Direto
de Brasília: dia de intensa mobilização no Senado
O
dia 9/07 – feriado em São Paulo – foi de intensa mobilização no
Senado Federal. Logo no início da tarde, ocorreu um profícuo encontro
com o senador Papaléo Paes (PSDB/AP). Além do declarado apoio ao pleito
dos procuradores pela inclusão na PEC 21/2008, o congressista convidou o
presidente da Apesp, Ivan de Castro Duarte Martins, e a diretora sócio
cultural da entidade, Ana Carolina Izidoro Davies, para adentrarem ao plenário,
viabilizando assim uma série de tratativas com os senadores presentes. No
tradicional “cafezinho” do Senado, os representantes da carreira
reuniram-se com Francisco Dornelles (PP/RJ), César Borges (PR/BA), Paulo
Paim (PT/RS), Mozarildo Cavalcanti (PTB/RR), Heraclito Fortes (DEM/PI), Mão
Santa (PMDB/PI), Álvaro Dias (PSBD/PA).
O
senador Francisco Dornelles, que pediu vistas do relatório apresentado
por Valdir Raupp na CCJ, manifestou total apoio à reivindicação. Por
sua vez, Mozarildo Cavalcanti, além de prestar solidariedade à causa,
promoveu uma audiência no gabinete do vice-líder do Governo, Gim Argello
(PTB/DF). Argello prometeu verificar a posição governista com relação
ao mérito da PEC e também sobre a inclusão de outras carreiras.
Agendou-se, então, um novo encontro com o vice-líder para a próxima terça-feira,
14/07. De volta ao plenário, os diretores abordaram o senador Demóstenes
Torres (DEM/GO), que reiterou sua posição contrária à aprovação da
PEC. No entanto, ponderou que, em caso de aprovação, apóia a extensão
do benefício também para as demais carreiras. A posição é
compartilhada pelo senador Cristovam Buarque (PDT/DF), que conversou ontem
(08/07) com os procuradores.
Fonte:
site da Apesp, de 9/07/2009
Direto de Brasília: senador Valdir Raupp não inclui procuradores no
relatório da PEC 21
O
senador Valdir Raupp (PMDB/RO) recuou da decisão de incluir os
procuradores na PEC 21/2008. O relatório, que mantém o benefício
previsto na proposta apenas para a magistratura e o ministério público,
foi apresentado “extra pauta” na última reunião da CCJ do Senado
Federal. Os senadores Francisco Dornelles (PP/RJ) e Romero Jucá (PMDB/RO)
pediram vistas. O anúncio foi feito pelo próprio congressista, em audiência
realizada no dia 8/07, no gabinete da liderança do PMDB. O encontro, que
tinha o propósito de agradecimento pela iniciativa de contemplar o pleito
dos procuradores, transformou-se em frustração.
Segundo
Raupp, o texto com a inclusão das carreiras jurídicas estava pronto e
seria entregue à CCJ do Senado Federal. No entanto, no último momento
foi convencido de que a alteração tornaria a tramitação muito mais difícil.
“Apenas com a magistratura e com o ministério público a aprovação já
será muito complicada”, vaticinou.
A
determinação contrariou a expectativa gerada pelo próprio senador. Na
manhã de sexta-feira (3/07), os presidentes da Apesp e da Anape
receberam telefonema da sua chefia de gabinete com a informação
de que o relatório seria refeito.
Os
representantes dos procuradores argumentaram que os procuradores do Estado
integram uma carreira essencial à Justiça e com o mesmo tratamento
constitucional concedido ao ministério público e magistratura. Ademais,
consignaram que a ruptura de tal paridade agravará a já acentuada evasão
de quadros das PGEs para as carreiras paradigmas.
Ao
ser abordado por diretores da Apesp, na plenário do Senado, Garibaldi
Alves Filho (PMDB/RN), que no último sábado telefonou para Valdir Raupp,
a pedido da presidente da ASPERN, Íris de Carvalho Medeiros, também
demonstrou surpresa: “Ele havia se comprometido com a inclusão dos
procuradores”.
A
Apesp foi representada por seis (6) membros da diretoria: Ivan de Castro
Duarte Martins, presidente; Uilson Ramos Franco, vice-presidente; Márcia
Junqueira Sallowicz Zanotti, diretora financeira;
Cristina de Freitas Cirenza, secretária-geral; Ana Carolina
Izidoro Davies, diretora social e cultural; e Daniel Carmelo Pagliusi
Rodrigues, diretor de comunicação.
Também
estiveram presentes na audiência: Ronald Bicca, presidente da Anape; José
Aloysio Cavalcante Campos, diretor para assuntos Legislativos da Anape e
procurador do Estado do PA; Marcos Savall, procurador de Alagoas,
classificado em Brasília; Gervázio
Serra, representante da APESE; Breno Rabelo Lopes, representante da
APEMINAS; André Luís Garoni, representante da APES; Cristian Prado,
representante da APERGS; Roberto Ferreira da Silva, procurador do Acre,
classificado em Brasília e representante da APEAC.
Fonte:
site da Apesp, de 9/07/2009
Encontro com Senador debate interesses de procuradores do Estado
Os
procuradores do Estado receberam na última segunda-feira a visita do
Senador Renato Casagrande para um café da manhã na Associação dos
Procuradores do Espírito Santo (Apes). Durante o encontro,
o Senador falou sobre temas importantes para a carreira dos
procuradores de estado e suas perspectivas para o Estado.Entre os temas
abordados, Casagrande destacou a discussão do Código de Processo Penal e
esclareceu que no mês de agosto será realizada uma audiência pública
no Estado para se debater o tema.Além disso, o senador ressaltou a importância
dos procuradores na recuperação e na organização do Estado do Espírito
Santo. “Na gestão do Governador Paulo Hartung, o Espírito Santo está
organizado e ele conseguiu isso com
a ajuda dos procuradores. Temos ainda muitas coisas para serem feitas,
alguns gargalos, como a questão do porto, do aeroporto, dentre outros. No
entanto, a administração pública está conseguindo atrair investimento
e os procuradores colaboram muito para que isso aconteça”, afirmou .
Ele
ressaltou, ainda, que se informará com a APES
de todos os projetos que tramitam junto
ao Congresso Naciona, atuando com o objetivo de fortalecer a
advocacia pública do Espírito Santo. A presidente da APES, Santuzza da
Costa Pereira, destacou a importância do evento,
o entrelaçamento dos ideais dos procuradores com os projetos
do Senador Casagrande que visam ao aprimoramento
da Advocacia Pública como ferramenta na execução dos
programas de desenvolvimento
do Espírito Santo. A iniciativa da Apes, que se estenderá a outras
autoridades e políticos, tem como objetivo buscar um alinhamento da
carreira de procurador e reiterar a luta da categoria em defesa do Estado
do Espírito Santo em âmbito nacional. Prestigiaram o evento o
Procurador Geral do Estado Dr. Rodrigo Rabello e o Vereador Sergio
Magalhães, que ressaltaram a importância do Procurador de Estado no
foralecimento das instituições democráticas.
Fonte:
site da Apes, de 9/07/2009
TJ-SP proíbe fumódromos em ambientes fechados
O
presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, Vallim Bellocchi, cassou
mais uma liminar que suspendia parte da lei antifumo no estado. A suspensão
havia sido determinada pelo juiz Valter Alexandre Mena, da 3ª Vara da
Fazenda Pública, em favor da Federação dos Hotéis, Restaurantes, Bares
e Similares de São Paulo (Fhoresp). A cautelar desta quarta-feira (8/7)
proíbe, então, os fumódromos em estabelecimentos fechados.
A
ação da Fhoresp tem o mesmo objeto do processo movido pela Associação
Brasileira de Gastronomia, Hospedagem e Turismo (Abresi) e foi motivo de
liminar do presidente Bellocchi para derrubar decisão de primeira instância.
As duas ações pretendem suspender a eficácia da lei antifumo,
restabelecer os fumódromos e, ainda, livrar os empresários do setor da
responsabilidade pela obediência dos clientes à norma.
A
liminar cassada por Vallim Bellocchi liberava os fumódromos em
estabelecimentos fechados e proibia a aplicação de multa aos bares e
restaurantes filiados à Fhoresp. A entidade quer evitar que seus
associados sejam obrigados a banir o fumo de seus estabelecimentos
comerciais. De acordo com a Fhoresp, a lei estadual atropela lei federal,
que permite a existência de fumódromos, que seriam áreas destinadas aos
fumantes. Além disso, a fiscalização, estabelecida na norma, violaria o
direito à privacidade.
A
lei antifumo foi aprovada em abril pela Assembleia Legislativa paulista e
depois sancionada pelo governador José Serra. A norma entra em vigor no
início de agosto. Além do banimento dos fumódromos ela estabelece a
proibição de cigarro ou derivados de tabaco dos ambientes coletivo, públicos
ou privados. A multa, no caso de descumprimento, pode variar de R$ 220 a
R$ 3,2 milhões.
A
medida engloba áreas internas de bares, restaurantes, casas noturnas,
condomínios e ambientes de trabalho. A lei não prevê punição ao
fumante infrator, mas os estabelecimentos podem ser multados por órgãos
estaduais de vigilância sanitária com base no Código de Defesa do
Consumidor e podem ser interditados.
Fonte:
Conjur, de 8/07/2009
Resolução estabelece número de procuradores dos órgãos de execução
da PGE
O
procurador geral do Estado de São Paulo, através da Resolução PGE-33,
de 07.07.2009 estabeleceu o número de procuradores dos órgãos de execução
das áreas da Procuradoria Geral do Estado de São Paulo. Confira abaixo o
teor integral da resolução:
Procuradoria
Geral do Estado
GABINETE
DO PROCURADOR-GERAL DO ESTADO
Resolução
PGE - 33, de 7-7-2009
Estabelece
o número de Procuradores dos órgãos de execução das áreas da
Procuradoria Geral do Estado
O
Procurador Geral do Estado de São Paulo, nos termos do artigo 47 da Lei
Complementar n. 478, de 18 de julho de 1986, com redação dada pelo
artigo 1º, inciso XV, da Lei Complementar n. 1082, de 17 de dezembro de
2008, resolve:
Artigo
1º - O número de Procuradores destinado aos órgãos de execução da
Procuradoria Geral do Estado fica assim estabelecido:
I
- na Capital:
a)
Procuradoria Fiscal - 145;
b)
Procuradoria Judicial - 220;
c)
Procuradoria do Patrimônio Imobiliário - 40;
d)
Procuradoria Administrativa - 20;
e)
Procuradoria para Assuntos Fundiários - 5;
f)
Procuradoria de Assistência Jurídica aos Municípios - 4;
g)
Procuradoria da Fazenda junto ao Tribunal de Contas - 7;
h)
Procuradoria da Junta Comercial - 5;
i)
Consultorias Jurídicas de Secretarias de Estado, Autarquias e demais órgãos
públicos a elas vinculados - 193.
II
- em Ribeirão Preto: Consultorias Jurídicas de Autarquias e demais órgãos
públicos - 3.
III
- em Campinas: Consultorias Jurídicas de Autarquias e demais órgãos públicos
- 1.
IV
- em Santos: Consultorias Jurídicas de Autarquias e demais órgãos públicos
- 1.
V
- em Marília: Consultorias Jurídicas de Autarquias e demais órgãos públicos
- 1.
VI
- em São José do Rio Preto: Consultorias Jurídicas de Autarquias e
demais órgãos públicos - 1
VII
- Nas demais unidades fora da Capital, nas áreas do Contencioso Geral e
Contencioso Tributário-Fiscal:
a)
Procuradoria Regional da Grande São Paulo - 87
b)
Procuradoria Regional de Santos - 30
c)
Procuradoria Regional de Taubaté - 29
d)
Procuradoria Regional de Sorocaba - 30
e)
Procuradoria Regional de Campinas - 63
f)
Procuradoria Regional de Ribeirão Preto - 31
g)
Procuradoria Regional de Bauru - 20
h)
Procuradoria Regional de São José do Rio Preto - 21
i)
Procuradoria Regional de Araçatuba - 13
j)
Procuradoria Regional de Presidente Prudente - 17
k)
Procuradoria Regional de Marília - 13
l)
Procuradoria Regional de São Carlos - 14
m)
Procuradoria do Estado de São Paulo em Brasília - 18
Artigo
2º - Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação,
revogadas as disposições em contrário.
Fonte:
site da PGE SP, de 9/07/2009
Senadores aprovam a indicação de Gurgel para procurador-geral
O
plenário do Senado aprovou ontem, por 60 votos a 5, o nome de Roberto
Monteiro Gurgel, 54, para o cargo de procurador-geral da República. Ele
substituirá Antonio Fernando Souza, que ocupou a cadeira durante quatro
anos e foi o autor das denúncias contra os envolvidos no mensalão e
contra o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci Filho (PT).
Durante
sabatina na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), onde foi
aprovado por unanimidade, Gurgel foi mais elogiado do que questionado.
Antes
mesmo de começar a sessão de perguntas, alguns senadores chegaram a
pedir para que o presidente da comissão, Demóstenes Torres (DEM-GO)
iniciasse a votação.
O
clima elogioso chegou ao ponto de o senador tucano Tasso Jereissati (CE)
parabenizar Lula, seu adversário, pela indicação. "Eu queria
parabenizar o presidente Lula pela linha adotada em relação ao Ministério
Público desde a indicação de Claudio Fonteles até chegar ao nome de
Gurgel. E olha que eu fazer uma menção elogiosa ao presidente é
realmente difícil."
Ao
responder às poucas questões realizadas, Gurgel disse, por exemplo, que
não existem, "por enquanto", evidências de que parlamentares
tenham participado das irregularidades envolvendo a Casa, como a publicação
de atos secretos. Afirmou, porém, que o caso está sendo investigado
"com a firmeza necessária" por procuradores da primeira instância.
Questionado
por Eduardo Suplicy (PT-SP) se ele poderia dar algum conselho ao
presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), ou a outros colegas a
respeito da atual crise, Gurgel respondeu: "Por enquanto nada aponta
para a responsabilidade de pessoas sujeitas à jurisdição do
Supremo".
O
novo procurador-geral, que só passará a exercer a função após tomar
posse, defendeu a concessão de asilo político ao ex-militante da extrema
esquerda italiana Cesare Battisti -que segue preso à espera de uma decisão
do STF sobre sua extradição à Itália, onde é condenado por
assassinato.
Durante
toda a sabatina, poucos senadores prestavam atenção no que dizia Gurgel.
Em alguns momentos, ficava difícil ouvir o que o sabatinado ou senadores
falavam ao microfone, pelo excesso de conversas paralelas. Torres chegou a
fazer alusão ao ambiente escolar, cobrando um bom comportamento dos
senadores.
Como
o mandato de Souza terminou no último dia 28 e o nome de Gurgel ainda não
havia sido escolhido, Deborah Duprat está interinamente no comando da
Procuradoria.
Fonte:
Folha de S. Paulo, de 9/07/2009
STJ impede compensação de ICMS no Paraná
Mais
uma vez, o Superior Tribunal de Justiça negou pedido de compensação de
precatórios com tributos. Neste caso, uma indústria paranaense pretendia
compensar ICMS com os precatórios comprados de outra empresa devidos pelo
Departamento de Estradas de Rodagem (DER).
Para
o ministro Castro Meira, como o DER tem autonomia administrativa e
financeira e o débito do ICMS é com o fisco estadual, falta identidade mútua
entre credor e devedor nas duas relações, o que impede a compensação
de obrigações prevista no Código Civil.
O
relator afirmou também que o reconhecimento de Repercussão Geral da
questão pelo Supremo Tribunal Federal no Recurso Extraordinário 566.349
não impede o julgamento do caso, já que esse recurso ainda não foi
apreciado por aquela corte. Lá, conforme o sistema de acompanhamento
processual, o Ministério Público já se manifestou contra a pretensão
da empresa no caso e há pedidos de estados e do município de São Paulo
para ingressar na ação como amicus curiae (amigo da corte).
A
indústria alegou, em Mandado de Segurança e depois no recurso à 2ª
Turma do STJ, que os precatórios teriam caráter liberatório e poderiam
ser transferidos sem qualquer restrição, conforme disporia o Ato das
Disposições Constitucionais Transitórias. A compra dos precatórios da
empresa foi escriturada em cartório. Com informações da Assessoria de
Imprensa do STJ.
Fonte:
site Conjur, de 10/07/2009
Alckmin e Aloysio acirram disputa para 2010
Por
trás do discurso conciliador, os secretários paulistas do
Desenvolvimento, Geraldo Alckmin, e da Casa Civil, Aloysio Nunes Ferreira
Filho, travam uma guerra silenciosa pela indicação para disputar o Palácio
dos Bandeirantes pelo PSDB. Oficialmente, os dois tucanos investem na tese
de que é cedo para falar na eleição de 2010. Na prática, comandam uma
extensa agenda de articulação, com direito à composição do leque de
alianças e a um calendário de eventos pelo interior.
Embalados
pelas últimas pesquisas, alckmistas dizem não ter dúvida de que a
escolha do ex-governador para disputar o Palácio dos Bandeirantes ocorrerá
"naturalmente". O plano é não repetir o erro da campanha
municipal do ano passado, em que Alckmin se opôs ao governador José
Serra (PSDB) e saiu candidato contra o prefeito Gilberto Kassab (DEM).
Enquanto
alckmistas se vangloriam da vantagem nas pesquisas - no último
levantamento do Ibope, ele teve 51% no melhor cenário -, o time de
Aloysio aposta numa aliança ampla em torno do chefe da Casa Civil. Dizem
contar, por exemplo, com o compromisso de Kassab de retribuir o apoio que
teve em 2008. Com ele, viria o cobiçado PMDB do ex-governador Orestes Quércia.
Os
planos dos dois secretários já estão sendo postos à prova bem longe do
Palácio dos Bandeirantes. Há meses, Alckmin e Aloysio reservam espaço
na agenda para visitar o interior. Aloysio, por exemplo, tem viajado
corriqueiramente para receber homenagens e agradecimentos por intermediar
a liberação de investimentos. Só desde o início do ano, ele recebeu o
título de cidadão em cidades como Ituverava, Mogi-Mirim, Osvaldo Cruz e
Fernandópolis.
Alckmin,
por sua vez, não perde uma inauguração de obra no interior. As
favoritas têm sido as Escolas Técnicas (Etecs) e Faculdades de
Tecnologia (Fatecs), que lhe permitem investir desde já na bandeira da
educação para a campanha. No final de maio, ele viajou para Fernandópolis,
no noroeste paulista. Lá, anunciou a duplicação da Etec local. A cerimônia
ocorreu apenas alguns dias após Aloysio receber o título de cidadão
fernandopolense. "Qualquer um que for indicado pelo governador Serra
para nós está bom", contou o prefeito Luiz Vilar (DEM).
Aliados
dos secretários admitem que a ordem é não poupar esforços para cair
nas graças de Serra. Ainda assim, ambos se empenham em disfarçar o clima
de disputa. Os dois sentaram-se há algumas semanas para uma conversa que,
dizem aliados, ocorreu em tom "totalmente amigável". Falaram de
sucessão estadual, porém com foco na importância que ela terá na
corrida presidencial.
A
direção do PSDB paulista minimiza a movimentação. "Está tudo
correndo da forma mais harmônica possível", diz o deputado Mendes
Thame (PSDB-SP), presidente da sigla no Estado. "Nenhuma decisão será
tomada antes de março do ano que vem", amenizou o deputado Arnaldo
Madeira (PSDB-SP). O secretário de Esportes de Kassab, Walter Feldmann,
reconhece que a disputa existe. Mas diz que ela "será conciliada
naturalmente". "Os bolos estão sendo colocados no forno."
No time alckmista, o deputado Edson Aparecido (PSDB-SP) desconversa.
"A prioridade é fortalecer o governo estadual."
Fonte:
Estado de S. Paulo, de 10/07/2009
STF autoriza Kassab a pôr salários na internet
O
presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Gilmar Mendes,
liberou a divulgação na internet da remuneração mensal dos 162 mil
servidores da prefeitura.
Mendes
analisou um pedido apresentado pela equipe do prefeito Gilberto Kassab
(DEM) e decidiu suspender as liminares que proibiam a publicidade das
informações. Atualmente, só os dados dos servidores da educação não
estão disponíveis no site.
Batizada
de "De Olho nas Contas", a página pode ser acessada no site
http://deolhonascontas.prefeitura.sp.gov.br. Nela, a população pode
obter detalhes sobre os gastos de diferentes secretarias e contratos
firmados pela administração desde 2007.
Segundo
o ministro, a publicidade da remuneração dos funcionários do município
possibilitou observar salários que, "em tese", ultrapassavam o
teto do funcionalismo público.
"Isso
não significa, necessariamente, ilicitudes, mas [o site] permite o
controle social e oficial sobre os gastos públicos e sobre a atuação
adequada da administração, para dar exatidão às informações
prestadas."
O
site entrou no ar no dia 16. A publicação da lista de salários causou
polêmica imediata. Dois sindicatos entraram na Justiça para barrar a
medida.
A
Fasp-PMSP (federação que representa os servidores municipais) afirmou,
à época, que a divulgação põe em risco a segurança dos servidores e
cria constrangimentos, além de haver erros na listagem.
A
reportagem não conseguiu contatar a entidade ontem para comentar a decisão
do STF.
Vaivém
jurídico
Em
quatro dias de operação do portal, a Justiça recebeu sete ações
contra a divulgação dos salários, todas de entidades ligadas aos
funcionários.
O
TJ (Tribunal de Justiça) determinou em 19 de junho que a prefeitura
retirasse do site a lista de salários dos funcionários da educação. Um
dia antes, havia permitido a publicação da lista de todos os servidores.
Antes,
o juiz da 8ª Vara da Fazenda Pública de SP, Luiz Sergio Fernandes de
Souza, havia concedido liminar vetando a divulgação total da lista.
A
respeito das ações no TJ, o presidente do Supremo afirmou que, ao
proibir a publicação das informações, as liminares "causaram
grave lesão à ordem pública", pois feriram o princípio da
publicidade.
"Novas
soluções propostas à administração são sempre viáveis para aperfeiçoar
a divulgação de dados que privilegiem a transparência", disse
Mendes.
Fonte:
Folha de S. Paulo, de 10/07/2009
SP descumpre lei sobre leitos psiquiátricos
O
Ministério Público de São Paulo está instaurando inquéritos civis em
todo o Estado para apurar o não cumprimento de uma lei estadual que
obriga todos os hospitais gerais que integram o SUS (Sistema Único de Saúde)
em São Paulo a implantarem leitos psiquiátricos.