
anunciado
pela
presidente
da
República
Dilma
Rousseff
no
dia
14
de
abril
e,
no
dia
19
de
maio,
o
Plenário
do
Senado
Federal
aprovou
a
indicação.
Fonte: site do STF, de 16/06/2015
PL
busca
mais
segurança
jurídica
na
aplicação
do
Direito
Público Tramita
no
Senado
um
projeto
de
lei
que
prevê
a
inclusão,
na
Lei
de
Introdução
às
Normas
do
Direito
Brasileiro
(Decreto-Lei
4.657/42),
de
disposições
sobre
segurança
jurídica
e
eficiência
na
criação
e
aplicação
do
Direito
Público.
A
proposta,
de
autoria
do
senador
Antonio
Anastasia
(PSDB-MG),
está
na
Comissão
de
Constituição
e
Justiça.
O
PL
349/2015
prevê
que,
nas
esferas
administrativa
e
judicial,
não
se
decidirá
com
base
em
valores
jurídicos
abstratos
sem
medir
as
consequências
práticas
da
decisão.
E
também
que
a
interpretação
das
normas
sobre
gestão
pública
considerará
os
obstáculos
e
dificuldades
reais
do
gestor
e
as
exigências
das
políticas
públicas
a
seu
cargo.
Além
disso,
a
decisão
administrativa
que,
com
base
em
norma
indeterminada,
impuser
dever
ou
condicionamento
novo
de
direito,
ou
fixar
orientação
ou
interpretação
nova,
deverá
prever
um
regime
de
transição,
diz
o
projeto.
Conforme
o
texto,
a
revisão
de
validade
de
ato,
contrato,
ajuste,
processo
ou
norma
administrativa
cuja
produção
já
se
houver
completado
levará
em
conta
as
orientações
gerais
da
época,
não
se
podendo,
com
base
em
mudança
posterior
de
orientação
geral,
considerar
como
inválidas
as
situações
constituídas. “No
Direito,
as
alterações
nas
leis
muitas
vezes
são
necessárias,
até
mesmo
para
adequações
frente
a
novas
realidades.
Mas
essas
mudanças
devem
conviver
bem
com
o
valor
da
segurança
jurídica,
de
forma
a
não
haver
instabilidades,
exigindo,
por
exemplo,
regras
de
transição”,
justifica
o
senador
Anastasia
no
projeto.
Ele
cita
como
exemplo
dessa
situação
quando
era
governador
de
Minas
Gerais.
O
Governo
Federal,
por
medida
provisória,
modificou
em
2012
as
regras
do
setor
elétrico
para
que
fossem
reduzidas
tarifas
ao
consumidor
e
indústria.
Segundo
ele,
não
houve
diálogo
ou
sinalização
clara
dos
objetivos
das
mudanças.
A
Companhia
Energética
de
Minas
Gerais
(Cemig),
controlada
pelo
governo
estadual,
perdeu
naquela
época
mais
de
30%
do
seu
valor,
disse. Problemas
de
confiança De
acordo
com
o
advogado
Carlos
Ari
Sundfeld,
professor
da
FGV
Direito
SP,
que
elaborou
o
projeto
apresentado
pelo
senador
em
parceria
com
Floriano
Azevedo
Marques
Neto,
no
Brasil
atualmente
ocorrem
problemas
de
confiança
na
área
do
Direito
Público.
Para
ele,
o
Estado
surpreende
as
pessoas
físicas
e
jurídicas
com
normas
administrativas
novas,
o
que
tem
gerado
instabilidade
jurídica
e
riscos.
Ele
dá
como
exemplo
a
constante
criação
de
diferentes
tributos
pelos
governos
sem
que
possa
ser
discuta
antes
essa
imposição.
Ou
a
declaração
de
irregularidades
de
contratos
por
órgãos
de
controle
após
a
sua
celebração
e
cumprimento
pelas
empresas,
sendo
que
muitas
destas
são
multadas
ou
sofrem
sanções
por
causa
disso.
O
projeto,
segundo
ele,
não
serve
para
impedir
controle,
mas
dar
mais
qualidade
jurídica
e
incluir
normas
para
melhorar
ambiente
institucional.
“É
preciso
que
haja
normas
gerais
para
a
relação
entre
governos
e
pessoas”,
disse. Na
esfera
judicial,
por
exemplo,
ele
aponta
que
o
juiz
deve
ser
capaz
de
examinar
as
possibilidades,
limitações
e
alternativas
quando
julgar.
"Não
basta
dizer
que
tem
direito
a
saúde,
por
exemplo.
É
preciso
ter
capacidade
de
adequar
a
decisão,
ver
se
há
tratamento
alternativo,
se
há
ou
não
medicamento
equivalente",
disse.
No
caso
de
transplantes,
o
juiz
tem
que
justificar
por
que
uma
pessoa
precisa
‘furar
a
fila’,
por
que
esse
caso
é
mais
urgente
do
que
outros. O
professor
destaca
três
pontos
da
proposta.
Que
todos
os
atos
normativos,
antes
de
serem
editados,
deverão
passar
por
consulta
pública.
E
cita
o
exemplo
recente
da
reforma
do
regimento
interno
do
Conselho
Administrativo
de
Recursos
Fiscais
(Carf),
que
passou
por
consulta
pública
antes
de
ser
oficializado. A
previsão
de
que
o
agente
público
responderá
pessoalmente
por
suas
decisões
ou
opiniões
técnicas
em
caso
de
dolo
ou
erro
grosseiro,
não
se
considerando
erro
grosseiro
a
decisão
ou
opinião
baseada
em
orientação
geral,
ou
ainda
em
interpretação
razoável,
em
jurisprudência
ou
em
doutrina,
ainda
que
não
pacificadas,
mesmo
que
venha
a
ser
posteriormente
aceita,
no
caso,
por
órgãos
de
controle
ou
judiciais.
“Divergência
jurídica
não
é
ilicitude”,
disse,
acrescentando
que
ninguém
pode
ser
punido
por
ter
opinião
diferente
do
juiz. E
a
possibilidade
de
proposição
de
ação
declaratória
de
validade
de
ato,
contrato,
ajuste,
processo
ou
norma
administrativa,
quando
necessário
por
razões
de
segurança
jurídica
de
interesse
geral.
O
recurso
serviria
para
evitar,
por
exemplo,
a
suspensão
de
licença
ambiental
de
empreendimentos
após
o
início
das
obras,
disse
Sundfeld. Fonte: Conjur, de 16/06/201 5 |
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