06 Mai 15 |
Advogados Públicos agradecem luta da OAB por honorários no novo CPC
Aproximadamente
20
representantes
de associações
de
advogados
públicos
federais e
estaduais
estiveram
na sede da
OAB
Nacional,
nesta terça-feira
(05), a
fim de
agradecer
a Ordem
pela
defesa dos
honorários
aos
advogados
públicos
no novo Código
de
Processo
Civil
(CPC)
sancionado
no último
dia 16 de
março e
que entrará
em vigor
em 2016.
“O
fortalecimento
da
advocacia
pública
é
fundamental
hoje para
o Brasil.
A
advocacia
pública
é de
extrema
importância
para o
combate à
corrupção.
Sejam os
advogados
públicos,
sejam os
de
empresas
estatais,
todos
devem ser
tratados
como
advogados
de Estado
e não de
governo”,
afirmou,
na ocasião,
o
vice-presidente
da OAB
Nacional,
Claudio
Lamachia.
A
presidente
da Comissão
Nacional
da
Advocacia
Pública
da OAB,
Fabiana
Barth,
disse que
a inclusão
no novo
CPC dos
honorários
é um
reconhecimento
para a
advocacia
pública.
“É um
reconhecimento
do papel
do
advogado público
como
detentor
das mesmas
prerrogativas
e deveres
dos demais
advogados.
É um
reconhecimento
da
Ordem”,
enfatizou.
Estiveram
presentes
representantes
das
Associações
dos
Procuradores,
do Estado
do Espírito
Santo, de
São
Paulo, do
Pará,
Roraima,
Alagoas e
Rio Grande
do Sul, além
do
Sindicato
Nacional
dos
Procuradores
da Fazenda
Nacional
(Sinprofaz),
Associação
Nacional
dos
Procuradores
Federais
(Anpafe),
Associação
Nacional
dos
Procuradores
da Previdência
(Anpprev)
e da
Associação
Nacional
dos
Membros
das
Carreiras
da
Advocacia-Pública
da União
(Anajur). Fonte: site da CFOAB, de 5/05/2015
Conselho
Deliberativo
se reúne
em Brasília O
Conselho
Deliberativo
da ANAPE
esteve
reunido na
terça-feira
(05/05),
no espaço
cultural
Evandro
Lins e
Silva do
Conselho
Federal da
OAB, em
Brasília.
Sob a
coordenação
da
Presidente
do
Conselho,
Santuzza
da Costa
Pereira, e
com a
presença
dos
representantes
de 15
estados,
foi
aprovada
inicialmente,
a publicação
de nota de
apoio à
indicação
do jurista
Luiz Edson
Fachin à
vaga de
ministro
do STF.
Na
oportunidade,
também
foi
discutido
o pedido
de
ingresso
na ADIN
2888 que
trata da
defesa dos
agentes públicos
pelos
Procuradores
dos
Estados e
do DF e,
analisado
o questionário
que está
sendo
elaborado
para a
realização
do diagnóstico
das PGEs e
da PGDF.
Outro tópico
abordado
foi a
responsabilização
de
pareceristas,
sendo
avaliado
pelos
participantes
as
demandas
existentes
nos
estados e
em tramitação
no TCU.
Durante a
reunião
os
Diretores
Marcos
Savall,
Prerrogativas
e, Marcelo
Mendes,
Assuntos
Legislativos,
apresentaram,
respectivamente,
a situação
das
demandas
nos
Tribunais
Superiores
e, a
manutenção
semanal da
agenda
legislativa
com
Deputados
e
Senadores. Fonte: site da Anape, de 5/05/2015
Câmara
aprova
norma que
adia
aposentadorias
no STF A
Câmara
dos
Deputados
aprovou na
noite
desta terça-feira
(5), em
segundo
turno, uma
emenda à
Constituição
que eleva
a
aposentadoria
obrigatória
na cúpula
do Judiciário
de 70 para
75 anos.
A
chamada
PEC da
Bengala,
que segue
agora para
promulgação
nos próximos
dias --ato
a partir
do qual a
norma
passa a
valer
efetivamente--
tira da
presidente
Dilma
Rousseff a
certeza da
indicação
dos cinco
próximos
ministros
do STF
(Supremo
Tribunal
Federal),
a mais
alta instância
do Poder
Judiciário,
composta
por 11
cadeiras.
A nova
derrota do
PT e do
Palácio
do
Planalto
durante a
gestão de
deputado
Eduardo
Cunha
(PMDB-RJ)
na presidência
da Câmara
ocorreu
por 333
votos a
144 (houve
10 abstenções).
Pelas
regras até
então em
vigor,
cinco
ministros
do STF que
completam
70 anos de
idade até
o fim de
2018
teriam que
deixar a
corte
antes do
final do
mandato de
Dilma:
Celso de
Mello,
Marco Aurélio
Mello,
Ricardo
Lewandowski,
Teori
Zavascki e
Rosa
Weber. Com
a mudança,
a
aposentadoria
compulsória
de todos
eles passa
para 75
anos. Agora,
a petista
só fará
novas
indicações
para a
mais alta
corte do
país caso
algum
ministro
seja
afastado
--hipótese
muito
remota--,
morra ou
deixe
voluntariamente
o tribunal
antes da
nova data
limite
para
aposentadoria.
Dilma
indicou
cinco
ministros
para o
Supremo em
sua gestão,
desde
2011. O último
deles,
Luiz
Fachin,
ainda
depende de
aprovação
do nome
pelo
Senado.
Nos oito
anos de
sua gestão,
o
ex-presidente
Lula
indicou
oito
ministros
ao
Supremo.
Fernando
Henrique
Cardoso, o
presidente
anterior a
Lula,
indicou três,
também em
oito anos.
A aprovação
da
"PEC
da
bengala"
foi
combinada
por
representantes
de nove
partidos
governistas
e da oposição
em almoço
na casa de
Eduardo
Cunha.
"Esta
medida faz
um bem
para a República,
pois é um
primeiro
passo para
adequar
todo o
funcionalismo
ao avanço
da
expectativa
de vida
[74,9
anos]. Do
ponto de
vista político,
o país
ganha ao
anular
essas
indicações
[as de
Dilma]
contaminadas
com viés
político
e ideológico",
afirmou o
deputado
Bruno Araújo
(PSDB-PE),
líder da
oposição
na Câmara. O
deputado
Alessandro
Molon
(PT-RJ)
negou que
o partido
seja
contra a
PEC devido
a uma mera
disputa
entre PT e
PSDB.
"O
que está
em disputa
aqui é
uma PEC
que
contraria
a posição
de toda a
magistratura
e de todo
o Ministério
Público
brasileiro",
afirmou.
"Uma
PEC casuística,
que
engessará
toda a
carreira
do Judiciário",
completou.
A emenda
à
Constituição
eleva a
idade de
aposentadoria
compulsória
para os
ministros
de todos
os
tribunais
superiores
do país.
A
aposentadoria
obrigatória
no
restante
do
funcionalismo,
incluindo
os
integrantes
do
Legislativo
e
Executivo,
continua
aos 70
anos. Mas
a emenda
aprovada
nesta terça-feira
estabelece
que esse
limite
também
pode subir
para 75
anos, caso
seja
aprovada
uma lei
complementar. SEM
RENOVAÇÃO Excluídas
as implicações
políticas,
os críticos
da medida
dizem que
a mudança
dificultará
a renovação
no Judiciário
e em todo
o
funcionalismo,
caso haja
a extensão
da medida.
"Estamos
discutindo
aqui o acúmulo
de poder,
que não
se renovará
se essa
PEC for
aprovada",
discursou
o deputado
Henrique
Fontana
(PT-RS).
Entidades
representativas
do Judiciário
sempre
fizeram
oposição
a medida.
Já os
defensores
da nova
norma
argumentam
que devido
ao aumento
da
expectativa
de vida
nas últimas
décadas não
há
razoabilidade
em retirar
do serviço
público
pessoas
que
poderiam
ainda ter
muito a
contribuir
com o país.
"Estamos
valorizando
a experiência
das
pessoas",
afirmou o
deputado
Nilson
Leitão
(PSDB-MT).
Aprovada
em 2005 no
Senado, a
PEC da
Bengala
voltou a
ganhar força
após
Cunha
derrotar o
PT em
fevereiro
e se
tornar
presidente
da Câmara.
Ele já
instalou,
inclusive,
uma comissão
para
discutir
um projeto
que altera
o atual
modelo de
indicação
de
ministros
para o
STF. Hoje,
a tarefa
cabe ao
presidente
da República.
O indicado
tem que
ter o nome
aprovado
pelo
Senado. A
proposta
encampada
por Cunha
estabelece
uma divisão
entre
Legislativo,
Judiciário
e
Executivo
da
responsabilidade
de indicação
dos
integrantes
do
Supremo.
Eles
teriam,
ainda, um
mandato
fixo de 11
anos. Fonte: Folha de S. Paulo, de 6/05/2015
Policial
Civil será
indenizado
por
jornada
excessiva
de
trabalho Decisão
da Vara do
Juizado
Especial Cível
e Criminal
da Comarca
de Jales,
em
procedimento
ordinário
julgado
ontem (4),
determinou
que a
Fazenda Pública
deve
indenizar
policial
civil que
trabalhou
24 horas
em escala
de plantão
ininterrupta
durante vários
meses,
entre 2009
e 2014. O
valor
fixado foi
de R$ 14,4
mil. Para
o juiz
Fernando
Antonio de
Lima, por
ter sido o
autor
submetido
a jornadas
excessivas,
teve parte
de seus
projetos
de vida,
como
lazer,
estudos,
atividades
culturais
e
religiosas
e convívio
familiar
prejudicados,
sendo
devida a
indenização.
“Consideradas
as diferenças
peculiares
do
trabalho
na
iniciativa
privada e
dos
policiais
civis, a
Constituição
Federal
rechaça
qualquer
tentativa
de
impedir,
aos
trabalhadores
privados,
o trabalho
em regime
de
semiescravidão,
e o de
permitir,
aos
trabalhadores
públicos,
o trabalho
em condições
desumanas.
Todos os
trabalhadores
são seres
humanos. E
todos
gozam do
direito a
um mínimo
existencial,
uma cláusula-princípio
constitucional,
que proíbe
trabalhos
extenuantes,
que
cheguem
perto de
uma
moderna
escravidão.”
Cabe
recurso da
decisão. Fonte: site do TJ SP, de 5/05/2015
Assembleia
aprova
autorização
para extinção
da Sutaco Por
62 votos
sim e 12
votos não,
os
deputados
paulistas
autorizaram,
nesta terça-feira,
5/5, o
governo a
extinguir
a
Superintendência
de
Trabalho
Artesanal
das
Comunidades
(Sutaco),
ao
aprovarem
o Projeto
de lei
681/2013,
do
Executivo.
A oposição
obstruiu a
votação
da
proposta,
revezando-se
na tribuna
para
encaminhar
a votação
e
apresentando
pedido de
verificação
de votação.
A bancada
do PT
registrou
voto favorável
à emenda
rejeitada
pelo Plenário.
O
principal
argumento
da oposição
é que os
trabalhadores
artesanais
no Estado
ficarão
sem um
importante
órgão de
apoio a
suas
atividades.
Segundo o
governo,
no
documento
que
encaminhou
o projeto
à Casa, a
extinção
da Sutaco
é necessária
para a
redução
de custeio
e a
reorganização
da
administração
pública. Fonte: site da Alesp, de 5/05/2015
Em
comparação
a quê?
Crise
econômica
instalada,
a arrecadação
do Estado,
em termos
reais,
“melhorou”
em abril,
na avaliação
de Renato
Villela,
secretário
da Fazenda
de
Alckmin.“Em
março,
ela caiu
4,1% em
comparação
com março
de 2014.
Em abril
caiu
menos,
3,9%”,
contabiliza
Villela,
revelando
o seu lado
otimista.
E mais: o
índice só
não
piorou
porque a
conta de
luz – e
a
consequente
cobrança
de ICMS
–
explodiu.
Flávio
Rocha, do
IDV, também
não
desanima.
As vendas
do varejo,
previstas
para
crescer 4%
em abril,
aumentaram
em 2%.
“Ainda
um número
positivo”,
justifica. Fonte: Estado de S. Paulo, Coluna Sonia Racy, de 6/05/2015
Governo
estadual
corta
ponto dos
professores
em greve O
governo
Geraldo
Alckmin
(PSDB)
começou a
cortar o
salário
dos
professores
em greve
no início
deste mês.
Os
docentes
estão
paralisados
desde o
dia 13 de
março. O
Sindicato
dos
Professores
do Ensino
Oficial do
Estado de
São Paulo
(Apeoesp)
já havia
tentado
recorrer
à Justiça
com uma ação
preventiva
contra os
cortes,
mas o
pedido foi
indeferido
no dia 1
de abril.
Na
segunda-feira,
4, o
Estado
procurou a
Secretaria
Estadual
de Educação
para que
comentasse
o corte de
ponto e,
às 20h, a
reportagem
foi
informada
de que
"a
justiça
negou
pedido de
liminar do
sindicato
pelo não
desconto
dos dias
parados".
A decisão,
no
entanto,
referia-se
ao
primeiro
recurso
movido
pela
Apeoesp. O
corte
surpreendeu
os
docentes.
Rafael
Fernandes,
que dá
expediente
na Escola
Estadual
Carlos
Augusto de
Freitas
Villalva
Junior,
leu em seu
demonstrativo
que
receberá
apenas R$
914,89. O
salário
de
Fernandes
é de R$
2500. Já
as faltas
somaram R$
1.417,75.
O
professor
Thiago
Ribeiro,
da Escola
Estadual
Maria
Augusta de
Moraes
Neve, também
ficou
assustado
pelos
descontos.
"Estou
há 52
dias em
greve e
mesmo sem
nenhuma
liminar,
meu ponto
foi
cortado",
reclamou.
Pelo mês,
o docente
recebeu R$
641,60.
Mesmo com
um corte
de mais de
50% do salário,
a
professora
Camila
Halite diz
que
continua
fora da
escola.
"Permanecerei
até o fim
na
greve".
Mas nem
todos
optaram
por
continuar
a paralisação.
A
professora
de História
Adriana
Zenezi
aderiu à
greve
desde o início,
mas
retomou há
poucos
dias o
expediente
na Escola
Estadual Cônego
João
Ligabue,
contrariada.
Ela
afirmou
que no início
de abril
os
professores
receberam
um aviso
de que
teriam
todas as
faltas
contadas.
“Vão
descontar
as faltas
de março
e abril em
maio e
junho. Não
sei nem
quanto eu
vou
receber”,
disse. No
4º ano
como
efetiva,
ela disse
receber
cerca de
R$ 1970 líquidos
por uma
jornada de
40 horas.
Mas desde
novembro,
depois de
ter sido
atropelada
por uma
moto,
gasta R$
400
mensais
com
fisioterapia
-
tratamento
que deve
durar
cerca de
um ano.
Apesar de
ter acesso
ao Iamspe,
o plano de
saúde dos
servidores
públicos,
Adriana
disse que
o hospital
que
poderia
atendê-la
é muito
longe de
onde mora
e, por
ainda
estar em
recuperação,
não pode
pegar ônibus.
“Tem que
buscar
trabalho
fora. Amor
à profissão
não
banca”,
disse.
Adriana
mora
sozinha e
paga
aluguel. A
presidente
do
sindicato,
Maria
Izabel
Azevedo de
Noronha,
disse que
todas as
aulas
perdidas
serão
repostas.
O governo
estadual
nega a
paralisação
e tem
deslocado
professores
temporários
nas
lacunas
dos
docentes
em greve.
"É
claro que
vamos
repor as
aulas.
Somos a única
categoria
que tem a
greve
reconhecida,
mas é
descontada.
Parece até
que o
governo não
quer que
as aulas
sejam
repostas",
disse a
presidente.
Apesar de
não haver
legislação
específica,
decisões
recentes
do Supremo
Tribunal
Federal
(STF)
seguiram
caminham
oposto à
medida
tomada
pela gestão
Geraldo
Alckmin
(PSDB). O
STF só
considera
legal o
corte de
ponto em
casos em
que a
greve já
foi
julgada
ilegal - o
que não
ocorreu em
São
Paulo.
Apesar de
não ter
sido uma
decisão
de
repercussão
geral (que
obriga
outros
tribunais
a tomar
postura
semelhante),
a medida
demonstra
o
entendimento
do
tribunal
nestes
casos.
Para o
professor
da
Faculdade
de Direito
da USP
Marcus
Orione, a
decisão
deve ser
revertida
na Justiça.
"Há
uma decisão
no STF no
sentido de
inadmissibilidade
do corte.
Sem
decretação
da
ilegalidade
da greve,
eles não
podem
cortar
ponto
nenhum".
De acordo
com o
especialista,
o
sindicato
pode
entrar na
Justiça
pedindo
que a
decisão
de corte
seja
revogada.
No ano
passado,
durante a
greve dos
servidores
da USP,
Orione e
outros
professores
da
universidade
redigiram
parecer
contrário
ao corte
de salário
dos
grevistas,
em que
citam
decisão
recente do
ministro
Luiz Fux.
O ministro
havia
reformado
decisão
do
Tribunal
de Justiça
do Rio De
Janeiro
que
acatava o
corte de
ponto dos
professores
da rede
estadual
de lá.
"A
decisão
reclamada,
autorizativa
do governo
fluminense
a cortar o
ponto e
efetuar os
descontos
dos
profissionais
da educação
estadual,
desestimula
e
desencoraja,
ainda que
de forma
oblíqua,
a livre
manifestação
do direito
de greve
pelos
servidores,
verdadeira
garantia
fundamental",
pontuou o
ministro. Fonte:
Estado de
S. Paulo,
de
6/05/2015 |
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