16 Out 15 |
Governo anuncia pacote de bondades para carreiras jurídicas
O
Advogado-Geral
da
União,
Luís
Inácio
Adams,
e
o
ministro
do
Planejamento,
Nelson
Barbosa,
anunciarão
um
pacote
de
bondades
para
as
carreiras
jurídicas
e
administrativas
da
AGU.
Entre
as
medidas,
conforme
fontes
da
AGU,
estão
o
pagamento
de
honorários
de
sucumbência
aos
advogados
públicos,
a
regulamentação
do
exercício
de
advocacia
particular
para
membros
da
AGU,
a
criação
de
carreira
administrativa
específica
para
os
servidores
–
com
plano
de
cargos
e
salários
próprio
–
e
a
unificação
das
carreiras
jurídicas
da
Casa.
O
anúncio
do
governo,
em
meio
ao
ajuste
fiscal,
atende
a
pedidos
antigos
da
carreira.
Adams,
conforme
integrantes
do
governo,
recebeu
o
aval
da
presidente
Dilma
Rousseff
para
construir
o
pacote
em
conjunto
com
o
Ministério
do
Planejamento.
Estimativas
internas
do
governo
indicam
que,
baseados
nas
vitórias
da
AGU
em
2013,
os
advogados
públicos
poderiam
receber
adicionalmente
R$
3
mil
em
honorários.
A
AGU
espera,
com
isso,
estimular
os
advogados
públicos.
O
dinheiro,
pago
pela
parte
perdedora
da
ação,
era
depositado
nos
cofres
públicos
e
agora
será
pago
aos
advogados
da
União
como
honorários.
A
atuação
na
advocacia
particular
será
regulamentada
por
lei.
O
texto
determinará
que
os
advogados
públicos
não
podem
atuar
em
causas
contra
a
União.
Atualmente,
23
estados
autorizam
seus
procuradores
a
exercerem
a
advocacia
particular. Fonte: site JOTA, de 15/10/2015
Governo
quer
que
advogado
público
possa
atuar
também
na
esfera
privada O
governo
federal
anunciou
nesta
quinta-feira
(15/10)
uma
série
de
medidas
para
mexer
na
estrutura
e
na
remuneração
dos
advogados
públicos
federais.
Depois
de
reunião
na
tarde
desta
quinta
entre
o
advogado-geral
da
União,
Luís
Inácio
Adams,
e
o
ministro
do
Planejamento,
Nelson
Barbosa,
foi
apresentado
um
pacote
de
ações,
entre
as
quais
estão
a
autorização
para
advogados
públicos
atuarem
na
esfera
privada
e
para
receberem
honorários
de
sucumbência
das
causas
em
que
atuam. Pelo
que
ficou
definido,
o
governo
se
compromete
a
enviar
ao
Congresso
Nacional
um
projeto
de
lei
para
tratar
dos
honorários
de
sucumbência.
A
ideia
é
que
o
valor
seja
de
R$
3
mil,
pagos
ao
advogado
por
vitória
judicial.
A
questão
já
é
tratada
no
novo
Código
de
Processo
Civil,
mas
será
regulamentada
nesse
projeto.
Hoje,
o
valor
vai
direto
para
a
União. A
autorização
para
exercer
a
advocacia
privada
também
será
tratada
em
projeto
de
lei
específico.
A
proposta
do
governo
é
que
a
regra
se
baseie
em
modelos
já
existente
em
algumas
procuradorias
estaduais,
como
a
do
Rio
de
Janeiro,
que
autoriza
os
membros
da
carreira
a
advogar,
desde
que
não
seja
contra
a
Fazenda
Pública
fluminense.
O
governo
federal,
no
entanto,
quer
criar
regras
mais
rígidas
e
formas
administrativas
de
fiscalização
mais
rigorosas. O
governo
também
se
comprometeu
a
criar
carreiras
administrativas
de
apoio
aos
advogados
públicos.
Isso
inclui
as
funções
auxiliares
de
escritório,
cuja
falta
é
uma
reclamação
constantes
dos
membros
da
AGU. Também
será
iniciado
um
debate
sobre
a
unificação
das
carreiras.
Hoje
a
AGU
é
composta
por
quatro
tipos
de
profissionais:
advogados
da
União,
procuradores
federais,
procuradores
da
Fazenda
Nacional
e
procuradores
do
Banco
Central. A
reivindicação
é
que
tudo
seja
transformado
em
uma
carreira
só,
já
que
há
diferenças
nas
verbas
recebidas
entre
elas.
Procuradores
da
Fazenda,
por
exemplo,
estão
administrativamente
ligados
ao
Ministério
da
Fazenda,
e
não
à
AGU.
Portanto,
acabam
recebendo
benefícios
que
os
procuradores
federais,
que
fazem
a
representação
jurídica
das
autarquias
e
fundações,
não
recebem. De
acordo
com
o
ministro
Adams,
dentro
dessa
reestruturação
também
estão
previstas
mudanças
em
relação
aos
cargos
comissionados.
A
ideia
inicial
é
mudar
a
previsão
de
cargos
comissionados
para
a
de
funções
comissionadas. Adams
explica
que
a
Constituição
prevê
dois
tipos
de
comissionamento:
os
cargos
comissionados
e
as
funções
comissionadas.
Os
primeiros
são
de
livre
nomeação
do
chefe
do
órgão
que
contrata.
Os
últimos,
são
de
ocupação
exclusiva
de
servidores
do
órgão. Hoje,
os
sindicatos
de
advogados
públicos
federais
acreditam
que
as
funções
comissionadas
são
“moeda
de
troca
política”,
e
sugerem
inclusive
acabar
com
os
cargos
comissionados. "A
ideia
não
faz
sentido",
diz
Adams.
Isso
porque
os
chefes,
que
hoje
são
todos
membros
da
carreira,
têm
de
ser
pessoas
de
confiança
do
ministro.
E
segundo
o
ministro,
99,9%
dos
cargos
da
AGU
não
são
comissionados,
mas
ocupados
por
funcionários
de
carreira.
“A
reestruturação
formaliza
e
torna
transparente
o
perfil
já
existente.
Hoje,
por
não
ser
transparente,
o
comissionamento
é
objeto
de
críticas
infundadas.” Fonte: Conjur, de 16/10/2015
Justiça
decreta
sequestro
de
bens
de
fiscais
da
Máfia
do
ICMS A
Justiça
de
São
Paulo
decretou
o
sequestro
dos
bens
de
dois
fiscais
do
Imposto
Sobre
Circulação
de
Mercadorias
e
Serviços
(ICMS).
Eles
são
acusados
de
integrar
uma
quadrilha
formada
por
agentes
da
Receita
Estadual
que
cobravam
propina
de
empresas
com
dívidas
tributárias.
Segundo
as
investigações
do
Ministério
Público
Estadual
(MPE),
os
fiscais
José
Roberto
Fernandes
e
Eduardo
Takeo
Komaki
são
donos
de
39
imóveis
(entre
terrenos,
escritórios
comerciais
e
apartamentos
de
alto
padrão).
Os
promotores
pediram
o
sequestro
de
bens
de
outros
oito
fiscais,
mas
ainda
não
houve
resposta
da
Justiça.
Conforme
os
promotores
do
Grupo
Especial
de
Combate
a
Delitos
Econômicos
(Gedec),
autores
de
crimes
financeiros,
quando
são
descobertos,
costumam
“dilapidar”
o
patrimônio
para
assegurar
o
proveito
do
delito.
Em
caso
de
condenação,
o
Estado
fica
no
prejuízo.
Por
isso,
a
necessidade
de
bloquear
os
bens
dos
investigados
enquanto
durar
o
processo.
As
investigações,
feitas
em
conjunto
com
promotores
do
Grupo
de
Combate
do
Crime
Organizado
(Gaeco)
de
Sorocaba
e
do
Patrimônio
Público
da
capital,
apontam
que
Fernandes
possui
27
imóveis.
Outros
12
são
de
Komaki.
Segundo
os
promotores,
eles
montaram
empresas
de
administração
de
bens
e
colocaram
alguns
imóveis
no
nome
delas
para
tentar
burlar
uma
eventual
fiscalização
sobre
o
suposto
enriquecimento
ilícito.
A
reportagem
não
conseguiu
localizar
os
advogados
de
Fernandes
e
de
Komaki
na
noite
desta
quinta-feira,
15. Alguns
imóveis
foram
comprados
em
conjunto.
É
o
caso
de
dois
escritórios
localizados
na
Alameda
Iraé,
no
Planalto
Paulista,
zona
sul
da
capital.
Eles
declararam
que
pagaram
R$
900
mil,
mas
a
suspeita
da
investigação
é
que
o
preço
real
seja
pelo
menos
o
dobro.
A
maioria
dos
bens
está
em
Sorocaba,
onde
atuavam.
São
apartamentos
de
alto
padrão
em
condomínios
fechados,
terrenos
e
salas
comerciais
localizados
em
bairros
nobres
da
cidade.
Máfia.
Ao
todo,
dez
fiscais
chegaram
a
ser
presos
pela
Operação
Zinabre
entre
julho
e
agosto
deste
ano
-
todos
estão
soltos
-,
acusados
de
cobrar
R$
35
milhões
em
propina
de
pelo
menos
duas
empresas.
Uma
delas,
a
Prysmian
Energia
e
Cabos
e
Sistemas
do
Brasil,
admitiu
ter
pago
R$
17
milhões
nas
filiais
de
Sorocaba,
Jacareí
e
Santo
André
entre
2006
e
2013.
A
outra
empresa,
que
não
teve
o
nome
revelado,
deu
mais
R$
12
milhões.
Segundo
os
promotores,
os
acusados
adquiriram
patrimônio
totalmente
incompatível
com
o
salário
de
funcionário
público,
graças
ao
esquema.
Em
depoimento
ao
MPE,
o
advogado
Daniel
Sahagoff,
apontado
como
intermediário
da
Prysmian
na
negociação
de
propina
com
os
fiscais,
afirmou
que
José
Roberto
Fernandes
foi
promovido
ao
cargo
de
inspetor
dentro
da
delegacia
regional
tributária
de
Sorocaba
por
causa
do
“sucesso”
do
esquema.
Segundo
a
investigação,
a
promoção
ocorreu
após
o
primeiro
pagamento
de
propina
recebido
por
Fernandes,
no
valor
de
R$
1,2
milhão,
entre
2006
e
2007.
De
acordo
com
o
Diário
Oficial
do
Estado,
ele
foi
nomeado
inspetor
fiscal
na
delegacia
de
Sorocaba
em
abril
de
2007.
O
cargo
é
responsável
por
supervisionar
as
equipes
internas
e
externas
de
fiscalização
e
fica
abaixo
apenas
do
delegado
na
hierarquia
local.
Ele
foi
afastado
no
dia
24
de
julho,
quando
foi
preso
no
setor
de
embarque
do
aeroporto
de
Natal
(RN).
Para
o
MPE,
os
altos
valores
cobrados
de
propina
pelos
fiscais
e
a
promoção
interna
de
agentes
suspeitos
de
corrupção
reforçam
os
indícios
da
participação
de
servidores
que
ocupam
cargos
superiores
no
esquema.
Essa
suspeita
já
levou
a
Justiça
a
proibir,
a
pedido
dos
promotores,
que
a
Secretaria
Estadual
da
Fazenda
faça
novas
fiscalizações
na
Prysmian.
Para
a
juíza,
as
ações
poderiam
configurar
“retaliação”
e
“intimidação”
de
vítimas
da
quadrilha. Segundo
o
presidente
da
Prysmian
à
época,
Armando
Comparato
Júnior,
a
ação
da
máfia
do
ICMS
levou
a
multinacional
a
fechar
a
fábrica
de
Jacareí
e
a
transferir
parte
da
produção
de
cabos
e
sistemas
de
energia
para
uma
nova
planta
na
cidade
de
Joinville,
em
Santa
Catarina.
A
informação
consta
na
denúncia
oferecida
pelo
MPE
contra
nove
agentes
suspeitos
de
integrar
a
quadrilha.
Youssef.
Os
crimes
envolvendo
os
fiscais
da
Receita
Estadual
foram
descobertos
graças
ao
depoimento
do
doleiro
Alberto
Youssef
-
um
dos
principais
delatores
da
Operação
Lava
Jato.
Em
junho,
ele
deu
detalhes
aos
promotores
de
como
conseguiu
repassar
US$
2
milhões
em
dinheiro
para
fiscais,
em
duas
ocasiões.
Também
forneceu
mais
nomes
de
agentes
e
detalhes
de
outras
operações
financeiras
para
pagar
propina
aos
fiscais
do
ICMS.
Em
setembro,
um
dos
fiscais
acusados
de
integrar
a
máfia
fechou
acordo
de
delação
premiada
com
o
MPE.
O
suspeito
decidiu
colaborar
com
as
investigações
em
troca
de
benefícios
da
Justiça,
como
a
diminuição
de
pena,
em
caso
de
condenação. Fonte: Estado de S. Paulo, de 16/10/2015
Advogados
debatem
papel
do
Supremo Nesta
segunda-feira
(19),
os
ministros
do
Supremo
Tribunal
Federal
Luís
Roberto
Barroso,
Luiz
Edson
Fachin
e
Cármen
Lúcia
participarão
de
debates
na
Associação
dos
Advogados
de
São
Paulo
(AASP)
sobre
o
papel
do
STF
e
as
garantias
constitucionais.
A
primeira
mesa
debaterá
o
tema
“O
poder
Judiciário
na
sociedade
pluralista”.
Os
expositores
serão
a
vice-presidente
do
STF,
ministra
Cármen
Lúcia
e
o
ex-presidente
da
Corte,
Nelson
Jobim.
O
jurista
Oscar
Vilhena
Vieira
será
o
mediador.
O
tema
da
segunda
mesa
é
“A
proteção
dos
direitos
fundamentais
e
as
garantias
constitucionais”,
com
exposições
do
ex-presidente
do
STF,
ministro
Cezar
Peluso,
e
do
ministro
Luiz
Edson
Fachin.
A
mesa
terá
a
mediação
do
advogado
criminalista
Alberto
Zacharias
Toron.
A
última
mesa
abordará
o
tema
“Judicialização
e
limites
democráticos
da
atuação
do
STF”,
com
os
ex-presidentes
do
STF
ministros
José
Paulo
Sepúlveda
Pertence
e
Ayres
Britto,
e
o
ministro
Luís
Roberto
Barroso,
tendo
mediação
do
advogado
e
conselheiro
da
AASP,
Roberto
Timoner. —————————————————– SERVIÇO II
Colóquio
sobre
o
Supremo
Tribunal
Federal Data:
19
de
outubro
de
2015 Horário:
14h Local:
sede
da
Associação
dos
Advogados
de
São
Paulo
(AASP),
na
Rua
Álvares
Penteado,
151
(Centro). Informações:
AASP
(www.aasp.org.br)
ou
(11)
3291-9200. Fonte: Blog do Fred, de 16/10/2015
DECRETO
Nº
61.560,
DE
15
DE
OUTUBRO
DE
2015 Dispõe
sobre
o
expediente
nas
repartições
públicas
estaduais
no
dia
28
de
outubro
de
2015
e
dá
providências
correlatas Fonte: D.O.E, Caderno Executivo I, seção Decretos, de 16/10/2015
Resolução
Conjunta
PGE-SF-SPPREV-IPESP-CBPM
-
1,
de
14-10-2015 Dá
nova
redação
a
dispositivo
que
especifica
da
Resolução
Conjunta
PGE-SF-SPPREV-IPESP-CBPM
1,
de
01-08-2013 Fonte: D.O.E, Caderno Executivo I, seção PGE, de 16/10/2015
Comunicado
do
Centro
de
Estudos A
Procuradora
do
Estado
Chefe
do
Centro
de
Estudos
comunica
que
no
dia
15-10-2015,
foi
realizado
o
sorteio
dos
nomes
dos
Procuradores
inscritos
para
participar
do
curso
XXIX
Congresso
Brasileiro
de
Direito
Tributário.
Foram
recebidas
no
total
7
inscrições
e
procedido
ao
sorteio.
Ficam
deferidas
as
inscrições
abaixo
relacionadas,
com
a
definição
da
ordem
de
suplência: 1.
Marcus
Vinicius
Bozzella
Rodrigues
Alves 2.
Roberto
Yuzo
Hayacida 3.
Luciano
Pupo
de
Paula Suplentes 4.
Sergio
de
Castro
Abreu 5.
Frederico
Bendzius 6.
Eduardo
Jose
Fagundes 7.
Thiago
Oliveira
de
Matos Fonte:
D.O.E,
Caderno
Executivo
I,
seção
PGE,
de
16/10/2015 |
||
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