DECRETO
Nº 51.349, DE 8 DE DEZEMBRO DE 2006
Dispõe
sobre o pagamento de salários, proventos e pensões dos
servidores civis e militares, ativos, inativos,
pensionistas e dos beneficiários de pensões especiais
e de complementações de aposentadoria e pensão, do mês
de referência dezembro/2006
CLÁUDIO
LEMBO, Governador do Estado de São Paulo, no uso de
suas atribuições legais, Considerando o grande número
de servidores públicos estaduais e pensionistas que
deverão estar percebendo pela primeira vez seus salários,
proventos e pensões no Banco Nossa Caixa S.A., a partir
de janeiro de 2007;
Considerando
que a abertura de conta-corrente pelos servidores e
pensionistas no Banco Nossa Caixa S.A. é condição
indispensável para a movimentação de seus salários,
proventos e pensões, a partir de janeiro de 2007;
Considerando
que os salários, proventos e pensões dos servidores e
pensionistas que não efetivaram a transferência de
contas, determinada pelo Decreto nº
50.964, de 18 de julho de 2006, serão disponibilizados
em uma Agência a ser indicada pelo Banco Nossa Caixa
S.A., mais próxima onde hoje percebem seus vencimentos;
Considerando
que o maior volume de migração de contas envolveu os
servidores da Administração Diretado Poder Executivo;
e Considerando a necessidade de assegurar bom
atendimento e segurança aos pagamentos dos salários,
proventos e pensões, do mês de referência
dezembro/2006, sem aglomerações e dificuldades para o
atendimento dos servidores,
Decreta:
Artigo
1º - O pagamento de salários, proventos e pensões dos
servidores civis e militares, ativos, inativos,
pensionistas e dos beneficiários de pensões especiais
e de complementações de aposentadoria e pensão, do mês
de referência dezembro/2006, será, em caráter
excepcional, escalonado na seguinte conformidade:
I
- dia 3 de janeiro de 2007: pagamento dos inativos,
pensionistas e beneficiários de pensões especiais e de
complementações de aposentadoria e pensão da
Administração Direta do Poder Executivo, do IPESP -
Instituto de Previdência do Estado de São Paulo e da
CBPM - Caixa Beneficente da Polícia Militar;
II
- dia 5 de janeiro de 2007: pagamento dos celetistas;
III
- dia 8 de janeiro de 2007: pagamento dos servidores
ativos da Administração Direta do Poder Executivo e
dos ativos e inativos das Autarquias.
Artigo
2º - Este decreto entra em vigor na data de sua publicação,
ficando, a partir de 1º de janeiro de 2007, revogados o
Decreto nº 31.106, de 27 de dezembro de 1989 e o
Decreto nº 46.484, 7 de janeiro de 2002.
Palácio
dos Bandeirantes, 8 de dezembro de 2006
CLÁUDIO
LEMBO
Luiz
Tacca Junior
Secretário da Fazenda
Rubens
Lara
Secretário-Chefe da Casa Civil
Publicado
na Casa Civil, aos 8 de dezembro de 2006.
Fonte:
D.O.E. Executivo I, de 09/12/2006, publicado em Decretos
do Governador
Guerra fiscal custa R$ 25 bi, diz governo
Conta será
apresentada pela Fazenda aos futuros governadores para
convencê-los a negociar uma ampla reforma tributária
LEANDRA
PERES
A guerra
fiscal travada entre os Estados para atrair
investimentos custa R$ 25 bilhões por ano, segundo
levantamento feito pelo Ministério da Fazenda.
Essa é a
conta que o governo federal apresentará aos futuros
governadores para convencê-los a negociar uma reforma
tributária que, além do fim da guerra fiscal, inclua a
mudança profunda no sistema de cobrança do ICMS
(Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).
"A
reforma tributária é um jogo de soma positiva. Só os
sonegadores perdem. O Ministério da Fazenda não tem um
projeto pronto. Vamos discutir com os governadores. O
que achamos é que existem condições de ir além do
que foi proposto em 2003", explicou Bernard Appy,
secretário-executivo da Fazenda.
A proposta
que será levada aos governadores em janeiro só terá
seus primeiros efeitos em três ou quatro anos. Isso
quer dizer que, apesar de negociada pelo presidente Luiz
Inácio Lula da Silva, será seu sucessor quem sentirá
os impactos da mudança e terá que arcar com custos
inesperados que apareçam ao longo do processo.
Não se
trata, porém, de uma manobra política. Esse é o prazo
que o governo precisa para implementar a nota fiscal
eletrônica em todo o país e formar a base de dados
desse sistema. Só assim será possível saber
exatamente que empresa vendeu e onde o produto foi
entregue, o que permitirá calcular com precisão qual a
perda de arrecadação de cada Estado.
Negociação
Esses cálculos
servirão de base para que o Ministério da Fazenda
negocie com os Estados, além da unificação das mais
de 44 alíquotas do ICMS, a alteração do sistema de
cobrança da origem para o destino.
Hoje,
parte do ICMS é cobrada no Estado em que o produto foi
produzido, normalmente 12%, e o restante (6%) é
recolhido onde a mercadoria ou serviço foi consumido. A
idéia do governo é zerar, num prazo de transição
ainda não definido, a alíquota de 12% e fazer a cobrança
toda no destino.
Isso quer
dizer que haverá perda de arrecadação para alguns
Estados. Para compensá-los, o governo vai propor alterações
nos percentuais de transferências constitucionais que
hoje saem da União para os governos estaduais.
Isso
inclui, por exemplo, o FPE (Fundo de Participação dos
Estados), formado por parcelas da arrecadação do IR
(Imposto de Renda) e do IPI (Imposto sobre Produtos
Industrializados).
"A
mudança nas transferências é uma forma de garantir
que não haverá ganhadores ou perdedores durante o
processo de mudança da tributação da origem para o
destino", explica Bernard Appy.
Desenvolvimento
regional
Outro
ponto polêmico que a equipe econômica terá que
negociar é o fim da guerra fiscal. Hoje, os
governadores usam a isenção ou redução do ICMS para
incentivar empresas a se instalar em seus Estados. O nó
nessa questão é a política de desenvolvimento
regional que substituirá a disputa estadual.
A proposta
que o Ministério da Fazenda levará aos governadores
abandona a criação de um fundo com recursos tanto dos
Estados como da União, como previsto no projeto em
discussão no Congresso Nacional, em favor de uma política
com regras gerais.
Segundo
Appy, o ideal é que fossem definidas políticas de
alcance nacional aplicadas a qualquer investimento feito
nos Estados menos desenvolvidos, sem negociações caso
a caso, como é feito hoje.
Incentivos
Os
incentivos poderão vir na forma de reduções tributárias,
dinheiro do Orçamento da União ou até mesmo da
melhora da infra-estrutura de um Estado para baratear os
investimentos.
"Seguramente
conseguiremos implementar uma política de
desenvolvimento regional muito mais barata do que o que
se gasta hoje com a guerra fiscal", defende o
secretário.
A reforma
tributária não é nova na pauta do governo federal.
Foi assunto negociado durante os dois mandatos do
ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, e o próprio
Lula enviou ao Congresso sua versão das mudanças em
2003.
A falta de
acordo político, porém, sempre impediu a aprovação.
A expectativa do governo é começar a discutir com os
governadores já em janeiro do próximo ano e enviar um
projeto de consenso ao Congresso em fevereiro, quando
começa a nova legislatura.
Fonte:
Folha de S. Paulo, de 11/12/2006
Casa Militar ainda está vaga
RODRIGO
PEREIRA e SILVIA AMORIM
O único
cargo do primeiro escalão para o qual o governador
eleito José Serra ainda não definiu titular é o de
chefe da Casa Militar. O tucano preferiu deixar a indicação
para fazer depois que o secretário da Segurança,
Ronaldo Marzagão, escolher o comandante da Polícia
Militar. O órgão tem status de secretaria e é responsável
pela segurança do governador e das dependências do Palácio
dos Bandeirantes.
O
procurador-geral do Estado também tem status de secretário.
No governo Serra, ocupará essa função o atual
presidente da Associação dos Procuradores do Estado de
São Paulo, Marcos Fábio de Oliveira Nusdeo.
A
Procuradoria-Geral do Estado passou a integrar o quadro
de secretarias de governo a partir de abril de 2004, com
a emenda n.º 19, que alterou algumas de suas
prerrogativas. A Constituição diz que o
procurador-geral deve ser nomeado pelo governador, em
comissão, entre os procuradores que integram a carreira
e “terá tratamento e representação de secretário
de Estado, devendo apresentar declaração pública de
bens, no ato da posse e de sua exoneração”.
Fonte:
O Estado de S. Paulo, de 11/12/2006
Multa por atraso ameaça governos
O Superior
Tribunal de Justiça (STJ) vem mantendo a aplicação de
multas de 20% sobre o valor de precatórios em atraso
por descumprimento de decisões judiciais que determinam
o pagamento pelo poder público estadual. Até agora já
há três decisões nesse sentido - da quinta e sexta
turmas do tribunal. Os ministros mantiveram as punições
decretadas pela Justiça gaúcha, todas contra o
Instituto de Previdência do Rio Grande do Sul (Ipergs),
confirmando a posição aceita em duas das quatro turmas
do Tribunal de Justiça do Estado (TJRS) responsáveis
pelo tema. A última decisão do STJ, de setembro, já
transitou em julgado e resultou no seqüestro de R$ 10
mil da conta do Ipergs no Banrisul.
Se vingar,
a nova tese pode inflar em R$ 20 bilhões o esqueleto de
precatórios devidos por Estados e municípios, estimado
em R$ 100 bilhões. Pode também criar um rombo nas
contas públicas. Isso porque a Justiça gaúcha vem
entendendo que a multa pode ser cobrada diretamente da
conta do governo, via seqüestro de receita. Para parte
dos juízes que se depararam com o caso, a multa pelo não
pagamento de precatórios seria inócua se paga também
via precatório.
Para
advogados, a multa é vista como uma forma de adiantar
uma parte do valor devido e pressionar os Estados a
quitar suas dívidas judiciais, já que as ordens de seqüestro
do valor integral dos precatórios são raras e os
pedidos de intervenção federal já feitos foram todos
negados pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
A tese foi
lançada há três anos no Rio Grande do Sul com base na
Lei nº 10.358, de 2001, que introduziu no Código de
Processo Civil a previsão da multa por descumprimento
de decisões judiciais. Responsável pelos primeiros
precedentes, o advogado Telmo Schorr, presidente da
comissão de precatórios da seccional gaúcha da Ordem
dos Advogados do Brasil (OAB), diz ter 12 ações em que
a multa foi aplicada pela Justiça, e em três casos os
recursos já foram bloqueados na conta do Banrisul -
totalizando quase R$ 150 mil.
Segundo o
advogado, o TJRS tem determinado o seqüestro como forma
de cumprimento da ordem de pagamento. A questão da
forma de pagamento não chegou ao STJ, que analisou
apenas o cabimento ou não da multa. O TJ gaúcho até
agora entende que a multa, caso paga por precatório,
será inócua - cairá na mesma fila que motivou a ação,
parada desde 1999. Também se trataria de uma multa
processual, e não de uma indenização do Estado.
As decisões
sobre a multa processual têm gerado uma situação
peculiar, em que a multa por atraso é paga antes da dívida.
Para Schorr, ainda que recupere apenas uma parcela do débito,
a tese é uma saída para adiantar uma parte do valor em
atraso. O valor de 20% dos precatórios é o preço pelo
qual eles são negociados no mercado paralelo para uso
em compensação tributária.
De acordo
com Schorr, a tese começou a ganhar popularidade entre
outros advogados gaúchos, o que pode ameaçar a
viabilidade do instrumento. Preocupados com o impacto
que as decisões podem ter sobre o Tesouro estadual,
alguns juízes começaram a reduzir a multa de 20% para
1%. Em outros Estados, a tese também já começa a se
tornar conhecida. Presidente do Movimento dos Advogados
dos Credores de Precatórios Alimentares (Madeca),
Felippo Scolari diz que há advogados paulistas
interessados, mas ainda não há decisões. No Rio de
Janeiro, a advogada Adriana Brasil Guimarães, diretora
da Associação de Credores do Estado do Rio, entrou com
uma ação-piloto pedindo a multa. Negado em primeira
instância, o pedido foi aceito no Tribunal de Justiça
(TJRJ), mas o pagamento seria por precatório. Ela
aguarda o resultado de um embargo para determinar o seqüestro
- o Ministério Público opinou favoravelmente.
Fonte:
Valor Econômico, de 11/12/2006
Estado do Rio sofre onda de bloqueios
Fernando
Teixeira
O governo
do Rio de Janeiro está na iminência de uma onda de seqüestros
de renda para o pagamento de precatórios em atraso.
Desde o início do ano, o Órgão Especial do Tribunal
de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) já proferiu cinco
decisões determinando o bloqueio de recursos das contas
do Estado para o pagamento das dívidas. As decisões
aguardam o trânsito em julgado e a emissão do despacho
de bloqueio pelo presidente do tribunal.
As medidas
foram determinadas em um contexto peculiar do Rio,
Estado que não paga precatórios desde 1996 - a dívida
alcança R$ 2 bilhões - e nunca aderiu à moratória
decretada pela Emenda Constitucional nº 30, de 2000.
Pela emenda, os Estados poderiam parcelar seu estoque de
dívidas judiciais não-alimentares em dez anos, mas
ficariam sujeitos a seqüestro de renda em caso de
inadimplência. O Rio preferiu não parcelar. Segundo a
advogada Adriana Brasil Guimarães, diretora da Associação
de Credores do Estado do Rio de Janeiro, a Justiça do
Rio entendeu que, apesar de o Estado não ter aderido ao
parcelamento, os credores podem solicitá-lo. Com o
vencimento da primeira parcela, o governo ficaria
sujeito ao bloqueio e transferência de recursos da
conta única.
Os
precedentes que chegaram ao tribunal resultaram de
mandados de segurança do governo do Rio contra ordens
de bloqueio expedidas pelo ex-presidente Miguel Pachá.
O primeiro precedente transitado em julgado - uma ordem
de bloqueio de R$ 700 mil em favor da Federação das
Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) - ainda não foi
cumprido pelo atual presidente do TJRJ, que deu mais
tempo ao governo do Rio para providenciar o pagamento.
Fonte:
Valor Econômico, de 11/12/2006
Pagamento dos servidores na Nossa Caixa, será realizado
nos dias 3, 5 e 8 de janeiro
O
pagamento dos salários, benefícios e proventos dos
funcionários públicos, ativos e inativos, e
pensionistas, referente ao mês de dezembro, que será
realizado em janeiro, obedecerá a um calendário
estabelecido no Decreto 5.3429/2006, publicado no Diário
Oficial do Estado de 9/12/2006, que circula nesta
segunda-feira. De acordo com o calendário, o pagamento
será feito nos dias 3, 5, e 8 de janeiro.
No dia 3,
receberão seus vencimentos os inativos, pensionistas e
beneficiários de pensões especiais e de complementações
de aposentadoria e pensão da Administração Direta do
Poder Executivo, do Ipesp (Instituto de Previdência do
Estado de São Paulo) e da Caixa Beneficente da Polícia
Militar.
Já no dia
5, será realizado o pagamento dos servidores
contratados pela CLT (Consolidação das Leis
Trabalhistas).
E no dia
8, recebem os vencimentos os funcionários ativos da
Administração Direta do Poder Executivo e os ativos e
inativos das autarquias.
O
pagamento escalonado dos servidores públicos do Estado
tem como objetivo garantir bom atendimento e segurança,
tendo em vista que será a primeira vez que todo o
funcionalismo receberá os salários e pensões no Banco
Nossa Caixa, conforme informa o decreto.
Os funcionários
públicos que ainda não abriram a conta na Nossa Caixa
podem adotar essa providência e assim evitar
transtornos no dia do pagamento. Quem não tiver a
conta, receberá o pagamento na agência da Nossa Caixa
mais próxima à agência do Banespa, onde recebia o salários
e pensões. Para sacar o pagamento e outras ações, será
necessário regularizar a situação, ou seja a abertura
de conta no banco estadual.
Fonte:
Secretaria da Fazenda
Para Bastos, projetos da Reforma do Judiciário devem
ser aprovados em 2007
João
Novaes
O ministro
da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, disse nesta
segunda-feira (11/12) que o início do segundo mandato
do presidente Lula deverá ser marcado por "um
intenso trabalho" para que os todos os projetos
enviados ao Congresso pela Secretaria da Reforma do
Judiciário sejam aprovados ainda no início de 2007.
Até o
momento, apenas oito, de um total de 26, passaram pelo
crivo do Legislativo —entre eles, o que cria a súmula
vinculante. Os demais 18 projetos tramitam no Congresso
Nacional.
Bastos,
que não estará mais no comando da pasta no segundo
governo Lula, pois já anunciou que deixará o ministério
ao fim deste ano, não quis dar pistas de quem será seu
sucessor. "A escolha é do presidente, mas tenho
certeza que será um nome que dará prosseguimento ao
trabalho que tem sido realizado pela Secretaria da
Reforma do Judiciário", afirmou.
O ministro
participou pela manhã da abertura do seminário
"Reformas Processuais e a Justiça de São
Paulo", realizado na sede da AASP (Associação dos
Advogados de São Paulo), no Centro da capital paulista.
Segundo o
ministro, a Reforma do Judiciário, iniciada em 2003, no
início da gestão do governo Luiz Inácio Lula da
Silva, deve ser entendida como o ponto de partida de uma
grande reforma do Estado brasileiro. Para ele, esta é
uma tarefa urgente, pois não se deve esperar o fim da
Reforma do Judiciário para que se iniciem mudanças no
Poder Executivo e no Legislativo.
"É
preciso modificar as estratégias pois, ao mesmo tempo
em que se aumenta a eficiência, diminuem-se os gastos.
Por isso, a reforma do Judiciário deve ser vista como
uma porta de entrada, um plano de vôo para uma reforma
total do Estado", afirmou. "É preciso usar a
experiência acumulada na Reforma do Judiciário para
encetar as outras reformas, a fim de que tenhamos um
Estado capaz de gerir a nação no século 21."
Balanço
Segundo
Bastos, que no discurso de abertura do evento fez um
balanço dos cerca de três anos em que as reformas
tiveram início, os projetos já aprovados "vão
mudar as feições e o fluxo do Processo Civil e,
esperamos, dos processos criminais e trabalhistas".
O seminário
também contou em sua abertura com a presença do
presidente do TJ-SP (Tribunal de Justiça de São
Paulo), desembargador Celso Limongi, do presidente da
AASP, Antonio Ruiz Filho, e do secretário da Reforma do
Judiciário, Pierpaolo Bottini, que coordenará os
debates sobre a nova Lei de Agravos e sobre a nova execução
de títulos judiciais. Pela manhã, foi realizada um
debate sobre a Súmula Impeditiva (Lei 11.276/06) e
processos impeditivos.
Fonte:
Última Instância
Número de audiências passa de 50 mil no Dia Nacional
da Conciliação
Às 18h30
desta sexta-feira (08/12), o Dia Nacional da Conciliação
já contabilizava a realização de 50.714 audiências
em todo o País, com a obtenção de acordos em 53,66%
dos casos (27.211). Os números ainda são parciais e se
referem a 35 tribunais. A maioria continua realizando
audiências, num trabalho que deve se estender até as
oito horas da noite. Ao todo, 56 tribunais Estaduais,
Federais e Trabalhistas participam dos mutirões de
conciliação, que se realizam em 550 cidades de todo o
País.
De acordo
com o juiz auxiliar da Presidência do Conselho Nacional
de Justiça (CNJ), Pedro Yung-Tay Neto, o Dia Nacional
da Conciliação é "apenas um marco, o início de
um trabalho definido como Prioritário pelo CNJ".
Os números, de acordo com o juiz, mostram o grande
potencial das iniciativas pela busca de soluções não
litigiosas para os conflitos. "Entre as inúmeras
vantagens da conciliação, podemos citar pelo menos
duas: economia de tempo e economia de desgaste
emocional. Não há nada que pague isso", comemora
o magistrado.
Fonte:
STF