APESP

 

 

 

 

Marcia Semer é eleita presidente da Apesp

 

A Associação dos Procuradores do Estado de São Paulo (Apesp) elegeu uma nova diretoria para a gestão do biênio 2010-2012. Com 379 votos, Marcia Barreta Fernandes Semer passa a ocupar o cargo mais alto da entidade. A posse está programada para o mês de abril. Marcia é a segunda mulher a ocupar a presidência da entidade. A procuradora Vanderli Volpini Rocha foi a primeira. Exerceu o cargo entre 1990 e 1992.

 

A nova presidente afirmou que trabalhará para o fortalecimento da Advocacia Pública. “Os advogados públicos orientam juridicamente os negócios e atos do Estado, fazendo a defesa do Estado em juízo. Trata-se de carreira de Estado que integra o quadripé de carreiras jurídicas públicas, formado também pela magistratura federal e estadual, Ministério Público e Defensoria Pública, merecendo, em razão disso, tratamento igualitário”, afirma Marcia.

 

A disputa eleitoral tinha três chapas concorrentes, com um total de 45 candidatos para 857 votantes. A chapa "Independência em Ação" elegeu todos os seus candidatos para os cargos de diretoria. Seguem a lista de eleitos:

 

Presidente: Marcia M. Barreta Fernandes Semer

Vice-presidente: Zelmo Denari

Secretária-geral: Shirley Sanches Tomé

Diretora Financeira: Cristina de Freitas Cirenza

Diretora Social e Cultural: Márcia Junqueira S. Zanotti

Diretora de Previdência e Convênios: Ana Maria Bueno Piraino

Diretor de Patrimônio: José Carlos Cabral Granado

Diretor de Comunicações: Daniel Carmelo Pagliusi Rodrigues

Diretor de Assuntos Parlamentares: Thiago Luís Sombra

Conselho Assessor: José do Carmo Mendes Junior, Maria Clara Gozzoli e Maria Christina Tibiriçá

 

Fonte: Conjur, de 15/03/2010

 

 

 

 

 

Serra prepara saída e blindagem do governo

 

O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), traçou com o vice, Alberto Goldman (PSDB), seu sucessor a partir de abril, o desenho da administração no Estado nos próximos nove meses. O objetivo é promover uma transição imune a turbulências e que garanta a continuidade das obras alçadas à vitrine do presidenciável durante sua campanha.

 

Serra se empenha nos bastidores para evitar a reedição do "efeito Lembo", episódio que melindrou a candidatura de Geraldo Alckmin (PSDB) à Presidência em 2006: o então vice-governador Cláudio Lembo (DEM) assumiu o governo estadual com discurso hostil aos tucanos, congelou repasses para obras e chegou a dizer que esperava herdar uma Ferrari e encontrara um "Fusca velho".

 

O primeiro entrave da gestão Goldman no Palácio dos Bandeirantes será a minirreforma que o novo governador terá que comandar logo após a posse. A eleição deve tirar 9 dos 26 secretários do Estado até o dia 3. Outros três assessores do primeiro escalão também estão na iminência de deixar suas funções.

 

A recomposição terá soluções caseiras: adjuntos e diretores ascenderão e haverá remanejamentos.

 

A aliados Serra confidencia que o plano lhe dará serenidade durante a campanha. Na opinião de um tucano da cúpula paulista, agora será a vez do "Serra-Goldman", numa referência ao "Serra-Kassab", citado pelo então vice Gilberto Kassab ao assumir a prefeitura.

Pelo acordo, a governança será fragmentada em núcleos com missões delimitadas.

O braço operacional será chefiado por Mauro Ricardo da Costa e Francisco Vidal Luna, secretários da Fazenda e de Economia e Planejamento. Costa segue responsável pelo caixa do Estado. Luna terá realçada a incumbência da execução orçamentária -SP projeta investir R$ 21 bilhões no ano.

 

O segundo apêndice terá Antonio Ferreira Pinto (Segurança Pública) e Lourival Gomes (Administração Penitenciária). A eles caberá a tarefa de exibir absoluta sincronia no combate ao crime organizado -com meta de "risco zero" a rebeliões e ações de facções criminosas.

Para turbinar obras "estruturantes" foram escalados José Luiz Portella (Transportes Metropolitanos), Dilma Pena (Energia e Saneamento) e Lair Krähenbühl (Habitação).

Por gozar de prestígio e trânsito no Ministério Público, Luiz Antonio Marrey (Justiça e Cidadania) tentará blindar o governo de prováveis de ações da oposição e assegurar "segurança jurídica" aos atos de Serra.

 

Fonte: Folha de S. Paulo, de 17/03/2010

 

 

 

 

 

STJ acolhe tese da PGE sobre sequestro humanitário

 

Na última sexta-feira (12), foi publicada, pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), decisão favorável à Fazenda do Estado de São Paulo (FESP), alterando naquela Corte o entendimento que vinha sendo adotado, de ser possível o sequestro de rendas públicas por razões humanitárias. Segundo o novo entendimento, e na esteira de recentes decisões do Supremo Tribunal Federal (STF), o sequestro só é possível na hipótese de preterição de direito de preferência (quebra de ordem cronológica).

 

No caso, o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP) decretara o sequestro por razões humanitárias, levando a Procuradoria Geral do Estado de São Paulo (PGE) a impetrar Mandado de Segurança e recorrer ao STJ, onde foi dado provimento ao recurso, tendo seu relator, o ministro Herman Benjamin, reconhecido que o sequestro em tal hipótese, e sem previsão legal para tanto, pode acabar prejudicando “outros credores alimentares com precatórios mais antigos, e eventualmente, em situação pessoal análoga”, o que pode redundar em “grave injustiça”.

 

O processo foi acompanhado pelos procuradores do Estado Wladimir Ribeiro Junior, Fernanda Ribeiro de Mattos Luccas, Alessandro Rodrigues Junqueira, Joyce Sayuri Saito e Sidnei Paschoal Braga, todos da Coordenadoria de Precatórios da PGE.

 

Fonte: site da PGE SP, de 16/03/2010

 

 

 

 

Eleição de procurador-geral de SP debate democracia interna

 

A promessa de democratização do Ministério Público do Estado de São Paulo, com a possibilidade de os promotores disputarem cargos de chefia na instituição, tem pautado a eleição para procurador-geral de Justiça, que acontece sábado.

 

Hoje, em São Paulo, só os procuradores (que têm atribuição para atuar perante os tribunais) podem concorrer.

 

Em 2008, a elegibilidade dos promotores foi uma das promessas de campanha do atual procurador-geral, Fernando Grella Vieira, que tenta a reeleição. Ele propôs a mudança, mas o Órgão Especial, formado pelos 20 membros mais antigos e por 20 eleitos, vetou o envio do projeto ao Legislativo.

 

Agora seus adversários, os procuradores João Francisco Viegas, da oposição, e Marcio Sergio Christino, que se apresenta como candidato independente, dizem que, se eleitos, a despeito do Órgão Especial, vão direto à Assembleia Legislativa.

 

Christino lembra que apenas Rio Grande do Sul e Minas Gerais também vetam a participação do promotor. "Em quase todos os Estados que abriram a disputa ao promotor, o processo ocorreu em desacordo com os Órgãos Especiais."

 

Para Viegas, a "abertura política é imperiosa e o Órgão Especial não é um empecilho".

Se reeleito, Grella diz que irá continuar lutando para que promotores sejam elegíveis. "Mas o farei sem violar a competência do Órgão Especial."

 

A vaga disputada tem grande importância política. O procurador-geral tem poder para processar o governador.

 

O eleito irá comandar um Ministério Público com R$ 1,29 bilhão de orçamento, 1.544 promotores e 296 procuradores. Após a eleição, a lista com o total de votos será enviada a Serra, que deverá escolher o mais votado. Desde a criação do órgão, em 1988, nunca um procurador-geral perdeu a disputa.

 

Diferentemente de eleições anteriores, a atual está menos polarizada. Havia um abismo entre o grupo próximo ao PMDB, do governador Orestes Quércia, e o ligado aos tucanos, liderado pelo ex-procurador-geral e hoje secretário estadual, Luiz Antonio Marrey.

Grella diz que essa pacificação é mérito de sua gestão. Outros promotores, porém, afirmam que essa mudança vem acontecendo de forma gradual.

 

Fonte: Folha de S. Paulo, de 17/03/2010

 

 

 

 

 

Três novos desembargadores tomam posse no Tribunal paulista

 

Tomaram posse ontem, 15/3, como desembargadores do TJ/SP, Luiz Sérgio de Mello Pinto, Roberto Martins de Souza e Edison Vicentini Barroso. Com isso, a Corte conta, agora, com 354 desembargadores.

 

A cerimônia – realizada no Salão do Júri do Palácio de Justiça – foi presidida pelo desembargador Marco César Müller Valente, presidente em exercício do TJ/SP, e aberta pelo desembargador Henrique Nelson Calandra, ex-presidente da Associação Paulista de Magistrados.

 

"Que os novos desembargadores tragam sua experiência e juventude para desenvolvermos com mais alegria nosso trabalho. Não se atemorizem com os que agem contra o Poder Judiciário; aqui está travada uma bandeira permanente em defesa da Justiça", disse Calandra.

 

O primeiro a discursar foi o desembargador Edison Vicentini Barroso. "A magistratura é uma imensa responsabilidade. Sinto-me honrado por chegar até aqui após uma série de dificuldades", afirmou o magistrado.

 

Em seguida, falou o desembargador Roberto Martins de Souza. "Precisamos de uma Justiça forte, independente e moderna", declarou ele, que também agradeceu à família pelos momentos bons e pelos difíceis.

 

Por fim, discursou Luiz Sérgio de Mello Pinto: "Chego agora ao último degrau de minha carreira. Ser magistrado é ser radical, sem deslizes que afetem sua imagem. Sou feliz porque faço o que gosto".

 

Ao encerrar a cerimônia, Marco César Müller Valente destacou que o TJ recebe com muita honra os três novos desembargadores. "Que Deus proteja e faça todos felizes em torno do exercício de seu cargo dentro da gloriosa magistratura de São Paulo", finalizou.

 

 

Novos desembargadores

Luiz Sérgio de Mello Pinto nasceu em 1942 na cidade de São Paulo. Formou-se em Direito na Universidade Mackenzie no ano de 1969. Assumiu em 1975 como juiz substituto na 3ª Circunscrição Judiciária, com sede em Santo André.

 

Roberto Martins de Souza nasceu em 1947 na cidade de São Paulo. Terminou a Faculdade de Direito de Bragança Paulista em 1970. Tornou-se juiz substituto em 1985 da 52ª Circunscrição Judiciária, sediada em Cotia.

 

Edison Vicentini Barroso nasceu em 1959 na cidade de Altinópolis e cursou Direito na Universidade de São Paulo, a qual concluiu em 1981. Tomou posse como juiz substituto, em 1984, da 39ª Circunscrição Judiciária, cuja sede é Batatais.

 

Fonte: Migalhas, de 16/03/2010

 

 

 

 

 

Comunicado do Gabinete da PGE

 

Em face das deliberações tomadas pelo Conselho desta Procuradoria, publicadas no D.O. de 11-3-2010, referentes às reclamações apresentadas à lista de antiguidade para promoção na carreira de Procurador do Estado do concurso de 2010 (condições existentes em 31/12/2009), informamos o que segue:

 

Clique aqui para o anexo 1

Clique aqui para o anexo 2

Clique aqui para o anexo 3

Clique aqui para o anexo 4

Clique aqui para o anexo 5

Clique aqui para o anexo 6

 

Fonte: D.O.E, Caderno Executivo I, seção PGE, de 17/03/2010

 

 

 

 

 

Comunicados do Centro de Estudos

 

Clique aqui para o anexo

 

Fonte: D.O.E, Caderno Executivo I, seção PGE, de 17/03/2010

 

 

 

 

Comunicado do Conselho da PGE

 

O Presidente da Comissão de Concurso da Procuradoria Geral do Estado comunica que os recursos pertinentes ao resultado provisório da Segunda Prova Escrita (Prova Discursiva) poderão ser interpostos até às 13 horas do dia 17/03/2010, devendo ser dirigidos ao Presidente da Comissão do Concurso de Ingresso na Carreira de Procurador do Estado de São Paulo, e protocolados na sede do Conselho da Procuradoria Geral do Estado, situada à Rua Pamplona, 227, 1º andar - Jardim Paulista - São Paulo - SP. Clique aqui.

 

Fonte: D.O.E, Caderno Executivo I, seção PGE, de 17/03/2010