Diário
Ecologia" ouve a PGE
O
programa "Diário Ecologia", exibido aos sábados - 9h da manhã
- na TV Diário de Mogi das Cruzes (afiliada à Rede Globo de Televisão),
ouviu a Procuradoria Geral do Estado de São Paulo para um programa que
está sendo preparado sobre barragens na Região do Alto Tietê, que tem
previsão de exibição para o dia 30 de maio através dos canais 35 e
38 daquela emissora que abrange 10 cidades (Santa Isabel, Arujá, Ferraz
de Vasconcelos, Poá, Itaquaquecetuba, Suzano, Mogi das Cruzes,
Guararema, Salesópolis e Biritiba Mirim), num total de 1,8 milhão de
habitantes.
A
participação da PGE diz respeito especificamente à área da represa
de Taiaçupeba, que fica no limite entre Mogi e Suzano. Na área de
Suzano, existe um processo judicial entre o Departamento de Águas e
Energia Elétrica (DAEE) do Estado de São Paulo e moradores que
invadiram a área. O DAEE pretende aumentar a capacidade da represa que
irá aumentar em 50% a disponibilidade de água para o Alto Tietê, além
de beneficiar todos os outros moradores da Região Metropolitana de São
Paulo.
O
procurador do Estado Marcello Garcia, que atua junto ao DAEE, foi
entrevistado pelo repórter William Tanida (foto). Garcia esclareceu que
o Governo do Estado atua juridicamente para a manutenção do direito
maior que é de toda população de São Paulo, sem deixar de se
preocupar com o bem-estar dos cidadãos que, apesar de contrários a
lei, merecem uma assistência que vem sendo discutida junto ao processo
de desocupação da área.
O
“Diário Ecologia”, que faz parte da série “Globo Ecologia”,
será exibido futuramente também pelo canal de TV a cabo Globo News,
nos programas “Globo News Especial” e “Ciência e Tecnologia”,
ainda sem datas definidas.
Fonte:
site da PGE SP, de 25/05/2009
PGE
consegue vitória histórica no Supremo
Em
sessão histórica do pleno do Supremo Tribunal Federal (STF), como
afirmou o presidente da Corte, ministro Gilmar Mendes, a Procuradoria
Geral do Estado (PGE) conseguiu a procedência da Reclamação 6568, do
Estado de São Paulo, em que se discutia a competência para o
julgamento de dissídios coletivos de greve de servidores estatutários,
a propósito do movimento deflagrado no ano passado pela Polícia Civil.
O
ministro relator Eros Grau foi acompanhado por seus pares na decisão de
que cabe à Justiça Estadual e não à Justiça do Trabalho o
julgamento de dissídios coletivos dos estatutários, como sustentou
oralmente o procurador geral do Estado de São Paulo, Marcos Fábio de
Oliveira Nusdeo, que esteve acompanhado na Corte Suprema do secretário
de Estado da Justiça e Defesa da Cidadania Luiz Antônio Marrey, do
subprocurador geral do Estado da Área do Contencioso Ary Eduardo Porto
e do procurador do Estado assessor do Gabinete da PGE José Roberto de
Moraes.
Mesmo
não sendo objeto da reclamação, vários ministros afirmaram que
profissionais de serviços públicos essenciais não têm esse direito.
O ministro Celso de Mello lembrou que “não há direitos e garantias
de forma absoluta na Constituição”. Ele exemplificou com o inalienável
direito à vida, que, mesmo na Carta Magna brasileira existe a exceção
a esse direito quando se admite a pena de morte em caso de guerra.
No
voto do ministro relator, entre as funções essenciais, Eros Grau
listou as áreas da saúde, segurança, administração penitenciária,
administração da Justiça e o próprio Poder Judiciário, além
daqueles representativos do Poder Constituído (como governantes,
legisladores e magistrados).
Fonte:
site da PGE SP, de 25/05/2009
PEC
210 - ANAPE reunirá Presidentes no momento oportuno e definirá
prioridades para os Estados
A
ANAPE discutirá hoje à noite com o dr. Ivan Castro, Presidente da
APESP, sobre as Emendas e prioridades para requerer aos Presidentes
Estaduais o apoio às Emendas que nos interessam na PEC 210 e 21 que
discutem a volta dos quinquênios.
A
entidade não convoca no momento os Presidentes e Procuradores fora de
Brasília devido à distância da Capital. Em breve, no momento oportuno
todos serão convocados a acionar as respectivas bancadas, tanto para
aprovação quanto para reprovação de textos que definiremos em
conjunto. Os Procuradores do DF que porventura quiserem participar da
discussão serão bem vindos. No caso, será a primeira audiência de
algumas que virão, não haverá votação alguma, e a ANAPE não deseja
mobilizar sua tropo de choque no momento pois há poucos dias reuniu 25
Presidentes em Brasília para discutir o tema que já foi encaminhado,
conforme decidido na reunião da entidade.
Amanhã
a ANAPE foi convocada para a Audiência Pública sobre a PEC 210 na Câmara
dos Deputados, todavia já designou o Presidente da APESP para falar em
nome da Classe devido a seu grande engajamento na questão e para
distribuição do trabalho. Frisamos que há meses já colocamos no site
da entidade que já tínhamos emenda redigida e que foi apresentada.
Aproveito
e reitero aos Presidentes que apoiem e o trabalho da APESP que foi
oficialmente designada para representar os Procuradores na discussão
dos quintos e para coordenar os trabalhos sobre o assunto.
A
mobilização será feita no momento oportuno, inclusive a entidade está
em conversa com os Presidentes da Associações Estaduais para
promoverem pedidos coletivos dos Procuradores aos parlamentares.
Fiquem
tranquilos que os interesses da Classe vem sendo defendidos, o deputado
Roberto Magalhães iria apresentar a Emenda, da mesma forma que
apresentou a do sub-teto e da autonomia, mas achamnos convenientes que
fosse apresentada no momento por parlamentar escolhido pela APESP devido
a sua luta árdua no tema específico.
O
presidente da ANAPE também conversou com o Presidente da Câmara dos
Deputados sobre a questão, mas o mesmo disse não acreditar que o tema
seja levado a plenário a curto prazo, mas de toda forma os Procuradores
incluirão a igualdade com a magistratura e ministério público em
todos os textos para no devido tempo a coisa ser encaminhada.
No
momento, a ANAPE somente convocará o Presidente da Associação dos
Procuradores do Estado de Goiás, Dr. Marcelo Terto para que o mesmo
participe de audiência com a senadora Lúcia Vânia, de Goiás, que
apresentou emenda na PEC 21 (emenda redigida pelo procurador de sp
Thiago Sombra). Cumpre ressaltar que a senador foi a única homenageada
com entrega de placa na posse ocorrido da ANAPE em Goiânia no primeiro
mandato da atual gestão. Lúcia Vânia é antiga amiga da Carreira e
foi a única do PSDB que votou contra a orientação do Líder do
Partido à época visando dar autonomia plena as PGEs, por isto recebeu
a justa homenagem da entidade na ocasião.
Fonte:
site da Anape, de 25/05/2009
1
em cada 5 aterros de SP é irregular
Um
em cada cinco aterros no Estado de São Paulo não tem licença de operação
da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb). São 123
lugares utilizados por cidades que constam do Inventário Estadual de
Resíduos Sólidos Domiciliares 2009, que será divulgado hoje. A maior
parte dos sem licença, 96, é considerada como adequada ou controlada,
conforme o Índice de Qualidade de Resíduos (IQR). Na lista estão
Santo André, com nota 8,9; Mauá, que atende outras cidades do ABC, e
tem nota 9,4; e até uma estação de transbordo na capital, que obteve
nota 8,9.
Outros
27 aterros da lista dos sem-licença são inadequados. O estudo mostra
que, neste mês, 42 lugares ainda funcionam sem as menores condições
ambientais. De acordo com Aruntho Savastano Neto, gerente do projeto
Lixo Mínimo da Cetesb, a falta de licença de operação não
influencia na pontuação inadequada do IQR. "Mas se encontra em
desenvolvimento um novo índice que avaliará e pontuará a gestão dos
resíduos no município e contemplará, entre outros aspectos, o
licenciamento."
Por
outro lado, a Cetesb defende que a inexistência de licença de operação
acarreta outras ações de controle, como autuações municipais e
estabelecimento de termos de ajustamento de conduta (TACs), na Justiça
- "que, em alguns casos, amparam, temporariamente, o
funcionamento", afirma o gerente.
De
acordo com o secretário estadual do Meio Ambiente, Francisco Graziano,
as prefeituras dessas 42 cidades que utilizam lixões inadequados têm
prazo de sete meses, até dezembro, para regularizar a situação.
"Se isso não acontecer, vamos fechar esses locais", diz. Em
2008, nove lixões foram fechados: Araras, Embu-Guaçu, Itanhaém,
Itapecerica da Serra, Itapeva, Itapuí, Mairinque, Mongaguá e Monte
Alto.
Um
dos piores casos é o de Presidente Prudente, que recebe diariamente
121,1 toneladas de lixo e fica a 6 km do centro. Há até quem cate
comida no lixão. As notas quase mínimas se repetem desde 1997. Naquele
ano, o lixão recebeu nota 2,0. E 12 anos depois não apresentou nenhuma
melhora, baixando para 1,7 de IQR. "Se o local for interditado, não
há outro para despejo num raio de 300 km", disse Graziano. A
prefeitura de Prudente, de forma recorrente, promete acabar com o lixão
e chegou a assinar um TAC para a desativação, em janeiro.
Também
é delicada a situação de Santana de Parnaíba, que recebe diariamente
55,4 toneladas de lixo numa área de 25 mil m². A nota caiu para 5,2.
"A prefeitura sofreu uma ação pública da Cetesb. Vamos fazer
taludes na montanha de lixo. Já instalamos tanque para conter o chorume
(líquido que vaza do lixo) e também dutos para queimar o gás
metano", explica o secretário de Serviços Municipais, José
Carlos Gianini.
Do
outro lado da lista está a cidade de Angatuba, que há três anos
recebe nota 10. O município opera um aterro em vala com todos os
cuidados necessários. Tais operações deram à administração
financiamentos para a compra de caminhão coletor e de equipamentos para
montar uma unidade de triagem de resíduos domiciliares.
O
inventário dos aterros mostra também que 334 cidades levam detritos
domiciliares para aterros considerados adequados, o que corresponde a
51,8% do total. Esse número era de 307 em 2007. Enquanto isso, os
aterros que estão na faixa média, considerados controlados, mas que
podem se reverter em lixões poluentes, são hoje 269, ante 201 de 2007.
Os
42 aterros inadequados atendem 1,82 milhão de pessoas, que produzem
aproximadamente mil toneladas de lixo por dia - e acabam poluindo solo,
lençol freático e mananciais paulistas. Todo o Estado produz
diariamente 27.629 toneladas de lixo doméstico.
AVALIAÇÃO
Cidades
com aterros inadequados
Aparecida*
Arealva
Bananal
Bariri
Barra
Bonita*
Barrinha*
Bauru*
Boraceia
Cananeia*
Cerqueira
César
Cravinhos*
Cruzeiro*
Elias
Fausto
Estiva
Gerbi*
Estrela
D?Oeste*
Guarantã*
Iguape*
Ilha
Comprida *
Itaí*
Itapeva*
Itararé*
Itobi*
Jaú*
Juquitiba*
Lins*
Manduri*
Pacaembu
Paranapanema
Pauliceia*
Paulo
de Farias
Pompeia*
Pracinha
Presidente
Prudente*
Riversul
Salmourão
Santana
de Parnaíba*
Sarapuí
Silveiras
Taquarituba
Taquarivaí*
Taubaté*
Vargem
Grande do Sul*
*
Locais que funcionam sem a devida licença do governo do Estado
OS
MELHORES ATERROS
Angatuba
Brodowski
Jardinópolis
Cachoeira
Paulista
Tremembé
Guatapará
FONTE:
CETESB
Fonte:
Estado de S. Paulo, de 26/05/2009
Reforma
política: suas dificuldades
LISTA
FECHADA . Lista fechada com voto proporcional. Voto distrital. Misto ou
puro. Voto majoritário para eleger deputado (distritão). Deixar como
está, ou seja, voto proporcional, mediante quociente eleitoral? Sobre
nenhum deles há acordo.
Financiamento
público? Também há divergência. Sustenta-se que só é possível com
a lista partidária fechada. Ou financiamento público com privado
apenas permitido para as pessoas físicas? Financiamento público apenas
para cargos majoritários? Ou tudo deve ficar como está, quero dizer,
financiamento privado autorizado às pessoas físicas e jurídicas? Também
não há convergência.
Coincidência
de eleições para todos os cargos, incluindo o prefeito? Divergências,
mais uma vez. Fim da reeleição, com período maior de governo? O
tamanho do desacordo leva alguns a pensar na re-reeleição.
Eleição
de suplentes de senador pelo voto ou como chapa? Nem se toca no assunto.
Todos
esses temas fazem parte do que se convencionou chamar reforma política.
Pelas várias opções apresentadas, defendidas e acusadas, pode-se
avaliar a dimensão da divergência.
Por
isso, talvez, a reforma política é a matéria mais apregoada durante
as eleições, sendo o primeiro tema esquecido logo após. Não é
porque não se a queira fazer. É pelas dificuldades para realizá-la.
Ainda
agora, quando alguns líderes partidários querem pedir urgência para o
projeto da lista fechada com financiamento público de campanha, outros
partidos iniciam, legitimamente, obstrução na Câmara dos Deputados
para nada votar.
Tudo
isso após interpretação constitucional que dei, segundo a qual medida
provisória somente tranca a pauta de algumas espécies de leis ordinárias,
o que nos tem permitido votar temas construídos no Legislativo e de
interesse do país.
Pessoalmente,
e para tomar posição, sou a favor do voto majoritário para eleição
de deputado. Se São Paulo tem 70 vagas, os mais votados seriam os
eleitos. Isso acompanhado de uma rígida fidelidade partidária para
enaltecer os partidos nas suas campanhas para os cargos majoritários.
É medida de fácil compreensão para o eleitor. Mas sei que esse tema
também não é pacífico e enseja muita controvérsia.
Aqui,
deve-se perguntar: isso tudo deve fazer com que desistamos?
Absolutamente não! Deve-se ainda indagar: do que não vamos desistir?
Da discussão. Esta há de ser levada até o fim, buscando um mínimo de
consenso entre os partidos políticos e as bancadas. E, ao final,
submeter as propostas a votos. Para mudar ou para ficar como está. Uma
ou outra hipótese significa decisão. É do que estamos precisando
neste momento: decidir para que o Congresso não seja permanentemente
questionado.
O
tempo é curto. Para aplicar modificação na próxima eleição, impõe-se
que a decisão da Câmara e do Senado seja proferida e promulgada até o
final de setembro. Daí a necessidade da discussão quase em tempo
integral.
De
qualquer forma, tenho sustentado que é mais fácil realizar reformulação
política para vigorar em 2014. É mais tranquilo aplicar a modificação
no futuro do que logo, na eleição de 2010.
Convenhamos,
discute-se intensamente a reforma política desde 1998. Houvéssemos
legislado na legislatura 1998-2002, já poderíamos tê-la utilizado na
eleição de 2006, sem aplicá-la em 2002. Estaria em vigor. Esse raciocínio
deve guiar nossos passos com o objetivo de produzirmos modificações,
ainda que aplicáveis no futuro.
O
que o Congresso não pode deixar de fazer, agora, para orientar as eleições
de 2010, é uma lei minuciosa a respeito dos procedimentos eleitorais.
Tal fato dará segurança às eleições, com o que impedirá inúmeras
ações em que se disputam judicialmente mandatos eletivos. Tais
procedimentos são, no geral, objeto de resoluções do TSE.
Penso
que o Congresso tem condições de ingressar nas minudências
eleitorais, disciplinando-as. Essa função é muito mais do Congresso
que do TSE. Este, legitimamente, expede resoluções em face de ausência
de normas legais disciplinadoras.
Note-se
que faço distinção entre a reforma política, que é mais estrutural,
dizendo respeito à maneira de chegar ao Poder Legislativo, e a lei
eleitoral, que se refere ao processo das eleições.
Em
síntese, precisamos da compreensão e do entusiasmo de todos para
exercer a nossa função. Reforma política e lei eleitoral são
indispensáveis para o reconhecimento da atividade parlamentar.
MICHEL
TEMER , 69, advogado e professor de direito constitucional da PUC-SP,
deputado federal pelo PMDB-SP, é presidente da Câmara dos Deputados e
presidente nacional (licenciado) de seu partido. Foi secretário da
Segurança Pública (governos Montoro e Fleury) e de Governo (gestão
Fleury) do Estado de São Paulo.
Fonte:
Folha de S. Paulo, de 26/05/2009
Dep. Marcelo Ortiz recebe os Procuradores da Cidadania
Na
semana passada, o Deputado Federal Marcelo Ortiz (PV-SP), Procurador do
Estado de São Paulo aposentado, recebeu os Procuradores da Cidadania.
Em
seu quarto mandato, Marcelo Ortiz falou sobre sua história na PGE-SP, a
atuação da Advocacia Pública no Congresso Nacional e o surgimento de
um novo modelo de atuação por parte dos advogados públicos. Confira a
íntegra da entrevista.
Procuradores
da Cidadania – Dep. qual o motivo que o levou a fazer o concurso para
a carreira de Procurador do Estado de São Paulo?
Dep.
Marcelo Ortiz – Bem, na época eu advogava, mas sentia que precisava
de um desafio maior. A Advocacia Pública surgiu em razão do grande
prestígio da PGE-SP e de um tio. Ele me disse que eu devia fazer o
concurso de Procurador do Estado, pois a carreira era muito boa,
respitada, além de permitir que eu continuasse com a advocacia privada.
Procuradores
da Cidadania – E como era a PGE-SP quando o Sr. ingressou na carreira?
Dep.
Marcelo Ortiz – A PGE-SP sempre foi muito forte, mas na época precisávamos
cobrir várias comarcas, com dificuldade de acesso, longas distâncias
etc. Éramos poucos Procuradores; não existia computador e internet.
Tudo era muito dificultoso, manual. Para vocês, jovens, está tudo mais
fácil. Por isso é que a responsabilidade sobre vocês é maior;
precisam mostrar o valor da Advocacia Pública. Bom, na época eu atuava
na região de Taubaté, mais especificamente em Guaratinguetá, minha
cidade de origem. Apesar de tudo, fiquei quase 30 anos na PGE-SP, sempre
atuando com execução fiscal e mandados de segurança na região do
Vale do Paraíba. São 50 anos de advocacia e cerca de 30 de PGE-SP.
Procuradores
da Cidadania – Mesmo após a sua aposentadoria e o exercício das
atividades parlamentares, o Sr. tem acompanhado a evolução da
Advocacia Pública?
Dep.
Marcelo Ortiz – Veja, sinceramente eu esperava que com a Constituição
de 1988 a Advocacia Pública alcançasse patamares mais altos. Ainda
temos muito a nos desenvolver em contraposição às demais carreiras
jurídicas. Sinto que precisamos de articulação e maior
representatividade em outras esferas de poder. Por outro lado, acredito
muito na força da nova geração de advogados públicos.
Procuradores
da Cidadania – E como o Sr. enxerga a presença dos Advogados Públicos
no Congresso Nacional?
Dep.
Marcelo Ortiz – Para que se tenha uma idéia, somente na Câmara dos
Deputados, a PGE-SP tem dois representantes: eu e o Dep. Michel Temer.
Sempre atuamos em Comissões importantes no Congresso, mas não somos
constantemente cobrados ou visitados por Advogados Públicos. Se
acrescermos a essa lista o Dep. José Eduardo Cardoso e o Dep. Roberto
Magalhães, fatalmente constataremos que nos falta apenas articulação.
Temos representantes no Congresso Nacional, todavia eles não têm sido
demandados para atuar em prol da Advocacia Pública. E aqui também não
se faz nada sem provocação ou pressão de entidades de classe. É
preciso que os advogados públicos tenham isso em mente e ocupem espaços
no Congresso Nacional.
Procuradores
da Cidadania – Dep. como o Sr. deve saber, as entidades de classe da
Magistratura e Ministério Público possuem assessorias parlamentares
instaladas em salas dentro do Congresso Nacional. O Sr. apoiaria a
destinação de um espaço no Congresso para albergar uma assessoria
parlamentar permanente dos Advogados Públicos?
Dep.
Marcelo Ortiz – Acredito que se isso ocorrer, ou seja, se os Advogados
Públicos, por meio da união de suas entidades de classe, se instalarem
em um local no Congresso Nacional, com uma assessoria parlamentar
profissional, muito pleitos serão alcançados rapidamente. Eu apoiaria
com absoluta certeza essa medida, da mesma forma com que sempre estive
na defesa da minha categoria.
Procuradores
da Cidadania – Dep. agradecemos a receptividade e ressaltamos que o
Sr. tem sido um líder em defesa da Advocacia Pública. Assim ocorreu na
época da EC 19, com o subteto do Judiciário, e tem ocorrido nos
recentes projetos apresentados. Tenha a certeza de que a Advocacia Pública
e, em especial, a PGE-SP lhe são muito gratas.
Dep.
Marcelo Ortiz – Na verdade, eu é que agradeço pela conversa
amistosa. Poucas vezes fui visitado por um colega Procurador do Estado
de São Paulo. Fico feliz quando isso ocorre, pois é sempre bom saber
da PGE-SP. Espero que, de fato, consigamos nos mobilizar mais no
Congresso e, se depender de mim, continuarei a fazer o possível para o
crescimento da Advocacia Pública.
Fonte:
Blog Procuradores da Cidadania
(www.procuradoresdacidadania.blogspot.com), de 25/05/2009
Comunicado
do Centro de Estudos I
Para
o Treinamento “Formação WebDesign”, promovido pelo Centro de
treinamento Especializado em Computação gráfica, Vídeo e Áudio
digital, fica escalado o Servidor da Procuradoria Geral do Estado, José
Roberto Borba Gimenez, conforme a seguinte programação:
Local:
Rua Florêncio de Abreu, 733, 8º andar, São Paulo
Horário:
19h às 23h
Carga
Horária: 40 horas
Web
Design Fundamental: de 17 a 30 de junho de 2009
Flash:
de 13 a 24 de julho de 2009
Dreamweaver
com Tableless: de 03 a 14 de agosto de 2009
Flash
avançado para Web Designers: de 24 de agosto a 04 de
setembro de 2009
Direção
de Arte e Gestão de Projetos Web: de 14 a 25 de setembro
de 2009
Fonte:
D.O.E, Caderno Executivo I, seção PGE, de 26/05/2009
Comunicado do Centro de Estudos II
Para
a III Jornada de Debates sobre Questões Polêmicas de Direito Tributário,
a realizar-se nos dias 04 (das 8h30 às 13h30) e 05 (das 9h às 17h45)
de junho de 2009, no auditório do Hotel InterContinental, localizado na
Al. Santos, 1123 - Cerqueira César, São Paulo, SP. (Próximo ao metrô
Trianon Masp), promovido pela
FISCONSULTORES Ltda., ficam deferidas as seguintes inscrições:
1)
Fabrizio de Lima Pieroni
2)
Pablo Francisco dos Santos
3)
Paulo Alves Netto de Araújo
4)
Rodrigo Peironi Fernandes
Fonte:
D.O.E, Caderno Executivo I, seção PGE, de 26/05/2009