05 Ago 15 |
Câmara pode votar nesta quarta aumento de salário da AGU e de outras carreiras
Foi
adiada
para
esta
quarta-feira
(5)
a
votação
da
proposta
que
vincula
salários
de
advogados
públicos
e
delegados
de
polícia
à
remuneração
dos
ministros
do
Supremo
Tribunal
Federal
(STF).
Segundo
o
texto,
o
subsídio
do
nível
mais
alto
dessas
carreiras
equivalerá
a
90,25%
do
subsídio
mensal
dos
ministros
do
STF.
O
presidente
da
Câmara
dos
Deputados,
Eduardo
Cunha,
anunciou
o
adiamento
na
noite
desta
terça-feira
(4),
após
reunião
com
os
líderes
partidários.
Cunha
apelou
para
que
o
Plenário
chegue
a
um
acordo
que
não
tenha
impacto
em
estados
e
municípios
–
que
serão
afetados
pelo
aumento
de
salários
de
delegados
e
procuradores
estaduais
e
municipais.
Ele
disse
que
a
proposta
tem
“impacto
muito
forte”
no
orçamento
de
outros
entes
federados
e
vai
contra
tudo
o
que
a
Casa
tem
discutido
no
âmbito
do
pacto
federativo.
“Em
nome
da
responsabilidade,
tenho
de
fazer
apelo
aos
líderes
para
que
se
busque
uma
alternativa
que
não
importe
transferência
de
encargos
para
entes
federados
que
não
terão
como
suportar;
e
que
a
PEC
se
limite
a
carreiras
federais,
sem
impor
a
entes
que
não
têm
condições”,
disse.
A
oposição
–
DEM,
PSDB
e
PPS
–
foi
contra
o
adiamento.
Cunha
ressaltou,
no
entanto,
que
o
Plenário
não
pode
legislar
inviabilizando
estados
e
municípios
em
suas
políticas
públicas
e
capacidade
financeira.
O
governo
chegou
a
apoiar
um
pedido
de
adiamento
de
votação
da
proposta,
mas
o
requerimento
foi
rejeitado
por
278
votos
a
179
(confira
como
votou
cada
deputado).
Nesta
quarta-feira,
o
Plenário
vai
analisar
um
pedido
para
que
seja
votado
o
texto
original
da
Proposta
de
Emenda
à
Constituição
(PEC)
443/09
–
limitado
às
carreiras
da
Advocacia-Geral
da
União
(AGU)
e
das
procuradorias
dos
estados
e
do
Distrito
Federal.
Já
o
texto
da
comissão
especial
que
analisou
a
PEC
incluiu
os
delegados. Base
do
governo O
líder
do
governo,
deputado
José
Guimarães
(PT-CE),
pediu
tempo
para
buscar
um
consenso.
“A
PEC
incluiu
delegado
de
polícia,
Fisco,
isso
não
é
correto.
Teto
sem
critério?
Não
podemos
fazer
isso!”,
alertou.
Segundo
Guimarães,
haverá
duas
reuniões
nesta
quarta-feira,
às
9
horas
e
às
11
horas,
para
fechar
uma
posição
da
base
aliada
sobre
a
PEC.
“A
Câmara
precisa
ter
responsabilidade
com
o
País”,
afirmou.
Para
o
presidente
da
Câmara,
a
votação
desta
noite
mostrou
que
o
governo
está
sem
base
de
apoio.
“A
aprovação
dessa
PEC
no
texto
que
aí
está
é
um
sinal
horrível
para
os
mercados
e
para
a
manutenção
do
grau
de
investimento
do
País
e
vai
sinalizar
definitivamente
que
o
governo
não
tem
base.
Então,
o
governo
tem
de
se
reconstruir”,
disse
Cunha.
Segundo
ele,
os
liderados
não
estão
dispostos
a
seguir
as
orientações
dos
líderes
da
base
aliada.
O
líder
do
governo
reconheceu
que
houve
infidelidade
dos
deputados
da
base
aliada
e
sugeriu
que
o
Planalto
questione
a
manutenção
de
ministros
de
partidos
da
base.
“Temos
de
exigir
fidelidade,
se
faz
isso
no
painel.
Você
acha
que
é
razoável
um
partido
ter
um
ministro
e
a
bancada
votar
contra
o
governo?”,
questionou
Guimarães. Fonte: Agência Câmara, de 4/08/2015
Governo
sofre
derrota,
e
Câmara
vota
nesta
quarta
1º
item
da
'pauta-bomba' O
governo
sofreu
nova
derrota
na
Câmara
dos
Deputados
nesta
terça-feira
(4),
e
o
primeiro
item
da
chamada
"pauta-bomba"
do
Congresso
Nacional
deverá
ser
votado
nesta
quarta
(5).
Trata-se
da
PEC
443,
que
equipara
salários
da
AGU
(Advocacia-Geral
da
União)
e
de
delegados
aos
do
Judiciário.
A
proposta
cria
custos
extras
para
a
União
e
também
para
Estados
e
municípios.
O
Executivo
havia
fechado
acordo
com
o
presidente
da
Câmara,
Eduardo
Cunha
(PMDB-RJ),
e
com
líderes
aliados
para
adiar
as
discussões
para
o
fim
deste
mês.
Na
hora
da
votação
individual
sobre
a
proposta
de
adiamento,
no
entanto,
vários
deputados
da
base
governista
votaram
contra
a
orientação
de
seus
partidos.
Diante
da
derrota,
Cunha
voltou
a
se
reunir
com
os
líderes
e
propôs
adiar
as
discussões
para
esta
quarta.
A
proposta
a
ser
votada
beneficia
servidores
da
Advocacia-Geral
da
União,
procuradores
estaduais
e
municipais
e
delegados
das
polícias
Federal
e
Civil
estaduais.
O
presidente
da
Câmara
disse
que
faria
um
apelo
a
líderes
e
deputados
para
que
haja
um
acordo
para
que
pelo
menos
os
Estados
não
sejam
atingidos
pela
proposta.
Disse
também
ser
preciso
avaliar
se
a
União
pode
arcar
com
os
custos.
Para
ele,
o
resultado
da
votação
mostra
que
governos
e
líderes
partidários
não
têm
mais
controle
sobre
as
suas
bases.
"A
verdade
é
que
seus
liderados
não
estão
dispostos
a
segui-los",
afirmou
Cunha.
"Não
se
tem
controle
do
plenário." CAMPO
MINADO
-
Bombas
na
mão
do
Congresso DRU Votar
em
ritmo
lento
o
projeto
do
governo
de
prorrogar
e
ampliar
o
mecanismo
que
lhe
dá
maior
liberdade
no
manejo
orçamentário,
a
chamada
DRU
(Desvinculação
de
Receitas
da
União) PM Votação
da
chamada
"PEC
300",
que
amplia
o
salário
dos
policiais
militares
em
todo
o
país VETOS Derrubar
vetos
de
Dilma
que
freavam
gastos,
como
o
reajuste
dos
servidores
da
Justiça
Federal RECURSOS
NO
EXTERIOR Engavetamento
do
projeto,
defendido
pelo
governo
federal,
de
elevar
a
arrecadação
tributando
a
regularização
de
recursos
no
exterior
não
declarados FGTS Votação
do
projeto
que
amplia
a
correção
do
saldo
do
FGTS
(Fundo
de
Garantia
do
Tempo
de
Serviço)
para
os
depósitos
feitos
a
partir
de
2016 AGU Votação
da
PEC
443,
que
equipara
salários
da
AGU
e
de
delegados
aos
do
Judiciário Congresso
tem
pauta
espinhosa
na
economia FIDELIDADE O
líder
do
PT
na
Câmara,
José
Guimarães
(PT-CE),
afirmou
que
o
problema
não
é
a
falta
de
articulação
do
governo.
"É
falta
de
fidelidade."
Guimarães
disse
não
ser
razoável
a
bancada
de
um
ministro
votar
contra
o
governo
e
que
o
"susto"
desta
terça
foi
bom
para
o
governo
saber
qual
o
tamanho
da
sua
base.
Na
votação,
perdeu
por
278
votos
a
179.
Apesar
de
alertarem
para
o
risco
da
aprovação,
ninguém
do
governo
apresentou
dados
sobre
o
impacto
da
medida.
Entidades
do
setor
dizem
que,
somente
para
a
folha
da
AGU,
o
gasto
extra
é
de
R$
2
bilhões
por
ano.
FGTS Líderes
da
Câmara
acertaram
também
com
o
governo
que
vão
aguardar
uma
proposta
do
Planalto
para
alterar
a
correção
do
FGTS
(fundo
de
garantia).
Com
isso,
deve
ser
adiada
a
votação
do
projeto
que
equipara
o
rendimento
do
fundo
(3%
ao
ano
mais
TR)
ao
da
poupança
(6,17%
ao
ano
mais
TR).
O
governo
é
contra
a
medida
porque
aumentaria
o
custo
dos
financiamentos
habitacionais
com
dinheiro
do
FGTS,
agravando
a
crise
no
setor
da
construção
civil.
O
líder
do
PMDB
na
Câmara,
Leonardo
Picciani
(RJ),
um
dos
autores
do
projeto
que
aplica
a
regra
da
poupança,
disse
que
o
ministro
Nelson
Barbosa
(Planejamento)
se
comprometeu
a
enviar
uma
proposta
e
também
dados
que
poderão
se
usados
para
alterar
o
projeto
atual.
"Se
for
[uma
proposta]
razoável,
poderá
ser
acolhida,
afirmou
o
líder.
Não
há
nenhuma
intransigência."
Uma
alternativa
discutida
no
Congresso
é
promover
uma
elevação
escalonada,
nos
próximos
três
anos,
da
correção
dos
depósitos,
chegando
à
equiparação
com
as
regras
da
poupança
em
2018.
Com
isso,
o
impacto
da
medida
seria
adiado.
O
deputado
Carlos
Marun
(PMDB-MS)
e
o
setor
da
construção
querem
aumentar
a
remuneração
com
a
distribuição
do
lucro
do
FGTS.
O
governo
Dilma
também
enfrenta
dificuldades
no
Senado,
onde
o
presidente
Renan
Calheiros
(PMDB-AL)
deve
barrar
o
projeto
da
reoneração
da
folha
de
pagamento,
sob
o
argumento
de
que
haveria
aumento
na
taxa
de
desemprego.
Renan
almoçou
nesta
terça-feira
com
o
ministro
Joaquim
Levy
(Fazenda)
e
com
outros
senadores
da
base
aliada.
A
Folha
apurou
que
a
intenção
de
Renan
é
votar
o
projeto
somente
no
ano
que
vem. Cunha
diz
que
governo
foi
derrotado
porque
não
tem
base Rompido
com
o
Palácio
do
Planalto,
o
presidente
da
Câmara
dos
Deputados,
Eduardo
Cunha
(PMDB-RJ),
concluiu
que
a
primeira
derrota
do
governo
no
retorno
do
recesso
parlamentar
se
deve
à
inexistência
da
base
aliada.
"O
governo
perdeu
quase
com
quórum
de
Emenda
Constitucional,
o
que
significa
que
o
governo
está
sem
base.
A
verdade
é
esta.
O
governo
não
tem
uma
base",
resumiu
Cunha.
Um
dia
após
o
Palácio
do
Planalto
fazer
um
apelo
para
que
a
base
aliada
não
aprovasse
pautas
que
pudessem
comprometer
as
contas
públicas,
o
plenário
da
Câmara
passou
por
cima
do
acordo
feito
por
líderes
partidários
e
rejeitou
o
requerimento
que
propunha
retirar
de
pauta
a
Proposta
de
Emenda
à
Constituição
(PEC)
que
vincula
o
teto
dos
subsídios
de
advogados
públicos,
defensores
públicos
e
delegados
das
Polícias
Federal
e
Civil
a
90,25%
do
que
recebem
os
ministros
do
Supremo
Tribunal
Federal
(STF).
Cunha
disse
que
o
governo
cometeu
um
erro
que
não
poderia
cometer.
"A
aprovação
desta
PEC
no
texto
que
ali
está
é
um
sinal
horrível
para
os
mercados,
um
sinal
horrível
para
a
manutenção
do
grau
de
investimento
do
País
e
vai
sinalizar
definitivamente
que
o
governo
não
tem
base.
O
governo
tem
que
se
reconstruir",
declarou
no
final
da
sessão.
O
peemedebista
disse
que
atuou
com
responsabilidade
e
disse
que
fez
um
"chamamento
à
razão".
No
plenário,
Cunha
pediu
que
os
líderes
busquem
um
texto
alternativo
que
se
restrinja
às
carreiras
federais
e
não
comprometa
as
finanças
de
Estados
e
municípios.
"Não
estou
concordando
com
isso.
Não
sou
eu
que
tenho
que
fazer
o
papel
de
dar
os
votos
que
o
governo
precisa.
Não
cabe
a
mim",
afirmou
o
peemedebista,
ressaltando
que
não
agirá
"de
modo
que
taque
fogo
no
circo".
"Se
fosse
apenas
a
carreira
da
Advocacia-Geral
da
União,
além
de
justo,
seria
uma
coisa
razoável.
Do
jeito
que
está
ali,
estendido
a
Estados
e
municípios,
ninguém
tem
condição
de
calcular
o
tamanho
do
problema",
comentou.
"E
o
que
é
pior:
vai
abrir
uma
porteira
com
um
sem
número
de
outras
pautas
corporativas
que
esta
Casa
não
vai
superar.
Isso
é
um
indício
de
que
o
governo
perdeu
o
comando
do
processo
e
não
é
por
minha
causa",
completou. Fonte: Folha de S. Paulo, de 5/08/2015
Deputados
rejeitam
adiar
votação
de
proposta
que
eleva
salários
na
AGU A
Câmara
dos
Deputados
rejeitou
nesta
terça-feira
(4)
um
requerimento
do
governo
para
adiar
para
o
fim
do
mês
a
votação
de
uma
proposta
de
emenda
à
Constituição
(PEC)
que
vincula
os
salários
do
advogado-geral
da
União
e
dos
procuradores
estaduais
e
municipais
a
90,25%
do
salário
de
ministro
do
Supremo
Tribunal
Federal
(STF).
Pela
proposta,
o
aumento
seria
escalonado
para
as
demais
faixas
das
categorias.
Por
um
placar
de
278
votos
contrários
e
179
a
favor,
o
requerimento
foi
derrubado,
com
a
ajuda
de
diversos
parlamentares
da
base
aliada.
Por
isso,
a
votação
da
proposta
ficou
para
esta
quarta-feira
(5).
A
derrota
para
o
governo
ocorreu
um
dia
após
a
presidente
Dilma
Rousseff
reunir
a
sua
base
governista
em
um
jantar
no
Palácio
da
Alvorada
para
pedir
apoio
a
fim
de
tentar
barrar
as
chamadas
“pautas-bomba”
no
Congresso,
matéria
que
geram
impacto
nos
cofres
públicos.
Embora
o
item
estivesse
na
pauta
para
ser
votado
no
plenário,
havia
um
acordo
articulado
pelo
governo
com
os
líderes
da
base
aliada
para
adiar
a
votação
para
a
última
semana
de
agosto
–
quando
o
governo
esperava
apresentar
um
texto
alternativo.
No
entanto,
com
as
galerias
cheias
de
representantes
das
categorias,
a
maior
parte
dos
deputados
não
seguiu
a
orientação
das
suas
bancadas.
Após
a
derrubada
do
requerimento,
a
sessão
chegou
a
ser
suspensa
pelo
presidente
da
Casa,
Eduardo
Cunha
(PMDB-RJ),
para
reunir
os
líderes
a
portas
fechadas
em
seu
gabinete.
Contrário
à
aprovação
da
PEC
por
entender
que
causará
efeito
negativo
para
as
contas
públicas,
Cunha
defendeu
transferir
a
votação
para
quarta,
o
que
acabou
sendo
acatado
pelos
líderes.
“Comecei
a
ver
sinais
de
que
o
governo
ia
perder
e
suspendi
a
sessão
para
chamar
os
líderes
à
razão”,
disse
Cunha.
Ele
criticou
a
articulação
do
governo
e
disse
que
o
Planalto
“não
tem
base”. Fonte: Portal G1, de 4/08/2015
ANAPE
e
ANADEP
divulgam
nota
conjunta
em
defesa
da
PEC
443 Acesse
em
http://goo.gl/AgjvI8
a
íntegra
da
reportagem. Fonte: site da Anape, de 4/08/2015
Assembleia
aprova
alteração
na
Lei
Orgânica
da
Procuradoria
Geral
do
Estado A
Assembleia
Legislativa
aprovou,
nesta
terça-feira,
4/8,
o
Projeto
de
Lei
Complementar
25/2013,
que
altera
a
Lei
Orgânica
da
Procuradoria
Geral
do
Estado.
A
votação
foi
realizada
com
58
votos
favoráveis
e
17
contrários.
Entre
as
diversas
modificações
na
Lei
Complementar
478/1986
está
a
criação
de
170
cargos
de
procurador
do
Estado,
medida
necessária
em
razão
do
aumento
da
demanda
do
órgão,
segundo
justificativa
do
procurador-geral
Elival
da
Silva
Ramos.
O
anteprojeto
dispõe
ainda
sobre
a
criação
do
Fundo
Especial
da
Procuradoria
Geral
do
Estado
de
São
Paulo
(Funprogesp),
para
complementação
dos
recursos
financeiros
necessários
ao
aparelhamento
da
instituição.
Subprocuradorias
Entre
as
alterações
trazidas
pelo
PLC
25/2013
está
a
elevação
das
Subprocuradorias
Gerais
do
Contencioso
Geral,
do
Contencioso
Tributário-Fiscal
e
da
Consultoria
Geral
à
condição
de
Órgãos
de
Coordenação
Setorial
da
PGE,
contando
com
estrutura
própria.
Quanto
aos
órgãos
de
Coordenação
Setorial,
para
a
Subprocuradoria
Geral
do
Contencioso
Geral
estão
previstas
as
Assessorias
de
Defesa
do
Meio
Ambiente,
de
Políticas
Públicas,
de
Contencioso
de
Pessoal
e
de
Arbitragens.
No
âmbito
das
Especializadas,
as
Procuradorias
Judicial,
do
Contencioso
Ambiental
e
Imobiliário,
a
do
Contencioso
de
Pessoal
e
a
de
Execuções
ganham
estruturas
próprias.
Para
a
Subprocuradoria
Geral
do
Contencioso
Tributário-Fiscal
está
prevista
a
Assessoria
de
Recuperação
de
Ativos
-
que
atuará
na
coordenação
da
recuperação
de
dívidas
inscritas
de
maior
potencial
-
além
da
Assessoria
de
Leilões
Judiciais.
No
campo
das
Especializadas,
foi
criada
a
Procuradoria
da
Dívida
Ativa
para
assumir,
em
substituição
aos
órgãos
da
Secretaria
da
Fazenda,
a
inscrição
dos
débitos
-
tributários
e
não
tributários
-
no
cadastro
da
dívida
ativa.
A
Subprocuradoria
Geral
da
Consultoria
Geral
contará
com
quatro
assessorias:
Procedimentos
Especiais,
Gestão
de
Imóveis,
Assistência
Jurídica
aos
Municípios
e
Apoio
Operacional.
Caberá
a
ela,
entre
outras
atribuições,
a
coordenação
e
supervisão
das
consultorias
jurídicas.
Corregedoria
e
Conselho
A
Corregedoria
passará
a
contar
com
um
corregedor
geral
adjunto,
que
substituirá
o
titular
e
colaborará
na
condução
dos
trabalhos
setoriais.
As
atribuições
da
Corregedoria
foram
ampliadas,
passando
a
incluir
correições
nos
órgãos
jurídicos
das
autarquias.
O
corregedor
geral
passa
a
exercer
mandato
de
dois
anos,
permitindo-se
uma
recondução.
A
competência
do
Conselho
foi
bastante
ampliada.
Dentre
suas
atribuições,
está
prevista
a
indicação
de
lista
tríplice
para
a
escolha
do
corregedor
geral
pelo
governador
do
Estado;
a
indicação
dos
membros
que
comporão
a
Comissão
de
Concurso
de
Ingresso
e
de
Promoção
na
carreira;
a
fixação
dos
critérios
de
merecimento
para
fins
de
promoção;
assim
como
a
manifestação
sobre
a
proposta
de
orçamento
anual
da
PGE.
Procurador
geral
O
Gabinete
do
Procurador
Geral
contará
com
seis
assessorias
técnicas
conduzidas
por
um
procurador
do
Estado
assessor
chefe,
entre
elas
a
Assessoria
Empresas
e
Fundações
e
a
Assessoria
de
Coordenação
de
Regionais.
A
Assessoria
Técnico-Legislativa
e
a
Assessoria
Jurídica
do
Governo,
atualmente
vinculadas
à
Secretaria
da
Casa
Civil,
passam
a
integrar
o
Gabinete
do
Procurador
Geral.
No
âmbito
das
competências
do
procurador
geral
do
Estado,
deu-se
especial
atenção
às
hipóteses
que,
sob
suas
diretrizes,
permitam
delegação,
incluindo
casos
de
transação
ou
desistência
de
ação.
No
âmbito
dos
órgãos
complementares,
o
Conselho
da
Advocacia
da
Administração
Pública
Estadual,
que
será
presidido
pelo
procurador
geral,
e
contará
com
representação
dos
órgãos
jurídicos
das
empresas
públicas,
das
sociedades
de
economia
mista
sob
controle
do
Estado
e
das
fundações,
deve
tornar
coordenada
e
uniforme
atuação
dos
órgãos
jurídicos
das
entidades
da
administração
direta
e
indireta.
Centro
de
estudos
No
âmbito
dos
Órgãos
Auxiliares,
a
direção
do
Centro
de
Estudos
e
da
Escola
Superior
da
Procuradoria
Geral
do
Estado
recairá
sobre
o
mesmo
procurador
do
Estado
chefe,
que,
por
sua
vez,
contará
com
o
auxílio
de
quatro
procuradores
do
Estado
assistentes.
O
órgão
contará,
também,
com
Conselho
Curador
de
composição
mista
-
de
caráter
normativo
e
deliberativo
-
para
fins
de
aprovação
e
de
acompanhamento
das
atividades
da
escola.
Será
criada
ainda
a
Câmara
de
Integração
e
de
Orientação
Técnica,
cuja
finalidade
é
integrar
as
áreas
de
atuação
da
PGE,
e
da
Câmara
de
Conciliação
da
Administração
Estadual,
com
o
fim
de
buscar
o
deslinde,
em
sede
administrativa,
de
controvérsias
entre
os
órgãos
e
entidades
estaduais.
Procuradores
A
instituição
de
Comissão
de
Promoção,
a
ser
designada
pelo
Conselho,
dentre
procuradores
do
Estado
confirmados
na
carreira,
incumbida
de
aferir
o
efetivo
merecimento
dos
candidatos.
Em
relação
aos
deveres,
proibições
e
impedimentos
dos
procuradores
do
Estado,
houve
proibição
expressa
do
exercício
da
advocacia
fora
do
âmbito
das
atribuições
institucionais
e
a
previsão
do
dever
de
sigilo
funcional
em
relação
aos
procedimentos
judiciais
e
administrativos
em
que
atuar.
O
PLC
prevê
o
procedimento
disciplinar
(sindicância
e
processo
administrativo
disciplinar),
incluindo
a
possibilidade
de
afastamento
preventivo,
por
determinação
do
corregedor
geral,
do
procurador
do
Estado
acusado.
A
íntegra
da
propositura
e
sua
tramitação,
bem
como
as
emendas
apresentadas,
podem
ser
consultadas
no
Portal
da
Assembleia
(al.sp.gov.br),
no
link
Projetos. Fonte: site da Alesp, 4/08/2015
TJ
SP
autoriza
Universidade
a
limitar
salários
de
professores A
6ª
Câmara
de
Direito
Público
do
Tribunal
de
Justiça
de
São
Paulo
determinou
o
corte
dos
salários
de
professores
da
Universidade
Estadual
de
Campinas
(Unicamp)
que
estejam
acima
do
teto
remuneratório
estadual.
Com
isso,
a
instituição
voltará
a
limitar
os
vencimentos
em
R$
21,6
mil,
tendo
como
base
o
subsídio
recebido
pelo
governador.
A
universidade
limitou
os
pagamentos
em
abril
de
2014,
para
cumprir
decisão
do
Tribunal
de
Contas
do
Estado
(TCE).
Poucos
meses
depois,
a
associação
que
representa
os
docentes
conseguiu
liminar
que
suspendeu
a
medida.
Na
ocasião,
a
entidade
argumentou
que
a
redução
dos
pagamentos
desrespeita
a
isonomia
entre
os
servidores.
Em
fevereiro
deste
ano,
o
Judiciário
autorizou
os
cortes,
mas
ambas
as
partes
recorreram.
Ontem
(3),
o
relator
do
recurso,
desembargador
Sidney
Romano
dos
Reis,
determinou
que
sejam
mantidos
apenas
os
pagamentos
de
verbas
decorrentes
da
prestação
de
serviço
extraordinário.
“No
que
diz
respeito
à
isonomia
entre
docentes
das
redes
estadual
e
federal,
não
viceja
o
argumento,
ausente
qualquer
amparo
legal
para
a
pretensão.
Tampouco
merece
guarida
a
pretensão
da
Unicamp
de
que
sejam
excluídos
os
pagamentos
de
plantões,
sobreaviso
e
outras
verbas
decorrentes
da
prestação
de
serviço
extraordinário
e
que
superem
o
valor
do
teto
remuneratório”,
disse.
Ainda
de
acordo
com
o
magistrado,
a
decisão
afeta
toda
a
categoria
profissional
representada
pela
entidade.
“Cabe
observar
expressamente
que
a
coisa
julgada
em
ação
coletiva
não
se
restringe
somente
àqueles
que
são
filiados
ao
sindicato
ou
associação,
mas
afetam
a
toda
categoria
profissional
representada
por
ele”,
disse.
Os
magistrados
Reinaldo
Miluzzi
e
Maria
Olívia
Pinto
Esteves
Alves
também
participaram
do
julgamento
e
acompanharam
o
voto
do
relator,
negando
provimento
aos
recursos.
Apelação
nº
1016686-14.2014.8.26.0114 Fonte: site do TJ SP, de 4/08/2015
CNJ
nacionalizará
sistema
de
pagamento
O
sistema
de
pagamento
eletrônico
de
precatórios
e
Requisições
de
Pequeno
Valor
do
Tribunal
Regional
Federal
da
5ª
Região
(AL,
CE,
PB,
PE,
RN
e
SE)
será
implantado
em
todos
os
tribunais
do
Brasil
pelo
Conselho
Nacional
de
Justiça.
O
sistema
integrará
as
funcionalidades
do
Processo
Judicial
Eletrônico
(PJe)
e
deverá
ser
instituído
até
o
fim
do
ano.
Além
de
atender
à
Resolução
115/2010
do
CNJ,
que
versa
sobre
gestão
de
precatórios,
a
iniciativa
visa
proporcionar
mais
agilidade
e
segurança
ao
pagamento
de
dívidas
públicas
reconhecidas
por
decisão
judicial.
De
acordo
com
o
diretor
da
Subsecretaria
de
Precatórios
do
TRF-5,
Jaelson
Ferreira,
o
precatório
online
funciona
apenas
para
a
fase
de
expedição,
quando
o
juiz
determina
o
pagamento
de
valores
após
reconhecer
a
dívida
do
ente
público.
Contudo,
a
ideia
é
que
o
sistema
avance
para
a
gestão
dos
pagamentos,
cuja
responsabilidade
é
da
presidência
de
cada
tribunal.
“Com
isso,
facilita-se
o
controle
dos
juízes,
dos
demais
atores
do
sistema
de
Justiça
e
da
própria
sociedade
sobre
as
requisições
de
pagamentos
expedidas
pelo
Judiciário,
até
porque
trabalhamos
com
verbas
públicas”,
explica.
Com
informações
da
Assessoria
de
Imprensa
do
TRF-5. Fonte:
Conjur,
de
4/08/2015 |
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