11 Set 15 |
Auxílio-moradia e divergências no STF
O
Supremo
Tribunal
Federal
dá
sinais
de
que
enfrentará
uma
questão
polêmica
originada
na
própria
Corte:
na
próxima
semana,
completará
um
ano
sem
julgamento
a
liminar
concedida
pelo
ministro
Luiz
Fux,
que
abriu
a
porteira
para
a
concessão
do
controvertido
auxílio-moradia
para
a
magistratura,
decisão
na
qual
o
Ministério
Público
pegou
carona,
estendendo
em
seguida
o
benefício
aos
membros
do
Parquet.
A
liminar
foi
concedida
por
Fux
em
15
de
setembro
de
2014.
Menos
de
um
mês
depois,
o
Plenário
do
Conselho
Nacional
do
Ministério
Público
seguiu
a
decisão
do
STF
e
regulamentou
a
concessão
de
auxílio-moradia,
de
caráter
indenizatório,
aos
membros
do
Ministério
Público
da
União
e
dos
Estados.
O
argumento
utilizado
para
justificar
a
concessão
da
ajuda
de
custo
foi
a
simetria
constitucional
entre
a
magistratura
e
o
Ministério
Público.
Reportagem
do
jornalista
Felipe
Recondo,
publicada
nesta
quinta-feira
(10)
no
site
“Jota“,
informa
que
os
ministros
do
STF
“cobraram,
em
sessão
administrativa
nesta
quarta-feira
(09/09),
o
julgamento
da
liminar
concedida
pelo
ministro
Luiz
Fux
que
determinou
o
pagamento
de
auxílio-moradia
para
todos
os
juízes
do
País”.
“A
liminar
completará
um
ano
na
próxima
quarta-feira
e
até
hoje
não
foi
levada
a
julgamento
pelo
plenário
do
Supremo.
Enquanto
isso,
os
juízes
recebem
R$
4.377,73,
mesmo
morando
casa
própria”,
comenta
Recondo.
Segundo
a
matéria
jornalística,
Dias
Toffoli
sustentou
que
os
juízes
auxiliares
que
são
chamado
para
trabalhar
no
Supremo
precisam
manter
residências
no
estado
de
origem
e
em
Brasília.
Fux
acrescentou:
“Nossos
juízes
estão
perdendo
dinheiro.”
Toffoli
sugeriu
que
fossem
pagas
diárias
aos
juízes
auxiliares
“para
indenização
de
despesas
extraordinárias
inerentes
ao
exercício
de
suas
funções
em
Brasília”.
Rosa
Weber
afirmou
que
a
discussão
proposta
por
Toffoli
se
baseava
em
processo
judicial
que
ainda
não
foi
julgado
pelo
STF.
“Só
tem
a
liminar
do
Fux”,
disse
ela.
Gilmar
Mendes
mostrou
desconforto
com
o
fato
de
a
liminar
de
Fux
não
ter
sido
julgada
até
hoje.
Disse
que
ouviu
cobranças
severas
de
servidores
do
TSE.
Os
servidores
alegam
que
o
Supremo
aumentou
os
rendimentos
dos
juízes
com
o
pagamento
do
auxílio-moradia,
mas
que
pouco
fizeram
pelo
funcionalismo.
“Estamos
pagando
um
preço
altíssimo
por
conta
desse
auxílio”,
afirmou
Mendes.
“Estamos
numa
posição
muito
frágil
do
ponto
de
vista
jurídico
e
moral.”
O
presidente
do
STF,
Ricardo
Lewandowski,
afirmou
que
os
servidores
estão
em
melhor
situação
do
que
os
juízes.
“Os
servidores
tiveram
41,5%
de
reajuste
e
os
juízes
só
tiveram
5%
(referentes
à
inflação
projetada)”,
disse.
Os
servidores
afirmam
que
o
funcionalismo
estava
sem
reajuste
há
nove
anos,
situação
diferente
da
dos
juízes.Acrescentam
que
o
reajuste
escalonado
em
quatro
anos
é
menor
do
que
os
R$
4.377,
73
que
juízes
recebem
de
auxílio-moradia.
Ainda
segundo
o
mesmo
site,
os
ministros
defenderam
que
primeiro
o
Supremo
deve
julgar
a
liminar
de
Fux
para
depois
debater
a
proposta
de
Toffoli.
Fux,
que
participava
da
sessão,
defendeu
apenas
o
adiamento
da
discussão
da
proposta
levantada
por
Toffoli. Fonte: Blog do Fred, de 10/09/2015
Advogados
públicos
são
barrados
no
prédio
da
PGFN O
gabinete
do
procurador-Geral
da
Fazenda
Nacional,
Paulo
Riscado,
está
com
a
segurança
reforçada
nesta
quinta-feira,
10.
O
motivo
seria
a
realização
de
uma
reunião,
mas
o
assunto
em
pauta
não
foi
divulgado
pela
assessoria
de
imprensa.
De
acordo
com
a
Unafe
-
União
dos
Advogados
Públicos
Federais
do
Brasil,
o
procurador-Geral
convocou
reunião
com
os
procuradores
da
Fazenda
Nacional
com
o
intuito
de
conter
o
movimento
de
entrega
de
cargos,
realizado
desde
maio
pelos
advogados
públicos
que
reivindicam
a
valorização
da
carreira.
No
entanto,
a
reunião
é
realizada
a
portas
fechadas.
Os
advogados
públicos
que
já
aderiram
ao
movimento
foram
barrados
pela
segurança
armada
no
local. In
loco
Para
Aldemário
Araújo,
procurador
da
Fazenda
desde
1993,
o
fato
é
lamentável.
Ele
foi
um
dos
advogados
públicos
barrados
nesta
quinta-feira.
De
acordo
com
o
procurador,
a
reunião
visava
discutir
a
situação
da
advocacia
pública.
A
restrição
ao
acesso
começava
na
portaria
do
Ministério
da
Fazenda,
onde
havia
uma
lista
com
o
nome
dos
chefes
autorizados
a
acessar
o
andar
da
procuradoria.
Os
advogados
públicos
que
conseguiram
o
acesso
ao
andar
encontraram,
no
corredor
do
gabinete,
seis
vigilantes
armados.
Quem
não
tivesse
uma
senha
por
escrito
não
poderia
ultrapassar
a
barreira.
"O
episódio
de
hoje
é
inédito.
Não
tem
paralelo,
eu
desconheço.
Esta
é
a
continuação
de
uma
postura
claramente
autoritária
do
novo
procurador-Geral.
Em
reunião
anterior
ele
chegou
a
gritar
e
se
recusou
a
responder
perguntas
que
eram
formuladas.
Houve
tentativas
de
reunião
com
ele
frustradas.
Esta
é
a
continuação
de
um
comportamento
censurável." Entrega
de
cargos Em maio, advogados públicos federais entregaram aproximadamente 1.300 cargos de chefia nas quatro carreiras da AGU: advogados da União, procuradores do BC, procuradores da Fazenda Nacional e procuradores Federais. Além destas, foram entregues declarações de servidores se negando a ocupar cargos disponíveis e declarando recusa de viagens de trabalho. Ao todo, foram coletados mais de 5 mil documentos. Entre os problemas alegados estão a desvalorização das carreiras que integram os quadros, o sucateamento de meios e de estruturas de trabalho; a falta de verbas e estrutura precária em sedes da AGU; a inexistência de carreira de apoio estruturada e a ausência de prerrogativas legais compatíveis com o exercício das atividades.
Assista
ao
vídeo
em
http://goo.gl/IFH6ns Fonte: Migalhas, de 9/09/2015
Três
novos
desembargadores
tomam
posse
no
TJ-SP O
Tribunal
de
Justiça
de
São
Paulo
tem
três
novos
desembargadores.
Carlos
Alberto
de
Campos
Mendes
Pereira,
Reinaldo
Cintra
Torres
de
Carvalho
e
Samuel
Francisco
Mourão
Neto
assumiram
os
cargos
na
terça-feira
(8/9),
em
uma
cerimônia
de
posse
que
contou
com
a
presença
da
cúpula
do
Judiciário
paulista.
Mendes
Pereira
nasceu
em
1963
em
São
José
dos
Campos
(SP).
Ele
se
formou
em
Direito
pela
Faculdade
de
Osasco
em
1986
e
dois
anos
depois
ingressou
na
magistratura.
Passou
pelas
comarcas
de
São
José
do
Rio
Preto,
Santos,
Miracatu,
Juquiá,
Registro,
Eldorado,
Cananéia,
Iguape,
Maracaí,
Paraguaçu
Paulista,
São
Sebastião,
Ilhabela,
Caraguatatuba,
Ubatuba
e
na
Capital.
Foi
juiz
substituto
em
2º
grau
e
promovido
a
desembargador
por
ato
de
1º
de
julho
de
2015,
assumindo
a
vaga
deixada
pela
aposentadoria
do
desembargador
Pedro
Cauby
Pires
de
Araújo. Torres
de
Carvalho,
por
sua
vez,
nasceu
em
setembro
de
1958,
na
cidade
de
Dois
Córregos
(SP).
Tornou-se
bacharel
em
Direito
pela
Universidade
de
São
Paulo,
na
turma
de
1984.
Ocupou
diversas
funções
no
TJ-SP
como
servidor,
antes
de
ingressar
na
magistratura
em
1988.
Ao
longo
da
carreira,
atuou
em
Apiaí,
Dracena,
Piracicaba
e
na
capital.
Assumiu
o
posto
de
desembargador
por
ato
de
29
de
junho
de
2015,
após
a
aposentadoria
de
Osvaldo
Capraro. Já
Mourão
Neto
nasceu
na
capital
paulista,
em
maio
de
1962.
Formou-se
em
Direito
pela
USP,
turma
de
1988.
Integra
os
quadros
do
TJ-SP
desde
os
14
anos,
quando
começou
como
menor
colaborador
eventual.
Ingressou
na
magistratura
em
1988,
nomeado
para
a
1ª
Circunscrição
Judiciária,
com
sede
em
Santos.
Trabalhou
nas
comarcas
de
Pacaembu,
Matão,
Guarujá
e
na
capital
paulista.
Em
2011,
foi
removido
para
o
cargo
de
juiz
substituto
em
2º
grau.
Foi
promovido
a
desembargador
por
ato
de
1º
de
julho
de
2015,
para
ocupar
o
cargo
deixado
pelo
desembargador
Roberto
Mário
Mortari.
Com
informações
da
Assessoria
de
Imprensa
do
TJ-SP.
Fonte: Conjur, 10/09/2015
São
Paulo
lança
modelo
de
decreto
que
auxilia
municípios
na
Lei
Anticorrupção O
governo
de
São
Paulo
lançou
nesta
quarta-feira
(9/9),
um
modelo
de
decreto
para
auxiliar
os
municípios
paulistas
na
regulamentação
da
Lei
Federal
12.846/2013,
conhecida
como
Lei
Anticorrupção.
Para
que
a
lei
seja
aplicada,
é
necessário
que
ela
seja
regulamentada
nas
três
esferas
de
governo.
Entre
as
inovações
da
lei
estão
a
possibilidade
do
acordo
de
leniência
(quando
o
infrator
colabora
em
uma
investigação)
e
a
desconsideração
da
pessoa
jurídica
para
atingir
sócios
da
empresa
que
sejam
pessoas
físicas. Segundo
as
informações
do
governo
estadual,
o
objetivo
agora
é
assessorar
as
cidades,
principalmente
as
menores,
para
que
elas
criem
sua
própria
legislação
e
possam,
ao
cumprir
a
lei
federal,
ampliar
seus
mecanismos
anticorrupção.
No
modelo
oferecido
aos
municípios,
foram
estabelecidas
quais
as
regras
do
processo
administrativo
de
responsabilização,
fixando
prazos
para
a
comunicação
dos
interessados
e
os
ritos
a
serem
cumpridos. A
capacitação
para
os
municípios
será
oferecida
pelo
governo
do
estado
por
meio
da
Corregedoria-Geral
da
Administração,
com
o
apoio
do
Ministério
Público
de
São
Paulo,
do
Tribunal
de
Contas
do
Estado,
da
Procuradoria-Geral
do
Município
de
São
Paulo,
da
Controladoria-Geral
da
União,
da
Secretaria
Estadual
da
Fazenda
e
da
Ouvidoria-Geral
do
Estado. “São
Paulo
foi
o
primeiro
estado
a
regulamentar
a
lei
anticorrupção.
Os
municípios
também
devem
fazê-lo,
mas
alguns
—
principalmente
os
menores
—
têm
dificuldade.
Então
nosso
Fórum
de
Combate
à
Corrupção
do
estado
fez
um
trabalho
muito
bem-feito,
que
é
um
modelo
para
o
Brasil
e
nós
vamos
trabalhar
para
implantar
aqui
no
estado”,
reforçou
o
governador
Geraldo
Alckmin.
Fonte: Agência Brasil, de 10/09/2015
Entrevista
sobre
Olhares
Humanos
no
programa
Advocacia
Pública
comandado
por
Márcia
Semer
no
Portal
Justificando Assista
em
https://youtu.be/du10OGYRjkc
Fonte:
Blog
Olhares
Humanos,
9/09/2015 |
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