Extrato
da Ata da 5ª Sessão Ordinária do Conselho da PGE
Data da
Realização: 15/02/2007
Processo:
GDOC nº 18575-31463/2007
Interessado:
Conselho da Procuradoria Geral do Estado
Assunto:
Concurso de Promoção na Carreira de Procurador do
Estado Nível I para Procurador do Estado Nível II,
correspondente ao 1º semestre de 2007, condições
existentes em 31/12/2006.
Relatora:
Conselheira Regina Celi Pedrotti Vespero
Fernandes
Revisor:
Conselheiro Marcio Coimbra Massei
Deliberação
CPGE nº 010/02/07: o Conselho deliberou, por
unanimidade,
nos termos do voto da Relatora e do Revisor,
homologar
a lista de classificação por merecimento e a de
provimento
de cargos.
Absteve-se de votar o Conselheiro Thiago
Luis
Santos Sombra.
CÓD. -
NOME
1 - Sergio
Cedano - Merecimento
2 - Soraya
Lima do Nascimento - Antiguidade
3 - Nilton
Carlos de Almeida Coutinho - Merecimento
4 -
Demerval Ferraz de Arruda Junior - Antiguidade
5 - Caio
Augusto Limongi Gasparini - Merecimento
6 - Marina
de Lima - Antiguidade
7 - Mirna
Natália Amaral da Guia Martins - Merecimento
8 -
Ricardo Rodrigues Ferreira - Antiguidade
9 - José
Paulo Martins Gruli - Merecimento
10 - Rene
Zamlutti Junior - Antiguidade
11 - José
Carlos Novais Junior - Merecimento
12 -
Carlos Eduardo Queiroz Marques - Antiguidade
13 - André
Luiz dos Santos Nakamura - Merecimento
14 -
Daniel Smolentzov - Antiguidade
15 -
Carine Soares Ferraz - Merecimento
16 -
Rafael Augusto Freire Franco - Antiguidade
17 -
Luciano Carlos de Melo - Merecimento
18 -
George Ibrahim Farath - Antiguidade
19 - Fábio
Antonio Domingues - Merecimento
20 - Vera
Fernanda Medeiros Martins - Antiguidade
21 -
Mauricio Pereira Doutor - Merecimento
22 - Andre
Luiz Gardesani Pereira - Antiguidade
23 -
Carolina Quaggio Vieira - Merecimento
24 - José
Angelo Remédio Júnior - Antiguidade
25 - Caio
César Guzzardi da Silva - Merecimento
26 -
Rafael Issa Obeid - Antiguidade
27 -
Adriana Ruiz Vicentin - Merecimento
28 -
Melissa Di Lascio Sampaio - Antiguidade
29 -
Juliana de Oliveira Duarte Ferreira - Merecimento
30 - Marco
Antonio Gomes - Antiguidade
31 - Anna
Luiza Mortari - Merecimento
32 -
Josiane Cristina Cremonizi Gonçales - Antiguidade
33 -
Heloisa Sanches Querino Chehoud - Merecimento
34 - José
Marcos Mendes Filho - Antiguidade
35 - Luiz
Henrique Tamaki - Merecimento
36 - José
Carlos Pires de Campos Filho - Antiguidade
37 -
Rodrigo Levkovicz - Merecimento
38 - Inácio
de Loiola Mantovani Fratini - Antiguidade
39 - Patrícia
Leika Sakai - Merecimento
40 -
Vanessa Motta Tarabay - Antiguidade
41 -
Fabrizio Lungarzo O’connor - Merecimento
42 - Paulo
Guilherme Gorski de Queiroz - Antiguidade
43 -
Juliana Yumi Yoshinaga - Merecimento
44 -
Rafael de Oliveira Rodrigues - Antiguidade
45 - Julia
Maria Plenamente Silva - Merecimento
46 -
Marcos Prado Leme Ferreira - Antiguidade
47 - Eric
Ronald Januário - Merecimento
48 -
Thiago Camargo Garcia - Antiguidade
49 -
Marcus Vinicius Armani Alves - Merecimento
50 -
Thiago Luis Santos Sombra - Antiguidade
51 - Natália
Kalil Chad - Merecimento
52 -
Sabrina Ferreira Novis - Antiguidade
53 -
Marcos Neves Veríssimo - Merecimento
54 - Luis
Claudio Ferreira Cantanhede - Antiguidade
55 -
Thiago Alcocer Marin - Merecimento
56 - Carol
Reis Lucas Vieira - Antiguidade
57 -
Rhayssa Castro Sanches Rodrigues - Merecimento
58 -
Arthur da Motta Trigueiros Neto - Antiguidade
59 - Ruth
Katherine Garcia Anderson - Merecimento
60 -
Augusto Bello Zorzi - Antiguidade
61 - José
Renato Rocco Roland Gomes - Merecimento
62 - Rogério
Ferrari Ferreira - Antiguidade
63 -
Arilson Garcia Gil - Merecimento
64 - Igor
Volpato Bedone - Antiguidade
65 -
Christiane Mina Falsarella - Merecimento
66 - Pablo
Francisco dos Santos - Antiguidade
67 -
Vivian Alves Carmichael - Merecimento
68 -
Gisele Bechara Espinoza - Antiguidade
69 -
Henrique Martini Monteiro - Merecimento
70 - Telma
de Freitas Fontes - Antiguidade
71 - Igor
Bueno Peruchi - Merecimento
72 - Mika
Cristina Tsuda - Antiguidade
73 - Rui
de Salles Oliveira Santos - Merecimento
74 -
Daniel Castillo Reigada - Antiguidade
75 -
Ricardo Martins Zaupa - Merecimento
76 -
Danielle Eugenne Migoto Ferrari - Antiguidade
77 -
Renata de Oliveira Martins - Merecimento
78 -
Danielle Gonçalves Pinheiro - Antiguidade
79 - Paula
Fernandes de Souza Vasconcelos Navarro Murda
-
Merecimento
Fonte:
D.O.E. Executivo I, de 16/02/2007, publicado em
Procuradoria Geral do Estado – Conselho da PGE
Resolução
PGE - 12, de 14-2-2007
Classifica
função de serviço público de Diretor Técnico de
Divisão, para efeito de atribuição de gratificação
“pro labore”
O
Procurador Geral do Estado, com fundamento no Decreto
20.940, de
01.06.83, resolve:
Artigo 1º
- para efeito de atribuição da gratificação “pro
labore”
a que se refere o artigo 28 da Lei 10.168, de 10.07.68,
fica
classificada na Referência 20, da Escala de
Vencimentos-
Comissão,
instituída pela Lei Complementar 712, de 12.04.93,
1 função
de serviço público de Diretor Técnico de Divisão,
destinada
à
Diretoria do Centro de Recursos Humanos, de que trata
o artigo 6º,
inciso I, do Decreto n.º 38.708, de 06.06.94.
Artigo 2º
- Será fixado, por meio de ato específico, o valor
do “pro
labore” devido ao servidor que esteja desempenhando
ou venha
desempenhar a função de serviço público classificada
no artigo
anterior.
Artigo 3º
- As despesas decorrentes da aplicação desta
resolução
correrão à conta das dotações próprias consignadas
no orçamento-programa
vigente.
Artigo 4º
- Esta resolução entrará em vigor na data de sua
publicação,
retroagindo seus efeitos a partir de 07.02.2007.
(Republicado
por ter saído com incorreções no D.O. de 15-
2-2007).
Fonte:
D.O.E. Executivo I, de 16/02/2007, publicado em
Procuradoria Geral do Estado – Gabinete do
Procurador-Geral
Fazenda
e fabricantes buscam acordo para ICMS
Josette
Goulart, Zínia Baeta e Cláudia Facchini
As negociações
entre as fabricantes de monitores da Zona Franca de
Manaus com o secretário da Fazenda do Estado de São
Paulo, Mauro Ricardo Costa, continuam em andamento. A
reunião que ocorreu ontem para discutir a elevação da
alíquota de ICMS de 12% para 18% dos monitores de
computadores fabricados na Zona Franca e vendidos no
Estado não chegou a um acordo definitivo. O governo de
São Paulo suspendeu a tributação reduzida para a região
norte no último dia útil de 2006 por meio de uma
resolução que passa a vigorar no dia 1º de abril. A
medida beneficia diretamente a LG Electronics, a única
fabricante de monitores instalada no Estado, que hoje
tem uma alíquota de 7%.
As
principais concorrentes da LG, como Samsung e AOC,
tentam dissuadir o governo paulista do propósito de
elevar a alíquota com receio de perder competitividade
no Estado. A coreana Samsung, também uma das maiores
rivais da também coreana LG, tem um trunfo para levar
à mesa de negociações: estão na reta final as
negociações para a instalação de uma fábrica de
impressoras na cidade de Campinas, segundo divulgou o
Valor na semana passada. O vice-presidente da Samsung,
Benjamin Sicsú, confirmou a negociação para a produção
local. O governo paulista, portanto, terá que ponderar
uma conciliação com as empresas.
A AOC,
companhia que pertence à maior fabricante de monitores
do mundo, o grupo chinês TPV, também tem interesse em
uma conciliação pois teme que o custo extra que terá
que ser embutido nos preços dos produtos possa
atrapalhar seus planos. A empresa anunciou recentemente
que pretende elevar a produção de monitores em cerca
de 50% na fábrica de Manaus, que saltará de 1,3 milhão
de unidades em 2006 para 2 milhões neste ano.
A Fazenda
paulista foi procurada pela reportagem, mas não se
manifestou sobre os motivos que levaram o Estado a
aumentar a alíquota de ICMS dos monitores procedentes
da Zona Franca. Sem uma explicação oficial, fontes
ouvidas pelo Valor levantam hipóteses para a suspensão
do benefício. Entre elas a de que haveria interesses
políticos na questão, já que a medida poderia afetar
o programa "Computador para Todos", ao menos
no Estado de São Paulo. Se houver uma elevação de preços
das concorrentes da LG em função da alíquota maior de
ICMS, a isenção de PIS e Cofins concedida pelo governo
federal para incentivar a venda de computadores
populares poderia ser impactada.
Além de
possíveis interesses políticos, a medida do governo
paulista poderia também ser uma estratégia para atrair
novas fabricantes para o Estado. A LG, por exemplo, se
instalou para São Paulo pelas mãos do governo Mário
Covas com uma promessa de bons incentivos fiscais. No
mesmo período, a Samsung instalou-se em Manaus. Em
2002, durante a gestão de Geraldo Alckmin, era a LG que
se sentia prejudicada pelos os incentivos dados na Zona
Franca. O grupo alegava não conseguir concorrer em pé
de igualdade se o governo paulista não reduzisse o ICMS
e chegou a demitir funcionários e paralisar a produção
para sensibilizar o governo estadual. Hoje a empresa se
beneficia da alíquota especial de 7% dada para o setor.
Fonte:
Valor Econômico, de 16/02/2007
Comunicado
do Centro de Estudos
A Escola
Superior da Procuradoria Geral do Estado comunica
aos pré-inscritos
que compareceram à reunião do dia 15 de
fevereiro
último, que as inscrições para processo seletivo
visando
matrícula
nos cursos de “Especialização Lato Sensu” em
Direito do
Estado e Direito Processual Civil estarão abertas no
período
de 16 a 23 de fevereiro.
As inscrições
poderão ser feitas pessoalmente na Secretaria
da Escola,
na rua Pamplona, 227, 4º andar, das 9h30 às 13h00
e das
14h00 às 18h00, ou pela internet, no endereço mspavao@sp.gov.br
(pelo correio eletrônico “notes” remeter a
Maria
Stella Jardim Mendes Pavão).
Fonte:
D.O.E. Executivo I, de 16/02/2007, publicado em
Procuradoria Geral do Estado – Centro de Estudos
Serra
monta estratégia para aprovar Orçamento e eleger mesa
da Assembléia
César Felício
O
governador de São Paulo, José Serra (PSDB), sinalizou
que está disposto a fazer concessões mínimas para
conseguir ainda em fevereiro a aprovação do Orçamento
estadual. O parecer apresentado ontem pelo relator Edmir
Chedid (PFL), da base governista, ampliou a peça orçamentária
em apenas R$ 425 milhões, ou menos de 1% do Orçamento
global de R$ 85 bilhões.
Deste
total, R$ 190 milhões irão para o atendimento de
emendas parlamentares (à razão de R$ 2 milhões para
cada deputado). É muito menos do que o que foi votado
para emendas no ano passado. Na ocasião, além das
emendas individuais, os deputados aprovaram 49 emendas
regionais, também no valor de R$ 2 milhões cada.
As outras
alterações de maior volume de Chedid contemplam o
Tribunal de Justiça (com cerca de R$ 40 milhões),
despesas administrativas da Assembléia (também R$ 40
milhões), a secretaria de Transportes (R$ 50 milhões),
a de Justiça (R$ 10 milhões), o Ministério Público
(R$ 28 milhões), e a secretaria de Juventude (R$ 15
milhões).
A votação
do parecer de Chedid foi adiada na Comissão de Finanças
e Tributação para a próxima semana. Mas segundo
participantes das negociações, a resistência na base
governista em votar o tema ainda ontem não estava
relacionada com o jogo duro praticado pelo governador.
Os deputados querem checar se há erros na seleção de
emendas que Chedid fez para contemplar as cotas
individuais.
As emendas
regionais de 2006 deixaram pouca saudade, já que a
crise nas contas do Estado na segunda metade do ano fez
com que o então governador Claudio Lembo freasse a
execução do Orçamento, não liberando recursos para o
atendimento dos deputados estaduais
A oposição
tem poucas esperanças de influir no debate. A avaliação
entre petistas é que Serra encontrou um momento estratégico
para tentar a aprovação do Orçamento. Falta menos de
um mês para o fim do mandato de 46 dos 94 deputados
estaduais e o poder de barganha do Legislativo está em
seu ponto mais baixo.
Duro na
negociação do Orçamento, Serra consolidou ontem o êxito
da sua estratégia para garantir o comando da Casa. O
presidente da Assembléia Legislativa, Rodrigo Garcia
(PFL), anunciou a desistência de tentar se reeleger e o
apoio, pessoal e partidário, ao candidato do
governador, o tucano Vaz de Lima. A possibilidade de
Garcia se reeleger começou a se esvair quando o
deputado federal Arlindo Chinaglia (PT-SP) venceu a
disputa na Câmara contra Aldo Rebelo (PC do B-SP). Na
ocasião, a ala serrista do partido apoiou em um
primeiro momento o nome do petista, sob o argumento de
que era preciso respeitar a governabilidade. Recuou
depois, para voltar a apoiar Chinaglia no segundo turno.
Desarmada a aliança do PFL com a oposição, Serra
garantiu a unidade tucana em torno do nome que se
articulava como candidato há mais tempo.
A
expectativa dos deputados estaduais com o governo Serra
é otimista. Avaliam que dificilmente o tucano vai
seguir o exemplo do predecessor Geraldo Alckmin. No
governo de Alckmin, não havia atendimento pulverizado
de parlamentares no Orçamento. As demandas da Assembléia
Legislativa eram condensadas em poucas emendas, sem caráter
individual.
Os
deputados governistas eram atendidos nas ações de
governo, conforme o grau de fidelidade que demonstravam
em plenário. O inconformismo com este modelo resultou
na grande rebelião da base governista que elegeu
Rodrigo Garcia para a presidência da Casa, há dois
anos. Este novo quadro político fez com que o
Legislativo ganhasse alguma força para negociar o Orçamento,
mediante emendas individuais e regionais
Fonte:
Valor Econômico, de 16/02/2007
OAB
quer padrão ISO 9001 na Justiça paulista
Ordem
sugere ainda mais verbas para diminuir morosidade,
principal alvo de reclamações
Moacir
Assunção
Tornar a
Justiça paulista mais rápida exige, segundo o
presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em São
Paulo, Luiz Flávio Borges D’Urso, um ataque em três
frentes: aumento de 6% para 8% no repasse do Executivo
ao Judiciário; uma gestão profissionalizada no setor,
com o uso de recursos administrativos como o ISO 9001; e
a mudança na cultura da área, próxima da imagem clássica
de funcionalismo público e extremamente burocratizada.
“A OAB fez o projeto do aumento do repasse,
apresentado pelo deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP),
que já está tramitando no Congresso”, afirmou. O
porcentual a mais seria usado na informatização de
varas e cartórios. Na Justiça paulista, tramitam hoje
cerca de 17 milhões de processos.
A OAB
sugere que os recursos obtidos com as custas dos
processos fiquem integralmente com o Judiciário,
conforme prevê a Emenda 45. Em São Paulo, o governo
entrou com recurso e as custas continuam caindo no caixa
geral do Executivo, sendo repassadas posteriormente.
“No Rio, onde o dinheiro fica com o Judiciário, um
processo demora cerca de um ano e meio ante sete anos em
São Paulo”, comparou.
De acordo
com D’Urso, uma vara pode tocar no máximo 4 mil
processos. No Estado há varas onde tramitam de 40 mil a
60 mil causas.
O grande número
de reclamações contra a lentidão processual em São
Paulo foi identificado pelo Conselho Nacional de Justiça
(CNJ). O desembargador Celso Limongi, presidente do
Tribunal de Justiça paulista, destacou que o Judiciário
estadual acumula 49% do movimento judicial de todo o País.
“São Paulo concentra o maior número de queixas, mas
também comporta o maior volume de processos”,
declarou. Ele protesta contra a escassez de recursos
para expandir os serviços da Justiça no Estado.
Juiz
aposentado e professor de Direito Penal, Luiz Flávio
Gomes considera que a criação de sistemas alternativos
de mediação, com servidores especializados, permitiria
tornar mais rápida a Justiça. “A Justiça
alternativa é um funil que filtra de 70% a 80% dos
casos.”
CALAMIDADE
O
presidente da Comissão de Assuntos Institucionais da
OAB, Jarbas Machioni, discorda da tese de que a demora
no julgamento dos processos em São Paulo se dê somente
pelo acúmulo de processos. Segundo ele, por conta da
morosidade, muitos advogados têm preferido entrar com ações
no Rio e em Brasília, onde a Justiça é mais rápida.
Em sua visão, o Judiciário precisa reconhecer que está
em situação de calamidade pública.
Juiz
federal em São Paulo, Fernando Moreira Gonçalves
defendeu a limitação de recursos contra decisões
judiciais e a informatização. “Uma sentença
judicial produz muito pouco efeito, diante da
possibilidade quase infinita de recursos, que permite a
bons advogados arrastarem a conclusão de um processo até
a prescrição”, disse Gonçalves.
Fonte:
O Estado de S. Paulo, de 16/02/2007
Depósito
judicial pode ser convertido em pagamento de débito
fiscal ainda que o fisco não tenha lançado
expressamente o tributo
A Segunda
Turma do Superior Tribunal de Justiça negou provimento
ao recurso especial em que a Fockink Indústrias e Elétricas
Ltda. pretendia resgatar depósito judicial realizado
com o objetivo de suspender cobrança de crédito tributário.
A pretensão havia sido negada em primeiro grau e pelo
Tribunal Regional Federal da 4ª Região. O recurso
especial, negado na origem, chegou ao STJ por força de
agravo de instrumento.
A disputa
começou com um mandado de segurança impetrado pela
empresa para discutir o índice de correção monetária
aplicável às demonstrações financeiras do ano-base
1989. Ela declarou e pagou a parcela do débito que
entedia ser devida e depositou judicialmente o restante
cobrado pelo Fisco, com o objetivo de suspender a
exigibilidade do crédito tributário até o julgamento
definitivo do mandado de segurança.
A empresa
requereu a devolução da quantia depositada sob o
argumento de decadência do prazo para que a Fazenda Pública
fizesse o lançamento dos tributos devidos, que estavam
assegurados pelo depósito. A defesa sustentou que o lançamento
é necessário mesmo para as importâncias depositadas
em juízo.
Para a
Segunda Turma do STJ, os tributos discutidos na ação,
Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido,
são sujeitos a lançamento por homologação. Isso
significa que, quando o contribuinte calcula e substitui
o pagamento antecipado pelo depósito do valor que
considera indevido, existe um lançamento tácito
suficiente para constituição do crédito fiscal, sendo
desnecessária a apuração e notificação do débito.
Segundo o
relator do caso, ministro João Otávio de Noronha,
presidente da Segunda Turma, configura-se depósito
judicial, e não caução, o montante em dinheiro em
valor igual ao débito tributário ofertado para obter
liminar em mandado de segurança. Uma vez denegada a
pretendida segurança em decisão transitada em julgado,
nada impede que o valor depositado seja convertido em
pagamento do débito fiscal.
Fonte:
STJ, de 16/02/2007
Lançada
Biblioteca Digital do STF
Após a
cerimônia de encerramento do 1º Seminário de Gestão
da Informação Jurídica em Espaços Digitais, a
presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra
Ellen Gracie, fez o lançamento oficial da Biblioteca
Digital do STF que inaugura seu acervo com uma parceria
entre a Corte e a Fundação Casa de Rui Barbosa, que
disponibilizou todo seu acervo para a biblioteca
digital.
O
presidente da Fundação, José Almino de Alencar, disse
que a disponibilização das obras de Rui Barbosa na
Biblioteca Digital criou um sistema de busca que
facilitará o acesso às informações. “Foram
digitalizadas mais de 46 mil páginas de texto
produzidas por Rui Barbosa. É uma honra poder
disponibilizá-los para todos que desejam conhecer mais
a obra dele”, disse Alencar.
Para Cezar
Britto, presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, o
acesso ao saber é fundamental para tornar o homem mais
igual. O conhecimento precisa ser supremo.
“Quando
temos acesso às obras de Rui Barbosa, esse conhecimento
se torna supremo”, disse.
O novo
serviço disponível no site do STF foi desenvolvido a
partir de parceria instituída com a Biblioteca
Nacional, para viabilizar a digitalização de toda a
documentação jurídica. O acesso pode ser feito através
do site do STF o pelo seguinte endereço: http://www.stf.gov.br/institucional/biblioteca/digital/.
Fonte:
Diário de Notícias, de 15/02/2007