02 Set 15 |
TEXTO NOVO
O
Ministério
Público
de
São
Paulo
deve
entrar
com
nova
ação
contra
empresas
envolvidas
no
escândalo
do
Metrô
em
São
Paulo.
Os
promotores
devem
pedir
ressarcimento
integral
de
mais
de
R$
500
milhões
de
danos
que
teriam
sido
causados
por
formação
de
cartel. CONTA
NOVA Em
dezembro,
o
Ministério
Público
moveu
ação
para
que
11
empresas
–entre
elas,
Alstom,
Bombardier,
Siemens
e
Mitsui–
pagassem
indenização
de
R$
487
milhões.
O
valor
faz
referência
a
contratos
do
começo
da
década
passada.
A
nova
ação
vai
contemplar
os
que
foram
assinados
depois
de
2005. DESACORDO A
iniciativa
está
sendo
estudada
por
promotores
que
se
insurgiram
contra
colegas
que
costuram
acordo
com
a
Alstom.
Ele
prevê
que
a
empresa
pagará
multa
bilionária
sem
confessar
a
culpa
de
qualquer
crime
nem
apontar
agentes
públicos
beneficiários
de
propina.
A
formação
do
cartel
ocorreu
em
governos
do
PSDB
em
São
Paulo. Fonte: Folha de S. Paulo, Coluna Mônica Bergamo, de 2/09/2015
STF
fica
sem
quorum
para
julgar
planos Mais
novo
integrante
do
STF
(Supremo
Tribunal
Federal),
o
ministro
Luiz
Edson
Fachin
informou
que
não
vai
participar
do
julgamento
dos
planos
econômicos,
um
dos
principais
casos
em
discussão
no
tribunal
e
com
impacto
potencial
bilionário
para
os
bancos
brasileiros.
A
decisão
criou
um
impasse
no
tribunal,
pois,
com
a
ausência
do
ministro,
não
haverá
quorum
para
uma
definição
sobre
a
ação,
que
exige
no
mínimo
8
dos
11
ministros
para
ser
apreciada.
Luiz
Fux,
Luís
Roberto
Barroso
e
Cármen
Lúcia
já
haviam
se
declarado
impedidos
de
tratar
do
processo.
Nos
próximos
dias,
o
presidente
do
STF,
Ricardo
Lewandowski,
deve
se
reunir
com
os
relatores
do
caso
para
buscar
uma
solução.
A
composição
do
plenário,
no
que
diz
respeito
aos
ministros
impedidos,
pode
levar
13
anos
para
ser
alterada.
Entre
os
impedidos,
Fux
será
o
primeiro
a
deixar
o
tribunal
pelo
critério
de
idade,
pois
a
aposentadoria
compulsória
só
ocorre
aos
75
anos.
Ele
deixará
o
STF
em
2028.
Cármen
Lúcia
sairá
em
2029.
Barroso
e
Fachin,
somente
em
2033.
Em
ofício
enviado
ao
presidente
do
STF,
Fachin
se
declarou
"suspeito"
–condição
em
que
se
pode
duvidar
da
imparcialidade
do
juiz
para
analisar
um
caso.
O
ministro
disse
que,
como
advogado,
atuou
em
favor
de
"inúmeros
poupadores"
perante
o
Tribunal
de
Justiça
do
Paraná
(TJ-PR),
o
Tribunal
Regional
Federal
da
4ª
Região
(TRF-4),
o
STJ
e
o
próprio
STF.
Segundo
Fachin,
"a
imparcialidade
do
juiz"
é
um
pilar
fundamental
do
Estado
democrático
de
Direito,
pois
interfere
no
sistema
de
direitos
e
garantias
fundamentais".
Para
o
ministro,
um
"observador
sensato"
não
o
consideraria
um
magistrado
imparcial
nesse
caso.
O
julgamento
do
processo
no
Supremo
foi
suspenso
em
2014
e
põe
em
questão
eventuais
perdas
de
poupadores
com
a
edição
de
planos
econômicos
editados
no
final
dos
anos
1980
e
início
dos
anos
1990
para
debelar
a
inflação.
O
STF
vai
definir
se
investidores
com
recursos
na
caderneta
de
poupança
na
implantação
dos
planos
econômicos
dos
anos
1980
e
1990
têm
direito
a
ressarcimento
dos
bancos
por
eventuais
perdas.
A
discussão
sobre
os
planos
foi
suspensa
em
2014.
O
STF
atendeu
a
pedido
do
Ministério
Público
Federal
para
revisar
os
ganhos
que
os
bancos
tiveram
com
os
planos.
A
Procuradoria
estimou
esse
número
em
R$
441
bilhões,
dado
contestado
pelo
Banco
Central
e
pela
União.
Para
o
advogado-geral
da
União,
Luís
Inácio
Adams,
os
ganhos
dos
bancos
com
a
execução
dos
planos
não
passaram
de
R$
26
bilhões. Fonte: Folha de S. Paulo, de 2/09/2015
STF
nega
ADIn
que
discutia
exercício
da
advocacia
por
servidores
do
Judiciário
e
do
MPU A
ministra
Rosa
Weber,
do
STF,
negou
seguimento
à
ADIn
5.235,
que
questiona
dispositivos
do
Estatuto
da
Advocacia
e
da
lei
11.415/06,
que
estabelecem
a
proibição
de
servidores
do
MPU
e
do
Judiciário
de
exercerem
a
advocacia.
A
ação
foi
proposta
em
fevereiro
pela
Anata
–
Associação
Nacional
dos
Analistas,
Técnicos
e
Auxiliares
do
Poder
Judiciário
e
do
MPU.
De
acordo
com
a
Associação,
o
art.
28
inciso
IV,
e
art.
30,
inciso
I,
da
lei
8.906/94,
e
o
art.
21
da
lei
11.415/06
contrariam
os
princípios
constitucionais
da
isonomia,
da
razoabilidade,
da
proporcionalidade,
do
livre
exercício
da
profissão,
da
ordem
econômica
e
da
livre
iniciativa.
A
entidade
alega
que
não
é
justo
os
servidores
do
Judiciário
e
do
MPU
serem
totalmente
impedidos
de
advogar,
inclusive
em
causa
própria,
o
que
não
ocorre
com
servidores
dos
demais
Poderes. "[Isto]
se
mostra
injusto
diante
de
anos
de
estudo,
dedicação
e
investimento
financeiro,
e
o
que
concorre
também
para
que
esses
servidores
não
possam
gozar
dos
benefícios
financeiros
que
o
exercício
da
profissão
traria." Para
a
ministra
Rosa
Weber,
a
Anata
não
tem
legitimidade
para
propor
a
ação. Processo
relacionado:
ADIn
5.235 Fonte: Migalhas, de 2/09/2015
Servidores
do
tribunal
paulista
pedem
ao
CNJ
a
suplementação
de
reajuste A
Associação
dos
Servidores
do
Poder
Judiciário
do
Estado
de
São
Paulo
(Assojuris)
requereu
ao
Conselho
Nacional
de
Justiça
que
seja
determinado
ao
Tribunal
de
Justiça
de
São
Paulo
a
suplementação
do
reajuste
concedido
neste
exercício
(índice
de
6,5%),
mediante
a
implementação
do
saldo
de
1,18%,
retroagindo
esse
índice
até
março. A
Assojuris
pede,
em
caráter
liminar,
que
seja
determinado
ao
presidente
do
tribunal
que
“cumpra
rigorosamente
a
data
base
dos
servidores
ano
a
ano”. Em
pedido
de
providências
(*),
a
entidade
sustenta
que
“existem
recursos
para
tanto,
mesmo
diante
da
continuidade
do
pagamento
de
indenizações
e
verbas
atrasadas
aos
servidores
e
aos
magistrados”. A
Assojuris
alega
que
há,
neste
ano,
a
expectativa
de
superávit
de
R$
514
milhões
no
Fundo
Especial
de
Despesa
gerido
pelo
tribunal. No
pedido,
a
entidade
afirma
que
“é
preciso
colocar
um
ponto
final
nesses
desvios
de
finalidade”
verificados
na
administração
do
Tribunal,
assegurando-
se
aos
servidores,
além
do
pagamento
de
indenizações
e
verbas
atrasadas
em
proporções
semelhantes
ao
pago
aos
magistrados,
o
pagamento
do
reajuste
na
data
base
em
sua
integralidade”
(…),
“prestigiando,
dessa
forma,
os
princípios
constitucionais
da
legalidade,
da
impessoalidade
e
da
moralidade”. A
entidade
lembra
que
“somente
no
ano
de
2012
,
em
meados
de
junho,
após
o
“efetivo
e
brilhante
trabalho”
da
ministra
Eliana
Calmon,
com
base
em
denúncias
formuladas
pela
Assojuris,
o
Tribunal
de
Justiça
de
Estado
de
São
Paulo
“passou
a
pagar
efetivamente
os
valores
atrasados
devidos
aos
seus
servidores”. Diante
do
término
do
mandato
do
conselheiro
Saulo
Casali
Bahia,
o
pedido
foi
distribuído
à
conselheira
Luiza
Cristina
Frischeisen,
que,
na
última
sexta-feira
(28),
intimou
o
TJ-SP,
em
caráter
de
urgência,
para
prestar
informações. O
processo
ficará
a
cargo
do
conselheiro
Fernando
Mattos,
sucessor
do
juiz
Saulo
Casali
Bahia. Consultado,
o
tribunal
informou
que
prestará
as
informações
até
amanhã
(2),
quando
vence
o
prazo
estipulado
pelo
CNJ. Fonte:
Blog
do
Fred,
de
2/09/2015 |
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