Governo nega que falte
estrutura à Defensoria paulista
A Secretaria da Justiça e da Defesa da
Cidadania de São Paulo divulgou nota, neste sábado (11/10), rebateu
informações divulgadas pela Defensoria Pública de que algumas comarcas do
estado não têm acesso à assistência judiciária gratuita. “Convênio entre a
Defensoria e a OAB garante a prestação do serviço em todo o estado de São
Paulo para aqueles que não têm condições de pagar um advogado”, afirma a
secretaria.
O argumento de falta de defensores públicos em
alguns locais do estado foi usado pela Defensoria Pública para justificar a
paralisação de cinco dias — entre 13 e 17 de outubro, definida nesta
sexta-feira (10/10). O movimento, dizem os ativistas, visa alertar o governo
estadual sobre a importância do fortalecimento da Defensoria e pede um
posicionamento concreto do governador sobre os pedidos da categoria.
No Conselho Nacional de Justiça, a notícia da
paralisação foi recebida com espanto. "O cliente da Defensoria é o
brasileiro mais carente. Não é justo castigá-lo para pressionar o Estado",
comentou o ministro Gilmar Mendes, presidente do CNJ. Na concepção de
Mendes, a demanda de justiça para os brasileiros é de tal ordem que, para
atendê-la, as defensorias terão que atuar como a cabeça de um sistema em que
outros setores serão chamados a cooperar com a tarefa. Poucos dias atrás,
Gilmar Mendes iniciou diálogo com o governo federal para que o serviço
civil, já instituído para médicos e dentistas como alternativa ao serviço
militar, seja instituído para estudantes de direito que, depois de formados,
atuarão no apoio à assistência judiciária.
No caso paulista, a defensoria afirma que será
mantido um sistema de plantão para assistência jurídica emergencial. Apenas
os casos que envolvam risco à vida e segurança de usuários serão atendidos,
conforme prerrogativa estabelecida pelo Supremo Tribunal Federal para
paralisações de servidores públicos.
A principal reivindicação dos defensores é
aumento de profissionais. Segundo a categoria, a situação da instituição é
dramática principalmente no interior, já que 93% dos municípios de São Paulo
não têm uma Defensoria Pública instalada. Das 360 comarcas, apenas 22
possuem defensores atuando. A região mais pobre, por exemplo, o Vale do
Ribeira, não há defensor público atuando. Em todo o estado, são 400
profissionais e a proporção é de um defensor para 58 mil pessoas. No Rio de
Janeiro, essa proporção é de um para aproximadamente 14 mil pessoas.
O governo do estado de São Paulo diz na nota
que tem “apoiado a consolidação do órgão, que possui plena autonomia
administrativa”. De acordo com a secretaria, no ano passado foram empossados
313 defensores. “A Defensoria Pública de São Paulo, que foi criada há apenas
dois anos (2006), já conta com uma estrutura de cerca de 400 defensores
atuando no estado”, defende.
“Note que um Defensor Público do Estado Nível
I tem vencimentos de mais de R$ 7.350,00 — a tabela está publicada no Diário
Oficial. É importante esclarecer para a sociedade que mais de 95% da
categoria têm vencimentos entre R$ 7.350,00 a R$ 13.928,40”, afirma o
governo.
A defensoria promete fazer na terça-feira
(14/10) uma manifestação a partir das 13h, na Assembléia Legislativa de São
Paulo. Outra será feita na sexta-feira (17/10), na avenida Paulista. O ponto
de partida será às 10h, será o Masp.
A categoria diz que o investimento na
Defensoria ajudaria a reduzir a crise carcerária. São Paulo tem um terço de
todos os presos do Brasil. No entanto, existem 35 defensores públicos
atuando na assistência jurídica ao preso. A lei que instaurou a Defensoria
Pública em São Paulo diz que a instituição deve ter sala própria em cada
estabelecimento penal. No entanto, não há sequer um defensor atuando
permanentemente dentro dos presídios.
Leia a nota da Secretaria da Justiça e da
Defesa da Cidadania
Com relação à Defensoria Pública, a Secretaria
da Justiça e da Defesa da Cidadania esclarece:
· O Governo do Estado tem apoiado a
consolidação do órgão, que possui plena autonomia administrativa. Só no ano
passado, por exemplo, foram empossados 313 defensores. A Defensoria Pública
de São Paulo, que foi criada há apenas dois anos (2006), já conta com uma
estrutura de cerca de 400 defensores atuando no Estado.
· Em dezembro de 2007, com a aprovação da lei
que reestruturou a Defensoria Pública (Lei Complementar 1033), os defensores
públicos do Estado de São Paulo tiveram um aumento de 9,5% - índice superior
à inflação.
· Neste ano, atendendo a solicitação da
Defensoria Pública, o Governo de São Paulo enviou um projeto de lei para a
Assembléia Legislativa criando 368 cargos de apoio (Oficial, Agente e
Assistentes Técnicos de Defensoria Pública). A Lei foi aprovada em 24 de
junho de 2008.
· Não é verdade que moradores de algumas
comarcas não têm acesso à assistência jurídica gratuita. Convênio entre a
Defensoria e a OAB garante a prestação do serviço em todo o Estado de São
Paulo para aqueles que não têm condições de pagar um advogado.
Note que um Defensor Público do Estado Nível I
tem vencimentos de mais de R$ 7.350,00 – a tabela está publicada no Diário
Oficial. É importante esclarecer para a sociedade que mais de 95% da
categoria têm vencimentos entre R$ 7.350,00 a R$ 13.928,40.
Fonte: Conjur, de 12/10/2008
Saiba acompanhar a situação
do seu precatório
O Estado de São Paulo deve R$ 18 bilhões em
precatórios (dívidas que o governo tem de pagar) e OPVs (Obrigações de
Pequeno Valor), segundo dados da PGE (Procuradoria Geral do Estado) de
junho.
Enquanto as OPVs, implantadas em 2003, incluem
dívidas de até R$ 16.893,09 e são pagas em cerca de 90 dias a partir da data
do pedido -todos os meses há pagamentos-, os precatórios não têm limite de
valor e demoram mais para sair (todos os pedidos de antes de 2003, porém,
são pagos por precatório).
Hoje, cerca de 450 mil pessoas esperam o
pagamento de precatórios alimentares (dívidas trabalhistas ou relacionadas a
aposentadoria) do Estado, segundo o Madeca (movimento dos advogados em
defesa dos credores alimentares). Para quem ainda espera receber, o Agora
traz um guia de como acompanhar o processo e as regras do pagamento.
Pagamentos
Os últimos precatórios alimentares pagos em
São Paulo, há 16 meses, se referiam a pedidos de 1998. Quem ainda espera o
pagamento do Executivo pode acompanhar o processo no "Portal dos
Precatórios", no site da PGE. O credor que se cadastrar será avisado por
e-mail quando o crédito for liberado e, segundo a procuradoria, receberá
também a intimação judicial.
Já quem tem grana a receber de autarquias ou
fundações do Estado precisará de um advogado. "O mesmo acontece com credores
do município. Não há um sistema on-line para o acompanhamento", afirma o
advogado Marcelo Lobo, do escritório Dabul & Reis Lobo Advogados Associados
e da Comissão de Precatórios da OAB-SP.
O pagamento é informado por intimação
judicial, e a grana é depositada na Nossa Caixa. As listas de pagamentos das
OPVs são publicadas no site da PGE (www.pge.sp.gov. br) e também saem no
Agora.
A única maneira de receber mais rápido o
precatório alimentar é com seqüestro da receita do Estado, que a Justiça só
determina quando o credor tem doença grave. Procurada durante três semanas,
a PGE não respondeu.
Fonte: Agora SP, de 13/10/2008
Prisões de São Paulo têm
50% mais detentos do que vagas
O sistema prisional do Estado de São Paulo
opera hoje com uma população 50% acima de sua capacidade. São 96.540 vagas
para um total de 145.096 presos. Isso significa que, para cada dois detentos
com vaga, há um que está acomodado de forma improvisada, segundo dados do
último censo penitenciário realizado em junho pelo Depen (Departamento
Penitenciário Nacional), órgão do Ministério da Justiça.
O levantamento do Depen é feito com base nos
presos em unidades administradas pela SAP (Secretaria da Administração
Penitenciária), órgão do governo de José Serra (PSDB) responsável pelas
penitenciárias, prisões de segurança máxima, CDPs (Centros de Detenção
Provisória), CRs (Centros de Ressocialização), manicômios judiciários,
hospitais penitenciários, institutos penais agrícolas e CPPs (Centros de
Progressão Penitenciária).
Com o acréscimo dos 13.351 presos que, em
junho deste ano, eram custodiados pelo governo paulista em celas de
delegacias e de cadeias públicas da região metropolitana e também do
interior -unidades prisionais vinculadas à Secretaria da Segurança Pública-,
a população prisional chegou a 158.447 pessoas.
O déficit de vagas, somados o sistema da
Administração e o da Segurança Pública, era de 62.107 vagas em junho, uma
vez que quem está nas delegacias e cadeias públicas quase sempre está à
espera de julgamento e, de acordo com a política prisional do próprio
governo, deveria estar em uma unidade como o CDP.
Caso esses presos já estivessem sob a custódia
da Secretaria da Administração Penitenciária, o órgão operaria com uma
população prisional 64% maior do que o número de vagas oferecidas, ainda
segundo o último censo do Depen.
Desde 31 de maio de 2006, quando o ex-policial
militar Antonio Ferreira Pinto assumiu a Administração Penitenciária, o
governo não revela a população carcerária. Para isso, é preciso recorrer ao
Depen.
Todas as informações sobre as unidades
prisionais, como o número de vagas e a população de cada prisão, saíram do
site da Administração Penitenciária por ordem de Ferreira Pinto. Por meio de
sua assessoria, ele informa que a divulgação dos dados públicos é uma
"questão de segurança"; por isso, se recusa a apresentá-los (leia texto na
página C3).
21% a mais em 18 meses
A comparação dos dados de 2006 com os de junho
deste ano revela um distanciamento crescente entre a oferta e a demanda de
vagas nas prisões do Estado de São Paulo.
Segundo os dados do censo do Depen, em
dezembro de 2006 o sistema prisional da Administração Penitenciária de São
Paulo operava com uma população 44% maior do que o número de vagas
disponibilizadas. Naquele período, havia 90.696 vagas e 40.118 presos além
da capacidade. De lá para cá, o número de vagas aumentou 6,4% (para 96.540),
enquanto o de detentos sem vaga oficial subiu 21% (para 48.556).
O aumento no déficit de vagas no sistema
prisional paulista é registrado e analisado constantemente pela SAP. No
censo do Depen finalizado em dezembro de 2007, faltavam 46.204 vagas no
sistema prisional. Eram 141.609 detentos em 95.585 vagas. À época, o sistema
operava com 48% de detentos a mais do que a capacidade.
Fonte: Folha de S. Paulo, de
13/10/2008
Estado prevê criar 35 mil
vagas até 2010
O Estado de São Paulo deverá ter, até 2010, 45
novas unidades prisionais e cerca de 35 mil vagas a mais, segundo a
assessoria de imprensa do governador José Serra (PSDB). Há 146 unidades
atualmente.
Por meio de nota, o governo disse que o
Orçamento de 2009 prevê R$ 2,37 bilhões para a Secretaria da Administração
Penitenciária, 24% a mais do que o aplicado neste ano.
A ampliação é necessária "para dar conta do
aumento do número de presos", diz a nota. O documento confirma que São Paulo
tem 145 mil presos, mas alega "questões de segurança" para não dizer quantos
detentos há em cada unidade.
O governo diz que entregou quatro unidades
prisionais desde 2007 e está concluindo as obras de mais três. Outras três
unidades estão em fase de licitação e 14 terão as obras iniciadas até o
final de 2009. Ao todo, serão 17.678 vagas.
A Folha procurou o secretário da Administração
Penitenciária, Antonio Ferreira Pinto. Desde o dia 6, enviou por e-mail à
assessoria de imprensa dele 62 pedidos de entrevista, mas ele não se
manifestou.
O secretário da Segurança Pública, Ronaldo
Marzagão, informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que a
desativação das carceragens da pasta tem ocorrido desde 2000,
"ininterruptamente".
Em 31 de dezembro de 2000, havia 32.319 presos
sob responsabilidade da pasta; hoje, há 10.574. A secretaria diz ter
desativado 209 carceragens.
O Estado tem hoje 217 unidades prisionais
vinculadas à Segurança Pública, com 6.218 vagas, diz a pasta. O déficit é de
4.356. Dessas 217 carceragens, 58 são de "trânsito", ou seja, "para o
acolhimento provisório e temporário" até encaminhamento para unidades da SAP.
"O programa de desativação de carceragens
avança à medida em que a SAP cria novas vagas, seja por medidas
administrativas ou pela construção de novas unidades. A desativação de todas
as carceragens -exceto as de trânsito e as especiais- permitirá que a
Polícia Civil se dedique à sua missão estratégica: atender à população e
investigar crimes", finalizou. (AC)
Fonte: Folha de S. Paulo, de
13/10/2008
Ferraz não prestava conta
de CNHs
A falta de fiscalização e de controle no
Departamento Estadual de Trânsito (Detran) permitiu que a Circunscrição
Regional de Trânsito de Ferraz de Vasconcelos permanecesse de janeiro de
2006 a março de 2008 sem prestar contas sobre as carteiras de habilitação
expedidas. Foi justamente nesse período que, segundo investigações do Grupo
de Atuação Especial e Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), uma quadrilha
se apoderou da Ciretran e passou a vender carteiras a candidatos a motorista
de todo o País. A omissão da unidade de Ferraz em prestar contas não lhe
causou qualquer problema com as autoridades superiores de trânsito do
Estado. A máfia, então, pôde trabalhar sem ser incomodada até o esquema
fraudulento ser desbaratado, em junho, pela Operação Carta Branca, feita
pelo Gaeco e pela Polícia Rodoviária Federal.
A prova do descontrole na Divisão de Controle
do Interior do Detran, responsável por receber as prestações de contas, está
documentada em 40 páginas de um dossiê reunido pelos promotores do Gaeco de
Guarulhos. O decreto estadual que criou o órgão em 1979 determina que a
divisão tenha uma seção de controle de multas, licenciamentos e habilitações
expedidas pelas 344 Ciretrans do Estado. Apesar disso, em ofício enviado ao
Gaeco em 14 de agosto, o diretor do Detran, delegado Ruy Estanislau Silveira
Mello, admite que a "seção detentora de tal atribuição não dispõe de
delegado designado para analisar as prestações de contas".
No dossiê constam 30 páginas só com os
registros dos computadores do Detran sobre Ferraz, nos quais se lê no campo
reservado para "a conta do mês" que ela "não foi declarada". O Gaeco decidiu
apurar as responsabilidades. Eles querem saber que tipo de punição devia ter
sido aplicada e qual a razão de isso não ter ocorrido.
Para os promotores é certo que, se o sistema
de controle funcionasse, teria sido mais difícil para a máfia montar o
megaesquema de fraude em Ferraz. Ao mesmo tempo, em razão da investigação
dos promotores, o Detran enviou o caso à Corregedoria da Polícia Civil.
A falta de prestação de contas da Ciretran de
Ferraz fez com que o Detran não tivesse idéia do que estava acontecendo no
órgão. Das 4.506 carteiras expedidas naquela cidade em 2005, a unidade
passou para 15.996 em 2007 e já havia expedido 9.411 até 8 de maio de 2008.
O crescimento vertiginoso fez com que a cidade de Ferraz se transformasse na
segunda maior responsável pela emissão de CNHs no Estado - perdia apenas
para São Paulo.
Além da venda de carteiras para pessoas de
outros Estados, os promotores do Gaeco encontraram todo tipo de fraude na
unidade de Ferraz. Ali, os candidatos a motorista não precisavam comparecer
para fazer exames teóricos ou práticos, que eram preenchidos pelos próprios
funcionários da Ciretran. Eles não precisam saber ler, escrever e nem mesmo
tinham necessidade de ter condições físicas para obter a licença ou a
carteira definitiva.Bastava pagar. Nem mesmo os exames médico e psicológico
eram feitos.
Nas aulas dos Centros de Formação de
Condutores (CFCs), os candidatos tinham a opção de não comparecer. Para
tanto, a presença deles, que devia ser provada passando o dedo em um leitor
eletrônico de digital, era registrada por meio de dedos de silicone. As
investigações mostraram que policiais, despachantes, donos de auto-escola,
médicos e psicólogos se uniram em uma quadrilha para vender por até R$ 1,5
mil cada CNH. O bando é suspeito de corromper uma equipe da Corregedoria do
Detran. O grupo planejou ainda comprar a Ciretran de Ferraz para entregá-la
a policiais de confiança da máfia.
As investigações levantaram suspeitas contra
outras 38 Ciretrans no Estado - a chefia de 14 delas foi alterada pelo
Detran. No total, as investigações sobre a Ciretran de Ferraz fizeram com
que 29,4 mil CNHs fossem bloqueadas. Destacada em junho para a direção da
Corregedoria do Detran, a delegada Maria Inês Trefiglio Valente determinou a
abertura de processos administrativos contra 24 auto-escolas, 40 médicos e
35 psicólogos supostamente envolvidos nas fraudes em Ferraz. Na semana
passada, a delegada deixou o cargo. A direção do departamento informou ser
apenas uma medida administrativa, mas seus colegas relatam conflitos
internos como a causa da saída.
Fonte: Estado de S. Paulo, de
13/10/2008
Esclareça as dúvidas sobre
a reforma ortográfica
No dia 29 de outubro, em cerimônia na Academia
Brasileira de Letras, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou o
decreto que estabelece a reforma ortográfica, com o objetivo de unificar o
registro escrito nos oito países que falam português - Angola, Moçambique,
Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Timor Leste, Brasil e
Portugal. As mudanças na escrita começará a valer a partir de 1º de janeiro
de 2009. Até 31 de dezembro de 2012, serão válidas tanto a ortografia atual
quanto as novas regras. Durante a transição, concursos e vestibulares
deverão aceitar as duas formas de escrita. Nos livros escolares, a
incorporação das mudanças será obrigatória a partir de 2010. O Acordo
Ortográfico da Língua Portuguesa foi firmado no Brasil em 1990 e aprovado
pelo Congresso Nacional em 1995.
Clique aqui para o guia elaborado e distribuído pela editora Moderna
para orientação dos professores brasileiros!
Fonte: site da Apesp, de
10/10/2008
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