Deficit
se agrava na previdência
pública
Objeto
da principal e mais polêmica
reforma do governo Luiz
Inácio Lula da Silva, o
regime de previdência
dos servidores públicos
encerrará a administração
petista com deficit em
alta, conforme aponta o
projeto do Orçamento de
2010 em análise no
Congresso e ao contrário
do que prometiam as
estimativas de seis anos
atrás.
Tampouco
parece mais próximo o
objetivo -anunciado na
época para atrair apoio
político às mudanças
propostas- de encurtar a
distância entre as
cifras das
aposentadorias pagas aos
servidores e as que o
INSS (Instituto Nacional
do Seguro Social)
oferece aos
trabalhadores da
iniciativa privada.
Desde
a aprovação das mudanças
constitucionais, em
2003, o valor médio
mensal pago a um inativo
civil do Poder Executivo
federal subiu quase 90%
e chegou a R$ 5.355 em
agosto último; no mesmo
período, o benefício médio
do INSS registrou uma
elevação pouco acima
dos 60% e atingiu o
valor de R$ 707.
Os
Poderes Legislativo e
Judiciário apresentam
taxas de crescimento
menores, mas continuam
muito mais generosos com
os seus funcionários:
suas aposentadorias, na
casa dos R$ 10 mil
mensais médios no final
de 2003, passam
atualmente dos R$ 15 mil
-tanto antes como agora,
mais de 20 vezes a média
registrada no setor
privado.
"Busca-se
tornar a Previdência
Social mais equânime,
socialmente mais justa e
viável financeira e
atuarialmente para o
longo prazo", dizia
a exposição de motivos
da proposta levada
pessoalmente ao
Congresso pelo
presidente Lula,
juntamente com
ministros, governadores
e empresários, em 30 de
abril do primeiro ano de
seu governo.
Promulgada
oito meses depois, a
reforma fixava, para os
civis que ingressassem
no serviço público a
partir dali, o mesmo
teto válido para as
aposentadorias do setor
privado, então elevado
para R$ 2.400 e hoje de
R$ 3.218,90. Os que
desejassem valores
maiores deveriam aplicar
em fundos de previdência
complementar.
Como
medida de impacto mais
imediato para o caixa do
Tesouro Nacional, foi
instituída a cobrança
de contribuição
previdenciária dos
servidores inativos de
maior renda, além de
fixados idade e tempo de
contribuição mínimos
para a obtenção dos
benefícios. Com isso,
calculava-se que o
deficit do regime teria
redução, ano a ano, até
2011.
Reajustes
As
previsões, porém, só
se confirmaram até o
final do primeiro
mandato de Lula e, em
boa parte, porque também
foi duplicada a
contribuição patronal
para as aposentadorias
dos servidores. A medida
só tem efeito contábil
-o Tesouro, responsável
pelo pagamento do
tributo, é o mesmo que
recebe o dinheiro- e político.
No
ano reeleitoral de 2006,
a concessão de
reajustes salariais
generalizados para o
funcionalismo do
Executivo, que a legislação
estende aos aposentados,
determinou uma nova
trajetória de alta do
deficit no segundo
mandato de Lula,
considerada, de início,
passageira: a expansão
do quadro de ativos e o
crescimento econômico
deveriam restabelecer a
redução dos desequilíbrios.
A
tendência foi agravada,
porém, por um novo
pacote do gênero no ano
passado, quando a
administração petista
foi encorajada por um
recorde na arrecadação
de impostos. Pelo modelo
adotado, os reajustes
serão parcelados até a
metade do próximo
governo.
Neste
ano, as despesas com os
984 mil inativos e
pensionistas dos três
Poderes, incluindo civis
e militares, deverão se
aproximar dos R$ 64 bilhões,
ou quase 40% das
despesas totais da União
com pessoal. O INSS
gastará o triplo desse
valor, mas sua clientela
é mais de 20 vezes
maior.
Deficit
em alta
De
acordo com as projeções
do Orçamento, as
despesas previdenciárias
do governo superarão as
contribuições (pagas
por Tesouro, ativos e
inativos) em R$ 43 bilhões,
ou 1,42% do Produto
Interno Bruto. Para o próximo
ano, o deficit previsto
sobe para 1,44% do PIB,
ou quase R$ 48 bilhões.
O
montante, suficiente
para praticamente um
mandato presidencial
inteiro de Bolsa Família,
terá de ser coberto com
recursos dos tributos
destinados à seguridade
social, ou seja, saúde,
previdência e assistência
social. Em 2009, o orçamento
da seguridade passou a
ser deficitário, o que
põe em xeque um dos
principais argumentos
dos adversários de
reformas na Previdência
Social.
Na
quinta-feira passada, a
Folha questionou os
ministérios da Previdência
e do Planejamento sobre
a alta do deficit e se há
projeções para sua
reversão nos próximos
anos, mas não houve
resposta até a conclusão
desta edição.
Fonte:
Folha de S. Paulo, de
9/11/2009
Reforma
da previdência ficou
aquém do previsto
A
reforma da previdência
pública foi adotada
como prioridade quando a
administração petista
precisava conquistar
credibilidade nos
mercados, mas acabou
deixada de lado quando a
economia do país
retomou o crescimento.
Quatro
anos se passaram até
que o governo Lula se
animasse a enviar ao
Congresso, em 2007, o
projeto de lei que cria
o fundo de previdência
complementar para os
servidores, condição
estabelecida no texto
constitucional para a
principal medida da
reforma -a adoção do
teto do INSS para
aposentadorias dos novos
funcionários.
Uma
das principais bases políticas
do PT, os sindicatos do
funcionalismo já haviam
conseguido do Executivo,
àquela altura, o pacote
de reajustes salariais
que elevaria o deficit
previdenciário no
segundo mandato de Lula.
Sem apoio na base
governista, o projeto do
fundo complementar está
até hoje parado na Câmara
dos Deputados -nem
sequer um parecer foi
apresentado.
Desde
a aprovação da
reforma, o quadro de
pessoal da União foi
ampliado em quase 60 mil
servidores -como houve
aposentadorias no período,
o número de ingressos
foi ainda maior. Graças
ao atraso na regulamentação
do texto, esse
contingente não foi
enquadrado nas regras
propostas.
O
enfraquecimento da
reforma começou ainda
em 2003, quando começou
a tramitar no Congresso
uma Proposta de Emenda
à Constituição
destinada a manter parte
das vantagens do
funcionalismo, batizada
de "PEC
paralela" e
aprovada em 2005.
Com
a nova emenda, inativos
que preenchem requisitos
mínimos de tempo de
contribuição e de
serviço público
mantiveram o direito à
aposentadoria integral,
com reajustes
equivalentes aos
concedidos ao pessoal da
ativa.
O
lobby do funcionalismo,
um dos mais influentes
entre os parlamentares,
conseguiu barrar também
o projeto que limitava a
expansão das folhas de
pagamentos dos três
Poderes em 1,5% ao ano
acima da inflação,
apresentado no segundo
mandato de Lula como
parte do PAC (Programa
de Aceleração do
Crescimento).
Em
consequência, os gastos
da União com pessoal
ultrapassaram, pela
primeira vez desde 1995,
o patamar de 5% do
Produto Interno Bruto e
se tornaram a segunda
maior despesa federal,
atrás apenas dos benefícios
do INSS. (GP)
Fonte:
Folha de S. Paulo, de
9/11/2009
Delegados
querem equiparação com
o MP
A
classe dos delegados da
Polícia Federal está
bem representada no
Congresso Nacional.
Propostas de autonomia
funcional e
administrativa, de fim
do monopólio do Ministério
Público na investigação
civil, de reconhecimento
de que se trata de uma
carreira jurídica e de
que prerrogativas
funcionais são necessárias
para a fluidez e segurança
da atividade, tramitam
na Câmara dos
Deputados.
O
que os delegados querem,
em síntese, é o
reconhecimento de que o
seu papel não é menor
que o dos promotores,
inclusive com equiparação
de salários, já que o
MP tem prerrogativas e
autonomia para trabalhar
em cima das investigações
feitas pelos policiais e
ainda têm nas mãos o
poder de fazer o
controle externo das
atividades policiais. O
sentimento da classe é
de esforço em vão,
quando, depois de meses
de investigação, o
processo prescreve pela
demora na análise do
Judiciário ou o
investigado transformado
em réu acaba absolvido.
O
secretário de assuntos
legislativos do Ministério
da Justiça, Pedro
Abramovay, diz que a
situação da PF hoje já
é bem melhor que há
cinco anos, quando
chegou no ministério.
Segundo ele, de lá para
cá, houve uma valorização
institucional da PF. O número
de agentes subiu de 5
mil para 16 mil, o orçamento
destinado pelo governo
federal cresceu e, com
isso, a instituição
está melhor aparelhada,
tanto em relação a
policiais quanto
equipamentos e capacitação.
O
delegado Ricardo Saadi,
chefe da Delegacia de
Combate aos Crimes
Financeiros (Delefin) da
Polícia Federal em São
Paulo, diz que a atuação
da polícia,
principalmente em relação
a crimes contra o
sistema financeiro, tem
avançado, mas diz que a
falta de celeridade na
outra ponta – o Judiciário
– faz com que os
resultados sejam pífios.
Para ele, as
possibilidades de
recursos judiciais
deveriam ser menores. No
combate à lavagem de
dinheiro também falta,
segundo ele, maior
controle na entrada de
investimentos
estrangeiros no país.
Mudanças
A
defesa dos interesses
dos policiais federais
na Câmara dos Deputados
é feita por
parlamentares como o
advogado Arnaldo Faria
de Sá (PTB-SP), o repórter
e bacharel em Direito
Celso Russomano (PP-SP),
o ex-desembargador Regis
de Oliveira (PSC-SP), o
funcionário público
Alexandre Silveira
(PPS-MG) e o delegado João
Campos (PSDB-GO).
Campos
é autor do projeto de
lei (PL 6.745/2006) que
pretende estender aos
policiais a competência
para instaurar e
conduzir inquéritos
civis. Hoje, apenas o
Ministério Público tem
poder para presidi-los.
Mário Leite de Barros
Filho, assessor jurídico
do deputado federal
Regis de Oliveira
(PSC-SP), reclama do
fato de não haver
qualquer controle sobre
esta atividade
desenvolvido apenas pelo
MP. “O projeto acaba
com o monopólio sobre
essa atividade”, diz.
E acrescenta: Promotores
não podem fazer inquérito
criminal, mas fazem. Não
há lei que proíba os
delegados de fazer inquérito
civil e não fazemos”.
A proposta recebeu
parecer favorável do
relator na Comissão de
Constituição e Justiça.
Na
PEC 283/2008, o deputado
Alexandre Silveira quer
ver reconhecido que o
delegado de polícia
exerce função
indispensável à
administração da Justiça.
Para isso propõe alteração
no artigo 144 da
Constituição Federal,
onde pretende ainda a
aprovação do texto que
prevê a vitaliciedade
da função, a
inamovibilidade e a
irredutibilidade dos
subsídios.
Segundo
ele, a autonomia do
policial é importante
para impedir que seja
“submetida às intempéries
do poder”. Para
exemplificar, diz que
“o episódio Protógenes
Queiroz não teria
ocorrido na história da
Polícia Federal se os
delegados da corporação
tivessem autonomia e
independência
funcional”. Ao contrário
do que pedem os
integrantes da PF, o
parlamentar prega que o
controle externo deve
ser feito pelo MP.
Uma
das propostas mais
recentes (PEC 381/2009)
é do deputado Regis de
Oliveira, que cria o
Conselho Nacional de Polícia.
A ideia ainda não é
unanimidade entre os
delegados, mas é
entendida como uma forma
de manter o controle
externo no monopólio do
MP. O conselho seria
presidido pelo
presidente do Superior
Tribunal de Justiça,
composto por delegado,
advogados, defensores público
e também por
integrantes do MP.
Funcionaria como o
Conselho Nacional de
Justiça.
Fonte:
Conjur, de 8/11/2009
Eleição
na OAB-SP repete vícios
de políticos
Numa
eleição que reproduz o
clima das campanhas político-partidárias,
com acusações de
fraudes em pesquisas,
uso da máquina e falta
de transparência sobre
os financiamentos, os
advogados paulistas vão
às urnas, dia 17, para
escolher quem dirigirá
a seção estadual da
Ordem dos Advogados do
Brasil nos próximos três
anos. A eleição do
Conselho Federal da OAB
será em 31 de janeiro.
Ao
disputar um terceiro
mandato, o presidente da
OAB-SP, Luiz Flávio
Borges D'Urso, deu aos
três adversários -Rui
Fragoso, Hermes Barbosa
e Leandro Pinto- a
principal munição da
oposição: as críticas
ao que consideram
"continuísmo
antidemocrático".
Porque
se filiou ao DEM em
setembro, D'Urso também
é acusado de usar a
OAB-SP de trampolim para
projetos políticos
pessoais. Seu filho, Flávio,
disputou pelo mesmo
partido o cargo de
vereador em São Paulo
em 2008, mas não foi
eleito. No início deste
ano, democratas viam o
presidente da OAB-SP
como um futuro quadro,
com chances de disputar
a Câmara dos Deputados
em 2010.
"Pretendo
cumprir até o último
dia meu mandato, se for
reeleito", promete
D'Urso. Ele esclarece
que os estatutos não
vedam a reeleição.
"Os opositores não
querem impedir o
terceiro mandato. Querem
impedir a terceira
derrota", diz.
O
comentário é dirigido
a Rui Fragoso, que
representa o grupo de
advogados derrotado duas
vezes por D'Urso (em
2003 e 2006). O
coordenador-geral e
patrono da campanha de
Fragoso é Antonio Cláudio
Mariz de Oliveira
(ex-secretário da Justiça
e da Segurança Pública
no governo Orestes Quércia).
Mariz presidiu a OAB-SP
em 1989 e foi reeleito
em 1991.
"Ainda
que a administração
fosse boa, e não é, não
se justificaria uma
permanência por tanto
tempo", diz
Fragoso. Para ele,
D'Urso é mais político
do que advogado.
"Eu sou só
advogado, e a alternância
do poder é uma consequência
de qualquer processo
democrático", diz.
Ele
considera "um equívoco
histórico" a
OAB-SP ter liderado o
movimento
"Cansei", em
2007. D'Urso vê a
iniciativa como "um
movimento apartidário
que tentou traduzir o
sentimento da população".
"A
tentativa de reeleição
nos faz lembrar os
piores momentos do
presidente venezuelano
Hugo Chávez, que quer
se perpetuar no
poder", diz Hermes
Barbosa. "A reeleição
deve ser extirpada de
nossa sociedade",
diz o candidato Leandro
Pinto.
Para
D'Urso, a oposição
critica a reeleição
por falta de discurso,
pois as finanças estão
em ordem e uma pesquisa
do Ibope aponta sua gestão
como ótima e boa para
65% dos advogados.
D'Urso diz que, ao
assumir em 2003, a
OAB-SP acumulava dívidas:
"Hoje temos
superavit".
O
uso da internet na
campanha é visto como
laboratório para a eleição
presidencial. Há acusações
de direcionamento de
pesquisas e de uso
indevido de listas de
e-mail de advogados para
envio de propaganda.
A
questão do
financiamento é cercada
de sigilo. D'Urso não
revela o valor das doações.
Fragoso diz que gastará
entre R$ 300 mil e R$
400 mil. Em 2003, a eleição
teve oito candidatos e
foi estimado um gasto
total de R$ 2,8 milhões.
A legislação passou a
vetar gastos com
outdoor, carro de som e
anúncios de página
inteira em jornais, mas
as projeções sugerem
que os dispêndios
seguem elevados.
Questiona-se por que
advogados gastam milhões
disputando cargos não
remunerados.
A
polêmica sobre o
terceiro mandato e as
visitas do presidente da
OAB-SP ao interior
associam a campanha às
inspeções do
presidente Lula a obras
do PAC. "Os
encontros regionais são
encontros políticos",
diz Fragoso, que se
queixa do processo
eleitoral desigual. Ele
defende uma mudança na
lei, para obrigar o
candidato à reeleição
a se
desincompatibilizar.
D'Urso
discorda de Leandro
Pinto, para quem a
advocacia "é uma
profissão em franco
processo de extinção".
Para o presidente da
OAB-SP, o mercado está
em expansão e o
advogado é um
profissional
prestigiado.
Fragoso
vê um equívoco:
"O advogado está
com a autoestima jogada
no chão. É
desrespeitado no fórum,
em cartório, em
delegacia e,
principalmente, é
desrespeitado pela
sociedade". "O
advogado está sendo
desrespeitado e
vilipendiado",
concorda Hermes Barbosa.
"É
impróprio comparar
minha situação à de
Lula", diz D'Urso
FOLHA
- Por que o sr. é
candidato?
BORGES
D'URSO - Recebi
abaixo-assinado com mais
de 200 assinaturas
pedindo que aceitasse
mais uma vez ser
candidato para manter
nosso grupo coeso. A única
crítica da oposição
é ao terceiro mandato.
Não mudei a regra.
Outros presidentes já
foram reeleitos mais de
uma vez.
FOLHA
- Qual é o número
recomendável de
mandatos sucessivos?
D'URSO
- No plano público,
quanto menos melhor. Nas
entidades de classe você
não gere dinheiro público,
não exerce poder público
e não tem remuneração.
É impróprio comparar
com a situação do
presidente Lula. Lá, a
regra expressa é
proibir. Aqui, a regra
permite.
FOLHA
- Quanto vai custar a
sua campanha e quem a
financia?
D'URSO
- O gasto é mínimo.
Foi aberta conta bancária
e pedimos colaboração
dos colegas. Não sei
quanto temos na conta.
Mas é tudo
transparente.
FOLHA
- Em quais questões políticas
a OAB-SP deve se
envolver?
D'URSO
- Todas. Em todas as
vertentes políticas, não
partidárias, a OAB tem
que opinar. O
"Cansei" foi
uma mobilização específica,
diante do tráfico de
drogas, de armas, falta
de escola. Um protesto não
contra o governo, mas
contra uma situação
vivida pela população.
FOLHA
- Como o sr. analisa as
críticas à formação
dos advogados?
D'URSO
- A proliferação de
faculdades de direito e
a baixa qualidade do
ensino trouxeram consequências
danosas. Temos
conseguido algumas vitórias.
As faculdades que são
estelionatos
educacionais, essas nós
queremos fechar.
FOLHA
- Como contribuir para
diminuir a duração dos
processos?
D'URSO
- O advogado preparado
para a negociação
evita o processo. Não
temos que diminuir os
recursos, mas fazer com
que sejam julgados
rapidamente.
"Não
se justifica a permanência
por tanto tempo",
diz Fragoso
FOLHA
- Por que o sr. é
candidato?
RUI
FRAGOSO - Porque o
advogado ainda é o
grande instrumento para
diminuir as
desigualdades da
sociedade. Porque a
Ordem deve recuperar o
prestígio da advocacia.
FOLHA
- Qual é o número
recomendável de
mandatos sucessivos?
FRAGOSO
- Um. O Conselho Federal
jamais teve uma reeleição.
A permanência leva à
acomodação. Se não
fez em seis anos, não
vai fazer em nove.
FOLHA
- Quanto vai custar a
sua campanha e quem a
financia?
FRAGOSO
- A campanha é
patrocinada por
advogados, escritórios
e clientes. Uma agência
de publicidade é meu
consultor de marketing.
Outro me fornece a gráfica.
Tenho dois carros
cedidos por advogados. Não
posso seguir o parâmetro
da campanha do candidato
oficial, muito mais
cara. A minha vai custar
de R$ 300 mil a R$ 400
mil.
FOLHA
- Em quais questões políticas
a OAB-SP deve se
envolver?
FRAGOSO
- A Ordem deve se
envolver em todas as
questões. Mas compete
ao presidente saber o
que é interesse da
cidadania e o que é
interesse político-partidário.
A Ordem não poderia
participar do movimento
"Cansei",
nitidamente com
interesse de beneficiar
um partido político e
de atingir o governo. É
um equívoco histórico.
A evidência está com a
sua filiação partidária
[de D'Urso].
FOLHA
- Como o sr. analisa as
críticas à formação
dos advogados?
FRAGOSO
- O papel da Ordem é
colaborar para que os
alunos tenham formação
adequada. Inúmeras
faculdades foram criadas
sem que o parecer da
Ordem fosse respeitado.
FOLHA
- Como contribuir para
diminuir a duração dos
processos?
FRAGOSO
- A Ordem deve melhorar
os procedimentos para
garantir o direito de
defesa mais rápido.
"Colegas
estão em processo de
empobrecimento",
afirma Pinto
FOLHA
- Por que o sr. é
candidato?
LEANDRO
PINTO - Porque não
tenho ideia de mudar de
profissão. Prefiro
lutar para mudar a OAB.
Nossa profissão está
em franco processo de
extinção. Nossos
colegas estão em
verdadeiro, mas reversível,
processo de
empobrecimento. No que
tange a assistência
judiciária, como se
pode admitir que um convênio
firmado pela própria
OAB-SP concorde em
remunerar os advogados
pautando uma tabela que
é inferior à tabela
que a OAB impõe?
FOLHA
- Qual é o número
recomendável de
mandatos sucessivos?
PINTO
- Objetivamente, um. A
Constituição de 88 não
abrigou o instituto da
reeleição. Não se
pode admitir que um
indivíduo se mantenha
indefinidamente no
poder. Minha convicção
é que a reeleição
deve ser extirpada de
nossa sociedade. Declaro
o meu compromisso de não
concorrer à reeleição.
FOLHA
- Quanto vai custar a
sua campanha e quem a
financia?
PINTO
- Ainda não terminamos
a campanha, por isto não
temos os custos finais.
Os financiadores são os
mais de 2.000 membros de
nosso grupo.
FOLHA
- Em quais questões políticas
a OAB-SP deve se
envolver?
PINTO
- A OAB há de ser uma
entidade sem vinculação
política, entretanto
tem o dever de ser um
farol pela busca da
igualdade social.
FOLHA
- Como o sr. analisa as
críticas à formação
dos advogados?
PINTO
- É mero resultado da
inoperância das gestões
à frente da OAB-SP.
Quando não temos uma
gestão atuante e
compromissada com o
advogado e com toda
estrutura social, o que
resulta disso são críticas.
FOLHA
- Como contribuir para
diminuir a duração dos
processos?
PINTO
- Com muito diálogo e
interação com todas as
estruturas políticas,
estatais e sociais.
"A
Ordem é política, mas
não pode ser partidária",
diz Barbosa
FOLHA
- Por que o sr. é
candidato?
HERMES
BARBOSA - Neste momento
em que o advogado está
sendo desrespeitado e
vilipendiado, queremos
dar um choque de gestão
e fazer com que a Ordem
se aproxime mais dos
advogados.
FOLHA
- Qual é o número
recomendável de
mandatos sucessivos?
HERMES
BARBOSA - Um. Tem de
haver alternância, nem
que seja para piorar. Não
se discute aqui se a
administração é boa
ou ruim, o que importa
é o princípio. O
presidente atual está
com a pretensão inaceitável
de um terceiro mandato.
FOLHA
- Quanto vai custar a
sua campanha e quem a
financia?
BARBOSA
- A minha campanha é
pobre. Quem financia são
nossos colegas de chapa.
Estamos trabalhando no
corpo a corpo e usando a
internet. Estimo que vai
estar em torno de R$ 400
mil a R$ 500 mil.
Certamente não custará
um quarto da campanha
dos nossos adversários.
FOLHA
- Em quais questões políticas
a OAB-SP deve se
envolver?
BARBOSA
- A Ordem é
eminentemente política,
mas não pode ser partidária.
Tem que se envolver com
todas as questões políticas
que digam respeito à
população. Quando você
ouviu falar de uma ação
das comissões de
direitos humanos, meio
ambiente ou de
prerrogativas?
FOLHA
- Como o sr. analisa as
críticas à formação
dos advogados?
BARBOSA
- O advogado tem que
estar bem preparado. A
Escola Superior de
Advocacia foi criada
para reciclar, melhorar
a qualidade do advogado,
mas estão querendo
transformá-la em outra
faculdade de direito.
FOLHA
- Como contribuir para
diminuir a duração dos
processos?
BARBOSA
- Precisamos discutir a
independência
financeira do Poder
Judiciário. O Judiciário
paulista vive hoje de
chapéu na mão em relação
ao governo.
Fonte:
Folha de S.Paulo, de
8/11/2009
O
balanço das Defensorias
Realizado
pela Secretaria de
Reforma do Judiciário,
em parceria com o
Programa das Nações
Unidas para o
Desenvolvimento (Pnud),
o diagnóstico sobre a
situação das
Defensorias Públicas
existentes no País
revela que elas ainda
estão em fase de
consolidação. As
Defensorias foram
criadas pela Constituição
de 88 para oferecer
assistência jurídica
gratuita à população
de baixa renda. Contudo,
muitos Estados
retardaram sua instalação,
alegando falta de
recursos para contratação
de advogados e manutenção
de instalações físicas
adequadas. Até hoje há
Estados que, apesar de
terem uma Lei Orgânica
Estadual de Defensoria Pública,
ainda não implantaram
esse serviço.
No
início do segundo
semestre, o Congresso
aprovou o Projeto de Lei
Complementar nº 28,
enviado pelo Executivo
para reorganizar as
Defensorias Públicas da
União, Estados e
Distrito Federal.
Sancionada há um mês
pelo presidente da República,
a lei, entre outras
inovações, ampliou as
funções institucionais
do órgão,
assegurando-lhe
autonomia funcional e
administrativa e
determinando que os
defensores públicos
atendam com prioridade
as regiões com os índices
mais altos de densidade
populacional e exclusão
social. A lei também
criou a Ouvidoria-Geral
da Defensoria Pública,
cujo chefe é indicado
por entidades da
sociedade civil, e
tornou obrigatória a
presença de um defensor
público em todos os
presídios, delegacias e
unidades de internação
dos "adolescentes
em situação de
risco".
Segundo
o diagnóstico, que foi
divulgado essa semana,
no encontro da Associação
Nacional de Defensores Públicos,
realizado em Porto
Alegre, o número de
advogados contratados
pelos governos estaduais
e federal para prestar
serviços jurídicos
gratuitos aumentou 25%,
entre 2006 e 2009. Além
disso, há cerca de 3
mil cargos já criados,
mas que ainda não foram
preenchidos, uma vez que
os concursos públicos
se encontram em
andamento. Já foram
realizados 25 concursos
públicos para a seleção
de defensores. O
objetivo é que haja um
defensor público em
cada Vara Judicial, nos
Estados e no Distrito
Federal.
O
diagnóstico da
Secretaria de Reforma do
Judiciário e do Pnud
informa que só 42,7%
das comarcas do País têm
defensores públicos.
Eles atuam em todas as
áreas jurídicas - do
direito penal e direito
civil aos direitos
humanos e coletivos,
inclusive os casos de
regularização fundiária.
Os quatro núcleos
especializados, que têm
maior número de
defensores públicos, são
os de Infância e
Adolescência, Execuções
Penais, área cível e
direitos do idoso. Entre
2006 e 2008, o número
de atendimentos
realizados pelas
Defensorias Públicas
aumentou 45%. A Bahia
foi o Estado com maior número
de atendimentos e os que
apresentaram os números
mais baixos foram os
Estados da Paraíba e do
Amapá.
Com
relação ao número de
processos ajuizados ou
respondidos, o aumento
foi de 66,59%, com forte
predomínio das ações
nas áreas de direito
das obrigações,
direito imobiliário e
direito de família. As
audiências judiciais
com a participação de
defensores públicos
aumentaram 52,57% nos últimos
três anos. O número de
acordos extrajudiciais
teve um aumento de
65,14% e as prisões em
flagrante comunicadas às
Defensorias Públicas
registraram uma elevação
de quase 130% no período.
Também são expressivos
os números de habeas
corpus impetrados por
defensores públicos no
STJ e no STF.
Apesar
desses avanços, o diagnóstico
informa que há apenas
1,4 defensor público
para cada 100 mil
habitantes no Brasil. A
média é baixa quando
comparada com a de países
desenvolvidos e em
desenvolvimento. A
oferta de serviços jurídicos
à população de baixa
renda tem sido uma das
obrigações do Estado
mais enfatizadas pelo
Banco Mundial e pelo
BID, nos últimos anos,
juntamente com a reforma
da legislação
processual civil e penal
e a adoção da súmula
vinculante, do princípio
da repercussão geral e
da cláusula impeditiva
de recursos. Para as
duas instituições, a
reforma do Poder Judiciário,
além de agilizar a
tramitação dos
processos e melhorar os
índices de segurança
jurídica, tem de
democratizar o acesso
aos tribunais. O diagnóstico
mostra que o Brasil
ainda tem de investir
muito para que esse
objetivo seja
conquistado.
Fonte:
Estado de S. Paulo, seção
Opinião, de 8/11/2009
Deputado
terá de reparar dano
ambiental
O
resort Refúgio Cheiro
de Mato, do deputado
estadual Celino Cardoso
(PSDB), terá que
compensar os danos
ambientais provocados em
terrenos que lhe foram
cedidos de graça pela
Sabesp em Mairiporã, na
Grande São Paulo.
O
hotel, com diárias de
R$ 600, tem como apelo a
proximidade com a
natureza. Agora,
precisará retirar uma
praia artificial às
margens da represa Paiva
Castro, construir um
viveiro de mudas nativas
e preparar planos de
reflorestamento, combate
a erosões e redução
de esgotos e resíduos.
Deverá ainda vencer
licitação para seguir
explorando uma área da
Sabesp que serve de
estacionamento.
As
exigências foram
definidas por um TAC
(Termo de Ajustamento de
Conduta) firmado em 17
de setembro com a
Promotoria, após uma
investigação que viu
irregularidades no uso
do espaço pelo resort.
Conforme
revelou a Folha há dois
anos, Cardoso utiliza
terrenos da Sabesp em
Mairiporã, em região
de mata atlântica, para
explorar seu hotel.
Ele
obteve a cessão de áreas
da companhia, no total
de 40 mil m2 (150
quadras de tênis), em
comodato (tipo de empréstimo
gratuito), no governo
Geraldo Alckmin (PSDB).
Funcionários
da própria estatal
citavam irregularidades
e danos ambientais do
resort -que ele e a
Sabesp negavam.
Na
investigação, foram
constatados problemas
como exposição de lixo
em área de preservação,
erosões nas margens da
represa Paiva Castro,
desvio de curso d'água
e exploração indevida
de espaços para recreação.
O
Ministério Público
aceitou a utilização
de áreas da estatal em
comodato pelo hotel sob
a alegação de que, sem
ele, haveria desemprego
e prejuízos ao turismo.
Mas definiu que num dos
quatro terrenos da
Sabesp, usado como
estacionamento do
resort, ele só permaneça
se vencer uma concorrência.
A
Sabesp se negou a
participar da assinatura
do TAC, mas confirmou à
Folha que está
finalizando um edital de
licitação para exploração
da área.
A
estatal diz que não
participou do TAC porque
"já está em fase
final de regularização
administrativa de todas
as áreas da
represa" e que novo
contrato "será
firmado com os atuais
proprietários dos
terrenos".
O
acordo com a Promotoria
fixou prazo de 180 dias
(só após a homologação,
prevista para os próximos
dias) para a conclusão
das medidas, sob pena de
multa diária de R$
1.000. Se as compensações
ambientais e as
regularizações forem
atendidas, os inquéritos
que apuram as
responsabilidades do
hotel serão arquivados.
As apurações sobre a
atuação da Sabesp na
cessão das áreas vão
continuar.
Outro
lado
O
deputado diz que as
irregularidades
apontadas são
"coisas bobas, nada
de significativo",
mas que atenderá às
exigências. Ele acha
"questionáveis"
os impactos ambientais e
o uso indevido de áreas
pelo resort.
Fonte:
Folha de S. Paulo, de
7/11/2009
DECRETOS
DO VICE-GOVERNADOR, EM
EXERCÍCIO NO CARGO DE
GOVERNADORDO ESTADO, DE
6-11-2009
Designando,
com fundamento no art. 7º,
I, da LC 1.010-2007,
Carlos José Teixeira de
Toledo, RG 17.266.141,
como titular e
presidente e Paola de
Almeida Prado, RG
17.128.063, como
suplente, para, na
qualidade de membros
indicados pelo
Governador do Estado,
integrarem o Conselho de
Administração da São
Paulo Previdência -
Spprev, em complementação
aos mandatos de,
respectivamente, José
Roberto de Moraes, RG
4.619.010-7 e Olavo José
Justo Pezzotti, RG
12.856.835-5,
dispensados a pedido por
decreto publicado em
27-6-2009.
Dispensando
Ivone Ferraz Anacleto,
RG 10.988.806, das funções
de membro suplente do
Conselho Fiscal da São
Paulo Previdência -
Spprev, indicada pelo
Governador do Estado.
Designando,
com fundamento no art.
14, § 1º, item 1, da
LC 1.010-2007, Valdice
Neves Pólvora, RG
10.780.516-9, para, na
qualidade de membro
suplente indicada pelo
Governador do Estado,
integrar o Conselho
Fiscal da São Paulo
Previdência - Spprev,
em complementação ao
mandato de Ivone Ferraz
Anacleto.
Fonte:
D.O.E, Caderno Executivo
I, Atos do Governador,
de 7/11/2009
Comunicado
do Centro de Estudos
O
Procurador do Estado
Chefe do Centro de
Estudos comunica que estão
abertas 100 (cem) vagas
aos Servidores da
Procuradoria Geral do
Estado para o Curso
“Desenvolvimento de
Liderança”, promovido
pela StarCoach
Consultoria, conforme
programação abaixo:
Turma
I
Dias:
30/11 e 01/12/2009
Horário:
9h às 13h00 e das 14h00
às 18h
Carga
horária: 2 módulos de
8 horas cada
Turma
II
Dias:
07 e 08/12/2009
Horário:
9h às 13h00 e das 14h00
às 18h
Carga
horária: 2 módulos de
8 horas cada
LOCAL:
Centro de Estudos da
PGE.
Rua
Pamplona, 227 - 3º
andar
Coordenação
Rosangela
Barros
Graduada
em Psicologia pela UNG
com Especialização em
Treinamento e
Desenvolvimento. Atuou
como executiva nas áreas
de Treinamento e Call
Center em empresas como
Unibanco, TVA, NET e
Combined Seguros Brasil.
Possui ampla experiência
em implantação,
estruturação e gestão
de equipes de Contact
Center. Atualmente é
docente da UNICLI e Sócia-
Diretora da StarCoach,
onde desenvolve e aplica
programas de treinamento
voltados para o
desenvolvimento de
competências, partindo
de reflexão, auto-análise,
tomada de decisão e
mudanças
comportamentais.
Conteúdo
Programático:
MÓDULO
I:
Trabalho
com os participantes com
o objetivo de levantar
as necessidades e
conflitos operacionais,
levando-os a uma reflexão
para atuarem como
facilitadores no
processo de melhoria na
comunicação e no
relacionamento
interpessoal.
Conteúdo
Programático:
Dinâmica
de grupo para vivenciar
as dificuldades e
refletir sobre as
possibilidades de mudanças.
Exibição
de filme sobre o tema
“Trabalho em
Equipe”.
Reflexão
através de atividades
em grupo sobre os temas:
a
importância de se ter
objetivos claramente
definidos; objetivos
diversos precisam ser
ligados por um propósito
comum; a importância do
apoio mútuo; a consciência
de que a adversidade
fortalece a união da
equipe.
Carga
Horária:
04
Horas.
MÓDULO
II:
Competências:
Motivação
e Reconhecimento.
Objetivos:
Conscientizar
sobre a importância de
assegurar que as pessoas
saibam que seu trabalho
é valorizado.
Refletir
sobre o papel do líder:
a sua presença aviva os
seus colaboradores ou os
isola?
Conscientizar
os participantes de que
é preciso dar aos
colaboradores uma visão
clara sobre os objetivos
individuais e da área
em que atua.
Fortalecer
o espírito de equipe e
levar o Líder a cuidar
para que cada um torça
pelos demais. Carga horária:
04
horas.
MÓDULO
III
Competência:
Administração
de conflitos.
Objetivos:
Trabalhar
a assertividade no
momento de defender o
ponto de vista.
Utilizar
a crítica de maneira
construtiva.
Aprender
a ser mais aberto e
menos defensivo nos
relacionamentos
interpessoais.
Revisar
a técnica do “saber
ouvir”.
Rever
o papel do líder na
administração de
conflitos
Refletir
sobre a nossa capacidade
de escolher entre as
cinco maneiras básicas
para lidar com situações
de conflito:
Carga
horária:
04
horas.
MÓDULO
IV:
Competência:
A
Arte do Feedback.
Objetivos:
Levar
o participante a
entender:
O
valor de se concentrar
nos resultados.
Como
lidar com questões
delicadas.
Como
formalizar o
planejamento para o
futuro.
Como
evitar os erros mais
comuns.
Como
dar feedback positivo.
Como
incentivar a auto-avaliação.
Como
trabalhar em conjunto
para estabelecer metas.
Como
se motivar
reciprocamente para
crescer e se desenvolver
profissionalmente.
Carga
Horária:
04
horas.
Carga
Horária Total:
16
horas
Metodologia:
Construtivista,
baseada em conceitos
sistêmicos, permite
fazer analogias entre as
experiências vividas e
o ambiente cotidiano
organizacional.
Os
Servidores da
Procuradoria Geral do
Estado poderão se
inscrever (por ordem de
chegada) com autorização
do Chefe da respectiva
Unidade, até o dia 16
de novembro do corrente
ano,
junto
ao Serviço de Aperfeiçoamento,
das 9h às 15h, por fax
(11-3286-7030), mediante
termo de requerimento,
conforme modelo anexo.
Se
for o caso, os inscritos
receberão diárias e
reembolso das despesas
de transporte terrestre,
nos termos da resolução
PGE nº 59, de
31.01.2001 e do Decreto
nº 48.292, de
02.12.2003.
Serão
conferidos certificados
a quem registrar presença.
(Republicado
por ter saído com
incorreções)
ANEXO
I
Senhor
Procurador do Estado
Chefe do Centro de
Estudos da Procuradoria
Geral do Estado
_
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _
_ _ _ _ _ _ _ _,
Servidor/a da
Procuradoria Geral do
Estado em exercíciona
_____________________________,Telefone________________,e-mail______________________,
vem
respeitosamente à
presença de Vossa
Senhoria solicitar
inscrição no Curso
“Desenvolvimento de
Liderança”, TURMA I
dias, 30 de novembro e
01 de dezembro e TURMA
II dias, 07 e 08 de
dezembro de 2009, das 9h
às 13h e das 14h às
18h, no auditório do
Centro de Estudos,
situado na Rua Pamplona,
227 - 3º andar, Bela
Vista, São Paulo, SP.,
promovido pela StarCoach
Consultoria, com apoio
do Centro de Estudos da
PGE.
__________________,
de _____________ de
2009.
Assinatura:______________________________
De
acordo da Chefia da
Unidade:
Fonte:
D.O.E, Caderno Executivo
I, seção PGE, de
7/11/2009