14 Out 15 |
Começa o Congresso Nacional de Procuradores!
Teve
início
na
noite
de
ontem
(13/10)
o
Congresso
Nacional
dos
Procuradores
dos
Estados
e
do
Distrito
Federal,
com
o
tema
“Advocacia
de
Estado
e
Políticas
Públicas”,
no
Hotel
Royal
Tulip
Alvorada,
Brasília,
DF,
localizado
às
margens
do
Lago
Paranoá.
O
Ministro
do
STF,
Luis
Roberto
Barroso,
palestrou
sobre
o
tema
“Jurisdição
Constitucional
em
contextos
de
crise”.
O
presidente
da
Anape
Marcello
Terto
declarou
aberto
o
Congresso.
A
mesa
de
abertura
foi
composta
também
pelo
Governador
do
Distrito
Federal
Rodrigo
Rollemberg,
o
presidente
da
OAB
Federal
Vinicius
Furtado,
a
procuradora
Geral
do
DF
Paola
Aires
Corrêa
Lima,
o
presidente
da
APDF
Hélder
de
Araújo
Barros,
o
presidente
da
OAB
DF
Ibanes
Rocha
e
o
defensor
público
geral
do
DF
Ricardo
Batista
Sousa.
A
APESP
esteve
representada
pelo
presidente
Caio
Guzzardi,
a
secretária
geral
Anna
Cândida,
o
diretor
financeiro
José
Carlos
Cabral,
a
diretora
de
comunicações
Julia
Cara
Giovannetti,
a
diretora
social
e
cultural
Leila
Kato,
o
diretor
de
prerrogativas
Danilo
Barth,
o
diretor
de
previdência
e
convênios
Renan
Teles
Campos
de
Carvalho
e
o
diretor
de
esportes
e
patrimônio
Sebastião
Vilela
Staut
Jr.
Logo
após,
será
oferecido
um
coquetel
aos
participantes.
Hoje,
a
programação
segue
com
a
apresentação
das
teses
e
palestras.
A
comitiva
paulista
está
presente
com
58
procuradores
do
Estado
de
São
Paulo.
Em
breve,
divulgaremos
maiores
informações. Fonte: site da Apesp, de 14/10/2015
Ministérios
públicos
estaduais
acendem
alerta
para
gastos
com
pessoal O
crescente
aumento
dos
gastos
públicos
sem
que
haja
a
correspondente
ampliação
das
receitas
públicas
afeta
não
somente
os
governos
estaduais,
que
têm
feito
malabarismos
para
arcar
com
seus
compromissos
sem
ultrapassar
os
limites
impostos
pela
Lei
de
Responsabilidade
Fiscal
(LC
101/2000).
Os
ministérios
públicos
estaduais
estão
de
alerta
ligado. A
lei
estabelece
que
nesses
órgãos
a
despesa
com
pessoal
não
ultrapasse
2%
da
Receita
Corrente
Líquida
do
estado.
Por
enquanto,
nenhum
MP
atingiu
essa
marca,
mas
dois
estão
bem
próximos,
acima
do
limite
prudencial
de
1,9%:
Rio
Grande
do
Norte
(1,98%)
e
Sergipe
(1,92%).
Devido
a
isso,
esses
MPs
já
devem
adotar
uma
série
de
medidas
previstas
na
lei,
como
por
exemplo
o
corte
em
reajustes
salariais
e
o
congelamento
de
contratações. Além
desses
dois
MPs,
em
outros
seis
a
despesa
com
pessoal
está
acima
de
1,8%,
considerado
o
limite
de
alerta:
Acre,
Amapá,
Ceará,
Maranhão,
Minas
Gerais
e
Paraná.
E
a
tendência
é
que
os
gastos
aumentem
até
o
fim
do
ano.
De
acordo
com
os
relatórios
de
gestão
fiscal
publicados
em
setembro,
somente
Maranhão,
Rio
de
Janeiro
e
Paraná
reduziram
o
percentual
de
gastos
com
pessoal
no
último
quadrimestre. Limite
prudencial Preocupam
os
dois
casos
em
que
o
limite
prudencial
foi
atingido.
Apesar
dos
cortes
já
efetuados
no
primeiro
quadrimestre
de
2015,
quando
foi
constatado
que
ultrapassaram
o
limite
de
1,9%,
os
ministérios
públicos
do
Rio
Grande
do
Norte
e
de
Sergipe
apresentaram
novo
aumento
no
segundo
quadrimestre. No
RN,
o
procurador-geral
de
Justiça,
Rinaldo
Reis,
explica
que
o
aumento
na
porcentagem
de
gastos
com
pessoal
se
deve
à
situação
econômica
do
estado,
que
está
ruim.
"Há
um
crescimento
vegetativo
da
folha,
devido
aos
anuênios
e
progressões,
entre
outros.
Por
outro
lado,
temos
um
decréscimo
da
receita.
Isso
faz
com
que
nosso
percentual
aumente",
afirma. Segundo
ele,
diversas
medidas
já
foram
tomadas,
como
a
paralisação
das
nomeações
e
o
reajuste
dos
servidores
abaixo
da
inflação.
O
objetivo,
segundo
o
procurador-geral,
é
não
ultrapassar
o
limite
de
2%.
"Agora,
se
a
receita
continuar
caindo,
é
possível
que
a
gente
atinja
essa
marca.
Com
isso,
teremos
que
fazer
cortes
mais
drásticos,
conforme
estipula
a
lei",
conta. A
Lei
de
Responsabilidade
Fiscal
determina
que,
ao
atingir
o
limite
máximo,
os
MPs
adotem
uma
série
de
medidas
para
reconduzir
os
gastos
aos
limites
da
lei.
Entre
essas
providências
está
a
redução
de
pelo
menos
20%
das
despesas
com
cargos
em
comissão
e
funções
de
confiança,
além
da
exoneração
de
servidores
não
estáveis. Em
Sergipe,
a
redução
de
despesas
com
pessoal
começou
em
dezembro
de
2014.
Entre
as
medidas
adotadas
estão
os
cortes
de
diárias
e
passagens,
redução
de
terceirizados
e
a
não
designação
de
servidores
para
substituir,
durante
períodos
de
férias
ou
licenças,
outros
que
exercem
cargos
em
comissão.
Essas
medidas
geraram
uma
economia
de
mais
de
R$
10
milhões.
Apesar
disso,
o
percentual
de
gastos
com
pessoal
em
relação
a
receita
do
estado
aumento.
Eduardo
Barreto
d'Avila
Fontes,
procurador-geral
de
Justiça
em
exercício,
explica
que
a
economia,
assim
como
acontece
no
RN,
é
uma
das
causas
para
o
Ministério
Público
de
Sergipe
ultrapassado
a
marca
de
1,9%. "Sem
sombra
de
dúvidas,
há
relação
entre
a
crise
econômica
e
o
aumento
das
porcentagem
dos
gastos
com
pessoal,
haja
vista
que
mesmo
que
as
despesas
permaneçam
inalteradas
e
a
receita
corrente
líquida
venha
caindo,
situação
atual
do
país,
esse
fator
automaticamente
reflete
no
aumento
desse
percentual",
diz.
Medidas
preventivas Com
a
tendência
de
crescimento
dos
gastos
com
pessoal,
alguns
ministérios
públicos
já
adotaram
medidas
preventivas
e
começaram
a
cortar
gastos
antes
da
imposição
da
lei.
Em
Goiás,
onde
o
percentual
está
em
1,55%,
o
Ministério
Público
adotou
medidas
de
redução
das
despesas
com
vigilância
armada,
estagiários,
concessão
de
diárias
para
os
integrantes
e
na
aquisição
de
insumos
em
geral. Em
Minas
Gerais,
uma
resolução
suspendeu
a
realização
de
concursos
públicos,
nomeação
de
novos
membros,
servidores
e
de
cargos
em
comissão.
Ao
todo,
foram
12
medidas
adotadas
para
redução
de
gastos.
Todas
foram
publicadas
no
Diário
Oficial
do
dia
19
de
setembro. Em
Rondônia,
para
evitar
um
aumento
na
folha
de
pagamento
de
pessoal,
as
contratações
de
servidores
estão
suspensas,
liberadas
apenas
nos
casos
de
substituições.
Além
disso,
de
acordo
com
o
secretário-geral
do
MP-RO,
promotor
Jesualdo
Eurípedes
Leiva
de
Faria,
este
ano
não
está
previsto
qualquer
tipo
de
reajuste
para
os
servidores,
inclusive
os
5%
que
foram
concedidos
a
funcionários
de
outros
poderes,
como
Tribunal
de
Justiça
e
Tribunal
de
Contas. No
Amapá,
o
procurador-geral
de
Justiça,
Roberto
da
Silva
Alvares,
publicou
ato
normativo
no
dia
30
de
setembro
estabelecendo
uma
série
de
medidas,
entre
elas
a
suspensão
da
contratação
de
estagiários
e
terceirizados.
Além
disso,
o
ato
veda
a
cessão
de
servidor
que
onere
o
MP-AP
e
suspende
as
licenças
para
tratar
de
assuntos
particulares
e
as
autorizações
para
pagamento
de
horas
extras.
Até
mesmo
os
serviços
de
buffet
em
encontros
e
reuniões
foi
proibido.
Só
sobrou
água
e
o
cafezinho
com
açúcar. Fiscalização
dos
gastos A
responsabilidade
por
fiscalizar
se
os
gastos
do
Ministério
Público
estadual
estão
em
conformidade
com
a
lei
é
do
Tribunal
de
Contas
do
estado.
Além
dele,
cabe
também
ao
Conselho
Nacional
do
Ministério
Público
a
fiscalização
administrativa,
financeira
e
disciplinar
dessas
instituições
e
de
seus
membros. "O
CNMP
tem
como
uma
de
suas
atribuições
acompanhar
e
controlar
tanto
a
parte
administrativa
quanto
a
parte
financeira
de
cada
MP",
explica
Flavio
Rubinstein,
professor
de
Direito
Tributário
e
Finanças
Públicas
da
FGV.
Segundo
ele,
cabe
ao
CNMP
tanto
o
papel
de
orientar
e
advertir
os
ministérios
públicos
que
estiverem
próximos
ao
limite,
como
também
de
impor
providências.
"Pode,
por
exemplo,
ao
perceber
que
tem
um
problema
de
gastos,
proibir
novos
concursos
e
contratações
de
pessoal,
bem
como
determinar
que
sejam
tomadas
medidas
para
readequação
desses
gastos
aos
limites
legais." O
professor
explica
ainda
que
seria
possível
responsabilizar
o
procurador-geral
do
MP
estadual
em
uma
eventual
ação
de
improbidade
ou
até
mesmo
de
apuração
de
crime
de
responsabilidade.
No
entanto,
isso
só
se
justificaria
em
caso
de
inércia
do
procurador-geral.
"O
fato
de
extrapolar,
em
si,
não
implicaria
automaticamente
responsabilidade
do
procurador-geral.
O
crime
de
responsabilidade,
em
especial,
pressupõe
uma
conduta
dolosa",
diz.
Assim,
explica
Rubinstein,
se
ele
tomou
as
medidas
necessárias
para
correção
do
problema,
não
haveria
responsabilidade
pessoal.
O
professor
e
advogado
faz
questão
de
destacar
ainda
que
parece
improvável
uma
eventual
responsabilização
de
algum
procurador-geral.
"Não
consigo
pensar
que
haja
algum
procurador
que
não
tome
as
medidas
que
estejam
ao
seu
alcance
para
respeitar
os
limites
de
gastos
com
pessoal.
São
pessoas
muito
preparadas
e
que
ascenderam
na
hierarquia
das
instituições
que
chefiam,
as
quais
cumprem
um
papel
constitucional
de
defesa
do
interesse
público.
Os
procuradores-gerais
em
especial,
e
os
demais
membros
dos
ministérios
públicos
em
geral,
costumam
levar
essa
questão
da
lisura
muito
a
sério",
complementa. Fonte: Conjur, de 14/10/2015
Liminar
libera
discussão
do
anteprojeto
da
Lei
de
Organização
Judiciária
da
Bahia O
ministro
Marco
Aurélio,
do
Supremo
Tribunal
Federal
(STF),
suspendeu
decisão
do
Conselho
Nacional
de
Justiça
(CNJ)
que
impediu
o
encaminhamento,
à
Assembleia
Legislativa
da
Bahia,
de
anteprojeto
de
modificação
da
Lei
de
Organização
Judiciária
estadual.
A
liminar
foi
deferida
pelo
relator
no
Mandado
de
Segurança
(MS)
33786. Inicialmente,
o
Estado
da
Bahia
impetrou
mandado
de
segurança
(MS
33659)
contra
decisão
monocrática
proferida
no
âmbito
do
CNJ.
Com
a
perda
superveniente
do
objeto
daquele
MS,
em
razão
de
novo
pronunciamento,
agora
pelo
Plenário
do
Conselho,
o
estado
solicitou
ao
Supremo
a
concessão
de
liminar
para
suspender
os
efeitos
da
decisão
colegiada
do
CNJ.
De
acordo
com
o
autor
do
pedido,
ocorreu
uma
intervenção
indevida
na
organização
e
no
funcionamento
do
TJ-BA.
Segundo
alega,
a
conduta
do
Conselho
interferiu
de
forma
imprópria
na
autonomia
do
tribunal
quanto
à
iniciativa
privativa
de
lei
para
disciplinar
matéria
de
organização
administrativa
a
fim
de
adequar
despesas
com
pessoal
ante
a
Lei
de
Responsabilidade
Fiscal. O
Estado
da
Bahia
evoca
o
princípio
da
separação
de
Poderes,
reputando
inadequada
a
restrição
à
atuação
do
Poder
Legislativo
e
cita,
como
um
dos
precedentes,
o
MS
32033
“em
que
proclamado
o
caráter
excepcional
do
controle
prévio
de
atos
normativos”.
Assim,
sustenta
a
nulidade
do
pronunciamento
atacado,
tendo
em
vista
a
violação
do
parágrafo
4º,
do
artigo
103-B,
da
Constituição
Federal. Concessão
de
liminar Para
o
ministro
Marco
Aurélio,
a
argumentação
apresenta
relevância
a
justificar
o
deferimento
da
liminar.
Ele
reafirmou
que
o
controle
antecedente
de
proposta
legislativa
extrapola
as
balizas
estabelecidas
no
parágrafo
4º
do
artigo
103-B
da
CF. De
acordo
com
o
relator,
a
decisão
questionada,
ao
paralisar
a
deliberação
para
alterar
estrutura
de
Tribunal,
“restringe
preceito
–
artigo
99
da
Carta
da
República
–
a
consagrar
valiosa
regra
de
autonomia
do
Poder
Judiciário”.
O
ministro
considerou
que
nesse
primeiro
momento,
não
foram
observados
os
limites
constitucionais
à
atuação
do
Conselho,
nos
termos
fixados
pelo
Supremo
na
Ação
Direta
de
Inconstitucionalidade
(ADI)
3367. “O
princípio
democrático
exige
que
as
discussões
referentes
à
conveniência
e
à
oportunidade
de
propostas
sejam
travadas
na
arena
política,
considerado
o
devido
processo
legislativo.
Se,
quanto
ao
Poder
Judiciário,
existem
limites
à
atuação
preventiva,
com
maior
razão
deve
haver
em
relação
a
órgão
de
natureza
administrativa”,
afirmou.
Assim,
o
ministro
Marco
Aurélio
deferiu
liminar
determinando
a
suspensão
da
eficácia
do
ato
atacado
até
o
exame
final
do
MS. Fonte: site do STF, de 14/10/2015
Sabesp
torna
secretos
dados
sobre
abastecimento
de
água A
Sabesp,
estatal
de
água
do
governo
Geraldo
Alckmin
(PSDB),
tornou
sigilosas
as
informações
sobre
procedimentos
e
projetos
técnicos
e
operacionais
do
abastecimento
hídrico
de
São
Paulo. Com
o
carimbo
de
"secreto",
todos
os
documentos
sobre
o
tema
só
serão
divulgados
daqui
a
15
anos,
em
2030. O
carimbo
de
"secreto"
se
refere
ao
grau
de
sigilo
previsto
na
Lei
de
Acesso
à
Informação,
que
entrou
em
vigor
em
2012
e
permite
a
qualquer
cidadão
requisitar
documentos
do
setor
público. Os
demais
carimbos
são
"ultrassecretos"
(25
anos)
e
"reservado"
(5
anos)
–esses
prazos
de
sigilo
ainda
podem
ser
prorrogados
uma
vez. No
caso
da
Sabesp,
a
classificação
de
sigilo
foi
feita
após
o
portal
"iG"
ter
solicitado,
por
meio
dessa
lei,
a
lista
completa
dos
pontos
da
Grande
SP
que
não
teriam
seu
abastecimento
interrompido
durante
a
eventual
implantação
de
um
rodízio
(corte
do
fornecimento
de
água). Esses
492
pontos
são,
de
acordo
com
a
Sabesp,
"prioritariamente"
hospitais
e
clínicas
de
hemodiálise,
além
de
delegacias
e
presídios. Segundo
o
"iG",
o
portal
solicitou
os
dados
em
março,
por
meio
do
SIC
(Serviço
Estadual
de
Informações
ao
Cidadão). A
Sabesp
negou
o
acesso
à
lista,
alegando
que
a
informação
poderia
trazer
"ameaça
ao
sistema
de
abastecimento
público
de
água",
além
de
"enorme
prejuízo
à
sociedade,
podendo
ensejar
inclusive
depredações
e
violência
contra
os
órgãos
do
Estado". Ao
"iG"
a
estatal
alegou
ainda
que
detalhes
de
suas
operações
poderiam
ser
inclusive
usados
no
planejamento
de
ações
terroristas
que,
mesmo
em
hipótese
remota,
não
podem
ser
descartadas. O
portal
buscou
um
recurso,
mas,
antes
disso,
a
Sabesp
classificou
como
"secretas"
todas
as
informações
sobre
procedimentos
e
projetos
técnicos
e
operacionais
da
empresa,
o
que
impediu
o
acesso
a
essa
lista
dos
locais
que
não
teriam
água
cortada. O
decreto,
porém,
não
deixa
claro
quais
seriam
esses
procedimentos
e
projetos,
o
que
abre
brecha
à
Sabesp
para
negar
acesso
a
outras
informações
técnicas
sobre
a
crise
da
água
no
Estado. Essa
decisão
segue
a
mesma
linha
de
decreto
da
Secretaria
Estadual
de
Transportes
que,
em
2014,
classificou
como
"ultrassecretos"
documentos
de
trens
e
do
metrô. A
medida
foi
revogada
na
semana
passada,
após
a
Folha
ter
revelado
o
caso. RODÍZIO
DE
ÁGUA Um
rodízio
de
água
chegou
a
ser
cogitado
no
início
deste
ano,
no
auge
da
crise.
Mas,
com
as
chuvas
de
fevereiro
e
março
e
a
ampliação
do
racionamento
(entrega
controlada
de
água),
a
medida
foi
descartada,
ao
menos
neste
ano. A
identificação
dos
locais
que
não
poderiam
ficar
sem
água
foi
feita
pela
Sabesp
para
a
elaboração
de
um
"Plano
de
Contingência"
exigido
por
prefeitos
da
Grande
SP. O
plano,
no
entanto,
está
engavetado
na
gestão
estadual.
Alckmin
chegou
a
chamá-lo
de
"papelório
inútil". Prazo
de
sigilo
será
revisto,
diz
presidente O
presidente
da
Sabesp,
Jerson
Kelman,
afirmou
que
haverá
reavaliação
do
período
de
sigilo
de
alguns
dados
operacionais
da
empresa. A
Sabesp
também
vai
rever
a
posição
inicial
e
divulgar
nesta
semana
os
nomes
das
entidades
(em
sua
maioria
hospitais)
que
receberam
intervenções
para
ficarem
de
fora
de
um
eventual
rodízio
–que
tem
possibilidade
baixa
de
ocorrer
atualmente. Mesmo
assim,
diz
Kelman,
dados
como
detalhes
de
onde
estão
os
canos
da
empresa
e
válvulas
de
controle
deverão
permanecer
ocultos. Ele
afirma
que
esse
segredo
visa
a
segurança
de
informações
operacionais
e
do
abastecimento
público. Em
nota,
a
Sabesp
disse
que
"informações
sobre
instalações
subterrâneas
da
Sabesp
são
sigilosas
para
evitar
eventuais
atos
de
sabotagem
ou
vandalismo
que
colocariam
em
risco
a
vida,
segurança
ou
saúde
da
população". Segundo
Kelman,
no
início
do
ano,
quando
a
Sabesp
fez
a
lista
de
492
locais
que
ficariam
sem
cortes
de
água,
a
Grande
SP
vivia
a
perspectiva
não
só
de
um
rodízio,
mas
de
um
colapso
de
seu
abastecimento
–situação
em
que
não
seria
possível
fornecer
água
para
a
cidade,
nem
mesmo
de
maneira
alternada. O
fato
de
os
lugares
que
ficariam
fora
de
um
rodízio
estarem
sob
sigilo,
segundo
ele,
foi
uma
escolha
da
Sabesp
para
proteger
esses
pontos
na
eventualidade
de
colapso. "Se
em
uma
situação
normal
já
se
faz
gato
[roubo
de
água],
imagine
em
uma
situação
de
colapso",
disse
ele. A
empresa
também
deverá
explicar
os
critérios
que
a
fizeram
chegar
a
esta
lista.
Segundo
Kelman,
entre
outros
elementos,
ela
levou
em
conta
a
quantidade
de
pacientes
em
hospitais
e
a
vulnerabilidade
deles
em
cada
ponto. O
secretário
Benedito
Braga
(Recursos
Hídricos),
que
esteve
em
Brasília,
disse
que
"esses
dados
têm
que
ser
preservados"
por
uma
"questão
de
segurança
pública". "É
o
Pentágono
dizer
onde
ele
tem
agentes
para
combater
o
Estado
Islâmico.
É
a
mesma
coisa",
disse
Braga,
para
quem
a
polêmica
era
"dessa
turma
aí
que
quer
fazer
bagunça"
–referência
a
entidades
críticas
à
gestão
hídrica
de
SP
e
que
protestou
contra
prêmio
dado
a
Alckmin. Fonte:
Folha
de
S.
Paulo,
de
14/10/2015 |
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