06 Abr 15 |
Entrega de Cargos: UNAFE inicia coleta de declarações
A
União Nacional dos Advogados Públicos Federais
(UNAFE), após decisão colegiada, considerando
o momento atual de crise remuneratória e
institucional, resolveu iniciar a coleta de
declarações de entrega de cargos em comissão
ou funções gratificadas, declaração de não
assunção de cargos de chefia e de recusa à
realização de viagens com o valor atual das diárias. Como
se sabe, diante dos últimos acontecimentos,
especialmente após a Câmara dos Deputados ter
aprovado o reajuste do subsídio da carreira de
Defensor Público da União
e dos servidores do Poder Judiciário, a
situação dos membros Advocacia-Geral da União
se tornou ainda mais periclitante. É primordial
frisar que estes aumentos foram obtidos com o
apoio do chefe destas instituições, que se
reuniram diuturnamente com parlamentares e
membros do Poder Executivo, apoio este que
nossas carreiras não vêm obtendo da Direção
Superior do órgão. O
subsídio da categoria final de nossa carreira
será quase R$ 7.000,00 inferior ao de um
Defensor Público Federal recém empossado.
Assim como já era inferior ao de um Juiz ou
Promotor de Justiça (ou Procurador da República)
em início de carreira. Pior, será inferior até
mesmo ao salário final de Oficial de Justiça
Federal, sem cargo em comissão. Neste
cenário, a tendência é que as carreiras da
AGU não consigam manter um quadro permanente de
servidores qualificados, como já acontece há
tempos. Ressalte-se
que a questão não é apenas remuneratória,
mas sim de falta de estrutura física e de
servidores de apoio, além da utilização de
sistemas informatizados deveras defasados. Não
pedimos muito, apenas queremos trabalhar com
dignidade. De maneira equânime com aqueles que
acusam e julgam o Estado, que brilhantemente
defendemos. Essa
medida visa a demonstrar a imensa insatisfação
da carreira com o atual cenário e solicitar, de
forma veemente, que o Ministro Luís Inácio
Adams e a cúpula superior de nossas carreiras
apoiem expressamente as PECs 443 e 82, além de
buscar uma solução imediata para nossa
defasagem salarial perante as demais Funções
Essenciais à Justiça. As
declarações devem ser escaneadas e enviadas
para o e-mail: diretorgeral@unafe.org.br . Fonte: site da Unafe, de 2/04/2015
Fábio
André Uema Oliveira recebe "Prêmio
PGE" 2014 Em
solenidade realizada na manhã desta
quinta-feira, 02.04.2015, o procurador do Estado
Fábio André Uema Oliveira recebeu o prêmio
“Procuradoria Geral do Estado” edição 2014
pelo trabalho “Tombamento e instrumentos jurídicos
para a restauração de bens imóveis
protegidos”, fruto do mestrado dele em
Direitos Difusos e Coletivos desenvolvidos na
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
(PUC/SP), proporcionado através de custeio do
Centro de Estudos (CE) da PGE. Ao
fazer seus agradecimentos, o laureado,
atualmente vice-diretor da Escola Superior da
Procuradoria Geral do Estado (ESPGE), destacou a
importância do período de quatro anos em que
esteve na Consultoria Jurídica da Secretaria de
Estado da Cultura para o sucesso da pesquisa de
três anos que empreendeu para execução do
estudo publicado agora também pela “Série
Estudos” (edição nº 22) do CE. Em
sua fala de homenagem ao premiado, o procurador
geral do Estado, Elival da Silva Ramos lembrou
que o tema “tombamento” havia sido agraciado
também com o prêmio “Estado em Juízo”, em
sua mais recente edição (2013), com o trabalho
do procurador do Estado Marco Antônio Gomes em
um agravo de instrumento contra liminar que
determinava ao Estado de São Paulo a reabertura
do processo de tombamento do Cine Belas Artes,
na Rua da Consolação, em São Paulo. “Os
dois prêmios mostram a interação das áreas
da PGE e a qualidade dos quadros da nossa
Instituição”, disse ele. Além
de diversas autoridades da PGE, a cerimônia
contou ainda com as presenças dos integrantes
da Comissão Julgadora do prêmio, Irene Patrícia
Nohara e José Carlos Francisco (o outro
integrante, Luiz Alberto David Araújo, não
pode comparecer), do secretário da Cultura,
Marcelo Mattos Araújo, e do secretário adjunto
do Meio Ambiente, o também procurador do Estado
Marcelo Gomes Sodré, orientador de Fábio André
Uema Oliveira em seu mestrado na PUC/SP. Fonte: site da PGE SP, de 4/04/2015
Estado
indenizará dano material causado por cavalo da
PM A
3ª Câmara de Direito Público do Tribunal de
Justiça de São Paulo manteve sentença que
condenou a Fazenda Estadual a indenizar cidadão
que teve seu veículo atingido por um cavalo da
Polícia Militar, em Campinas. A indenização
por danos materiais será de R$ 4.096, valor orçado
para o conserto do carro, com correção monetária.
A esposa do autor dirigia o veículo e,
ao passar por três policiais da cavalaria, um
dos animais se assustou e atingiu a porta
esquerda do carro. Em seu voto, o relator
Camargo Pereira afirmou que o ressarcimento de
danos materiais é devido quando originados por
ato praticado pelo agente público,
independentemente de culpa. “O Estado é
responsável, tendo em vista que o prejuízo foi
causado por animal conduzido por policial
militar.” O julgamento contou com a participação
dos desembargadores Antonio Carlos Malheiros e
José Luiz Gavião de Almeida e teve votação
unânime Fonte: site do TJ SP, de 5/04/2015
TCE
manda Dersa mudar edital do túnel Santos/Guarujá O
Tribunal de Contas do Estado de São Paulo
(TCE-SP) determinou que a DERSA (Desenvolvimento
Rodoviário S/A) corrija o edital da obra do túnel
submerso que ligará Santos ao Guarujá, no
litoral paulista, e abra uma nova licitação
para a empreitada. O empreendimento, que será
administrado pela concessionária estatal, está
orçado em R$ 2,8 bilhões e previsto para ser
entregue em 2018. Pelo primeiro cronograma, a
obra deveria ter começado em março de 2015. Na
decisão, assinada pelo conselheiro Dimas
Eduardo Ramalho, o tribunal aponta 24 falhas
contidas no primeiro edital da obra e pede para
que elas sejam retificadas em uma nova versão.
Em janeiro, o TCE já havia determinado a
paralisação da licitação da obra, decisão
assinada pelo mesmo conselheiro. Segundo o voto,
a determinação teria sido adotada para
“afastar possíveis improbidades” apontadas
na concorrência. As suspeitas foram levantadas
por um conjunto de empresas que, sob alegação
de terem sido prejudicadas no processo licitatório,
moveram uma ação contra a Dersa na Justiça.
As autoras da ação são as construtoras
Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa, Ferroval
Agroman e Carioca Christiani-Nielsen Engenharia.
Procurada pela reportagem, a DERSA informou por
meio de nota que não vai se manifestar sobre o
assunto até que o TCE oficialize a decisão. Fonte: Blog do Fausto Macedo, de 5/04/2015
Lei
pode reduzir os poderes do CNJ Reportagem
de autoria do editor do Blog, publicada neste sábado
(4) na Folha, revela o temor de esvaziamento do
Conselho Nacional de Justiça a partir de mudanças
da nova Lei Orgânica da Magistratura Nacional
(Loman). A minuta da nova Loman proposta pelo
ministro Ricardo Lewandowski foi enviada para
avaliação dos membros do Supremo Tribunal
Federal. O capítulo dedicado ao CNJ preocupa o
colegiado. Ex-presidentes e membros do conselho
ouvidos pela Folha atribuem à pressão de
tribunais estaduais alguns dispositivos que
restringem a atuação do CNJ. Foram consultados
os ministros do Supremo Tribunal Federal Gilmar
Mendes e Ayres Britto (aposentado), a
ex-corregedora nacional de Justiça Eliana
Calmon e os conselheiros Gilberto Valente
Martins e Fabiano Silveira, além do professor
da FGV Direito Rio Joaquim Falcão
(ex-conselheiro do CNJ). “Ainda
há um ranço de parte da magistratura contra o
CNJ”, diz o ministro Gilmar Mendes. “O
Supremo não pode subscrever qualquer proposta
para enfraquecer o CNJ. Estarei ao lado dos críticos
dessas medidas”, afirma. Ayres Britto diz que
também “partilha da preocupação dos
conselheiros contra qualquer tentativa de
enfraquecer o CNJ, concebido como uma espécie
de antídoto das disfunções financeiras e
administrativas do Judiciário”. “Estou
imensamente preocupado com o risco de precarização,
desprestígio e vulnerabilidade do CNJ, que deve
operar com todo desembaraço”, diz Britto. “O
CNJ está sendo esvaziado e um dos aspectos mais
perversos é a criação de um conselho de
presidentes de tribunais dentro do conselho”,
diz Eliana Calmon. Ao anunciar essa medida em
março, Lewandowski afirmou que a criação de
um conselho consultivo para auxiliar a presidência
tem a finalidade de melhorar o diálogo do CNJ
com os tribunais estaduais. Nesta sexta-feira
(3), o presidente do STF informou, por intermédio
da assessoria de imprensa, que não gostaria de
comentar as propostas da nova Loman para não se
antecipar à análise dos ministros do Supremo e
porque o projeto ainda será submetido à aprovação
pelo Congresso Nacional. Fonte:
Blog do Fred, de 4/04/2015 |
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