04 Ago 15 |
Adiar os créditos da Nota Paulista não foi pedalada
À
frente
da
Secretaria
da
Fazenda
paulista
há
seis
meses,
o
economista
carioca
Renato
Vilela
espera
que,
apesar
da
queda
de
4,1%
na
arrecadação
de
ICMS
no
primeiro
semestre
(descontada
a
inflação),
o
caixa
do
Estado
ficará
equilibrado.
Dentre
as
medidas
tomadas
para
isso
estão
o
atraso
de
seis
meses
no
repasse
de
créditos
da
Nota
Fiscal
Paulista,
a
redução
de
30%
para
20%
do
ICMS
destinado
a
ser
rateado
entre
os
consumidores
e
a
captação
de
R$
740
milhões
feita
em
julho
pela
Companhia
Paulista
de
Securitização
(Cpsec).
Vilela
negou
que
o
governo
tenha
feito
uma
"pedalada
fiscal"
ao
adiar
os
desembolsos
da
Nota
Paulista
para
2016.
"Pedalada
é
postergar
uma
despesa
obrigatória,
e
a
Nota
Paulista
não
é."
O
secretário
disse
que
a
economia
com
o
adiamento
será
de
R$
400
milhões,
distribuídos
para
áreas
que
têm
repasses
vinculados
à
arrecadação
do
ICMS,
como
saúde,
educação
e
prefeituras.
Já
os
R$
740
milhões
captados
com
emissão
de
debêntures
serão
destinados
a
manter
investimentos
–que
sofreram
queda
de
22,7%
no
primeiro
quadrimestre
do
ano
ante
igual
período
de
2014. CRISE
X
ARRECADAÇÃO Há
muito
tempo,
a
arrecadação
vinha
batendo
recorde
em
cima
de
recorde
em
São
Paulo
graças
a
uma
postura
fiscal,
ao
contrário
do
governo
federal.
O
problema
é,
quando
o
nível
de
atividade
cai,
a
nossa
principal
receita,
o
ICMS,
ligado
diretamente
ao
nível
de
atividade,
cai. META
FISCAL Outras
medidas
devem
ser
tomadas
conforme
a
crise
vai
se
desenrolando.
Todas
as
previsões
são
muito
pessimistas,
mas
as
metas
do
Estado
ainda
estão
mantidas,
de
superavit
primário
de
R$
1,5
bilhão,
como
está
na
LDO.
O
aumento
na
energia
em
março
também
ajudou,
em
torno
de
RS
300
milhões,
mas
é
pontual,
não
há
reajuste
todo
mês. IMPACTO
NAS
OBRAS O
governo
federal
não
está
liberando
operações
de
crédito
acertadas.
Com
o
ajuste
fiscal,
isso
faz
sentido,
mas
tem
impacto
ruim
no
Estado.
São
Paulo
está
bancando,
na
medida
do
possível,
esses
recursos
que
não
vêm
(do
governo
federal).
São
operações
da
ordem
de
R$
1
bilhão
a
R$
1,5
bilhão.
Quando
esse
recurso
é
liberado,
cada
secretaria
decide
se
vai
pagar
uma
obra,
ou
se
vai
pagar
um
serviço. AJUSTE
FISCAL
X
CONGRESSO É
difícil
falar
em
acertos
e
erros
se
você
não
deixou
a
pessoa
[ministro
da
Fazenda,
Joaquim
Levy]
fazer
o
que
tinha
de
fazer.
A
questão
é
que,
como
em
qualquer
país
democrático,
você
depende
do
Congresso.
E,
por
algum
motivo
que
me
escapa
à
capacidade
de
análise,
o
Congresso
não
está
respondendo
com
a
velocidade
e
as
medidas
necessárias.
O
Congresso
está
com
uma
agenda
completamente
ortogonal,
digamos,
diferente
do
que
o
país
precisa. Em
todos
os
momentos
graves
pelos
quais
o
país
passou,
nos
últimos
20,
30
anos,
em
que
foram
necessárias
medidas
mais
duras,
o
Congresso
respondeu.
Essa
é
a
primeira
vez
que
estou
presenciando
um
desalinhamento
completo
entre
Congresso
e
a
necessidade
da
política
econômica. FISCALIZAÇÃO A
fiscalização
está
na
rua.
Mas
o
que
se
nota
é
que,
se
um
setor
teve
redução
de
imposto,
a
fiscalização
vai
lá
achando
que
é
sonegação
e
descobre
que
foi
a
atividade
que
despencou.
Até
junho,
havia
2
setores
no
azul
de
um
total
de
20:
alimentação
e
energia
elétrica.
O
automobilístico
estava
no
final
da
fila
com
frustração
de
receita
de
mais
de
20%
reais. NOTA
PAULISTA Fala-se
que
houve
pedalada
fiscal,
mas
não
é.
Pedalada
é
postergar
uma
despesa
obrigatória.
Foi
uma
decisão
de
gestão
financeira.
Não
houve
impacto
no
número
de
adesões,
nem
achamos
que
a
redução
de
30%
para
20%
vai
desestimular
o
consumidor. REFORMA
NO
ICMS A
medida
provisória
criou
dois
fundos
para
evitar
perdas,
mas
a
fonte
de
sustentação,
que
seria
garantida
pela
repatriação
de
recursos,
ainda
é
incerta.
É
difícil
estimar
o
quanto
será
repatriado,
vai
depender
de
tributação,
de
questões
jurídicas
e
até
do
ativismo
do
Ministério
Público. Uma
coisa
que
é
importante
para
que
a
reforma
do
ICMS
dê
certo
é
haver
um
período
de
transição.
Está
no
Senado
o
projeto
que
faz
a
redução
das
alíquotas
em
2017,
o
que
não
é
ruim.
Daria
fôlego
e
tempo
para
garantir
recursos
para
os
fundos
de
compensação
e
de
desenvolvimento
regional.
O
Senado
quase
votou
antes
do
recesso.
À
medida
que
o
tempo
passa,
o
quase
consenso
que
existe
hoje
pode
mudar.
Esse
era
o
momento
ideal
de
votar
e
o
Senado
quase
o
fez. FIM
DA
GUERRA
FISCAL A
guerra
fiscal
existe
no
mundo
todo,
não
é
uma
jabuticaba.
O
que
faz
ser
mais
danosa
no
Brasil
é
que,
ao
contrário
do
que
há
em
outros
países,
você
não
faz
bondade
só
com
seu
dinheiro,
você
impõe
custos
aos
Estados
vizinhos.
Isso
você
só
resolveria
se
o
ICMS
fosse
cobrado
só
no
destino. RAIO-X
RENATO
VILELA,
59 Formação:
graduado
em
economia
pela
PUC-RJ
e
mestre
pela
Universidade
de
Illinois,
nos
Estados
Unidos Carreira:
foi
secretário
da
Fazenda
do
Estado
do
Rio
de
Janeiro
de
2010
a
2014
e
subsecretário
de
Finanças
na
capital
fluminense;
foi
secretário-adjunto
do
Tesouro
Nacional;
foi
vice-diretor
de
Estudos
Macroeconômicos
do
Ipea
(Instituto
de
Pesquisa
Econômica
Aplicada);
foi
membro
do
Conselho
Diretor
da
Vale
e
conselheiro
técnico
de
Assuntos
Fiscais
do
FMI. Fonte: Folha de S. Paulo, de 4/08/2015
ANAPE
participa
de
ato
pela
aprovação
da
PEC
443
no
Rio
de
Janeiro O
Secretário-Geral
da
ANAPE,
Bruno
Hazan,
participou
nesta
segunda-feira
(03/08),
no
Rio
de
Janeiro,
de
ato
organizado
pelos
membros
da
Advocacia-Geral
da
União
naquele
Estado,
pela
valorização
da
Advocacia
Pública.
O
convite
extensivo
às
autoridades
responsáveis
pelas
instituições
e
órgãos
federais
reuniu
no
“cais
do
Oriente”
os
parlamentares
fluminenses
para
discutir
a
PEC
443/09
que
está
na
pauta
do
plenário
da
Câmara
dos
Deputados.
Com
o
mote
“PEC
443/09
–
Eu
apoio”,
os
advogados
públicos
demonstraram
que
a
proposta
pronta
para
ser
apreciada
no
Congresso
Nacional
não
pode
ser
considerada
“pauta
negativa”,
pois,
não
impacta
no
ajuste
fiscal
pretendido
pelo
Executivo.
O
Brunch
da
Advocacia
Pública
Federal
serviu
ainda
para
homenagear
os
Parlamentares
que
integram
a
bancada
do
Rio
de
Janeiro.
Participaram
do
ato
os
Deputados
Federais
Felipe
Bornier
(PMDB),
Wadih
Damous
(PT),
Glauber
Braga
(PSB),
Soraya
Santos
(PMDB),
e
Alessandro
Molon
(PT),
Chico
D’Ângelo,
(PT),
Altineu
Cortes,
(PR),
Dr.
João,
(PR),
Sóstenes
Cavalcante
(PSD),
e
o
Deputado
estadual
Paulo
Ramos,
entre
outros. Fonte: site da Anape, de 3/08/2015
TJ
SP
nega
indenização
a
PM
absolvido
por
legítima
defesa A
12ª
Câmara
de
Direito
Público
do
Tribunal
de
Justiça
de
São
Paulo
negou
pedido
de
indenização
proposto
por
policial
militar
por
prisão
após
erro
em
operação.
Consta
dos
autos
que
o
PM
permaneceu
preso
por
três
dias
e
foi
denunciado
pela
Justiça
Militar
por
ter
baleado
uma
pessoa
durante
ação
policial.
Julgado,
foi
absolvido
por
legítima
defesa,
motivo
pelo
qual
ajuizou
ação
pleiteando
indenização
por
danos
morais.
A
relatora
do
recurso,
desembargadora
Isabel
Cogan,
entendeu
que
a
prisão
em
flagrante
não
se
torna
ilegal
pela
simples
absolvição.
“A
prisão
em
flagrante
do
autor
foi
efetivada
de
forma
absolutamente
legal,
diante
dos
elementos
que
se
apresentavam
na
ocasião.
E
tal
prisão
não
se
tornou
ilegal
com
o
advento
da
absolvição
no
processo
penal.
Portanto,
não
se
configurou
hipótese
de
responsabilidade
civil
do
Estado,
de
modo
que
a
sentença
de
improcedência
deve
ser
integralmente
mantida”,
concluiu.
Os
magistrados
Osvaldo
de
Oliveira
e
Venício
Salles
também
participaram
do
julgamento
e,
por
maioria
de
votos,
deram
provimento
ao
recurso.
Apelação
nº
1016028-28.2014.8.26.0554 Fonte: site do TJ SP, de 3/08/2015
Unicamp
vai
cortar
salário
de
docente
que
passar
do
teto A
Constituição
determina
que
os
servidores
públicos
estaduais
não
podem
ganhar
mais
do
que
o
governador
–Geraldo
Alckmin
(PSDB)
recebe
R$
21,6
mil
brutos.
A
exceção
são
procuradores,
cujo
teto
é
maior
(R$
30,3
mil)
por
seguir
regra
do
Judiciário.
A
medida
será
tomada
após
decisão
do
Tribunal
de
Justiça.
Nesta
segunda-feira
(3),
segundo
a
Unicamp,
desembargadores
derrubaram
uma
liminar
(decisão
provisória)
que
proibia
a
universidade
de
aplicar
o
redutor.
Em
junho,
a
Unicamp
tinha
1.020
professores
e
técnicos
com
salários
maiores
do
que
o
do
governador.
A
universidade
não
soube
informar
quantos
desses
servidores
terão
os
vencimentos
congelados
agora.
O
corte
nos
salários
virou
uma
batalha
nos
tribunais
no
ano
passado.
A
universidade
passou
a
limitar
os
pagamentos
em
abril
de
2014,
para
cumprir
decisão
do
TCE
(Tribunal
de
Contas
do
Estado).
Mas
a
Adunicamp
(associação
de
docentes)
entrou
na
Justiça
e
obteve
uma
liminar
que
suspendeu
a
medida
poucos
meses
depois. Na
ocasião,
a
entidade
argumentou
que
a
redução
dos
pagamentos
desrespeitava
a
isonomia
entre
os
servidores,
pois
os
procuradores
da
universidade
não
estão
incluídos
no
mesmo
teto,
e
a
isonomia
entre
os
docentes
das
universidades
estaduais
e
federais
–cujo
teto
salarial
é
maior.
Em
fevereiro
deste
ano,
a
Justiça
emitiu
a
primeira
decisão
de
mérito
do
caso,
autorizando
os
cortes.
Segundo
a
universidade,
o
entendimento
foi
confirmado
agora
na
segunda
instância,
e,
"com
esse
resultado,
a
Unicamp
seguirá
aplicando
a
decisão
do
TCE,
que
congela
os
tetos
salariais
dos
docentes".
O
número
de
servidores
que
recebem
acima
do
teto
na
Unicamp
só
foi
conhecido
no
mês
passado.
A
universidade
vinha
se
recusando
a
mostrar
os
dados,
mas,
em
julho,
publicou
em
seu
site
uma
lista
com
o
número
de
matrícula
e
o
salário
de
14
mil
servidores
ativos
e
aposentados.
A
iniciativa
ocorreu
após
determinação
da
Justiça,
com
base
em
ação
movida
pela
Folha
para
a
abertura
das
informações,
assim
como
aconteceu
no
caso
da
USP.
A
partir
da
divulgação,
o
jornal
revelou
que
os
nove
docentes
da
cúpula
da
Unicamp,
inclusive
o
reitor
José
Tadeu
Jorge,
têm
dois
números
de
matrículas
e
recebem
dois
salários.
A
diretoria
da
Adunicamp
diz
ser
contra
essa
dupla
remuneração. ENTIDADE A
Adunicamp
informou
que
seu
departamento
jurídico
ainda
aguarda
a
publicação
da
decisão
do
Tribunal
de
Justiça
para
se
posicionar.
Para
o
primeiro
secretário
da
associação,
Paulo
Oliveira,
"não
é
correto
uma
carreira
acadêmica
ser
amarrada
a
um
cargo
político
e
ficar
sujeita
às
condições
de
momento
e
aos
humores
da
política".
Ele
afirma
que
os
professores
com
os
maiores
salários
chegaram
ao
topo
da
carreira
após
anos
de
dedicação.
Docentes
das
universidades
paulistas
defendem
que
a
Assembleia
Legislativa
crie
um
teto
único
para
o
funcionalismo
em
São
Paulo,
assim
como
ocorreu
em
19
Estados.
Eles
argumentam
que,
sem
isso,
haverá
fuga
de
talentos. Fonte: Folha de S. Paulo, de 4/08/2015
Dilma
sancionará
lei
dos
depósitos
judiciais A
presidente
Dilma
Rousseff
vai
sancionar
o
projeto
de
lei
que
autoriza
o
uso
dos
depósitos
judiciais
pelos
Estados
mantendo
a
hierarquia
dos
gastos,
ponto
que
inicialmente
desagradava
os
governadores.
A
sanção
foi
anunciada
nesta
segunda-feira,
3,
pelo
ministro
da
Fazenda,
Joaquim
Levy,
e
deve
ser
publicada
até
quarta-feira.
Em
uma
reunião
nesta
tarde
entre
representantes
dos
governadores
e
os
ministros
da
Fazenda
e
da
Casa
Civil,
Aloizio
Mercadante,
os
governadores
aceitaram
a
argumentação
do
governo
de
que
a
retirada
da
hierarquia
-
que
define
a
obrigatoriedade
dos
gastos
serem
feitos
primeiro
com
precatórios,
depois
dívidas
previdenciárias,
outras
dívidas
e
por
último
com
investimentos
em
parcerias
público-privadas
-
deixaria
a
lei
inconstitucional,
já
que
é
obrigatório
o
pagamento
de
precatórios
antes
de
qualquer
outra
despesa.
No
total,
os
governadores
terão
mais
R$
21
bilhões
para
gastar.
"Essa
é
uma
lei
muito
importante.
De
um
lado,
preserva
os
depósitos
judiciais,
30%
dos
valores
ficam
depositados,
nunca
pode
reduzir,
se
algum
momento
reduzir
30%,
os
Estados
têm
48
horas
para
recompor
esses
valores",
disse
o
governador
de
São
Paulo,
Geraldo
Alckmin.
"Esse
recurso
é
muito
importante
porque
vai
poder
ser
utilizado
para
pagamento
de
precatórios,
previdência
social,
para
pagamento
de
dívida,
investimentos
em
PPP".
A
sanção
da
chamada
emenda
Serra
era
uma
das
reivindicações
dos
governadores
e
a
presidente
Dilma
Rousseff
pretendia
anunciá-la
durante
a
reunião
da
última
quinta-feira.
No
entanto,
os
governadores
queriam
retirar
a
hierarquia
da
lei,
abrindo
caminho
para
que
os
recursos
fossem
gastos
também
com
custeio,
inclusive
a
folha
de
pagamento.
No
entanto,
como
a
mudança
não
podia
ser
feita
e
a
presidente
deixou
na
mão
dos
governadores
decidir
o
que
devia
ser
feito . De
acordo
com
Levy,
dessa
vez
os
governadores
já
chegaram
a
Brasília
decididos
a
aceitar
a
lei
como
estava.
"Nós
entendemos
que
é
melhor
a
sanção
dessa
forma
porque
dá
segurança
jurídica
e,
sem
dúvida,
vai
melhorar
o
ambiente
econômico
nos
diversos
Estados
da
federação",
disse
o
governador
do
Distrito
Federal,
Rodrigo
Rollemberg.
A
lei
prevê
que
os
governos
estaduais
poderão
usar
até
70%
dos
recursos
dos
depósitos
judiciais.
Desses
recursos,
depois
do
pagamento
de
dívidas,
os
Estados
poderão
usar
até
10%
para
investimento
em
um
fundo
para
financiar
parcerias
público-privadas.
Perguntado
quando
São
Paulo
poderia
gastar,
Geraldo
Alckmin
disse
que
o
número
exato
só
poderia
sair
quando
a
lei
for
sancionada.
O
Estado
trabalha
com
estimativas,
mas
Alckmim
afirmou
não
ter
o
número
no
momento.
O
uso
de
depósitos
judiciais
para
pagamento
de
despesas
do
Estado
é
alvo
de
ações
diretas
de
inconstitucionalidade
no
Supremo
Tribunal
Federal
(STF).
A
Procuradoria-Geral
da
República
(PGR)
é
autora
de
ações
questionando
essa
utilização
dos
depósitos
por
meio
de
leis
complementares
dos
Estados
de
Minas
Gerais
e
do
Rio
de
Janeiro.
A
ação
mais
recente
foi
protocolada
esta
semana
contra
lei
de
Minas
Gerais.
A
Procuradoria
questiona
uma
lei
que
destina
75%
dos
valores
relativos
a
depósitos
judiciais
da
Justiça
estadual,
no
primeiro
ano,
e
70%
nos
anos
subsequentes,
para
conta
do
Poder
Executivo.
O
objetivo
é
custear
a
previdência
social,
o
pagamento
de
precatórios
e
assistência
judiciária
e
amortização
de
dívida
para
com
a
União.
Na
quinta,
30,
o
ministro
Gilmar
Mendes,
do
STF,
convocou
uma
audiência
pública
para
debater
o
uso
de
depósitos
judiciais
para
pagamento
de
despesas
públicas.
Mendes
é
relator
de
uma
ação
de
inconstitucionalidade
de
dezembro
de
2013,
que
questiona
leis
do
Rio
de
Janeiro
que
autorizam
o
Estado
a
usar
esses
depósitos
para
pagar
suas
despesas.
No
despacho
em
que
convocou
a
audiência,
o
ministro
ressalta
a
necessidade
da
audiência
pública
tendo
em
vista
as
consequências
que
a
decisão
do
STF
terá
em
relação
às
finanças
públicas.
A
data
prevista
para
a
realização
da
audiência
é
21
de
setembro. Fonte: Estado de S. Paulo, de 4/08/2015
CNJ
abre
consulta
para
normatizar
home
office
para
servidores O
prazo
para
enviar
sugestões
sobre
a
proposta
do
Conselho
Nacional
de
Justiça
que
busca
regulamentar
o
teletrabalho
(home
office)
para
os
trabalhadores
do
Judiciário
começa
nesta
segunda-feira
(3/8)
e
terminará
no
dia
31
de
agosto.
O
modelo
de
trabalho
é
previsto
na
Consolidação
das
Leis
Trabalhistas
desde
2011. Alguns
tribunais
já
regulamentaram
a
questão
entre
os
integrantes
dos
seus
quadros.
Em
junho,
o
Tribunal
Regional
Federal
da
4ª
Região
e
o
Tribunal
Superior
do
Trabalho
possuíam
servidores
em
regime
de
teletrabalho;
192
e
42,
respectivamente.
Em
maio
passado,
o
Tribunal
de
Justiça
de
São
Paulo
anunciou
que
as
unidades
judiciárias
da
capital
paulista
poderiam
recrutar
voluntários
em
suas
equipes
para
aderir
ao
home
office. O
envio
das
contribuições
se
dará
por
dois
meios.
Os
tribunais
podem
apresentar
ao
CNJ
suas
sugestões
diretamente
via
Sistema
PJe
(Processo
Comissão
0003437-54.2015.2.00.0000).
As
demais
propostas
devem
ser
enviadas
ao
e-mail
consultapublica.teletrabalho@cnj.jus.br.
(Clique
aqui
para
acessar
a
página
da
Consulta
Pública). Proposta A
proposta
apresentada
pelo
CNJ
delimita
que,
entre
os
objetivos
do
home
office,
estão
o
aumento
da
produtividade
e
da
qualidade
do
trabalho
do
servidor,
além
de
economizar
o
tempo
e
o
custo
de
deslocamento.
A
sugestão
estabelece
que
esse
modelo
de
trabalho
é
facultativo,
ficando
a
critério
dos
órgãos
do
Poder
Judiciário
e
dos
gestores
das
unidades. Também
cabe
aos
gestores
indicar
quais
dos
servidores
interessados
atuarão
remotamente.
Para
isso,
eles
terão
de
observar
as
diretrizes
estabelecidas,
entre
elas,
a
prioridade
dos
servidores
com
deficiência
e
a
proibição
de
participação
de
servidores
em
estágio
probatório,
que
tenham
subordinados
e
que
tenham
sofrido
penalidade
disciplinar
nos
últimos
dois
anos. Desempenho
e
sugestões Consta
na
proposta
apresentada
que
o
desempenho
dos
trabalhadores
no
home
office
não
será
mais
medido
pelo
tempo
que
os
servidores
ficam
à
disposição
do
tribunal.
As
cortes
definirão
metas
de
desempenho,
que
deverão
ser,
no
mínimo,
as
mesmas
estabelecidas
para
o
trabalho
presencial.
Também
será
permitido
à
administração
judiciária
fixar
metas
superiores
para
os
servidores
que
forem
autorizados
a
fazer
o
trabalho
remoto. A
decisão
de
submeter
a
minuta
da
resolução
à
consulta
pública
foi
aprovada
pela
Comissão
Permanente
de
Eficiência
Operacional
e
Gestão
de
Pessoas
no
dia
27
de
julho.
Segundo
o
presidente
da
comissão
e
relator
da
proposta,
conselheiro
Rubens
Curado,
o
objetivo
da
consulta
é
“democratizar
o
debate
com
vistas
ao
seu
aprimoramento”. Após
o
fim
do
período
da
consulta,
o
texto
será
consolidado
com
as
sugestões
que
forem
eventualmente
aceitas
e,
em
seguida,
encaminhado
ao
Plenário
do
CNJ,
que
terá
a
palavra
final
sobre
a
questão.
Fonte: Agência CNJ de notícias, de 3/08/2015
Comunicado
do
Conselho
da
PGE A
Secretaria
do
Conselho
da
Procuradoria
Geral
do
Estado
comunica
que,
excepcionalmente,
a
21ª
sessão
ordinária
do
biênio
2015/2016
será
antecipada
para
o
dia
05-08-2015,
quarta-feira. Pauta
da
21ª
Sessão
Ordinária-Biênio
2015/2016 Data
da
Realização:
05-08-2015 Horário
10H Hora
do
Expediente I
-
Comunicações
da
Presidência II
-
Relatos
da
Secretaria III
-
Momento
do
Procurador IV
-
Momento
Virtual
do
Procurador V
-
Manifestações
dos
Conselheiros
Sobre
Assuntos
Diversos Ordem
do
Dia Processo:
17040-586848/2015 Interessado:
Centro
de
Estudos
da
PGE Assunto:
Afastamento
de
Procuradores
do
Estado
para,
participarem
do
“11º
Fórum
Brasileiro
de
Controle
da
Administração
Pública”,
a
realizar-se
nos
dias
20
e
21-08-2015,
no
Rio
de
Janeiro/RJ. Relator:
Conselheiro
Adalberto
Robert
Alves Processo:
18575-687846/2015 Interessado:
Felipe
Sordi
Macedo Assunto:
Pedido
de
afastamento
para
participar
do
“XLI
Congresso
Nacional
dos
Procuradores
dos
Estados
e
do
Distrito
Federal”,
a
realizar-se
no
período
de
13
a
16-10-2015,
em
Brasília/DF. Relator:
Conselheiro
Claudio
Henrique
de
Oliveira Fonte:
D.O.E,
Caderno
Executivo
I,
seção
PGE,
de
4/08/2015 |
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