08 Out 15 |
Comissão da Câmara aprova aumento de 16% para ministros do STF
No
dia
em
que
o
Congresso
não
conseguiu
pela
segunda
vez
se
reunir
para
votar
vetos
que
poderiam
causar
um
impacto
bilionário
aos
cofres
públicos
e
dias
após
a
presidente
Dilma
Rousseff
ter
reduzido
o
próprio
salário
e
dos
ministros
em
10%,
uma
comissão
da
Câmara
aprovou
um
aumento
de
16%
no
subsídio
dos
ministros
do
STF
(Supremo
Tribunal
Federal). A
proposta,
que
passou
na
Comissão
de
Trabalho,
de
Administração
e
Serviço
Público,
eleva
o
salário
dos
ministros
de
R$
33.763,00
para
R$
39.293,38
e,
de
quebra,
sobe
o
teto
de
remuneração
do
funcionalismo
público
em
todo
o
País,
gerando
um
efeito
cascata
para
a
União,
Estados
e
municípios. O
projeto
para
aumentar
o
subsídio
dos
ministros
do
STF
foi
enviado
pelo
presidente
da
Corte,
Ricardo
Lewandowski,
ao
Congresso
em
meados
de
agosto.
Há
duas
semanas,
a
proposta
havia
sido
rejeitada
na
comissão
por
10
votos
a
três. Na
ocasião,
o
deputado
Nelson
Marchezan
Junior
(PSDB-RS)
apresentou
um
parecer
para
impedir
que
houvesse
qualquer
aumento
para
o
Supremo
e
chegou
a
dizer
que,
em
um
momento
de
recessão,
seria
"muita
cara
de
pau"
se
os
deputados
levassem
o
reajuste
adiante.
Mas
o
parecer
dele
não
foi
votado
porque
o
quórum
da
sessão
foi
derrubado. Desde
então,
contudo,
uma
manobra
de
bastidores
costurada
com
a
cúpula
do
Judiciário
garantiu
a
aprovação
do
reajuste
esta
manhã.
Numa
tumultuada
reunião,
o
parecer
de
Nelson
Marchezan
Junior
foi
rejeitado
e
um
novo
texto,
com
uma
pequena
alteração,
acabou
sendo
aprovado
restabelecendo
a
ideia
original:
em
vez
de
o
aumento
ser
pago
todo
de
uma
vez
em
janeiro
de
2016,
metade
dele
sairá
naquele
mês
e
o
restante,
em
março
do
próximo
ano. "Isso
[o
reajuste]
aumenta
o
teto
constitucional
em
todos
esses
níveis",
criticou
Marchezan
Junior.
"Nós
estamos
aumentando
impostos
e
vamos
aqui
aumentar
despesas
para
as
quais
não
se
tem
dinheiro
para
pagar?
É
essa
coerência
que
os
parlamentares,
do
ponto
de
vista
das
finanças
públicas,
irão
apresentar
para
a
crise?",
questionou
ele,
ao
considerar
"inoportuno"
e
"equivocado"
o
momento
do
reajuste.
Ele
lembrou
ainda
que
a
proposta
terá
efeito
ainda
em
"penduricalhos",
como
auxílio-moradia
e
em
diárias,
cujos
valores
são
atrelados
ao
subsídio
dos
ministros
do
STF. Um
dos
vice-líderes
do
governo,
o
deputado
Paulo
Teixeira
(PT-SP),
fez
um
encaminhamento
para
aprovar
o
projeto
e
discutir
o
custo
e
a
forma
de
implementação
da
proposta
na
Comissão
de
Finanças
e
Tributação.
Autor
do
parecer
vencedor,
o
deputado
Laércio
Oliveira
(SD-SE)
defendeu
o
reajuste
e
disse
que
não
há
qualquer
efeito
cascata
automático. "O
projeto
enviado
pelo
Supremo
Tribunal
Federal
sequer
resgata
todo
o
período
de
perdas,
que
foram
ocasionadas
principalmente
porque,
em
2006,
2007,
2008,
2009
e
2010,
além
de
2011
e
2012,
não
houve
o
obrigatório
e
constitucional
reparo
anual
do
poder
aquisitivo
da
remuneração
dos
integrantes
do
Poder
Judiciário",
disse
Oliveira,
em
seu
parecer. Numa
atitude
que
diz
ser
pessoal,
outro
vice-líder
do
governo,
Silvio
Costa
(PSC-PE),
disse
ter
sido
pego
de
surpresa
com
a
orientação
dada
por
Paulo
Teixeira
e
avisou
que
iria
recorrer
da
decisão
de
tentar
votar
logo
o
aumento
para,
segundo
ele,
fazer
"média"
com
o
Judiciário.
O
projeto
ainda
tem
um
longo
caminho
a
seguir.
Além
da
Comissão
de
Finanças
e
Tributação,
ele
terá
de
passar
pela
CCJ
(Comissão
de
Constituição
e
Justiça)
e
pelo
plenário
da
Câmara.
Em
seguida,
terá
de
tramitar
pelo
Senado. Fonte: Portal UOL, de 8/10/2015
Membros
da
AGU
protestam
no
Palácio
do
Planalto
por
valorização
da
classe Advogados
públicos
federais
protestaram
nesta
quarta-feira
(7/10)
pedindo
condições
dignas
de
trabalho
e
valorização
da
carreira.
A
manifestação
começou
em
frente
ao
prédio
da
AGU,
em
Brasília,
e
seguiu
para
o
Palácio
do
Planalto. Os
membros
da
AGU
discursaram,
fizeram
gritos
de
guerra
e
soltaram
balões
pretos
representando
o
luto
que
a
classe
diz
vivenciar.
Segundo
a
direção
do
movimento,
o
ato
teve
a
participação
de
cerca
de
300
membros. Durante
o
protesto,
o
diretor
da
1ª
Região
da
União
dos
Advogados
Públicos
Federais
do
Brasil
(Unafe),
Marcelino
Rodrigues,
afirmou
que
o
movimento
comprova
que
a
insatisfação
com
a
crise
na
AGU
atinge
todos
os
membros
da
instituição.
Rodrigues
também
disse
que
a
classe
está
fortemente
mobilizada,
entregando
os
cargos
em
DAS,
como
forma
de
pressionar
e
contribuir
para
o
pacote
de
ajuste
fiscal. “Estamos
mais
uma
vez
demonstrando
nossa
completa
indignação.
Nossa
luta
é
por
valorização.
Somos
uma
carreira
de
Estado,
e
não
de
governo,
como
o
advogado-geral
da
União
tem
feito
desde
que
entrou
na
AGU”,
afirmou
o
dirigente
da
Unafe. A
delegada
da
Unafe
em
Brasília,
Thirzzia
Guimarães,
ressaltou
que
a
instituição
é
feita
pelos
seus
membros
que
lutam
pelo
fortalecimento
do
Estado
brasileiro. “Atenção
presidente
Dilma,
salve
a
AGU.
Somos
profissionais
de
carreira
e
rejeitamos
o
uso
político
da
instituição.
A
AGU
não
é
lugar
para
cargos
de
comissão,
os
ocupantes
dos
cargos
em
DAS
[Direção
e
Assessoramento
Superior]
não
carregam
a
AGU
sozinhos,
a
AGU
somos
todos
nós”,
afirmou
a
delegada
da
Unafe
em
Brasília. Mobilizados
desde
abril,
os
membros
da
AGU
realizam
o
Dia
Nacional
de
Paralisação
semanalmente
e
encampam
a
campanha
de
entrega
de
cargos
em
DAS,
que
já
conta
com
a
adesão
de
70%
dos
membros,
e
gera
economia
de
aproximadamente
R$
100
milhões
por
ano,
aos
cofres
públicos.
Fonte: Conjur, de 7/10/2015
STF
aprova
extensão
de
aposentadoria
aos
75
para
juízes
e
servidores
da
Justiça O
Supremo
Tribunal
Federal
considerou
constitucional
o
projeto
de
lei
complementar
que
regulamenta
a
aposentadoria
compulsória
por
idade
aos
75
anos
para
o
servidor
público,
mesmo
a
proposta
atingindo
membros
do
Judiciário.
A
expectativa
de
alguns
juízes
era
que
a
corte
fosse
contrária
à
norma,
por
ela
atingir
servidores
da
Justiça,
apesar
de
ser
proposta
pelo
Senado. Em
sessão
administrativa
nesta
quarta-feira
(7/10),
os
ministros
do
Supremo
deliberaram,
por
sete
votos
a
um,
que
a
possível
sanção
do
projeto
pela
presidente
Dilma
Rousseff
não
infringirá
a
Constituição.
O
ministro
Luiz
Fux
foi
o
único
a
votar
pela
inconstitucionalidade
da
medida. No
último
dia
29
de
setembro,
o
Plenário
do
Senado
aprovou
por
unanimidade
a
proposta.
Se
sancionado
pela
Presidência
da
República,
o
texto
valerá
apenas
quando
o
servidor
optar
por
permanecer
em
serviço
até
essa
idade. Trata-se
de
um
projeto
de
lei
complementar
que
se
tornou
necessário
com
a
Emenda
Constitucional
88/2015,
a
chamada
PEC
da
Bengala,
que
aumentou
de
70
para
75
anos
o
limite
de
aposentadoria
compulsória
para
os
ministros
do
Supremo
Tribunal
Federal,
dos
tribunais
superiores
e
do
Tribunal
de
Contas
da
União.
De
acordo
com
a
emenda
constitucional,
somente
por
meio
de
lei
complementar
o
aumento
do
limite
também
poderá
ser
estendido
aos
servidores
efetivos
da
União,
dos
estados,
do
Distrito
Federal
e
dos
municípios. Na
prática,
o
projeto
aprovado
estende
o
prazo
de
aposentadoria
para
membros
do
Poder
Judiciário,
do
Ministério
Público,
das
defensorias
públicas
e
dos
tribunais
e
dos
conselhos
de
contas. O
PLS
274/2015
foi
proposto
pelo
senador
José
Serra
(PSDB-SP)
e
passou
por
algumas
mudanças
na
Câmara
dos
Deputados,
sendo
por
isso
devolvido
à
Casa
de
origem.
Os
deputados
federais
acolheram
o
acréscimo
de
duas
emendas
ao
texto
original. Uma
delas,
proposta
pelo
deputado
Arnaldo
Faria
de
Sá
(PTB-SP),
revoga
dispositivo
da
Lei
Complementar
51/85
para
permitir
ao
servidor
público
policial
se
aposentar
compulsoriamente
por
essa
regra
geral
de
75
anos,
em
vez
daquela
prevista
atualmente
de
65
anos
de
idade,
qualquer
que
seja
a
natureza
dos
serviços
prestados.
Outra,
da
deputada
Jô
Moraes
(PCdoB-MG),
emenda
cria
uma
transição
para
aplicar
a
regra
aos
servidores
do
corpo
diplomático
brasileiro.
A
cada
dois
anos,
o
limite
atual
de
70
anos
sofrerá
o
acréscimo
de
um
ano
até
que
se
chegue
aos
75. Fonte: Conjur, de 7/10/2015
TCE
cobra
Alckmin
por
sigilo
de
documentos O
Tribunal
de
Contas
do
Estado
de
SP
deu
prazo
de
cinco
dias
ao
governo
Geraldo
Alckmin
(PSDB)
para
que
explique
a
decretação
de
sigilo
de
documentos
do
transporte
público
metropolitano.
Conforme
revelou
a
Folha,
a
gestão
tucana
tornou
secretos
por
25
anos
centenas
de
documentos
sobre
o
Metrô,
a
CPTM
(trens)
e
a
EMTU
(ônibus
intermunicipais).
Em
despacho
encaminhado
ao
secretário
Clodoaldo
Pelissioni
(Transportes)
nesta
quarta
(7),
o
conselheiro
Roque
Citadini
formulou
quatro
questionamentos: 1)
Os
documentos
qualificados
como
sigilosos
e
o
nome
da
autoridade
responsável
pela
classificação
deles; 2)
A
fundamentação
utilizada
para
a
medida; 3)
A
indicação
do
trecho
da
Lei
de
Acesso
à
Informação
que
se
enquadra
em
cada
ato; 4)
A
comprovação
do
cumprimento
dessa
lei
federal,
que
lista
situações
consideradas
"imprescindíveis
à
segurança"
para
justificar
o
sigilo
de
documentos
públicos. O
despacho
foi
motivado
por
manifestação
do
Ministério
Público
de
Contas,
ligado
ao
TCE,
que
defende
que
os
documentos
deveriam
ser
de
conhecimento
público. "A
transparência
dos
atos
e
documentos
oficiais
é
a
regra,
sendo
o
sigilo
uma
exceção
admitida
expressamente
somente
nas
hipóteses
imprescindíveis
à
segurança
da
sociedade
e
do
Estado",
afirma
o
pedido
assinado
pelos
procuradores
José
Mendes
Neto
e
Thiago
Pinheiro
Lima. Os
procuradores
questionam,
por
exemplo,
a
negativa
aos
pedidos
da
Folha
para
acesso
ao
projeto
do
monotrilho
da
linha
15-prata
–obra
que
acumula
atrasos
decorrentes
de
erros
no
projeto. Nesta
quarta,
Alckmin
voltou
a
sinalizar
mudança.
"Vamos
revogar
a
decisão
[de
classificar
os
documentos
como
ultrassecretos]."
O
governador
reafirmou
que
apenas
papéis
que
possam
colocar
em
risco
a
segurança
de
usuários,
como
posicionamento
de
câmeras
de
segurança,
continuarão
sob
sigilo. Fonte: Folha de S. Paulo, de 8/10/2015
Comunicado
do
Conselho
da
PGE PAUTA
DA
28ª
SESSÃO
ORDINÁRIA-BIÊNIO
2015/2016 DATA
DA
REALIZAÇÃO:
09-10-2015 HORÁRIO
10h HORA
DO
EXPEDIENTE I
-
COMUNICAÇÕES
DA
PRESIDÊNCIA II
-
RELATOS
DA
SECRETARIA III
-
MOMENTO
DO
PROCURADOR IV
-
MOMENTO
VIRTUAL
DO
PROCURADOR V
-
MANIFESTAÇÕES
DOS
CONSELHEIROS
SOBRE
ASSUNTOS
DIVERSOS ORDEM
DO
DIA Processo:
18575-899101/2015 Interessado:
Pedro
Fabris
de
Oliveira Assunto:
Pedido
de
afastamento
para
participar
do
“XLI
Congresso
Nacional
de
Procuradores
dos
Estados
e
do
DF”,
promovido
pela
ANAPE,
a
ser
realizado
entre
os
dias
13
e
16-10-2015,
em
Brasília/DF. Relatora:
Conselheira
Patricia
Helena
Massa Fonte:
D.O.E,
Caderno
Executivo
I,
seção
PGE,
de
8/10/2015 |
||
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