03 Jun 15 |
Senado aprova normas para mediação
Com
o
objetivo
de
desafogar
a
Justiça,
o
Senado
aprovou
nesta
terça
(2)
o
projeto
que
cria
um
marco
legal
para
a
mediação.
A
norma
estabelece
critérios
para
a
solução
de
conflitos
por
meio
de
negociação,
um
esforço
para
evitar
que
os
envolvidos
ingressem
com
ações
judiciais.
O
texto
segue
para
sanção
da
presidente
Dilma
Rousseff.
Pelo
projeto,
um
juiz
que
receber
uma
ação
pode
conceder
prazo
de
60
dias
para
que
a
mediação
ocorra
entre
os
envolvidos.
A
prática
vai
atingir
principalmente
questões
de
patrimônio
das
famílias
--exceção
para
as
guardas--
e
relações
de
contratos
públicos
ou
privados.
Não
vale
para
casos
familiares
que
envolvam
menores
nem
para
a
Justiça
trabalhista,
que
vai
requerer
legislação
própria. Os
tribunais
deverão
criar
centros
judiciários
de
solução
de
conflitos,
para
onde
serão
encaminhados
os
casos
que
se
enquadrem
nas
hipóteses
de
mediação. Órgãos
do
setor
público
poderão
criar
câmaras
responsáveis
por
avaliar
casos
que
possam
ser
resolvidos
pela
mediação.
Os
órgãos
poderão
adotar
a
mediação
por
adesão,
reduzindo
as
chamadas
demandas
repetidas
--quando
processos
e
ações
tratam
de
assuntos
semelhantes. Também
foi
criada
uma
trava
determinando
que
essas
negociações
só
poderão
ocorrer
até
um
determinado
valor,
a
ser
fixado,
e
que
dependem
de
aval
da
autoridade
máxima
responsável
pelo
órgão. Secretário
da
reforma
do
Judiciário
do
Ministério
da
Justiça,
Flávio
Caetano
disse
que
haverá
uma
mudança
"drástica"
no
acúmulo
de
processos
com
a
aprovação
da
lei
e
a
entrada
em
vigor
do
novo
Código
do
Processo
Civil
e
da
nova
lei
de
arbitragem. "Mediações
vão
durar
entre
três
e
seis
meses,
enquanto
ações
chegam
a
dez
anos;
e
será
mais
barato.
Hoje,
só
temos
o
mecanismo
da
Justiça
para
solucionar
conflitos.
Agora,
o
quadro
será
outro". Presidente
da
comissão
formada
pelo
Senado
para
elaborar
um
anteprojeto
sobre
o
tema,
Luís
Felipe
Salomão,
ministro
do
STJ
(Superior
Tribunal
de
Justiça),
também
elogiou. Ele
afirmou
que
esta
terça
foi
um
dia
histórico
para
o
Judiciário.
"Se
sancionada,
essa
lei
vai
alterar
a
cultura
de
se
solucionar
litígios
no
país
e
tende
a
reduzir
brutalmente
a
demanda
do
nosso
Judiciário",
disse. Segundo
dados
do
Ministério
da
Justiça,
o
Brasil
possui
100
milhões
de
processos
em
seus
tribunais
hoje,
mas
consegue
julgar
apenas
30%. Do
total,
51%
têm
como
parte
o
poder
público;
38%,
os
bancos
e
instituições
financeiras;
e
6%,
as
empresas
de
telecomunicação. O
texto
fixa
que
a
mediação
deve
ser
conduzida
por
uma
terceira
pessoa,
que
seja
imparcial
ao
fato
em
questão
e
que
tenha
sido
escolhida
ou
aceita
pelas
partes. Em
contratos
privados,
deve
haver
uma
cláusula
de
"compromisso"
das
partes
com
a
mediação.
Um
mecanismo
que
obrigue
os
envolvidos
a
comparecerem
à
primeira
reunião
de
mediação
em
caso
de
conflito. Fonte: Folha de S. Paulo, de 3/06/2015
STJ
vai
uniformizar
termo
inicial
dos
juros
em
indenização
por
danos
morais O
ministro
Paulo
de
Tarso
Sanseverino,
do
Superior
Tribunal
de
Justiça,
encaminhou
à
Corte
Especial
o
julgamento
de
recurso
repetitivo
que
vai
uniformizar
o
entendimento
do
tribunal
sobre
o
termo
inicial
dos
juros
de
mora
incidentes
na
indenização
por
danos
morais
nas
hipóteses
de
responsabilidade
contratual
e
extracontratual.
O
relator
também
propõe
a
uniformização
do
entendimento
sobre
a
distinção
entre
responsabilidade
quanto
aos
danos
decorrentes
de
acidente
ferroviário,
que
é
a
hipótese
dos
autos.
O
tema
foi
cadastrado
no
sistema
dos
repetitivos
sob
o
número
925.
A
decisão
do
ministro
se
deu
em
razão
da
multiplicidade
de
recursos
sobre
o
tema
e
da
relevância
da
questão.
Uma
vez
afetado
o
tema,
ficam
suspensos
em
segunda
instância
o
andamento
dos
recursos
especiais
idênticos.
Depois
de
definida
a
tese
pelo
STJ,
novos
recursos
ao
tribunal
não
serão
admitidos
quando
sustentarem
posição
contrária.
Com
informações
da
Assessoria
de
Imprensa
do
STJ. Fonte: Conjur, de 2/06/2015
O
inacesso
à
Justiça A
seccional
baiana
da
Ordem
dos
Advogados
do
Brasil
enviou
ofício
à
presidência
do
Tribunal
de
Justiça
da
Bahia,
solicitando
a
lista
dos
servidores
que
percebem
remuneração
acima
do
limite
previsto
na
Constituição.
O
ofício
é
assinado
pelo
presidente
da
Comissão
de
Combate
à
Corrupção,
Domingo
Arjones
Abril
Neto,
e
pelo
presidente
da
OAB-BA,
Luiz
Viana
Queiroz.
O
Blog
ainda
aguarda
as
informações
solicitadas
ao
tribunal
sobre
essa
demanda
da
OAB.
Dois
anos
depois
de
instalada
comissão
para
regulamentar
a
Lei
de
Acesso
à
Informação
no
Judiciário,
estabelecendo
os
procedimentos
que
devem
ser
adotados
pelos
tribunais
para
a
prestação
de
informações
ao
cidadão,
o
Conselho
Nacional
de
Justiça
interrompeu
o
julgamento
da
proposta
apresentada
pelo
grupo
com
o
pedido
de
vista
feito
pela
conselheira
Deborah
Ciocci,
juíza
do
TJ-SP.
Embora
a
transparência
nessa
área
seja
adotada,
entre
outros
órgãos,
pelo
STF,
STJ,
TST
e
TSE
–e
pelo
próprio
CNJ–
a
resistência
à
divulgação
dos
salários
de
forma
nominal
é
mantida
pela
AMB
(Associação
dos
Magistrados
Brasileiros).
“A
sociedade
brasileira
espera
essa
deliberação
do
CNJ
e
nós
não
podemos
nos
furtar
a
ela”,
diz
o
conselheiro
Rubens
Curado,
do
CNJ. Fonte: Blog do Fred, de 2/06/2015
Presidente
do
STF
recebe
procuradores
gerais
para
tratar
de
precatórios O
procurador
geral
do
Estado
de
São
Paulo,
Elival
da
Silva
Ramos,
esteve
em
audiência
conjunta
(onde
participaram
outros
procuradores
gerais
integrantes
do
Colégio
Nacional
dos
Procuradores
Gerais
dos
Estados
e
do
Distrito
Federal
–
CNPGEDF)
com
o
presidente
do
Supremo
Tribunal
Federal
(STF),
ministro
Ricardo
Lewandowski,
em
Brasília,
no
último
dia
26.5.
Na
oportunidade,
os
principais
assuntos
tratados
foram
o
acompanhamento
dos
precatórios
judiciais
e
formas
alternativas
de
cobrança
da
dívida
ativa
dos
Estados,
visando
a
sua
desjudicialização. Na
oportunidade,
Lewandowski
comprometeu-se
com
o
pleito
de
permitir
a
participação
de
representante
das
Procuradorias
dos
Estados
para
integrar
o
Comitê
do
Fórum
Nacional
dos
Precatórios
(Fonaprec).
Além
disso,
o
presidente
do
STF
registrou
sua
disposição
em
auxiliar
o
CNPGEDF
na
missão
de
demonstrar
aos
governadores
dos
Estados
a
importância
de
aparelhar
adequadamente
as
Procuradorias
Fiscais
para
que
possam
desempenhar
suas
funções. Uma
nova
audiência
com
o
presidente
do
STF
ficou
pré-agendada
para
o
próximo
mês
de
agosto,
com
a
finalidade
de
analisar
o
avanço
dessas
questões. Participaram
também
da
audiência
o
procurador
do
Estado
chefe
da
Procuradoria
do
Estado
de
São
Paulo
em
Brasília
(PESPB),
Pedro
Ubiratan
Escorel
de
Azevedo,
e
o
diretor-presidente
da
São
Paulo
Previdência
–
SPPREV,
José
Roberto
de
Moraes. Fonte:
site
da
PGE
SP,
de
2/06/2015 |
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