Na
reta final, Serra engorda caixa de
SP
Atrás
de recursos que ampliem sua
capacidade de investimentos, o
governo de São Paulo acaba de lançar
três programas de parcelamento de
impostos devidos ao Estado. Com as
medidas, o governo Serra busca
engordar o caixa em pelo menos R$
900 milhões adicionais -não
previstos no Orçamento- até o
fim deste ano eleitoral.
Editado
no mês passado, um decreto
permite o parcelamento, em até
dez prestações, das dívidas de
ICMS nas importações ou nas
operações de substituição
tributária (quando a indústria
inclui no preço do produto o
imposto incidente em todas as
demais etapas da produção sob o
compromisso de pagar o tributo ao
Estado, mas não o faz).
Lançado
no dia 2, outro decreto
possibilita o parcelamento, em até
11 vezes, da dívida do
contribuinte que se valeu da
guerra fiscal - buscando
incentivos concedidos,
ilegalmente, por outros Estados -
para pagar menos ICMS ao Estado de
São Paulo.
O
contribuinte que optar pelo
pagamento em uma única parcela
poderá ser beneficiado com
desconto de 75% sobre a multa e
deságio de 60% dos juros. Nos
parcelamentos, a multa sofrerá
redução de 60%.
Outro
decreto -de 4 de março- prevê a
repactuação da dívida do
contribuinte que aderiu ao PPI
(Programa de Parcelamento
Incentivado), de julho de 2007,
mas deixou de pagar.
Segundo
cálculos do governo, o estoque
dessas dívidas chega a R$ 3 bilhões,
mas a expectativa é que a adesão
aos programas garanta uma receita
extra de R$ 900 milhões.
Além
desses, o governo calcula
arrecadar R$ 3,4 bilhões extras
no ano eleitoral de 2010. Desse
total, R$ 1,2 bilhão não está
registrado no Orçamento e poderá
engordar a previsão dos
investimentos.
Empréstimo
Ao
lançar mão dessa engenharia, o
governo Serra pretende não só
reforçar o cardápio de obras em
ano eleitoral como garantir
musculatura para a concessão de
empréstimos.
Na
segunda-feira, por exemplo, Serra
anuncia uma linha de crédito de
até R$ 1 bilhão para compra de
equipamentos que reduzam a emissão
de gás carbônico no Estado.
A
linha de crédito será anunciada
durante seminário sobre economia
verde. Interessado em dividir essa
bandeira com a ex-ministra e pré-candidata
do PV, Marina Silva, Serra
apresentará as condições de
financiamento e a lista de
equipamentos passíveis de compra.
Segundo
o presidente da Nossa Caixa
Desenvolvimento, Milton Luiz de
Melo Santos, a linha de crédito
contemplará equipamentos que
permitam a adaptação à nova lei
ambiental.
Na
área do agronegócio, por
exemplo, haverá financiamento
para compra de equipamento que
permita a substituição de diesel
por biodiesel e de gasolina por
etanol.
O
limite da linha é o capital da agência:
R$ 1 bilhão. O volume de recursos
vai depender da demanda por empréstimos.
Fonte:
Folha de S. Paulo, de 12/03/2010
Temer:
suspensão de votações de PECs
vai permitir organizar pauta
A
suspensão das votações de
propostas de emenda à Constituição
(PECs) por três semanas, decidida
na reunião de líderes da
quarta-feira (10), vai permitir
que a Câmara organize as votações
em Plenário neste ano eleitoral.
Essa é a opinião do presidente
Michel Temer, que se preocupa com
o pouco tempo útil disponível
para votações antes das eleições.
“Praticamente
nós temos de vida útil
legislativa, agora, os meses de
abril, maio e junho. Evidentemente
que os meses de agosto e setembro,
sou obrigado a dizer, são dois
meses pré-eleitorais, e
dificilmente se vota alguma
coisa", reconhece.
Segundo
o presidente da Câmara, os líderes
vão discutir em busca de “um mínimo
de consenso” para levar a matéria
à votação pelo Plenário.
“Claro que não haverá discussão
de mérito, inclusive o mérito
será discutido pelo Plenário”,
explica.
Solução
racional
O
presidente Temer lembrou que a
solução encontrada pelo Colégio
de Líderes, de reunir um grupo de
trabalho para selecionar um
conjunto pequeno de PECs para
serem discutidas antes das eleições,
é a mais racional, pois apenas
adapta o trabalho do Poder
Legislativo a esse momento específico,
sem restringir suas competências.
“Foi
uma boa solução porque, na
verdade, a suspensão de toda e
qualquer PEC de alguma maneira
retira uma competência que é
natural e típica do Poder
Legislativo”, observa. Ele
assegura que a Casa “irá
continuar legislando em todas as
matérias, em propostas de Emenda
Constitucional, Leis
Complementares e Leis Ordinárias,
mas selecionando alguma coisa que
seja possível levar ao Plenário."
Segundo
o presidente, os líderes devem
selecionar até quatro Propostas
de Emenda à Constituição para
serem votadas pelo Plenário.
Michel Temer não acredita que a Câmara
consiga votar mais do que quatro
PECs neste primeiro semestre.
Fonte:
site da Câmara dos Deputados, de
11/03/2010
Juízes
criticam proposta de reduzir férias
Entidades
representativas dos juízes
brasileiros criticaram ontem a
sugestão do presidente eleito do
STF (Supremo Tribunal Federal),
Cezar Peluso, de reduzir as férias
dos magistrados de 60 para 30
dias.
Três
associações -AMB (Associação
dos Magistrados Brasileiros),
Anamatra (Associação Nacional
dos Magistrados da Justiça do
Trabalho) e Ajufe (Associação
dos Juízes Federais do Brasil)-
emitiram nota conjunta para
repudiar a proposta e defender a
manutenção do atual sistema.
Na
nota, alegam que os juízes sempre
levam trabalho para casa, devido
ao grande número de processos
travados na Justiça, e não
recebem pelos plantões.
Em
entrevista à Folha publicada
ontem, Peluso sugeriu cortar um mês
de férias. "Quando enviar o
projeto de Lei Orgânica da
Magistratura não vou me desgastar
para defender 60 dias de férias",
disse.
Para
Peluso, que assume a presidência
do STF em 23 de abril no lugar de
Gilmar Mendes, a "ideia das férias
de 30 dias vai acabar
prevalecendo".
O
debate sobre a redução das férias
dos magistrados, polêmico no meio
jurídico, não é um assunto simpático
à sociedade, como diz o
presidente da AMB, Mozart
Valadares.
De
acordo com as leis vigentes no país,
o trabalhador tem direito a 30
dias de descanso por ano. Os juízes,
como previsto na Lei Orgânica da
Magistratura, têm direito ao
dobro.
"A
sociedade não compreende isso
muito bem. O magistrado trabalha
com questões complexas. Precisa
levar processo para analisar em
casa. Sacrifica férias e fim de
semana. Acho que os dois meses de
férias são justificáveis",
afirma Mozart.
O
argumento é compartilhado por
Fernando Mattos, da Ajufe. "O
excesso de trabalho, muitas vezes,
é pelo esforço de tentar
agilizar o trâmite dos processos
parados. Mas estamos abertos para
discutir essa questão,
principalmente a redução da
carga de trabalho."
Entre
os ministros do Supremo Tribunal
Federal, a redução das férias não
é consenso. Joaquim Barbosa é
favorável. Marco Aurélio Mello,
não.
"A
grande maioria dos magistrados
aproveita o segundo mês de férias
para trabalhar em cima de uma
avalanche de processos. Eu mesmo
faço isso. Mas essa é uma matéria
para ser tratada pelo
Congresso", diz Marco Aurélio.
Há
em tramitação no Senado uma
proposta de emenda constitucional
sobre o tema. Ela não deve,
entretanto, ser analisada neste
ano eleitoral.
Fonte:
Folha de S. Paulo, de 12/03/2010
Comunicado
do Centro de Estudos I
O
Procurador do Estado Chefe do
Centro de Estudos, por ordem
do Procurador Geral do Estado,
CONVOCA os Servidores do
Estado abaixo relacionados para o
“Curso de Desenvolvimento
do
Sistema de RH”:
SQL
I - período de 5 a 12 de abril de
2010, das 13h30 às 17h30, SQL
II - período de 13 a 19 de abril
de 2010, das 13h30 às 17h30,
ASP - período de
28 de abril a 5 de maio de 2010,
das
13h30
às 17h50.
Local:
Nas instalações da CompuClass,
Alameda Santos, 1293
– 9º andar.
-
Edvam Pereira de Miranda
-
Fábio da Silva Cunha
-
Marco Antonio Mani
-
Mauro Vicente Gonzaga
Fonte:
D.O.E, Caderno Executivo I, seção
PGE, de 12/03/2010
Comunicado
do Centro de Estudos II
O
Procurador do Estado Chefe do
Centro de Estudos comunica que estão
abertas 80 (oitenta) vagas aos
Procuradores do Estado da
Procuradoria Geral do Estado para
o Curso Procedimento Disciplinar
Administrativo, promovido pela
AASP, na forma presencial e à
distância, conforme programação
abaixo:
Dia:
29, 30 e 31/03/2010
Horário:
19h00
Local:
AASP
Rua
Álvares Penteado, nº 151 –
Centro
PROGRAMA
Dia
29/03 – segunda-feira
Tema:
Princípios Constitucionais, aplicáveis
aos procedimentos administrativos
disciplinares
Dra.Ana
Maria Rinaldi
Dia
30/03 – terça-feira
Temas:
Apuração preliminar
Dr.
Messias José Lourenço
Procedimentos
em Espécie (PAD e Sindicância)
Dra.
Vera Pimentel Fonseca
Dia
31/03 - quarta-feira
Temas:
Dilação probatória
Dr.
Levi de Mello
Recursos
e Controle da Legalidade
Dra.
Maria Clara Gozzoli
Os
Procuradores do Estado da
Procuradoria Geral do Estado poderão
se inscrever, até o dia 19 de março
do corrente ano, junto ao Serviço
de Aperfeiçoamento, das 9h às
15h, por fax
(11-3286-7030),
mediante termo de requerimento,
conforme modelo anexo, onde deverão
indicar se preferem fazer o curso
no módulo presencial ou à distância.
No
caso do número de interessados
superar o número de vagas disponíveis,
será procedida a escolha por
sorteio no dia 22 de março, às
15h.
Os
Procuradores do Estado da
Procuradoria Geral do Estado, se
for o caso, receberão diárias e
reembolso das despesas de
transporte terrestre, nos termos
da resolução PGE nº 59, de
31.01.2001
e Decreto nº 48.292, de
02.12.2003.
Serão
conferidos certificados a quem
registrar presença.
ANEXO
I
Senhor
Procurador do Estado Chefe do
Centro de Estudos da Procuradoria
Geral do Estado
_______________________,
Procurador do Estado da
Procuradoria Geral do Estado em
exercício na _______________,
CPF________________,
e-mail______________________,
vem
respeitosamente à presença de
Vossa Senhoria solicitar a inscrição
no Curso Procedimento Disciplinar
Administrativo, nos dias 29, 30 e
31 de março de 2010, às 19h00,
na AASP,
localizado
na Rua Álvares Penteado, nº 151
- Centro, SP,com apoio do Centro
de Estudos da Procuradoria Geral
do Estado, comprometendo-se a
comprovar, no prazo de 15 dias úteis,
a
participação no evento com
apresentação de certificado e
relatório das atividades
desenvolvidas, sob pena de ter de
reembolsar a quantia, paga à
Instituição, por sua inscrição.
Presencial?
( )SIM ( )NÃO
__________,
de de 2010.
Assinatura:______________________________
De
acordo da Chefia da Unidade:
Fonte:
D.O.E, Caderno Executivo I, seção
PGE, de 12/03/2010