DECRETO
Nº 55.402, DE 8
DE FEVEREIRO DE
2010
Institui,
junto ao Centro de
Estudos da
Procuradoria Geral
do Estado, o
Centro de Memória
e Documentação
da Procuradoria
Geral do Estado, e
dá providências
correlatas JOSÉ
SERRA, Governador
do Estado de São
Paulo, no uso de
suas atribuições
legais, Decreta:
Artigo
1º - Fica instituído,
junto ao Centro de
Estudos da
Procuradoria Geral
do Estado, o
Centro de Memória
e Documentação
da Procuradoria
Geral do Estado.
Artigo
2º - O Centro de
que trata o o
artigo 1º deste
decreto tem como
finalidade:
I
- inventariar e
preservar o acervo
histórico-cultural
da Procuradoria
Geral do Estado;
II
- difundir as
informações
referentes à memória
da advocacia pública
do Estado de São
Paulo.
Artigo
3º - O Centro de
Memória e
Documentação da
Procuradoria Geral
do Estado observará
em seus trabalhos
as normas federais
e estaduais
referentes à
preservação de
arquivos e de bens
do patrimônio
cultural e as
diretrizes de gestão
documental da
Unidade do Arquivo
Público do
Estado, da Casa
Civil, órgão
central do Sistema
de Arquivos do
Estado de São
Paulo - SAESP.
Artigo
4º - O Centro de
Memória e
Documentação da
Procuradoria Geral
do Estado conta
com um Conselho
Consultivo
composto pelos
seguintes membros:
I
- o Procurador do
Estado Chefe do
Centro de Estudos
da Procuradoria
Geral do Estado;
II
- 2 (dois)
Procuradores do
Estado em
atividade;
III
- 2 (dois)
Procuradores do
Estado
aposentados.
§1º
- Os membros do
Conselho
Consultivo de que
tratam os incisos
II e III deste
artigo serão
designados pelo
Procurador Geral
do Estado.
§2º
- O exercício da
função de membro
do Conselho
Consultivo não
será remunerado.
Artigo
5º - Ao Conselho
Consultivo do
Centro de Memória
e Documentação
da Procuradoria
Geral do Estado
cabe submeter,
anualmente, à
aprovação do
Procurador Geral
do Estado plano
visando aos
trabalhos de
recuperação e
preservação da
memória histórica
da Procuradoria
Geral do Estado.
Artigo
6º - As despesas
decorrentes da
execução do
presente decreto
correrão à conta
de dotações próprias
consignadas no orçamento
do Centro de
Estudos da
Procuradoria Geral
do Estado,
observadas as
disponibilidades
de recursos
financeiros.
Artigo
7º - Este decreto
entra em vigor na
data de sua
publicação.
Palácio
dos Bandeirantes,
8 de fevereiro de
2010
JOSÉ
SERRA
Aloysio
Nunes Ferreira
Filho
Secretário-Chefe
da Casa Civil
Publicado
na Casa Civil, aos
8 de fevereiro de
2010.
Fonte:
D.O.E, Caderno
Executivo I,
Decretos, de
9/02/2010
Serra
estuda pacote para
atender servidores
O
governo José
Serra (PSDB-SP)
estuda a adoção
de um pacote de
medidas destinadas
ao funcionalismo público
que, juntas, podem
representar um
gasto R$ 730 milhões
ao ano.
No
ano eleitoral de
2010, a Comissão
de Política
Salarial do
governo analisa três
propostas,
atendendo a
reivindicações
dos servidores da
Educação, da
Segurança Pública
e da Administração
Penitenciária.
As
propostas dependem
ainda de aprovação
da equipe econômica
do governo Serra e
do próprio
governador.
Previsto
ainda para março,
o anúncio poderia
atenuar a
insatisfação no
funcionalismo,
debelando convocações
de greve
programadas para
março.
Dentre
as propostas, a
que exigiria maior
volume de recursos
é a incorporação
da GAM (Gratificação
por Atividade de
Magistério) às
aposentadorias na
Educação. Hoje,
essa gratificação
é concedida
apenas aos
servidores da
ativa.
Mas,
pela proposta do
secretário da
Educação, Paulo
Renato Souza, ela
seria estendida
aos aposentados.
Segundo
números
apresentados por
Paulo Renato
durante reunião
com deputados, a
medida consumiria
R$ 450 milhões ao
ano.
Numa
reunião com
tucanos, Paulo
Renato afirmou que
a secretaria teria
capacidade para
cobrir essa
despesa adicional.
O medo é que
outras categorias
do serviço público
reivindicassem o
mesmo benefício.
Em
favor da proposta,
integrantes do
governo alegam que
funcionários
aposentados já têm
obtido, na Justiça,
a incorporação
dessas gratificações.
Em resposta, a
equipe econômica
do governo alega
que as decisões
judiciais costumam
demorar, sem
produzir impacto
imediato.
Segurança
Além
da gratificação
para a Educação,
está em pauta a
concessão de
reajuste para
agentes penitenciários.
Sem aumento desde
2007, a categoria
reivindica o mesmo
patamar de
reajuste concedido
à Segurança Pública
em 2008, durante
um movimento
grevista.
A
proposta em estudo
na Comissão de
Política Salarial
prevê um gasto
extra de R$ 80
milhões com o
aumento.
Mas
a categoria deverá
ser contemplada
com o direito à
aposentadoria
especial, a
exemplo dos
policiais civis e
militares.
Pelo
regime atual, são
necessários 35
anos de serviço
para concessão do
benefício. Pela
nova proposta, o
tempo de serviço
passaria para 30
anos.
Ainda
na área de
Segurança, a
Comissão de Política
Salarial discute a
proposta que
reduziria
disparidades entre
os três níveis
do ALE (Adicional
de Local de Exercício)
pago aos policiais
civis e militares.
Hoje,
os policiais civis
e militares
recebem um auxílio
variável segundo
o tamanho da
cidade em que
atuam: de até 200
mil habitantes, de
200 mil a 500 mil,
e acima de 500 mil
habitantes.
Esse
auxílio nasceu
como incentivo
para que os
policiais
trabalhassem em áreas
de maior
criminalidade, em
vez de optarem
pelo interior.
Hoje, porém, o
argumento dos
servidores é de
que os índices de
violência não
dependem do
tamanho da cidade.
A
Secretaria de
Segurança Pública
apresentou uma
proposta que
unificava o valor
da gratificação.
Mas a ideia em
discussão no
governo é
aumentar o valor
do piso, mantendo
um incentivo para
os que atuam nas
grandes cidades.
Essa
foi uma reivindicação
apresentada pela
polícia durante o
movimento de greve
de 2008. Nascidas
das reivindicações,
essas propostas
serão submetidas
à equipe econômica,
que sugere que se
espere a evolução
da receita para
tomar qualquer
medida após a
crise.
Fonte:
Folha de S. Paulo,
de 9/02/2010
Procuradores
rebatem ameaças
de D’Urso
O
Sindicato Nacional
dos Procuradores
da Fazenda
Nacional
(Sinprofaz)
divulgou uma nota
contestando as
declarações do
presidente da
OAB-SP, Luiz Flávio
Borges D’urso,
sobre o projeto de
lei que permite à
Procuradoria-Geral
da Fazenda
Nacional executar
administrativamente
os contribuintes,
sem direito de
defesa na Justiça.
Para D’Urso, a
medida transforma
os procuradores em
juízes. Ele fez a
declaração
durante cermônia
de posse do novo
presidente do
Tribunal de Justiça
de São Paulo,
desembargador
Viana Santos, na
última
sexta-feira (5/2).
Em
seu discurso,
D’Urso cogitou
“cassar a inscrição
na Ordem de todos
os procuradores da
Fazenda Nacional,
advogados da
instituição, uma
vez que passariam
a exercer funções
exclusivas da
magistratura”.
Para o advogado,
com o poder para
penhorar bens por
antecipação e os
levar para execução,
os procuradores se
tornariam juízes.
“Além da
flagrante inversão
de princípios, o
projeto faz tabula
rasa de um
elementar princípio
dos regimes democráticos:
o direito ao
contraditório,
que somente a
tramitação
judiciária dos
processos pode
assegurar.”
Em
nota, a entidade
rebate dizendo que
a PL 5.080/90 é
uma proposta do
governo e não da
carreira de
procurador (muitos
deles são contra
a proposta) e que
as declarações
foram feitas fora
do contexto político
e histórico.
“Lamentamos que,
ao invés de
contribuir com os
debates no foro
adequado, que é o
Conselho Federal
da Ordem dos
Advogados do
Brasil e, em última
análise, o
Parlamento, o
senhor presidente
da seccional
paulista da OAB
prefira o caminho
do discurso retórico,
contendo desnecessária
e descabida ameaça
aos integrantes da
carreira de
Procurador da
Fazenda
Nacional”, diz a
nota. A entidade
ainda lembra que a
última vitória
da PGFN em relação
a extinção do Crédito-Prêmio
do IPI que
resultou em R$ 288
bilhões aos
cofres públicos.
Leia
a nota
Em
relação às
declarações do
Presidente da
OAB-SP proferidas
durante a
solenidade de
posse da nova
Presidência do
TJ-SP e noticiadas
pelo site
Consultor Jurídico,
por totalmente
dissociadas do
contexto político
e histórico hoje
experimentado pela
nação
brasileira, o
SINPROFAZ –
Sindicato Nacional
dos Procuradores
da Fazenda
Nacional –
oportunamente
esclarece que as
propostas
legislativas de
alteração do
modelo de cobrança
judicial de
tributos em
tramitação no
Parlamento, dentre
as quais está
prevista a chamada
‘Execução
Fiscal
Administrativa’,
são propostas de
Governo, e não da
carreira de
Procurador da
Fazenda Nacional.
Neste
diapasão,
lamentamos que, ao
invés de
contribuir com os
debates no foro
adequado, que é o
Conselho Federal
da Ordem dos
Advogados do
Brasil e, em última
análise, o
Parlamento, o Sr.
Presidente da
Seccional Paulista
da OAB prefira o
caminho do
discurso retórico,
contendo desnecessária
e descabida ameaça
aos integrantes da
carreira de
Procurador da
Fazenda Nacional,
operadores do
direito que, com
parca estrutura em
termos de recursos
materiais e
humanos para
auxiliar no
desempenho de seu
mister
constitucional de
cobrança judicial
da Dívida Ativa
da União, têm,
ao longo dos anos,
demonstrado a
relevância de seu
papel
institucional na
concretização do
ideal de Justiça
Fiscal e de uma
sociedade mais
justa e igualitária.
A vitória obtida
pelos Procuradores
da Fazenda
Nacional no STF na
questão do Crédito-Prêmio
IPI, que resultou
em R$
288.000.000.000,00
(duzentos e
oitenta e oito
bilhões de reais)
para os cofres públicos
é exemplo disso.
Anderson
Bittencourt
Presidente
do SINPROFAZ
Fonte:
Conjur, de
9/02/2010
Governo
de SP duvida do
que Eletropaulo
afirma sobre apagão
O
governo de São
Paulo considerou
insuficiente a
explicação da
AES Eletropaulo
para o apagão de
mais de 24 horas
em alguns bairros
da capital
paulista na semana
passada.
Ontem,
o governo abriu um
procedimento de
investigação que
pode culminar em
multa de até R$ 3
milhões à
concessionária.
A
Eletropaulo
argumentou que o
restabelecimento
demorou porque as
equipes tiveram
dificuldade de
acesso em alguns
pontos e que houve
demora para
retirada das árvores
em alguns lugares
-que não é feita
pela concessionária.
O
secretário de
Justiça e Defesa
da Cidadania, Luiz
Antonio Marrey,
disse ter dado um
prazo de 30 dias
para que a empresa
apresente por
escrito as explicações
e documentos, como
o plano de emergência
e de
investimentos.
Esses documentos
também foram
solicitados às
outras empresas.
Para
o secretário, é
"inaceitável
ficar 24 horas sem
energia".
Segundo ele, a
maioria das
reclamações de
apagão era de
"bairros
centrais".
"Não é que
o bairro tivesse
debaixo de dois
metros de água e
as equipes
tivessem
dificuldade de
chegar. São
bairros que
tiveram chuva
forte, mas eram
acessíveis."
A
justificativas da
concessionária
foram apresentadas
numa reunião de
emergência
convocada pelo
governo. Além da
Eletropaulo, foram
chamadas outras
dez empresas
(entre as quais
sete da CPFL) que
prestam serviço
de abastecimento
de energia no
Estado.
A
Eletropaulo foi o
centro das críticas
de Marrey porque
é a responsável
pelo fornecimento
para a capital. Na
lista dos bairros
mais prejudicados
estão Vila
Madalena,
Perdizes, Santana,
Pinheiros e
Itaquera.
O
secretário, que
esteve acompanhado
da secretária
Dilma Pena
(Saneamento e
Energia) e do
diretor-executivo
do Procon, Roberto
Pfeiffer, instou a
Aneel (Agência
Nacional de
Energia Elétrica)
a tomar providências.
Fonte:
Folha de S. Paulo,
de 9/02/2010
Comunicado
do Conselho da PGE
EXTRATO
DA ATA DA 5ª SESSÃO
ORDINÁRIA-BIÊNIO
2009/2010
DATA
DA REALIZAÇÃO:
03/02/2010
DELIBERAÇÃO
EXTRA PAUTA
Deliberação
CPGE nº
104/02/2010: O
Conselho
deliberou, por
unanimidade de
votos, autorizar
os integrantes da
Comissão Examinadora
do Concurso de
Ingresso na
Carreira de
Procurador
do
Estado de São
Paulo (Dr. Anselmo
Prieto Alvarez,
Dr. Clayton
Alfredo
Nunes, Dra. Dora
Maria de Oliveira
Ramos, Dr. Elival
da
Silva Ramos, Dr.
Jorge Eluf Neto,
Dr. Marcelo Gomes
Sodré, Dr.
Marcio Sotelo
Felippe, Dra.
Maria Helena
Marques Braceiro
Daneluzzi,
Dra. Maria Teresa
Ghirardi
Mascarenhas Neves,
Dr. Mario
Engler Pinto
Junior, Dr. Renato
Bernardi, e Dra.
Silvia Helena
Nogueira
Nascimento), a
dedicarem-se, com
exclusividade, à
correção
da segunda prova
escrita (Prova
Discursiva),
aplicada em
31.01.2010, com
prejuízo de suas
atividades
normais, durante
até
15 (quinze) dias
úteis, a contar
de 08 de fevereiro
de 2010.
Fonte:
D.O.E, Caderno
Executivo I, seção
PGE, de 9/02/2010