Desbloqueado
o dinheiro da venda da Nossa Caixa
O
Tribunal Regional Federal da 3ª Região suspendeu a liminar que determinava
que fosse depositasse em juízo
os R$ 5,3 bilhões da venda da Nossa Caixa para o Banco do Brasil. A
liminar, concedida a pedido do Conselho Federal da OAB, determinava que o
valor fosse usado para o pagamento de parte dos precatórios alimentares
devidos pelo estado de São Paulo desde 1998, no
total de R$ 12 bilhões. A decisão da presidente do TRF-3, Marli
Ferreira, é desta sexta-feira (13/3).
Na
terça feira, o Banco do Brasil depositou em juízo a primeira de 18
parcelas no valor de 299 milhões devidas ao governo de São Paulo, o
ex-dono da Nossa Caixa. Audiência de tentativa de conciliação convocada
por Marli Ferreira, na quinta-feira (12/3), terminou sem acordo, depois de
quatro horas de conversas. Na
oportunidade, o secretário de Justiça, Luiz Antonio Guimarães Marrey,
apresentou uma lista de obras, totalizando R$ 3,3 milhões, que seriam
afetadas pelo bloqueio. A OAB ressaltou que 500 mil credores estão à
espera do pagamento dos precatórios devidos pelo estado..
No
pedido de suspensão de liminar, o governo de São Paulo argumentou grave
lesão à ordem e à economia públicas. Sustentou que a liminar concedida
em primeira instância causa interferência na atuação do Executivo,
“eleito pelo voto democrático”, e seria uma forma de substituí-lo em
suas atribuições.
Além
disso, o estado argumentou que o dinheiro obtido com a venda da Nossa Caixa
está vinculado ao programa de investimento do estado, exceto a parte que
será destinada ao apoio financeiro a entidades filantrópicas.
Marli
Ferreira, ao decidir, observou que a ação da OAB foi “mal proposta, pois
envolveu pedido de indisfarçável sequestro”. Para a desembargadora, o
governo conseguiu comprovar que se o dinheiro for direcionado para o
pagamento de precatórios causará grave lesão à ordem e às finanças do
estado de São Paulo, “visto que os valores decorrentes dessa receita
encontram-se devidamente alocados no Orçamento de 2009”.
Fonte:
Conjur, de 13/03/2009
STF
deve analisar lei municipal que trata de pagamento de precatório
O
Supremo deverá analisar a constitucionalidade de lei que determina a exclusão
de créditos alimentícios do pagamento de créditos de pequeno valor. Pela
lei, do município de Santo André, em São Paulo, os créditos alimentícios
devem ser pagos por meio de precatório, mesmo que esse pagamento não tenha
de obedecer a ordem cronológica de expedição de precatórios.
O
caso deve ser analisado por meio de um Recurso Extraordinário de autoria de
Instituto de Previdência de Santo André, que contesta decisão do Tribunal
de Justiça de São Paulo (TJ-SP) de considerar a lei municipal
inconstitucional, determinando o pagamento dos créditos alimentícios como
sendo de pequeno valor. Pela decisão do TJ-SP, o pagamento deveria ser
efetuado em 10 dias. Em 2003, o valor do crédito era de R$ 14.293,19.
O
caso concreto é sobre o pagamento de crédito para servidores públicos do
município. Pelo parágrafo 4º do artigo 1º da Lei municipal 8.296/01,
somente valores de, no máximo, R$ 20 mil, e que não abarquem créditos
alimentícios, podem ser pagos pela rubrica “de pequeno valor”.
Pela
decisão do TJ-SP, a lei fere as regras constitucionais de pagamento de
precatórios. Essas regras, segundo o Tribunal estadual, não diferenciam créditos
gerais (como os de pequeno valor) de créditos alimentícios e determinam
que o pagamento de ambos independem da emissão de precatório.
O
Instituto de Previdência de Santo André, por sua vez, alega que os valores
alimentícios devem ser pagos por meio de precatório. Por isso, interpôs
um recurso (AI 604353) no STF solicitando que o caso seja analisado pela
Corte.
A
ministra Cármen Lúcia determinou o envio do Recurso Extraordinário ao
STF. Disse ela na decisão: “Sem prejuízo de uma posterior e aprofundada
análise do preenchimento dos requisitos para o cabimento do Recurso
Extraordinário, mas, para melhor compreensão da controvérsia, dou
provimento a este agravo. Subam os autos para apreciação do recurso”.
Fonte:
site do STF, de 12/03/2009
Eleita
nova Mesa Diretora da Alesp para o biênio 2009/2011
O
deputado do PSDB Barros Munhoz foi eleito, com 92 votos, presidente da
Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. A sessão especial que o
elegeu foi realizada neste domingo, 15/3, e contou com a presença de todos
os 94 deputados da Casa.
Barros
Munhoz será o 48º presidente da Assembleia desde o advento da República e
conduzirá os trabalhos no biênio 2009/2011, substituindo o deputado Vaz de
Lima (PSDB). Sua indicação oficial foi feita pelo líder da bancada do
PSDB, Samuel Moreira.
Após
a eleição e a proclamação do candidato eleito pelo presidente Vaz de
Lima, líderes dos partidos e outros deputados tomaram a palavra. O deputado
Roberto Felício, líder da bancada do PT, salientou o acordo firmado com a
base de sustentação do governo. Segundo ele, o PT, segunda maior bancada
da Assembleia, enviou documento a Barros Munhoz com diversos pontos programáticos
e a indicação dos ocupantes da 1ª e 4ª secretarias. O documento foi
respondido por escrito, ratificando o compromisso de seu cumprimento. Felício
destacou também o fato de o PT, apesar do acordo, continuar exercendo oposição
ao governo José Serra. Em seguida, Rui Falcão anunciou-se como novo líder
do PT e afirmou que continuará o trabalho combativo da oposição.
Em
diversos outros pronunciamentos, o novo presidente da Casa foi parabenizado,
destacando-se seu longo currículo na política e a maneira firme e democrática
com que costuma exercer a política. O deputado Vaz de Lima também foi
homenageado por vários parlamentares. A principal realização de seu
mandato, citada pelos parlamentares, foi a reforma do Regimento Interno. A
forma sábia e serena com que conduziu os trabalhos do Parlamento também
foi largamente lembrada.
1º
e 2º secretários
O
deputado Carlinhos Almeida (PT) foi eleito 1º secretário da Mesa Diretora
da Assembleia por 90 votos. Ao receber o cargo de seu antecessor, Donisete
Braga (PT), Carlinhos reafirmou o compromisso já assumido pelo presidente
recém-eleito, Barros Munhoz: fortalecer o Parlamento paulista. "Nossa
responsabilidade de representar o povo de São Paulo é muito grande. Por
isso, precisamos de uma Assembleia moderna, transparente e democrática. Vou
dedicar o máximo da minha energia e o melhor da minha capacidade."
Eleito
por 88 votos, o deputado Aldo Demarchi (DEM) é o novo 2º secretário da
Assembleia. Antes de transmitir o cargo para seu sucessor, Edmir Chedid
(DEM) parabenizou seus colegas de Mesa, Vaz de Lima e Donisete Braga, e
desejou que a nova composição da Mesa Diretora tenha sucesso em seu
trabalho.
Quatro
vice-presidentes
Para
ocupar a 1ª vice-presidência foi eleito o deputado Conte Lopes (PTB) por
84 votos. Lopes, que ocupa uma cadeira no Legislativo há seis mandatos
consecutivos, ressaltou o sentimento de lealdade em seu discurso. Ele
agradeceu os votos e fez referência especial ao deputado Campos Machado, líder
do PDT.
Por
85 votos, o deputado Davi Zaia (PPS), foi eleito para o cargo de 2º
vice-presidente da Mesa da Assembleia Legislativa. Ao ser empossado no
cargo, Zaia agradeceu à sua bancada pela indicação e a todos os deputados
pela votação recebida. Ele ainda declarou que irá trabalhar para o
engrandecimento do Legislativo.
Roberto
Engler (PSDB), por 84 votos, foi eleito e empossado no cargo de 3º
vice-presidente. Para a 4ª vice-presidência, por 83 votos, foi eleito o
deputado Vinicius Camarinha que, ao ser empossado, agradeceu "o carinho
de todos os deputados" e expressou sua "alegria de fazer parte da
Mesa".
Esta
é a primeira vez que os cargos de 3º e 4º são preenchidos, uma vez que
foram criados com a XIII Consolidação do Regimento Interno, promulgada em
13 de novembro de 2007.
3º
e 4º secretários
Eleito
com 82 votos para a 3ª secretaria, Feliciano Filho (PV) agradeceu a sua
indicação ao cargo e prometeu empenhar-se ao máximo no trabalho em prol
da Assembleia. A única mulher a compor a nova Mesa Diretora, Ana do Carmo
(PT), foi eleita por 80 votos para a 4ª secretaria. Ao ser empossada, a
deputada elogiou a "clareza e dignidade" do trabalho da Mesa que
foi presidida por Vaz de Lima e manifestou a esperança de que a participação
feminina no Parlamento seja ampliada.
Conforme
o artigo 10 do Regimento Interno da Assembleia Legislativa, o 3º e o 4º
secretários são os indicados a substituir ou suceder, respectivamente, o 1º
e o 2º secretários.
Ao
encerrar os trabalhos, o novo presidente da Assembleia, Barros Munhoz,
invocou a ajuda de "Nossa Senhora Aparecida e de Deus para que possamos
trabalhar neste biênio de forma tão democrática quando a Mesa que foi
presidida por Vaz de Lima".
Autoridades
A
sessão de eleição da nova Mesa, neste domingo, 15/3, foi prestigiada pelo
secretário da Casa Civil, Aloysio Nunes Ferreira, a vice-prefeita da
capital, Alda Marco Antonio, o presidente do Tribunal de Contas do Estado de
São Paulo, Edgard Camargo Rodrigues e o ex-governador Orestes Quércia.
Nas
galerias, estiveram presentes caravanas de cidades como Itapira (onde Munhoz
foi prefeito em dois mandatos)e Santo Antonio da Posse, além de
manifestantes da Associação de Defesa dos Direitos Previdenciários dos
Advogados (ADDPA), que protestam contra a ameaça de extinção da carteira
previdenciária da categoria junto ao Ipesp, que prejudicará cerca de 40
mil advogados.
Fonte:
site da Alesp, de 15/03/2009
Com
o apoio do PT, PSDB elege comando da Assembleia de SP
Em
uma sessão sem surpresas, os deputados elegeram ontem Barros Munhoz (PSDB)
presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo até 2011. Eleito por
quase unanimidade -apenas os dois deputados do PSOL não votaram em Munhoz-,
o novo presidente teve o inusitado apoio da bancada do PT, em um acordo
feito nas últimas semanas.
Líder
do governo até ontem, Munhoz tinha o apoio do governador tucano José
Serra, que tem ampla maioria na Casa e manteve sua influência com a nova
Mesa Diretora. O deputado Vaz de Lima (PSDB), presidente até ontem, se
tornou líder do governo.
O
PT, que tem 20 deputados dos 94, aceitou apoiar o candidato do governo em
troca de um compromisso, assinado por Munhoz, de modificar o regimento para
permitir uma série de reivindicações da oposição. Entre os pontos mais
delicados estão a realização de audiências públicas antes da aprovação
do Orçamento e a votação de projetos dos deputados mesmo sem acordo das
lideranças. Rui Falcão, que assumirá a liderança da bancada do PT amanhã,
enfatizou, no momento em que proferiu seu voto, o compromisso assinado por
Munhoz de realizar audiências públicas em todo o Estado para
"democratizar" as decisões da Casa.
Mesmo
assim, um dos maiores problemas da oposição -a impossibilidade de aprovar
CPIs contra o governo- não sofrerá alterações com a nova presidência.
O
PT ficou ainda com a primeira-secretaria, cargo que já ocupava, e que passa
a ser exercida pelo deputado Carlinhos Almeida (PT). O cargo é considerado
o segundo mais importante da Mesa Diretora.
Costuras
políticas
O
acordo com o PT interessava ao PSDB para evitar um revés na eleição, como
ocorrido no governo anterior, em que parte da base do governo se aliou ao PT
para derrotar o candidato governista.
Para
ser eleito, Munhoz teve de vencer resistências dentro de seu próprio
partido. O presidente, que já foi muito ligado ao ex-governador Orestes Quércia
(PMDB) -presente na votação- e com quem mantém proximidade, tinha
opositores dentro do tucanato. Hoje ele tem a confiança de Serra. Esse foi
o motivo que levou deputados da base a se oporem ao nome, por receio de que
Serra aumentasse seu poder, engessando ainda mais o Legislativo.
O
candidato natural à presidência dentro do PSDB era Celino Cardoso, mais
ligado ao ex-governador e atual secretário tucano Geraldo Alckmin. Cardoso
acabou abrindo mão da candidatura em nome de Barros Munhoz.
No
discurso de posse, Munhoz citou o "gesto digno do PT", de acatar o
princípio da proporcionalidade -que dá o direito à maior bancada de
indicar o presidente-, em prol da governabilidade. Ele prometeu se empenhar
para "resgatar a dignidade do Parlamento e da atividade política".
O
PSOL lançou a candidatura independente do deputado Carlos Giannazi, que
denunciou o acordo feito entre a base do governo e o PT.
Além
de Quércia, estavam presentes na sessão o secretário Aloysio Nunes
Ferreira (Casa Civil) e a vice-prefeita Alda Marco Antônio (PMDB). Além do
PT e do PSOL, que somam 22 votos, a oposição conta ainda com o apoio do
deputado Olímpio Gomes (PV).
A
primeira vice-presidência ficou com o PTB e a segunda com o PPS. O
Democratas ficou com a segunda-secretaria e o PV, com a terceira.
Fonte:
Folha de S. Paulo, de 16/03/2009
Supremo
redige novo Estatuto da Magistratura
O
anteprojeto de reforma da Lei Orgânica da Magistratura (Loman) caminha a
passos largos no Supremo Tribunal Federal. Os ministros Cezar Peluso,
Ricardo Lewandowski, Cármen Lúcia e Menezes Direito, que formam a comissão
de reforma da lei, vêm se reunindo todas as sextas-feiras à tarde para
acertar a redação do texto que se transformará no Estatuto da
Magistratura. O novo estatuto vai substituir a atual Loman, a Lei
Complementar 35/79, que faz, neste sábado (14/3) 30 anos de sua entrada em
vigor.
Já
se definiu que serão estabelecidos critérios mais objetivos e claros para
a promoção de juízes e equiparadas as prerrogativas de magistrados às de
membros do Ministério Público. Os ministros também estudam meios de
fortalecer o papel das escolas da magistratura para melhorar o processo de
seleção de novos juízes.
Uma
das preocupações da comissão é a de garantir o atendimento ininterrupto
da Justiça. O relator do texto, ministro Ricardo Lewandowski, disse à
revista Consultor Jurídico que a ideia é “encontrar uma solução que
garanta a continuidade do serviço e não deixe lacunas na prestação
jurisdicional”. Nesse sentido, os ministros devem propor que nenhum
magistrado possa se ausentar das sessões sem autorização da direção do
tribunal, salvo por motivo de força maior.
O
trabalho é grande. Nas duas últimas sextas-feiras, os quatro ministros da
comissão ficaram reunidos por cerca de três horas aperfeiçoando os pontos
já definidos e estudando as sugestões das entidades de classe.
Um
dos pontos mais sensíveis do projeto é a criação de critérios que
sejam, de fato, objetivos para as promoções. Depois que a Emenda
Constitucional 45, da reforma do Judiciário, obrigou que os votos nas promoções
por merecimento fossem fundamentados e abertos, os favorecimentos indevidos
caíram sensivelmente. Mas nem sempre os motivos, ainda que públicos, são
fundados em critérios razoáveis como a formação intelectual do juiz ou o
grau de eficiência da vara na qual atua — dados que devem ser levados em
conta pela nova lei.
Há
pouco mais de dois anos, por exemplo, o Conselho Nacional de Justiça anulou
a promoção de juízes na Paraíba exatamente porque os desembargadores
abusaram da subjetividade. Algumas justificativas para as escolhas eram risíveis.
Um desembargador votou em determinada juíza porque, certa vez, ela foi
elogiada por um ministro do Superior Tribunal de Justiça. Outro foi
escolhido porque tomou posse no mesmo dia em que a imagem de Nossa Senhora
chegou ao tribunal (leia na ConJur).
Para
evitar a repetição de casos como esses é que ministros e juízes estudam
criar critérios mais claros para os casos de promoção por merecimento.
Nas sugestões entregues ao ministro Lewandowski há dez dias, a Associação
dos Magistrados Brasileiros (AMB) e a Associação Nacional dos Magistrados
Trabalhistas (Anamatra) propõem que a produção dos juízes seja levada em
conta.
De
acordo com o texto sugerido pelas entidades, “os dados estatísticos da
planilha mensal dos feitos distribuídos, julgados e em andamento contemplarão
as atividades desenvolvidas em sede de conhecimento e de execução,
inclusive as de conciliação e de outros meios alternativos de solução de
conflitos, e servirão como referência obrigatória na aferição do
merecimento para fins de promoção e acesso na carreira”.
As
associações de classe sugerem que sejam comparados dados entre “unidades
jurisdicionais análogas” para aferir o merecimento e levados em conta
participação e aproveitamento dos juízes em cursos de aperfeiçoamento
oferecidos pelas escolas de magistratura, além da publicação de trabalhos
científicos na área jurídica.
Para
o juiz Marco Antonio de Freitas, diretor de prerrogativas e assuntos
legislativos da Anamatra, sempre haverá certo grau de subjetividade para
avaliar o merecimento, mas é preciso estabelecer alguns limites objetivos
para evitar os desvios.
Bandeiras
de classe
As
associações também reclamam participação dos juízes de primeira instância
nos destinos do dinheiro do Judiciário. De acordo com o juiz Marcos Coelho
de Salles, assessor da presidência da AMB, existe um fosso entre o primeiro
e o segundo grau de jurisdição. “Nunca fui chamado a discutir orçamento
do Poder Judiciário. Os juízes têm de opinar sobre as questões
administrativas, a prioridade de gastos e planejamento anual ou
plurianual”, afirmou.
Juiz
da 1ª Vara da Fazenda Pública de João Pessoa, Salles disse que as
entidades propõem que haja previsão expressa no Estatuto da Magistratura
para que a primeira instância participe da distribuição dos recursos
financeiros. “Há destinação maior de recursos para o segundo grau, mas
a pressão maior está na primeira instância.”
Freitas,
da Anamatra, afirma que o objetivo não é o de dividir poder, mas sim
permitir que o juiz, que tem uma visão melhor da primeira instância porque
atua nas varas todos os dias, sugira ao tribunal que aloque os recursos ali
ou acolá. “Desde a promulgação da Emenda 45, há um processo de
democratização dos tribunais. A sugestão de dividir a gestão do orçamento
vem para aperfeiçoar esse processo”, afirma o juiz trabalhista.
Marcos
Coelho de Salles diz que o processo de democratização passa também pelas
eleições para a direção dos tribunais. Ele defende que todos os
desembargadores possam concorrer, não apenas os mais antigos.“O ideal é
que houvesse a participação de todos os magistrados, inclusive os de
primeira instância. Mas como esse ponto é constitucional, não pode ser
modificado na lei orgânica. Mas a lei pode prever, ao menos, que todos os
desembargadores possam ser votados”, defende a AMB.
Já
que os juízes também não podem propor a extinção do quinto
constitucional por meio de lei, sugeriram que o tempo de experiência do
advogado e do membro do Ministério Público para o ingresso nos tribunais
seja aumentado para 20 anos. Hoje, a Loman exige 10 anos de experiência.
“Esse é o primeiro passo para, ao menos, qualificar esse acesso lateral
à magistratura. Mas nosso objetivo é extinguir o quinto”, afirma Salles.
Na verdade, a exigência de 10 anos de experiência para os candidatos a
desembargadores pelo quinto também está na Constituição.
Porta
legislativa
Depois
de escrita pela comissão do Supremo e aprovada pelo plenário da Corte, a
proposta vai para o Congresso Nacional. O relator do texto, ministro Ricardo
Lewandowski, acredita que isso será feito até o meio do ano. O fato de AMB
e Anamatra terem entregado novas sugestões obrigou os ministros a refazer o
plano de vôo. “Mas estamos nos reunindo todas as semanas para conseguir
chegar a um texto final antes do recesso”, disse Lewandowski.
Ex-juiz
federal, o deputado federal Flávio Dino (PCdoB-MA) comemora o fato de a
reforma da Loman estar andando e espera que ela chegue ao Congresso ainda
este ano. Para Dino, o importante é que o projeto vá além de estabelecer
direitos e deveres dos magistrados: “É preciso enxergar a lei pela ótica
da responsabilidade do juiz, dividida em disciplina e eficiência”.
O
deputado afirma que o anteprojeto tem de fixar parâmetros gerais que
permitam aferir o princípio da razoável duração do processo e enfrentar
a questão da proporcionalidade entre juízes e habitantes. Flávio Dino
também acredita que o texto deve regular as atribuições do Conselho
Nacional de Justiça, além daquelas já previstas na Constituição.
O
ministro Lewandowski afirmou à ConJur que esse ponto é objeto de estudo da
comissão. A comissão do STF também esperar fazer das escolas da
magistratura centros ativos de formação e preparo dos juízes,
especialmente dos recém-chegados.
A
Lei Orgânica da Magistratura completa 30 anos (Lei Complementar 35/79)
neste sábado. Foi feita durante o regime militar. A reforma em curso
excluirá da lei os pontos que não foram recepcionados pela Constituição
de 1988 e a adaptará à nova realidade prevista pela Emenda 45.
Diversas
regras já foram superadas pelo tempo, como a que proíbe juízes de dar
entrevistas. Outras, pela exigência de transparência do novo arcabouço
constitucional, como a que determinava que as sessões administrativas dos
tribunais sempre fossem secretas. Ainda assim, a roupa nova é fundamental
para trazer de uma vez o Judiciário aos novos tempos, onde seu papel é o
de protagonista.
Fonte:
Conjur, de 14/03/2009
Comunicado
do Centro de Estudos I
Para
o Simpósio Edital Instrumento Fundamental para o Sucesso da Licitação, a
realizar-se no dia 15 de abril de 2009, das 8h30 às 18h30, carga horária,
8 horas, promovido pela NDJ - Simpósio e Treinamentos Ltda. Localizado, na
Rua Conselheiro Crispiniano, 344 - 6º andar, Centro, São Paulo, SP, ficam
escaladas os seguintes Servidoras da
Procuradoria Regional de Bauru:
-
Diná de Jesus Correia Aguilhari
-
Maracy Maria Ramos Rodrigues Silva
Para
o Simpósio Gestão dos Contratos Administrativos, a realizar-se no dia 17
de abril de 2009, das 8h30 às 18h30, carga horária, 8 horas, promovido
pela NDJ - Simpósio e Treinamentos Ltda., localizado na Rua Conselheiro
Crispiniano, 344 - 6º andar, Centro, São Paulo, SP, ficam escaladas os
seguintes Servidoras da Procuradoria Regional de Bauru:
-
Diná de Jesus Correia Aguilhari
-
Maracy Maria Ramos Rodrigues Silva
Fonte:
D.O.E, Caderno Executivo I, seção PGE, de 14/03/2009
Comunicado
do Centro de Estudos II
O
Procurador do Estado Chefe do Centro de Estudos comunica aos Procuradores do
Estado que estão abertas 10 vagas para o Ciclo de Conferências
Internacionais, promovido pelo IBAP - Instituto Brasileiro de Advocacia Pública,
conforme programação abaixo:
Dia:
25 de março de 2009
Horário:
das 9h às 18h
Auditório
da Escola Superior do IBAP
Local:
Rua Cristovão Colombo, 43 - 9º andar
São
Paulo, SP.
Ciclo
de Conferências Internacionais
Dia
25 de março de 2009 - quarta-feira
Local:
Auditório da Escola Superior do IBAP - Rua Cristóvão
Colombo,
43 - 9° Andar
Mesa
I - Jornada de Direito Sanitário
Mesa
II - O Fim do Consenso de Washington
9h
- Abertura
Celso
Augusto Coccaro Filho - Procurador Geral do
Município
de São Paulo
Dilma
Seli Pena - Secretária de Saneamento e Energia do
Estado
de São Paulo
Gesner
Oliveira - Presidente da Sabesp
Marcos
Fábio de Oliveira Nusdeo - Procurador Geral do
Estado/SP
Mesa
I - Jornada de Direito Sanitário (1ª parte)
Presidência
da mesa: Guilherme José Purvin de Figueiredo
(Procurador
do Estado/SP - CJ/SSE; Presidente do IBAP)
9h30
- Palestra: “O Novo Modelo Regulador de Água e
Saneamento
na Argentina”
Palestrante:
Mariana Garcia Torres (Vice-Presidente da
Agência
de Água e Saneamento / Buenos Aires)
10h30
- Palestra: “O Modelo Regulador de Água e
Saneamento
no Estado de São Paulo”
Palestrante:
Karla Bertocco Trindade (Diretora de Relações
Institucionais
da ARSESP)
11h30
- Debates
12h
- Intervalo
Mesa
I - Jornada de Direito Sanitário (2ª parte)
Presidência
de mesa: Regina Helena Piccolo Cardia
(Advogada/Sabesp;
Diretora da Escola Superior do IBAP-SP)
14h
- Palestra: “Modelo Regulador Municipal de Água e
Saneamento:
experiências pioneiras”
Palestrante:
Luiz Henrique Antunes Alochio (Procurador do
Município
de Vitória-ES, Diretor Nacional do IBAP)
15h
- Palestra: “Modelo Regulador de Água e Saneamento
em
Regiões Metropolitanas”
Palestrante:
Alaôr Caffé Alves (Professor de Direito -
FACAMP,
Procurador do Estado/SP aposentado)
16h
- Debates
Mesa
II
16h30
- Palestra: “O fim do Consenso de Washington”
Presidência
de mesa: Rogério Emílio de Andrade
(Advogado
da União; Vice-Prsidente do IBAP)
Palestrante:
James Cooper (Professor da California Western
School
of Law)
Debatedor:
Marcelo Figueiredo (Diretor da Faculdade de
Direito
da PUC-SP).
18h
- Debates
Os
Procuradores da PGE poderão se inscrever com autorização
do
Chefe da respectiva Unidade até o dia 19 de março do
corrente
ano, junto ao Serviço de Aperfeiçoamento, das 9h às
15h,
por fax 11- (3286-7030).
No
caso de o número de interessados superar o número de
vagas
disponível, será procedida a escolha por sorteio no dia 18
de
março de 2009, às 15h, no Centro de Estudos.
Os
Procuradores do Estado da Procuradoria Geral do
Estado,
se for o caso, receberão diárias e reembolso das despesas
de
transporte terrestre, nos termos da resolução PGE 59, de
31.01.2001
e Decreto 48.292, de 02.12.2003.
Serão
conferidos certificados a quem registrar presença.
Comunicado
O
Procurador do Estado Chefe do Centro de Estudos comunica
que
estão abertas 04 (quatro) vagas para os Servidores da
Procuradoria
Geral do Estado no Curso de Secretária - Eficiência
e
Eficácia na Administração Pública, promovido pela esad -
Escola
Superior de Administração e Negócios Ltda, conforme
programação
abaixo:
Dias:
25 e 26 (das 8h30 às 17h30) e no dia 27 (das 8h30 às
12h30)
de março de 2009
Carga
horária: 20 horas
LOCAL:
Hotel Bourbon
Av.
Dr. Vieira de Carvalho, 99
Vila
Buarque, Centro
Programa:
1.
Megatendências e sua influência nas Organizações
Públicas
As
mudanças
A
moderna administração pública
2.
As exigências no novo papel secretarial na administração
pública
2.1
- Construindo o novo perfil
2.2
- Descobrindo o seu estilo
2.3
- Adequando o seu estilo ao novo perfil
-
Corrigindo os “gaps”
2.4
- Percebendo sua unidade de trabalho
-
Contribuindo com as exigências e a especificidade de sua
área
de trabalho
-
Exercitando a parceria com as gerências
-
Imprimindo um diferencial de qualidade ao trabalho
-
Atendendo ao cliente interno e externo
2.5
- Interagindo e integrando-se
-
Valorizando sua apresentação
-
Administrando conflitos
-
Desenvolvendo comportamentos construtivos e éticos
-
Partilhando um processo de comunicação eficaz - abertura
X
aspectos confidenciais
2.6
- Administrando os serviços
-
Organizando o trabalho e as rotinas
-
Utilizando o tempo e os demais recursos (evitando desperdícios)
-
Lidando com a informação com agilidade: coleta, arquivo
e
disponibilização
-
Orquestrando-se com a tecnologia e com os equipamentos
e
ferramentas de trabalho
2.7
- Assessorando a sua gerência
-
Controlando resultados - metas e prazos
-
Estimulando a equipe
2.8-Instrumentalizando-se
-
Sabendo liderar, comunicar-se e negociar
2.9
- Globalizando-se com a Organização a que pertence
-
Entendendo a estrutura e a cultura da Instituição
Tendo
em vista o teor da matéria, poderão se inscrever, preferencialmente,
os Servidores da Procuradoria Geral do Estado,
que exercem a função de Secretária/o, com autorização do
chefe da respectiva Unidade, até o dia 18 de março de 2009, junto
ao Serviço de Aperfeiçoamento, das 9h às 15h, pessoalmente ou
por fax (0xx11) 3286-7030, mediante termo de requerimento, conforme
modelo anexo.
No
caso do número de interessados superar o número de vagas
disponível, será procedida a escolha por sorteio no dia 18 de
março, às 15h, no auditório do Centro de Estudos.
Os
Servidores da Procuradoria Geral do Estado, se for o caso,
receberão diárias e reembolso das despesas de transporte terrestre,
nos termos da resolução PGE nº 59, de 31.01.2001
e
Decreto 48.292, de 02.12.2003.
Serão
conferidos certificados a quem registrar presença.
Anexo
I
Senhor
Procurador do Estado Chefe do Centro de Estudos da
Procuradoria Geral do Estado
_________________________________,
Servidor da Procuradoria Geral do
Estado em exercício na _ _ _ _ _ _ _ _
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ , Telefone________________,
CPF_____________________e-mail______________________, vem respeitosamente à
presença de Vossa Senhoria solicitar a inscrição
no Curso de Secretária - Eficiência e
Eficácia na Administração Pública, promovido pela
esad- Escola Superior de Administração e Negócios Ltda,
nos dias 25 e 26 (das 8h30 às 17h30) e no dia 27 (das 8h30
às 12h30) de março de 2009, no Hotel Bourbon, localizado na
Av. Dr. Vieira de Carvalho, 99, Vila Buarque, Centro, comprometendo- se
a comprovar, no prazo de 15 dias úteis, a participação a
participação no evento com apresentação de certificado e
relatório das atividades desenvolvidas, sob pena de ter de
reembolsar a quantia de R$ 1.970,00, paga à Instituição, por sua
inscrição
__________,
de de 2009.
Assinatura:______________________________
De
acordo da Chefia da Unidade:
Fonte:
D.O.E, Caderno Executivo I, seção PGE, de 14/03/2009
Comunicado do Centro de Estudos III
O
Procurador do Estado Chefe do Centro de Estudos da Procuradoria Geral do
Estado, por determinação do Procurador Geral do Estado, convoca os
Procuradores do Estado abaixo, para participar da Palestra sobre o tema
“Organização e Competência da Justiça Militar”, promovido pelo IASP
- Instituto dos Advogados de São Paulo, a realizar-se no dia 20 de março
de 2009, a partir das 12h15, no Hotel Renaissance, localizado na Alameda Jaú,
1620, São Paulo, SP:
1
- Dulce Myriam Caçapava França Hibide
2
- Isa Nunes Amburanas
3
- José Luiz Souza de Moraes
4
- Tania Ormeni Franco
Fonte:
D.O.E, Caderno Executivo I, seção PGE, de 14/03/2009
|