Resolução
Conjunta SF-PGE-1, de 18-3-2009
Dispõe
sobre a prorrogação do prazo para adoção das providências
administrativas necessárias a inclusão ou retificação de valor de débitos
no Programa de Parcelamento Incentivado do ICMS - PPI
O
Secretário da Fazenda e o Procurador Geral do Estado, considerando
a grande quantidade de contribuintes que solicitaram a
inclusão ou a retificação de valor de débito, nos termos da
Resolução
Conjunta SF-PGE-11-08, de 22 de dezembro de 2008, e
a complexidade das providências administrativas necessárias à regularização
ou inclusão desses valores, resolvem:
Artigo
1° - Fica prorrogado para 30 de junho de 2009, o prazo
referido no artigo 5º da Resolução Conjunta SF-PGE-11-08, de
22 de dezembro de 2008, para que os órgãos da Secretaria da Fazenda
e da Procuradoria Geral do Estado façam a inclusão dos débitos
ou providenciem a retificação dos valores informados na forma
das mencionadas Resoluções Conjuntas.
Artigo
2º - Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação.
Fonte:
D.O.E, Caderno Executivo I, seção Decretos, de 20/03/2009
Arrecadação
deve perder R$ 48,3 bi
Por
causa da crise econômica, o governo estimou ontem que a receita total da
União será R$ 48,3 bilhões menor do que aquela que está projetada no Orçamento
deste ano. A quantia é superior a tudo que o governo arrecadava com a
Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). O Orçamento
prevê receita total de R$ 805,2 bilhões este ano, mas o governo acha que
ela poderá ficar em R$ 756,9 bilhões.
Mesmo
assim, a nova previsão para a receita ainda pode estar subestimada, pois
foi feita com base em um crescimento de 2% da economia em 2009 - muito acima
daquele considerado provável pelo mercado, que é de 0,59%.
Com
menor receita este ano, o governo decidiu diminuir o superávit primário (a
economia para pagar uma parte dos juros das dívidas públicas) e, assim,
fechar as suas contas. O superávit será reduzido de 3,8% do Produto
Interno Bruto (PIB) para 3,3% do PIB, como permite a Lei de Diretrizes Orçamentárias
(LDO), apenas com o desconto dos gastos do Projeto Piloto de Investimentos
(PPI), que poderão chegar a R$ 15,6 bilhões.
Não
haverá, pelo menos por enquanto, mudança na meta formal do superávit de
3,8% do PIB, fixada na LDO. O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo,
admitiu, porém, que isso poderá ocorrer se o cenário das receitas da União
se deteriorar mais ainda. "É arriscado dizer que isso (a meta de superávit)
é imutável, pois pode ocorrer deterioração maior (da receita)."
A
redução do superávit permitiu ao governo diminuir os cortes no Orçamento.
Em janeiro, o Ministério do Planejamento anunciou contingenciamento
preventivo de R$ 37 bilhões nas dotações orçamentárias. Ontem, Bernardo
disse que o corte será de R$ 21,6 bilhões no investimento e no custeio da
máquina administrativa.
Até
o fim deste mês, o Ministério do Planejamento informará quais as despesas
que serão reduzidas, mas Bernardo adiantou que as emendas feitas dos
parlamentares ao Orçamento sofrerão corte de R$ 8 bilhões. Todos os
investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) serão
preservados, garantiu o ministro.
O
governo manteve, na reprogramação orçamentária divulgada ontem, a
despesa com as parcelas dos reajustes de salários do funcionalismo
concedidos no ano passado. O gasto com pessoal foi reduzido em apenas R$ 1
bilhão, em relação à lei orçamentária, por causa do adiamento de
concursos e posse de servidores e da reestimativa de despesas que passariam
de 2008 para este ano.
As
despesas previdenciárias caíram R$ 7,7 bilhões em relação à previsão
da lei orçamentária, não por causa de cortes em benefícios ou despesas
de custeio, mas pela reestimativa no fluxo de concessão de benefícios.
Foram mantidas também as despesas com seguro-desemprego, a renda mensal
vitalícia e os benefícios da Lei Orgânica de Assistência Social (Loas).
A
reprogramação divulgada ontem contempla uma redução de R$ 9,4 bilhões
nas despesas que constam da lei orçamentária. O Ministério do
Planejamento, porém, informa que não houve corte, mas apenas
"reestimativa" de despesas em razão de novos parâmetros.
Bernardo
admitiu que o governo poderá fazer um contingenciamento adicional se a
receita piorar. "Podemos ter de apertar mais o cinto." O ministro
informou também que o governo não considerou, na reprogramação do Orçamento,
o uso dos recursos do Fundo Soberano do Brasil (FSB).
Fonte:
Estado de S. Paulo, de 20/03/2009
Estados
e cidades perdem R$ 15,9 bi
Estados
e municípios, sobretudo os mais pobres, sentirão brutalmente os efeitos da
crise financeira internacional sobre os seus caixas. Os recursos que eles
recebem do governo federal por meio dos Fundos de Participação de Estados
e Municípios (FPE e FPM) e de outros fundos constitucionais deverão ficar
R$ 15,9 bilhões abaixo do inicialmente programado. Já os repasses de
royalties de petróleo ficarão cerca de R$ 5 bilhões menores do que o
esperado para este ano.
O
ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, já alertou o presidente Luiz Inácio
Lula da Silva sobre as possíveis repercussões políticas dessas quedas no
repasse.
A
projeção constante do Orçamento de 2009 era de que a União transferisse
R$ 143,2 bilhões por meio dos fundos constitucionais. No entanto, de acordo
com as novas projeções de receitas e despesas divulgadas ontem, os
repasses deverão somar R$ 127,3 bilhões.
É
praticamente o mesmo valor nominal que Estados e municípios receberam em
2008: R$ 127,4 bilhões. No entanto, haverá uma queda real do repasse,
quando descontada a inflação do período.
ARRECADAÇÃO
MODESTA
A
redução em relação ao programado é explicada por um desempenho mais
fraco da economia, que terá como consequência uma arrecadação mais
modesta do Imposto de Renda e do Imposto sobre Produtos Industrializados
(IPI).
Os
fundos constitucionais são formados com parte dos recolhimentos desses dois
tributos. No caso do FPE e do FPM, os repasses passarão de R$ 101,9 bilhões
em 2008 para R$ 104,6 bilhões em 2009.
Apesar
do aumento nominal, há uma queda em termos reais. O montante cai de 3,73%
do Produto Interno Bruto (PIB) para 3,38% do PIB - o que representa menos
0,35% do PIB. O FPM é a principal fonte de receita de um número expressivo
de prefeituras localizadas principalmente nas áreas menos desenvolvidas do
País.
ROYALTIES
Pior
ainda será o desempenho dos royalties sobre a exploração de petróleo.
Inicialmente, esperava-se uma arrecadação de R$ 27,9 bilhões. No entanto,
a queda dos preços do petróleo e a retração da demanda mundial obrigaram
os técnicos do governo a reduzir a previsão para R$ 20,3 bilhões, uma
queda de R$ 7,6 bilhões, dos quais dois terços seriam transferidos.
Assim,
o quinhão recebido pelos Estados e municípios, que chegou a R$ 15,8 bilhões
no ano passado, vai cair para R$ 12,9 bilhões.
O
caixa mais magro do que o esperado deverá levar governadores e prefeitos a
pressionar o governo federal por mais verbas ou por outra forma de socorro
financeiro.
Os
governadores, por exemplo, já ensaiam uma mobilização para reduzir os
pagamentos de suas dívidas com o Tesouro Nacional, alegando que pagam juros
muito elevados em comparação com a taxa de juros de mercado.
Fonte:
Estado de S. Paulo, de 20/03/2009
Secretário
fala em crise e nega ser linha-dura
Em
sua primeira entrevista como secretário da Segurança Pública de São
Paulo, Antonio Ferreira Pinto disse não ser um "linha-dura". Ele
se definiu como uma pessoa que cumpre a lei e exige o cumprimento dela
"integralmente".
Ferreira
Pinto disse que está tomando pé da profundidade da crise que atingiu a
pasta nos últimos meses e que provocou a queda de seu antecessor, o
advogado Ronaldo Marzagão -desgastado pela greve de 58 dias de policiais
civis no segundo semestre de 2008 e pelas denúncias de corrupção
envolvendo seu ex-adjunto Lauro Malheiros Neto, que nega.
O
novo secretário não detalhou o que vê como crise na pasta nem os cargos
que deverá mudar. Garante, porém, que fará mudanças -entre elas abrir um
diálogo com as entidades de classe e tirar dos cargos de chefia e comando
na polícia quem for alvo de denúncias.
PERGUNTA
- O senhor é tido como linha-dura. Como o senhor se define e como espera
ser como secretário?
ANTONIO
FERREIRA PINTO - Essa questão de linha-dura é um subjetivismo. Eu faço
questão de cumprir com as minhas obrigações corretamente, pela minha própria
formação, como promotor de Justiça, procurador de Justiça. Eu ajo e
penso como procurador de Justiça: cumprindo e observando a lei
integralmente. Algumas pessoas tacham isso de linha-dura, mas acho que sou
apenas bastante formal, exijo que todos cumpram com as obrigações,
principalmente na atividade profissional que afeta a segurança do cidadão.
Exijo o cumprimento integral da lei.
PERGUNTA
- Quais são os desafios e o que o governador pediu?
FERREIRA
PINTO - Especialmente o governador não me pediu nada. Eu assumi a
secretaria e estou tomando conhecimento dos projetos, das metas da
secretaria. Estou conhecendo a máquina administrativa. Estou me
determinando de acordo com os desafios da secretaria, que são inúmeros.
Estou tomando conhecimento de todos. A crise que se instalou aqui
recentemente, nós estamos nos inteirando de todos os fatos. As providências
que devem ser adotadas, só posso adiantar depois de conhecer todos os
fatos.
PERGUNTA
- Está animado?
FERREIRA
PINTO - Animado. É um desafio muito grande, mas eu já vinha de um desafio
lá na Secretaria da Administração Penitenciária. Creio que desenvolvi um
trabalho razoável, e venho com o mesmo ânimo aqui de realmente cumprir a
missão que me foi dada.
PERGUNTA
- O que mais o motivou a aceitar esse desafio?
FERREIRA
PINTO - Eu tenho um conhecimento razoável de segurança pública, pelas
minhas origens -fui oficial da Polícia Militar, sou promotor criminal há
30 anos, sempre atuei na área criminal, desenvolvi um trabalho semelhante
na Administração Penitenciária-, e entendi que reunia condições de
aceitar o convite que me foi formulado pelo governador.
PERGUNTA
- As entidades representativas dos policiais civis fizeram elogios ao senhor
e dizem esperar diálogo. Vai haver esse diálogo?
FERREIRA
PINTO - Amplo, total. Espero me relacionar muito bem com eles, conhecer os
pleitos dos sindicatos, conhecer os projetos. O diálogo vai ser total,
amplo. Vou convidá-los para conversar. A iniciativa será, inclusive,
minha. Eu sei que é um anseio deles conversar com o novo secretário e
estarei à disposição sempre. De todas as carreiras policiais, sem distinção
ou privilégio.
PERGUNTA
- O senhor é elogiado pelos sindicatos. Por quê?
FERREIRA
PINTO - Você vê que eu já conto com um ponto positivo. Porque é difícil
algum sindicato elogiar. Mas isso é porque minhas relações com eles são
muito transparentes, sempre muito sinceras. E é isso o que eles esperam de
alguém que ocupa um cargo público. Transparência e sinceridade. Para os
interesses da classes, podem contar comigo como um ardoroso defensor.
PERGUNTA
- O senhor já definiu o novo delegado-geral ou comandante-geral da Polícia
Militar?
FERREIRA
PINTO - Ainda não pensei. Nesse item ainda não pensei. Vou pensar nos próximos
dias. Não tem tanta urgência para definição de nomes.
PERGUNTA
- Mas trocas ocorrerão.
FERREIRA
PINTO - É imperioso em toda mudança de administração. As trocas são
imperiosas e eu vou fazê-las.
PERGUNTA
- Há muitos policiais envolvidos em denúncias. Como será o tratamento
para eles?
FERREIRA
PINTO - Eu via pelos jornais. Hoje eu tenho que ler e saber os detalhes de
tudo isso. Quem estiver envolvido em algum problema grave aqui, não vai ter
posto de chefia, não vai ter posto de comando.
Fonte:
Folha de S. Paulo, de 20/03/2009
A
mudança na Segurança Pública
A
queda do secretário de Segurança Pública, Ronaldo Marzagão, passou a ser
considerada inevitável no começo do mês, após o roubo de 111 armas e
centenas de caixas de munição do Centro de Treinamento Tático da Polícia
Civil, em Ribeirão Pires. Na ocasião, ele não conseguiu explicar de modo
convincente como uma instalação dessa importância vinha há muito tempo
funcionando numa chácara, protegida apenas por um caseiro e por alguns
policiais.
Na
realidade, o secretário começara a cair algumas semanas antes, quando foi
divulgado um vídeo no qual um primo e sócio de seu secretário adjunto,
Lauro Malheiros Neto, revela como funcionava o esquema de venda de cargos em
repartições policiais e de manipulação das sindicâncias e processos
administrativos contra investigadores e delegados corruptos. A denúncia do
esquema foi feita por um agente policial corrupto que, no sistema da delação
premiada, deu nomes e contou detalhes em troca da redução da pena que lhe
será aplicada. Os depoimentos do agente, que fora preso em flagrante em
abril de 2008, ao tentar extorquir o principal líder do Primeiro Comando da
Capital (PCC), deixaram claro que a Secretaria da Segurança Pública havia
perdido o controle da Polícia Civil.
Nos
dois anos, dois meses e 18 dias em que esteve à frente da Secretaria,
Marzagão, que foi oficial da Polícia Militar e é procurador de Justiça
aposentado, conseguiu reduzir os crimes de homicídio, latrocínio, estupro
e roubo. Nas grandes crises que enfrentou, porém, ele não demonstrou a
firmeza que o cargo exige. Isso ficou evidente durante a mais longa greve da
Polícia Civil. Deflagrada no ano passado com apoio de deputados estaduais
de oposição, ela culminou com uma refrega entre investigadores e delegados
armados e a tropa de choque da Polícia Militar em frente ao Palácio dos
Bandeirantes. Na época, o governador José Serra chegou a cogitar da
substituição de Marzagão, mas não foi adiante para não ceder às pressões
dos grevistas que, além de aumento salarial, exigiam a mudança do secretário
da Segurança.
Quatro
outros episódios ocorridos entre 2007 e 2008 também desgastaram Marzagão.
O primeiro foi a denúncia de que policiais civis, em vez de prender o
traficante colombiano Juan Carlos Abadía, teriam tentado achacá-lo. Abadía
foi preso pela Polícia Federal e a Secretaria da Segurança Pública deu
mostras de inépcia e falta de comando. O segundo episódio foi a denúncia
de que oficiais da Polícia Militar estariam recebendo propinas de perueiros
e de donos de máquinas de caça-níquel - um indício forte de falta de
controle sobre a corporação. O terceiro ocorreu em janeiro de 2008, quando
policiais militares do 18º Batalhão, que haviam sido acusados de montar um
grupo de extermínio, foram apontados como assassinos do responsável pelas
investigações, coronel José Hermínio Rodrigues. O quarto episódio foi a
descoberta, pela Corregedoria Administrativa do Palácio dos Bandeirantes,
de que a verba do gabinete do secretário de Segurança para operações
reservadas foi gasta em compra de armas sem licitação.
Em
nenhum desses episódios, a integridade do secretário foi questionada. A
principal reclamação do Palácio dos Bandeirantes era sobre a demora para
reagir aos problemas e falta de presença pública. Em vez de transformar as
descobertas de tráfico de influência, nepotismo e corrupção em trunfos
das Corregedorias da Polícia Civil e Militar, Marzagão preferia mostrar-se
discreto, abrindo, assim, um flanco para que a bancada oposicionista na
Assembleia, liderada pelo PT, investisse contra o governo estadual, visando
o candidato à sucessão de Lula.
A
mudança que o governador promoveu na área da segurança deixa clara a
preocupação eleitoral. O novo secretário, Antonio Ferreira Pinto, que
também foi oficial da Polícia Militar e membro do Ministério Público, é
apontado como "linha dura". Desde que assumiu a Secretaria de
Administração Penitenciária, em 2006, o número de rebeliões no sistema
prisional caiu significativamente.
A
partir de agora, seu desafio será restabelecer o controle dos órgãos
policiais e promover uma faxina nas Polícias Civil e Militar, tendo em
vista tanto a segurança pública quanto a boa imagem do governador José
Serra.
Fonte:
Estado de S. Paulo, seção Opinião, de 20/03/2009
Justiça
manda Ipesp aumentar reajuste de previdência de advogados
A
juíza Taís Bargas Ferracini de Campos Gurgel, da 4ª Vara Cível Federal
de São Paulo, determinou que o Ipesp (Instituto de Previdência do Estado
de São Paulo) passe a reajustar os benefícios dos segurados pela Carteira
de Previdência dos Advogados com base no salário mínimo.
A
decisão veio após ação movida em conjunto pelas principais entidades da
advocacia paulista: OAB-SP (Ordem dos Advogados do Brasil em São Paulo),
AASP (Associação dos Advogados de São Paulo) e IASP (Instituto dos
Advogados de São Paulo).
Elas
questionavam o fato de o Ipesp, que administra a Carteira, se recusar a
aplicar o reajuste previsto pelo artigo 13 da Lei 10.394/70 e já haviam
obtido liminar concedida pela mesma juíza.
Na
sentença, Taís Gurgel determina também que o Ipesp faça o pagamento
corrigido “de todas as diferenças em atraso, desde março de 2008,
relativas a eventuais valores pagos sem a incidência de tal índice”.
Ainda
em caráter liminar, a juíza destacou que as alegações do Ipesp para não
fazer o reajuste —suposto conflito com a Súmula Vinculante 4,
inconstitucionalidade e déficit da Carteira— não justificavam a
defasagem dos benefícios. “Juridicamente, há uma lei que determina a
realização do reajustamento, para fins de recomposição de perdas de
poder aquisitivo, e ainda estabelece o fator de aplicação de tal
reajuste”, disse a magistrada.
A
decisão foi comemorada pelos representantes da advocacia do Estado. "A
não correção acarretaria transtornos aos 3.500 colegas inativos, em sua
maioria da terceira idade”, destacou o presidente da OAB-SP, Luiz Flávio
Borges D´Urso.
Futuro
da Carteira
Em
fevereiro, as três entidades propuseram ao governo de SP uma solução para
o futuro da Carteira, que corre riscos a partir de junho, quando o Ipesp
deixará de existir, sendo substituído pela SPPrev.
A
nova autarquia responsável pelo regime de previdência dos servidores do
Estado é proibida por lei de administrar planos privados. OAB-SP, AASP e
IASP propõe que o Ipesp seja mantido até que o último beneficiário seja
atendido, o que deve levar cerca de 80 anos.
De
acordo com a OAB, a proposta já tem o apoio do Governo faltando apenas a
chancela do Ministério da Previdência, onde é travada uma discussão
sobre a legalidade da Carteira dos Advogados.
"Lamentavelmente,
um advogado, por iniciativa própria, resolveu mandar um requerimento para o
ministro da Previdência, dizendo que a carteira não se adequava à legislação
previdenciária e pedindo uma determinação do ministério. O ministério
elaborou um parecer, concluindo pela extinção da carteira, ou seja,
implica em sua liquidação. E liquidar a Carteira representa prejuízos aos
advogados", ressalta D´Urso.
O
presidente da OAB-SP, todavia, disse já ter conversado sobre o tema com o
ministro da Previdência José Pimentel, e espera um entendimento em breve.
Outra
questão que deverá ser enfrentada é o déficit mensal de cerca de R$ 2
milhões. A Carteira tem hoje cerca de 34 mil contribuintes e arrecada
aproximadamento R$ 4,5 milhões por mês. Para os cerca de 3 mil advogados já
aposentados paga benefícios que totalizam R$ 6,5 milhões.
"A
carteira dispõe hoje de R$ 1 bilhão. Parece muito dinheiro, mas não é.
De acordo com o cálculo atuarial, este dinheiro supriria somente as
aposentadorias até 2012. A partir dessa data, o dinheiro acaba. Sem aquela
fonte de arrecadação vinda das custas judiciais, o dinheiro não é
suficiente para manter esse ritmo e honrar os compromissos que foram
assumidos, todos por força de lei”, ressalta D´Urso.
Fonte:
Última Instância, de 19/03/2009
Comunicado
do Centro de Estudos
Para
o Curso Manuseio de Planilhas no Excel 2007 - Avançado, promovido pela
ComppuClass Informática Ltda., localizado na Alameda Santos, 1293, Conj.
91, Jardim Paulista, São Paulo, SP, após o sorteio, ficam deferidas as
seguintes inscrições:
Turma
I
Dias:
23, 24, 25, 26 e 27 de março de 2009
Horário:
9h às 13h
Local:
Alameda Santos, 1293, Conj. 91
Jardim
Paulista, São Paulo, SP.
1.
Carlos Alberto Silva
2.
Célia Maria Candido Luque
3.
Geraldo Antonio Ferreira
4.
Júlio Honório Giancursi dos Anjos
5.
Mara Pedroso Pereira
6.
Maria Emilia Martins
7.
Maria Lúcia Figueiró
8.
Mariangela Crepaldi de Oliveira Nellis
9.
Michelli Rejane Borges da Silva
10.
Neide Benedita Dias Santoro
11.
Olivia Maria de Souza Pereira
12.
Rafael Henrique Martins Antonio Daniel
13.
Rosangela Gomes da Silva
14.
Vera Lucia Couteiro
Turma
II
Dias:
30 e 31 de março e 1º, 2 e 3 de abril de 2009
Horário:
9h às 13h
Local:
Alameda Santos, 1293, Conj. 91
Jardim
Paulista, São Paulo, SP.
1.
Alessandro Aparecido Honório
2.
Ana Helena Marques Pinto
3.
Evandro Pagliai Junior
4.
Hercília Maria de Oliveira do Nascimento
5.
Iêda Ribeiro Vieira
6.
Lúcia Helena Ribeiro da Silva
7.
Luzia Otilia Garcia dos Santos
8.
Márcia Botosso Correa
9.
Maria de Fatima Dantas dos Santos
10.
Maria Elizabeth Ikeda
11.
Marina Rosana dos Santos
12.
Sônia de Fátima Oliveira Faria
13.
Sonia Regina de Assis
14.
Vanilda Tania da Silva
Fonte:
D.O.E, Caderno Executivo I, seção PGE, de 20/03/2009
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