01 Abr 15 |
Líderes do PMDB, Walter Alves (RN) e Celso Pansera (RJ) apóiam PEC 82
Em
dia de reuniões estratégicas, ontem, 31, as
entidades do Movimento Nacional pela Advocacia Pública
se reuniram com assessores parlamentares,
definiram nova campanha publicitária e publicaram
nota expondo 10 razões simples para aprovar a PEC
82 que confere autonomia administrativa, orçamentária,
financeira e técnica aos órgãos da Advocacia Pública. Em
seguida, o presidente da Anape, Marcello Terto, e
o Secretário-Geral da entidade e coordenador do
Movimento, Bruno Hazan, cumpriram intensa agenda
na Câmara dos Deputados. Na ocasião, foram
recebidos pelos deputados federais e vice-líderes
do PMDB Walter Alves (RN) e Celso Pansera (RJ),
que garantiram que a PEC 82 continua na pauta do
Plenário e será votada. Ambos compreenderam as
10 razões que esclarecem o caráter institucional
da proposta e a inexistência de risco de impacto
financeiro, como se levantou na semana passada.
Também declararam apoio ao projeto que certamente
contribuirá para o fortalecimento da gestão pública. Tanto
Alves como Pansera tiveram experiências positivas
com o apoio que receberam de membros da Advocacia
Pública enquanto gestores públicos ou
parlamentares estaduais. “Temos plena consciência
do nosso papel e não corremos o menor risco de
desnaturá-lo. Somos colaboradores, partes da solução
dos problemas enfrentados pela Administração Pública.
Se divergimos, não podemos ser condenados por
exercermos o nosso papel de viabilizar as políticas
públicas. No entanto, o que assistimos hoje é
isto, o desequilíbrio institucional em relação
às demais funções de Justiça ou de controle
externo compromete a nossa liberdade de oferecer
soluções jurídicas que confiram segurança às
inovações de gestão tão necessárias ao
atendimento dos anseios sociais que estão nas
ruas, obedecidas a Constituição e as leis. A PEC
82 assegura o maior instrumento de combate à
corrupção, que se faz no dia a dia, em parceria
com o gestor público, através da orientação
jurídica e defesa judicial das políticas públicas”,
explicou Terto. Fonte: site da Anape, de 31/03/2015
Francisco
Wilkie é eleito presidente do Colégio de
Procuradores-Gerais O
procurador-Geral do Estado do Rio Grande do Norte,
Francisco Wilkie, foi eleito presidente do Colégio
Nacional de Procuradores-Gerais dos Estados e do
Distrito Federal, na última reunião realizada em
Goiânia, no dia 27 de março. Esta é a primeira
vez que um representante do Nordeste é eleito
para dirigir os trabalhos desse colegiado responsável
por estabelecer pautas jurídicas convergentes do
federalismo horizontal entre os Estados e o
Distrito Federal. “A
eleição para a presidência é uma grande
responsabilidade e muito me honra. É uma satisfação
presidir o Colégio Nacional onde são discutidas
as grandes questões do país, onde ocorre uma
grande troca de experiência e pode-se acompanhar
o que está acontecendo em outros estados para que
todos evoluam e cresçam”, declarou Francisco
Wilkie. Para
o presidente da Anape, Marcello Terto, o Colégio
é também importante fórum para a discussão de
avanços institucionais das Procuradorias Gerais
dos Estados e do DF. “Acreditamos que a eleição
do presidente Wilkie contribuirá para a conclusão
dos trabalhos do I Diagnóstico das Procuradorias
Gerais dos Estados e do DF. Iniciado na gestão da
sua antecessora, Lúcia Léa Guimarães Tavares
(RJ), o diagnóstico será importante fonte de
dados para a implementação do planejamento
estratégicos das PGEs e permitirá a consolidação
de avanços e a gestão de resultados dos serviços
jurídicos das unidades federadas estaduais e
distrital. A habilidade do novo presidente
certamente garantirá espaço para o indispensável
diálogo com os membros da carreira e será fonte
de legitimidade do papel conferido aos dirigentes
integrantes do colégio”, concluiu. Fonte: site da Anape, de 31/03/2015
Tribunais
suspendem prazos a partir desta quarta devido à
Semana Santa Com
o feriado católico da Semana Santa, o Supremo
Tribunal Federal, os tribunais superiores, a Justiça
Federal e a Justiça do Trabalho suspendem os
prazos processuais e o expediente a partir desta
quarta-feira (1º/4) até sexta-feira (3/4). Por
essa razão, todos os prazos que iniciariam ou
terminariam nesses dias serão automaticamente
prorrogados para o próximo dia 6, segunda-feira.
O feriado está previsto no artigo 62, inciso II,
da Lei 5.010/1966, que diz que serão feriados na
Justiça Federal, inclusive nos tribunais
superiores, os dias da Semana Santa, compreendidos
entre a quarta-feira e o Domingo de Páscoa. Como
não fazem parte da Justiça Federal, os tribunais
de Justiça estaduais não seguem esse calendário,
cabendo a cada um definir como será o
funcionamento em sua jurisdição. No STF a
suspensão dos prazos foi determinada pela
Portaria 60/2015, da Diretoria-Geral do STF. No
STJ a determinação consta da Portaria 190, de 2
de março de 2015. Fonte: Conjur, de 31/03/2015
Unidos
venceremos O
prefeito Fernando Haddad (PT-SP) acionou os
governadores Geraldo Alckmin (PSDB-SP) e Luiz
Fernando Pezão (PMDB-RJ) para que preparem juntos
a proposta de emenda à Constituição
estabelecendo um teto para o pagamento de dívidas
de Estados e municípios com precatórios. A
medida é resposta à decisão do Supremo que
obriga a quitação das dívidas em cinco anos. A
proposta é destinar no máximo 3% de receita de
governos e prefeituras para pagar precatórios. Sempre
eles 1 Quando a proposta conjunta, que envolve
também a Frente Nacional de Prefeitos, estiver
fechada, será debatida com Eduardo Cunha
(PMDB-RJ) e Renan Calheiros (PMDB-AL). Sempre
eles 2 Os presidentes da Câmara e do Senado têm
se mostrado favoráveis a uma saída que não
inviabilize os investimentos de Estados e municípios. Inviável
O governo federal também considera inevitável
uma nova emenda para regulamentar os precatórios
depois que o STF decidiu pela quitação do
estoque até 2020. Perfil
A experiência com esse tipo de questão
sensível ao setor público é um fator que o
governo leva em conta na análise dos nomes
cotados para a vaga aberta há oito meses no
Supremo. Fonte: Folha de S. Paulo, seção Painel, por Vera Magalhães, de 1º/04/2015
Mordomia
isonômica Como
se o Poder Judiciário habitasse um mundo à
parte, no qual as privações econômicas e o
ajuste das contas públicas são um mito, os
ministros do Supremo Tribunal Federal decidiram
elevar o valor das diárias que recebem quando
precisam viajar a trabalho. Desde janeiro, o STF
desembolsa R$ 1.125 para custear alimentação,
hospedagem e locomoção de seus integrantes em
viagens domésticas. A cifra representa acréscimo
de 83% em relação aos R$ 614 vigentes em 2013.
No caso de deslocamentos ao exterior, o montante
passou de US$ 485 para US$ 727 (cerca de R$
2.300), aumento de 50%. Também
houve reajuste na remuneração extra de juízes
auxiliares, analistas e técnicos judiciários,
que ganham, respectivamente, 95%, 55% e 45% dos
valores destinados à cúpula da corte. Já se
imaginava, e era possível lamentar por antecipação,
que a canetada do Supremo não ficaria sozinha --e
de fato não ficou, como mostrou reportagem do
jornal "O Globo" publicada nesta terça
(31). O gesto do STF foi imitado pelos demais
tribunais superiores, pelos tribunais regionais
federais, pelas varas federais e do trabalho e,
para piorar, pelo Conselho Nacional de Justiça,
órgão que deve planejar e fiscalizar as ações
do Judiciário. Verdade
que gastos nessa escala tornam-se quase invisíveis
diante das dezenas de bilhões de reais que o país
tem de poupar. As despesas com viagens limitam-se
a poucos milhões, quantia que, ao menos do ponto
de vista do ajuste econômico, não é mais que
simbólica. É também simbólico, de todo modo,
que seja esse o exemplo dado pelos tribunais. Por
que um ministro precisa consumir tantos recursos públicos?
Não é difícil orçar viagens a um custo
bastante inferior ao das diárias do Supremo. Mesmo
em conjuntura menos conturbada, faria sentido
despender R$ 31.188 (sem contar passagens aéreas)
para o ministro Ricardo Lewandowski ficar de 11 a
25 de fevereiro na Europa, onde se encontrou,
entre outros, com o papa Francisco e a rainha da
Inglaterra? Por falar em símbolos, embora quatro
dias de trabalho não possam zerar a fila de
processos na Justiça, cabe perguntar por que os
tribunais superiores cancelaram os julgamentos
durante esta semana. Para a maioria dos
brasileiros, apenas sexta-feira é feriado. Enquanto
se discute que contribuição cada setor da
sociedade pode dar para tirar o país do atoleiro,
membros do Judiciário tratam de garantir sua
boquinha. O mau exemplo parte da mais alta corte,
e as demais, talvez invocando um cínico
"princípio da mordomia isonômica",
preferem se igualar no vício a lutar por mais
virtude. Fonte: Folha de S. Paulo, Editorial, de 1º/04/2015
LEI
Nº 15.760, DE 31 DE MARÇO DE 2015 Altera
a Lei nº 11.608, de 29 de dezembro de 2003, que
dispõe sobre a Taxa Judiciária incidente sobre
os serviços públicos de natureza forense Fonte:
D.O.E, Caderno Executivo I,
de 1º/04/2015 |
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