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Plenário confirma liminar para retirar São Paulo do CADIN por supostos débitos com o INSS 

Por unanimidade, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou, nesta quarta-feira (25), liminar concedida pelo ministro Joaquim Barbosa, em 11 de abril de 2007, ao estado de São Paulo na Ação Cautelar (AC 1620), preparatória de Ação Civil Originária (ACO), suspendendo a inscrição daquele estado no Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal (CADIN) em função de supostos débitos para com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). 

O Tribunal confirmou, também, a decisão liminar do ministro Joaquim no sentido de determinar ao órgão responsável do INSS que expedisse a correspondente certidão negativa de débitos e que fossem suspensas quaisquer restrições impostas ao governo estadual em função da inscrição no CADIN, quais sejam, as de contrair novos empréstimos e assumir novos limites de endividamento, além de restrições nas transferências voluntárias de recursos federais para o estado. 

São Paulo alegou, na época da proposição da ação, que estaria sofrendo restrições para contratação de empréstimos externos e para elevar o seu limite de endividamento, o que estaria ameaçando a realização de obras de expansão de linhas do metrô da capital paulista. 

Incerteza de débito invalida registro 

No julgamento, o Plenário aplicou jurisprudência do próprio STF no sentido de que é inválido o registro no CADIN, enquanto perdurar incerteza quanto ao débito, ou seja, enquanto o débito estiver em discussão na esfera administrativa ou judicial, como é o caso dos supostos débitos lançados pelo INSS em desfavor do governo estadual, pois o governo de São Paulo os está questionando. 

Trata-se, no caso, de seis autos de infração, em que o INSS, ao constituir os créditos, incluiu na base de cálculo a contribuição social previdenciária relativa ao auxílio-alimentação concedido pelo governo estadual aos servidores regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). São Paulo questionou esses autos tanto em esfera administrativa quanto na judicial. 

O relator, ministro Joaquim Barbosa, citou o precedente da AC 658, relatada pelo ministro Carlos Britto, e o da AC 225, cujo relator foi o ministro Sepúlveda Pertence (aposentado). Nestes julgamentos, ficou decidido que “a incerteza da obrigação, enquanto ainda submetida ao Judiciário, não autoriza a inscrição em cadastro de inadimplentes”. Outros precedentes citados por Joaquim Barbosa foram os das ACs 259, relatada pelo minisro Marco Aurélio; 266 e 1033, relatadas pelo minstro Celso de Mello, e 414, que teve como relator o ministro Cezar Peluso. 

Fonte: site do STF, de 25/05/2008

 


Sancionada lei que cria 333 cargos na Defensoria paulista
 

O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), sancionou a Lei Complementar 1.050, que cria o quadro de apoio da Defensoria Pública do estado. São 333 novos cargos para serem preenchidos por concurso público, fundamentais para o bom cumprimento das atribuições que competem à Defensoria. Além desses, serão criados 35 cargos em comissão (de livre nomeação e exoneração). 

A lei foi publicada na edição de quarta-feira (25/6) do Diário Oficial do Estado. Atualmente, a Defensoria conta com 70 funcionários de cargos em comissão, criados pela Lei Complementar 988/06 e que serão extintos quando ficarem vagos. Há ainda 67 funcionários cedidos pela Procuradoria-Geral do Estado, cuja cessão termina no início do próximo ano. 

O projeto de ampliação dos quadros aprovado baseia-se em proposta da Defensoria e foi aprovado pela Assembléia Legislativa no dia 3 de junho deste ano. A Defensoria tem planos de contratar 260 oficiais (ensino médio), com salário inicial de R$1.160,00 e final de R$ 2.331,46, e 73 agentes (nível superior), com salário inicial de R$ 3.420,00 e final de R$ 5.499,90. Além de 35 cargos em comissão, com salários entre R$ 1.180,00 e R$ 5.000,00. 

Atualmente, há 400 defensores lotados nas regionais da Defensoria no estado. São 16 regionais no interior e cinco na Grande São Paulo, além das regionais da capital. 

Defesa pública 

Criada em janeiro de 2006 pela Lei Complementar Estadual 988, a Defensoria Pública de São Paulo tem como função a prestação de assistência jurídica gratuita às pessoas carentes. Antes de sua criação esse serviço era realizado pela Procuradoria de Assistência Judiciária (órgão criado em 1947 e vinculado à Procuradoria-Geral do Estado). 

A lei orgânica da Defensoria de São Paulo foi a primeira a ser promulgada após a vigência da Emenda Constitucional 45/2004, que outorgou às Defensorias Públicas a autonomia funcional e administrativa, bem como a iniciativa de sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na Lei de Diretrizes Orçamentárias. 

Fonte: Conjur, de 26/06/2008

 


Servidoras de SP terão 180 dias de licença para gestante
 

A Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo aprovou anteontem o projeto de lei complementar 27/2008, que estende a licença-maternidade de 120 para 180 dias para as servidoras estaduais.Agora, o projeto terá que ser sancionado pelo governador José Serra (PSDB) para virar lei -o que deverá acontecer, já que o texto é de autoria do governo estadual. 

Pela proposta, a licença poderá ser concedida a partir do oitavo mês de gravidez. Para continuar recebendo o salário integral, a servidora não poderá exercer outra atividade remunerada nem matricular o filho em creche durante a licença. As mesmas regras também valerão para mães que adotarem crianças de até sete anos. 

Segundo a Secretaria de Gestão Pública Estadual, em 2006, houve cerca de 160 mil ausências no trabalho devido à licença entre as servidoras do Estado. Isso significa que aproximadamente 1.333 funcionárias tiraram a licença naquele ano. O texto ainda aumenta a licença-paternidade dos servidores de um para cinco dias. Lineu Mazano, da Federação dos Sindicatos dos Servidores Públicos do Estado, aprovou as mudanças. "Esse período é o mínimo que toda mãe deve ter para acompanhar de perto seus filhos recém-nascidos." 

Fonte: Folha de S. Paulo, de 26/06/2008

 


TCE aprova contas de Serra, mas faz 14 ressalvas
 

Em sessão extraordinária, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) aprovou ontem, por unanimidade, mas com 14 advertências e recomendações, o balanço geral do governo José Serra (PSDB) relativo ao exercício econômico-financeiro de 2007, incluindo operações da administração direta, autarquias, fundações e estatais. Edgard Camargo Rodrigues, conselheiro-relator, elogiou o esforço do governo, sobretudo no cumprimento de metas fiscais e nas áreas de educação (aplicação de R$ 16,6 bilhões, ou 30,11% da receita de impostos) e saúde (R$ 6,7 bilhões em ações e serviços, ou 12,25% da receita). 

Ele ressaltou que os auditores do Grupo de Acompanhamento das Contas do Governador (GTA) identificaram "várias falhas na gestão de unidades escolares, obras, delegacias de polícia, projetos Ação Jovem e Renda Cidadã e também em entidades subvencionadas". Os gastos de propaganda/publicidade significaram R$ 90,659 milhões, ou "acréscimo bastante significativo" de 76,51% frente ao exercício anterior (R$ 51,363 milhões). 

"Tais imperfeições não maculam gestão escorada, com predominância, na boa conduta fiscal", assinalou o relator. "Faz disso prova o suficiente resultado orçamentário, sobretudo o de índole primária, o cumprimento dos mínimos constitucionais da educação e saúde, bem assim o atendimento dos limites e condições preconizados no novo Direito Financeiro, mormente quanto a despesas de pessoal, dívida consolidada líquida, garantias e operações de crédito." 

O conselheiro fez sugestões: "Avaliações freqüentes do Plano Plurianual em curso (2008-2011), revisando-o, se for o caso, como forma de assegurar plena exeqüibilidade e interdependência; a lei de diretrizes orçamentárias e a lei de orçamento anual devem apresentar os mesmos parâmetros de desempenho do plano plurianual; a lei de diretrizes deve melhor enunciar os intuitos de governo a serem preservados em caso de limitação de empenho e movimentação financeira." 

Outras anotações: "A lei de diretrizes orçamentárias deve prever, nas ações do Anexo de Metas e Prioridades, a específica necessidade de contratação de pessoal, amoldando-se, por isso, à especificidade aludida na Constituição." 

O relator sustenta que "a Fazenda apresentou empobrecimento patrimonial, mediante déficit econômico de R$ 1,072 bilhão, o mesmo que 1,52% da receita corrente líquida". A perda patrimonial, ressalvou, foi menor que a do ano anterior, época em que o déficit econômico significou nada menos que 23,52% da receita (R$ 14,884 bilhões). No item precatórios judiciais, o Estado pagou R$ 1,706 bilhão, 6,82% menos do que no exercício anterior (R$ 1,831 bilhão). Destacou que a Fazenda paga hoje 299,53% mais do que fazia há 10 anos (em 1998, R$ 427 milhões)." A assessoria de imprensa de Serra informou que o governo só vai se manifestar depois de analisar todo o conteúdo do parecer do TCE.  

Fonte: Estado de S. Paulo, de 26/06/2008

 


TJ-SP quer transparência, mas diz que falta dinheiro
 

“Sempre considerei que o Tribunal de Justiça de São Paulo tem de abrir as suas portas. Não temos nada a esconder.” As palavras são do presidente do TJ paulista, desembargador Roberto Vallim Bellocchi, ao lembrar que é preciso transparência na prestação de serviços à sociedade. Na terça-feira (24/6), Bellocchi apresentou um balanço dos seus seis meses à frente do Tribunal de Justiça aos representantes dos escritórios membros do Centro de Estudos das Sociedades de Advogados (Cesa). A principal reclamação foi a falta de dinheiro do maior tribunal do país para a concretização dos planos de gestão. 

Por enquanto, as medidas tomadas para alcançar a transparência defendida por ele são tímidas. Mas alguns passos foram dados. Segundo Bellocchi, pela intranet, os juízes e desembargadores podem acompanhar as sessões do Órgão Especial. A idéia, de acordo com ele, é disponibilizar os julgamentos também pela internet, o que só será feito se houver orçamento para tanto. 

Bellocchi observou que a Comissão de Imprensa e a Ouvidoria são órgãos que também pretendem fazer a interface entre o Tribunal e a sociedade. “Um choque de gestão é necessário”, declarou. Mas reclamou que o orçamento é curto demais. “Sem dinheiro, nada pode ser feito.” 

Segundo o presidente do TJ paulista, atualmente são 80 comissões internas que discutem os mais diversos assuntos relacionados à administração do tribunal, ao salário dos servidores e à rotina de trabalho. A mais importante, na visão de Bellocchi, é a Comissão de Orçamento. “Um assunto preocupante”, frisou novamente. 

Bellocchi diz que muitas varas deixaram de ser criadas por falta de dinheiro. Ao mesmo tempo, algumas estão quase em extinção porque foram instaladas em locais onde não havia a demanda calculada. O desembargador lamentou que o orçamento não permita colocar em prática o plano de ampliação da Justiça paulista. Segundo ele, além de chegar em outras cidades, é preciso aumentar o número de juízes e de assessores. Exatamente 374 vagas de juízes estão em aberto. Faltam 3 mil servidores, pelas suas contas. 

A situação é crítica. O presidente do TJ-SP contou que a juíza de Jandira tem 57 mil processos para julgar sozinha. A de Arujá, 64 mil ações à espera de uma sentença. 

Maior tribunal do país, o TJ-SP tem 360 desembargadores, 3 mil juízes, 55 mil servidores ativos e 10 mil inativos. “É um cenário humano de alta respeitabilidade. E deve ser tratado como um poder da República”, declarou Bellocchi. 

Fim dos privilégios 

A redução do número de recursos possíveis, por si só, não é a saída para dar celeridade aos julgamentos, de acordo com o presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo. Para começar, diz, é preciso acabar com os privilégios do governo e fazer com que cumpra as suas obrigações. Hoje, a Justiça paulista tem em seus estoques 17 milhões de processos. 

O recurso obrigatório, exemplifica ele, “é um fator de atravancamento”. Ele questiona, ainda, a necessidade de a Fazenda ser intimada pessoalmente, sendo que a mesma regra não vale para o contribuinte. E ainda: o prazo em dobro e a isenção de pagamento de custas judiciais. “Os privilégios são responsáveis pela geração de um número enorme de processos.” 

Bellocchi contou que pensa na criação de Câmaras Recursais regionalizadas. Isto é, montar grupos de julgamento em cidades onde a demanda é grande. Nenhuma medida nesse sentido ainda foi tomada.  

Fonte: Conjur, de 26/06/2008

 


Com parceria, Iamspe vai ampliar oferta de exames para servidor público
 

Boas notícias para os usuários do Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual (Iamspe). Uma parceria com a Fundação Instituto de Pesquisa e Estudo de Diagnóstico por Imagem (Fidi) vai agilizar exames como tomografia, raios-X e ultrassonografia. O acordo também elevará de 17 mil para 24 mil a quantidade de exames de imagem que pode ser realizada por mês no Hospital do Servidor Público Estadual. 

O contrato que modernizará o serviço na radiologia foi assinado em 24 de junho na sede do Iamspe, que administra o Hospital do Servidor Público Estadual. A Fidi é uma entidade sem fins lucrativos. A fundação será responsável pela importação e manutenção dos equipamentos e será remunerada de acordo com os exames realizados. 

Dois aparelhos de tomografia computadorizada de última geração (Multislece) e um de ressonância magnética – que não existe hoje no hospital – chegam em até 90 dias, contados a partir de hoje. Outros dois aparelhos de ultra-sonografia com Doppler, mais dois conjuntos radiológicos 500Ma e um aparelho de raio-X móvel serão entregues em até 180 dias. 

As novas máquinas, fabricadas sob encomenda, permitirão novos exames como a angiotomografia, hoje realizado em entidades credenciadas quando necessários. O tempo médio gasto em exames como tomografia vai cair de 10 minutos para dois minutos. Isso é bom para o paciente, que fica menos tempo exposto à radiação.A melhoria na qualidade da imagem deve reduzir a necessidade de se repetir os exames, que continuam a ser realizados por funcionários do Iamspe. A fundação dará treinamento aos servidores para que possam trabalhar com o novo equipamento. 

A parceria faz parte da estratégia de melhorar o atendimento ao servidor estadual, adotada desde a mudança do Iamspe da Secretária da Saúde para a Gestão Pública, em fevereiro. Segundo o superintendente do Iamspe, Latif Abrão Júnior, as novidades atendem à determinação do governador José Serra de melhorar os serviços médicos oferecido aos funcionários públicos estaduais. 

Outras medidas como ampliação dos convênios no Interior estão sendo adotadas pelo Iamspe. Desde março foram firmados 12 novos contratos e renovações para ampliar a rede de atendimento fora da Capital.  

Fonte: site do Governo de SP, de 25/06/2008

 


Comunicado do Centro de Estudos I
 

Para o “Curso de Contabilidade Pública e Análise de Balanço, sob a égide da Lei de Responsabilidade Fiscal”, a realizar-se nos dias 16, 17 e 18-7-2008, das 8h30 às 17h30, no auditório do Hotel Bourbon, localizado na Av. Dr. Vieira de Carvalho, 99 - Vila Buarque, Centro, São Paulo, SP, promovido pela Esad - Treinamento Aperfeiçoamento e Especialização Ltda., ficam escaladas as seguintes Servidores da Procuradoria Geral do Estado:

1. Cecília Fernandes Nóbrega

2. Lídia Pereira da Silva 

Fonte: D.O.E, Caderno Executivo I, seção PGE, de 26/06/2008

 


Comunicado do Centro de Estudos II
 

Para o Curso Integrado de Execução Orçamentária, Contábil e Financeira no Serviço Público, a realizar-se nos dias 20, 21 e 22-8-2008, das 8h30 às 17h30, no auditório do Hotel Bourbon, localizado na Av. Dr. Vieira de Carvalho, 99 - Vila Buarque, Centro, São Paulo, SP, promovido pela Esad - Treinamento Aperfeiçoamento e Especialização Ltda., ficam escaladas as seguintes Servidoras da Procuradoria Geral do Estado:

1. Alvenir Calcanho de Oliveira

2. Eunice Aparecida Irmão 

Fonte: D.O.E, Caderno Executivo I, seção PGE, de 26/06/2008