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Supremo julgará correção de ICMS  

Um processo previsto para entrar na pauta de hoje do plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) pode abrir um importante precedente para contribuintes com créditos a exigir do fisco. O caso envolve um curtume gaúcho e a Fazenda estadual. Na ação, o contribuinte busca a correção de créditos de ICMS da empresa, adquiridos entre 1990 e 1991, quando não havia lei estadual prevendo o reajuste. Conhecido como a disputa dos "créditos extemporâneos de ICMS", o caso pode reverter uma das únicas situações em que a Justiça não corrige créditos tributários das empresas.   

O tema já tem jurisprudência definida nas duas turmas em favor do fisco, com resistência declarada apenas do ministro Marco Aurélio Mello. O processo do fisco gaúcho em pauta hoje foi encaminhado ao plenário pelo ministro César Peluso. Nas turmas o entendimento é de que a correção de créditos de ICMS antigos - os chamados extemporâneos - só pode ocorrer com previsão em lei local.   

De acordo com o advogado Júlio de Oliveira, do escritório Machado Associados, o entendimento tradicional do Judiciário - e do Supremo - é que o contribuinte só pode pedir correção dos seus créditos na hipótese de o fisco ter colocado algum obstáculo à sua utilização imediata. Quando o contribuinte por algum motivo atrasou o aproveitamento do crédito - transformando-o em "crédito extemporâneo" - o entendimento é de que não haveria correção, pois a culpa pelo atraso não foi do fisco. Apesar de a questão em julgamento se restringir a disputas com o fisco estadual, o advogado afirma que a rigor o mesmo princípio pode ser aplicado aos créditos federais.   

O grande julgamento do dia no Supremo, contudo, será sobre a prisão do depositário infiel, já com oito votos pelo fim do encarceramento. Há em pauta processos sobre prisão em contrato de crédito em alienação fiduciária e crédito rural, as duas hipóteses de empréstimos que admitiam prisão civil. A mudança de jurisprudência não atingirá as prisões por depositários judiciais, como depositários de massas falidas.   

Fonte: Valor Econômico, de 12/03/2008

 


CCR busca parceiro estrangeiro para gerenciar Rodoanel  

Ao vencer o leilão de licitação do trecho Oeste do Rodoanel paulista, a CCR busca sócios estrangeiros para ficar com até 40% do capital da Sociedade de Propósito Específico (SPE) que será criada para administrar o anel viário. O desembolso do sócio deverá ser de aproximadamente R$ 250 milhões. Segundo o diretor de finanças e de relações com o mercado, Arthur Piotto Filho, a parceria com o fundo de investimento está "praticamente fechada", mas não quis revelar o nome do parceiro. A identidade do sócio será conhecida em até 30 dias, quando a CCR assinar o contrato de concessão com o governo de São Paulo. Piotto disse ainda, em teleconferência a analistas, que a empresa poderá fazer apresentações "road shows" para atrair eventuais interessados.   

A empresa, que liderou o consórcio Integração Oeste - a paulista Encalso detém uma participação de 5% -, contratou para os próximos 12 meses dois empréstimos-ponte, de R$ 650 milhões cada, com o banco UBS Pactual para dar início às obras e para o pagamento das primeiras parcelas da outorga. Depois desse período, a empresa deverá tomar uma linha de R$ 2 bilhões junto a um grupo de bancos, afirmou Renato Vale, presidente da CCR.   

Com vencimento em até dez anos, o crédito será utilizado no refinanciamento dos empréstimos anteriores e nos investimentos futuros do Rodoanel. A taxa de juros deverá ser a libor mais 2,5% ao ano. A relação dívida/geração operacional de caixa passou de 0,8 vez para duas vezes. Com o empréstimo, disse Vale, a empresa terá condições de permanecer com baixa alavancagem e renova as energias para o leilão de rodovias estaduais, cujo edital deve sair no segundo semestre, e os futuros leilões federais.   

Apesar de ser apontado com um dos principais concorrentes, o Integração Oeste surpreendeu o mercado. Apresentou proposta de tarifa de pedágio de R$ 1,168 (por eixo), deságio de 61% em relação ao teto de R$ 3,00 estipulado pela Agência de Transportes do Estado de São Paulo (Artesp). As expectativas de tráfego e os custos menores de operação e de investimento foram os fatores que ajudaram na composição da tarifa. Segundo Piotto, a estimativa de aumento de tráfego no trecho Oeste do Rodoanel com a cobrança de pedágio a R$ 1,16 é até 50% maior em relação à previsão da Artesp, que trabalhava com tarifa de R$ 3,00.   

Os custos de operação e de obras devem ser entre 30% e 40% mais baixos por conta da sinergia com as rodovias administradas pela CCR que já têm interligação com o Rodoanel (Raposo Tavares, Castelo Branco, Anhangüera e Bandeirantes) e com a detenção de tecnologia "barata e eficiente" para pavimentação em concreto, material usado na construção do Rodoanel. A taxa de retorno calculada pela companhia é de 9,3%.   

A Artesp vai analisar a documentação técnica e fiscal da CCR em até 20 dias. A assinatura do contrato de concessão, válido por 30 anos, deverá ser assinado até maio. A partir daí, a empresa terá até seis meses para a realização de obras emergenciais. A cobrança de pedágios, em 14 praças, será efetuada a partir de novembro.   

A negociação com a Encalso começaram em janeiro, quando a CCR comprou parte da concessionária Renovias, da qual a empreiteira paulista é sócia. A CCR não descarta a sociedade da Encalso em outros processos licitatórios.   

Apesar da agressividade, a entrada de um novo sócio estrangeiro e a participação de uma empresa nacional no consórcio animaram investidores. Os papéis da CCR fecharam o dia cotados a R$ 26,83 na Bolsa de Valores de São Paulo, alta de 4,8% em comparação ao pregão anterior. "O mercado ainda aguarda a divulgação de mais números para saber se o resultado do leilão vai prejudicar o valor da empresa", disse um analista.   

O consórcio Metropolitano (Cibe/Odebrecht/BR Vias), foi o segundo colocado, com tarifa de R$ 1,26, seguido pelo Ecoanel (Triunfo e Interpistas, da Espanha), Queiroz Galvão e OHL. (Colaborou Murillo Camarotto, do Valor Online) 

Fonte: Valor Econômico, de 12/03/2008

 


RODOANEL: PGE barra pedido de paralisação da licitação  

A eficiente e ágil atuação da Procuradoria Geral do Estado contribuiu para impedir a suspensão da sessão ocorrida hoje (11.3.2008) para apresentação de envelopes da licitação do Trecho Oeste do Rodoanel Mário Covas, formulada pela Fundação dos Economiários Federais (FUNCEF), no mandado de segurança nº 583.53.2008.107667-6, distribuído à 13ª Vara da Fazenda Pública da Capital, na sexta-feira (7.3.2008), sob o patrocínio do Escritório de Advocacia Mattos Filho. 

Em atuação conjunta das áreas da Consultoria e do Contencioso, com a colaboração de especialistas da ARTESP, a Procuradoria Geral do Estado apresentou sólidos argumentos jurídicos e técnicos para contrariar a pretensão da FUNCEF, antes mesmo de o Magistrado apreciar o pedido de liminar. 

Na tarde de segunda-feira (10.3.2008), o Magistrado indeferiu a liminar. Desde então, a Procuradoria Geral do Estado passou a acompanhar as distribuições no Tribunal de Justiça, com a finalidade de detectar a interposição de eventual agravo de instrumento, com pedido de concessão de efeito ativo para suspender a licitação do Rodoanel. 

O recurso protocolado nesta data (11.3.2008), nos primeiros minutos da abertura do expediente do Tribunal de Justiça, seguiu para o Gabinete do Desembargador Relator, para o qual a Procuradoria Geral do Estado encaminhou memorial rebatendo os argumentos expostos pela Fundação. 

O pedido de efeito ativo no agravo de instrumento foi indeferido pelo Desembargador Carlos Eduardo Pachi. 

A sessão pública de abertura de envelopes da licitação do Rodoanel realizou-se com sucesso. 

Fonte: site da PGE, de 12/03/2008

 


Concessão do Trecho Sul incluirá as obras do Leste 

O governo do Estado de São Paulo vai propor uma licitação de "porteira fechada" para a exploração de pedágios no Trecho Sul do Rodoanel. De acordo com o secretário dos Transportes, Mauro Arce, o vencedor do leilão também terá de construir os 40,6 quilômetros do Trecho Leste. "Não se consegue recursos (para o Trecho Leste) somente numa estrada que pode ser pedagiada (Trecho Sul)", defendeu.  

A obra da parte leste foi orçada anteriormente em R$ 1,4 bilhão. Hoje não há estudo atualizado. Esse trecho vai ligar o Sistema Anchieta Imigrantes às Rodovias Ayrton Senna e Presidente Dutra, na chegada a Guarulhos. Em agosto de 2006, o governador José Serra disse que pretendia finalizar as obras dos Trechos Sul e Leste até 2010. "Ficaria (faltando) o Norte, que é muito mais complicado, por causa das questões ambientais. Mas Sul e Leste dá para fazer", afirmou na época. 

Ontem, Arce assumiu que é impossível concluir as obras do Leste até 2010. "Mas o Trecho Sul a gente inaugura até 30 de abril de 2010." A data é limite para inaugurações antes das eleições presidenciais, que devem ter Serra como pré-candidato. "Se tudo correr bem, podemos começar as obras (do Leste) no fim de 2009." 

"A questão do governo é (falta de) caixa. Não tem dinheiro e precisa arrumar quem pague pelas obras. Para o Estado é extremamente conveniente esse tipo de proposta", avaliou o especialista em Direito do Estado e professor da PUC-SP Luiz Tarcísio Teixeira Ferreira. 

Ferreira destaca, no entanto, que o atual modelo repete "o vício" da primeira licitação para concessões de estradas paulistas, em 1998. Ele acredita que há condição duplamente abusiva, com o pagamento de outorga de R$ 2 bilhões em dois anos, além de 3% da receita operacional mensal. "É uma autêntica tributação indireta, de constitucionalidade muito duvidosa." 

Fonte: Estado de S. Paulo, de 12/03/2008

 


Recadastramento de servidores estaduais da ativa começa dia 7 de abril 

O recadastramento obrigatório dos servidores, empregados públicos e militares estaduais paulistas da ativa, que passa a ser feito anualmente já partir de 2008, vai ter início no dia 7 de abril, de acordo com Resolução da Secretaria de Gestão Pública, publicada no Diário Oficial desta terça-feira, dia 11 de março.  Deverão fazer o recadastramento os servidores e empregados públicos da Administração Direta, Autarquias, inclusive as de regime especial, e Fundações. A atualização dos dados cadastrais deverá ser feita pelo servidor no mês de seu aniversário pelo site (www.gestaopublica.sp.gov.br/recadastramentoanual) oupor formulário disponível nos órgãos de recursos humanos, começando pelos aniversariantes de abril. O procedimento vale também para os servidores civis e militares da ativa afastados ou licenciados. O servidor que não fizer o recadastramento terá seu salário suspenso e sua situação só voltará a ficar regularizada após proceder à atualização de seus dados na unidade de recursos humanos a que estiver vinculado.  

Os servidores que já fizeram aniversário em janeiro devem se recadastrar no mês de abril; os que aniversariaram em fevereiro devem se recadastrar em maio; e os servidores que aniversariaram em março devem fazer a atualização de seus dados em junho.  

Neste ano, foi incluída no recadastramento uma pergunta específica a respeito de habitação. O objetivo é saber quantos servidores não têm imóvel próprio e se existe interesse por parte deles em participar do programa do Governo do Estado que oferece moradia com juros subsidiados, o PHAI (Programa Habitacional de Integração).  

A obrigatoriedade do recadastramento anual foi determinada pelo decreto nº 52.691, de 1º de fevereiro, assinado pelo Governador José Serra. O objetivo do recadastramento, de acordo com a Secretaria de Gestão Pública, é manter os dados dos servidores atualizados para fazer o dimensionamento da força de trabalho necessária ao funcionamento do Estado, planejar o seu perfil futuro, ampliar o programa de requalificação e capacitação dos servidores e incentivar ações de qualidade de vida no trabalho do servidor.  

“Entender o perfil do funcionalismo possibilita planejar o futuro e definir quais são as atividades que o Estado deve realizar prioritariamente, segundo os interesses da sociedade. O Estado está assumindo novas funções, muitas delas indelegáveis, como as atividades de regulação, e para elas certamente necessita de quadros com novos perfis”, afirma o secretário de Gestão, Sidney Beraldo.  

Em 2007, o recadastramento feito pelo governo paulista apontou que 60% dos servidores atuam na Capital e Região Metropolitana de São Paulo. Os 40% restantes trabalham no Interior do Estado e Baixada Santista. “Com essas informações podemos pensar em ações integradas com todas as secretarias” destacou o secretário.  

Outra constatação foi que o servidor paulista tem alta escolaridade. O levantamento mostrou que 55,4% (334.683) dos funcionários têm formação superior completa e outros 23,9% (144.601) terminaram o ensino médio. Os dados, colhidos no primeiro semestre de 2007, revelam também que 31,6% (191.200) dos atuais servidores concluíram pelo menos um curso de pós-graduação.  

“Os dados de escolaridade mostram o perfil altamente qualificado da força de trabalho da administração paulista”, afirma Beraldo “Esta qualificação permite maiores níveis de produtividade e revela a complexidade e variedade dos serviços desenvolvidos pelo Estado, que requer pessoas cada vez mais qualificadas para prestar esses serviços”, conclui o secretário.  

Ainda com base nas informações do recadastramento, os técnicos da Secretaria de Gestão souberam também que 56,15% dos servidores são mulheres; 63,40% têm entre 31 e 50 anos; e 2,49% são portadores de necessidades especiais. O recadastramento, realizado entre fevereiro e maio de 2007, abrangeu 612.351 servidores e militares da ativa.   

Fonte: site do Governo de SP, de 11/03/2008

 


Serra avisa que não admite perder receita com reforma 

Depois do recado dos governadores do PMDB ao governo federal contra a reforma tributária, ontem foi a vez de o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), expor seus termos para apoiar a proposta. "Eu não quero perder receita", avisou. "O governo federal tem a posição dele. Eu sou governador. Por que fui eleito? Para defender o Estado. Se eu perder, vou ter de cortar educação, saúde... Nenhum prefeito ou governador quer perder (receita)." 

Serra disse ser favorável a mudanças no sistema tributário, mas destacou que isso não deve ser feito com o objetivo de ampliar a arrecadação. "Eu sempre defendi uma reforma que estivesse ligada à eficiência, economicidade e simplificação. Não para ter mais receita", afirmou, em entrevista à Rádio Bandeirantes, em São Paulo. 

O tucano concorda com alguns pontos da proposta encaminhada ao Congresso. Um deles é o que altera a cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) da origem para o destino. "São Paulo sai perdendo. Agora, isso evitaria a guerra fiscal. Por isso, a gente está topando. Tem prejuízo por um lado, mas diminuiria a saída de empresas", explicou.

FUNDO 

Já a criação de um fundo para compensar a perda de arrecadação de alguns Estados é vista pelo governador com desconfiança. "(O fundo) resolveria. O problema é como vão fazer esse fundo. A proposta não explicita isso com clareza", reclamou. "Diz que vai ter um fundo. Só que, quando você vai ver quais são os recursos, são os que existem hoje para outras compensações. A gente quer que essa coisa seja mais bem definida." Diante desse cenário, Serra concluiu: "Daí a dificuldade de fazer a reforma tributária." 

Desde a semana passada uma equipe de dez pessoas da Secretaria de Estado da Fazenda faz um pente-fino na proposta de reforma tributária em tramitação no Congresso. O secretário da Fazenda, Mauro Ricardo Costa, já disse que a ordem do governador é verificar "frase por frase, palavra por palavra, letra por letra, vírgula e ponto" para poder ter uma posição mais consistente em relação ao projeto. 

Fonte: Estado de S. Paulo, de 12/03/2008

 


OAB vai promover protesto contra PEC dos precatórios 

O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, Cezar Britto, anunciou ontem a realização de um ato público da entidade, no dia 8 do próximo mês, para protestar contra o texto da Proposta de Emenda à Constituição n° 12, a chamada PEC dos Precatórios. O ato será simultâneo à próxima sessão do Conselho Pleno da OAB, em Brasília. Visando a uma grande repercussão, a entidade vai convidar os presidentes de todas as 27 Seccionais, parlamentares, sindicalistas, organizações do movimento social e outras entidades da sociedade civil. Conforme Britto, o ato pretende denunciar à nação o desrespeito sistemático às decisões judiciais que representam o não pagamento de precatórios e a instituição de leilões para sua quitação pela PEC 12.  

Segundo o presidente da Comissão Especial dos Credores Públicos (Precatórios) do Conselho Federal da OAB, Orestes Muniz Filho, um dos organizadores do ato público, a sua realização será fundamental para pressionar o Senado, onde tramita a PEC 12, a rever pontos com os quais a sociedade brasileira não concorda na proposta. Para Muniz, que é conselheiro federal da OAB por Rondônia, a PEC 12 “institui o calote público dos precatórios e institui a falta de cumprimento constitucional de ordens judiciais para quitação de débitos alimentares”. Ele criticou também a estabelecimento, pela proposta, do leilão de precatórios com deságio, o que avilta o valor decretado pelo Judiciário, e de um percentual de 3% da receita líquida dos Estados e municípios para o pagamento das dívidas com precatórios. 

Orestes Muniz está propondo também que as Seccionais da OAB nos Estados ingressem com ações por descumprimento constitucional contra as leis orçamentárias que não façam previsão para pagamento dos precatórios devidos. Ele propõe, ainda, que a entidade denuncie o desrespeito à Constituição e a privação de famílias que não recebem as verbas dos precatórios às organizações internacionais como Banco Mundial, Organização das Nações Unidas e outras instituições multilaterais de crédito e de defesa dos Direitos Humanos.  

Fonte: Diário de Notícias, de 12/03/2008

 


OAB quer mudar Resolução do CJF sobre honorários 

O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil aprovou, na segunda-feira (10/3), alterações na Resolução que dispõe sobre honorários advocatícios. O pedido para modificar o parágrafo 2° do artigo 5° da Resolução 559/2007, do Conselho da Justiça Federal, foi feito pelo conselheiro federal Aristóteles Atheniense. 

De acordo com o conselheiro, o dispositivo não considera a natureza alimentícia dos honorários advocatícios contratuais, o que infringe os artigos 22 e 23 da Lei 8.906/94, bem como disposições dos artigos 1°, 5°, 100 e 133 da Constituição Federal. 

O caput do artigo 22 dispõe sobre o direito aos honorários convencionados, aos fixados por arbitramento judicial e aos de sucumbência. O artigo 23 diz: “Os honorários incluídos na condenação, por arbitramento ou sucumbência, pertencem ao advogado, tendo este direito autônomo para executar a sentença nesta parte, podendo requerer que o precatório, quando necessário, seja expedido em seu favor”. 

Após aprovação da medida, o presidente nacional da OAB, Cezar Britto, informou que o pedido de modificação será encaminhado ao Conselho da Justiça Federal 

Fonte: Conjur, de 12/03/2008

 


Medidas em estudo 

Sobre o projeto de lei aprovado pela Câmara que põe fim à verba honorária para ações entre órgãos do governo, o presidente da subseção de Bauru da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Caio Santos, disse que a Comissão dos Advogados Públicos irá se reunir para decidir que medidas tomar. Ele já havia dito que acha o projeto aprovado inconstitucional e que possivelmente a OAB iria à Justiça. 

E os procuradores  

O mesmo comportamento tem a Associação dos Procuradores Municipais, conforme seu presidente, Dani Monteiro. Segundo ele, os defensores estão divididos, mas a maioria pretende ingressar com ações. No entanto, ainda é preciso verificar que instrumento jurídico será utilizado. Monteiro critica o fato de os procuradores terem sido expostos sem o direito de em nenhum momento participarem do processo. 

Reclame ao patrão! 

A questão é que a distribuição de honorários para ações intragoverno chegou à Câmra pela mãos do chefe dos procuradores, ou seja, o prefeito. E a discussão rendeu muito além. Toninho Garmes, por exemplo, deixou clara sua avaliação de que hoje a situação jurídica no STF abre possibilidade de questionar a distribuição de honorários para advogados públicos, com a modificação do estatuto do advogado. E mais, classificaram como precatório alimentar o honorário para procuradores do DAE. 

Fonte: Jornal da Cidade de Bauru, de 12/03/2008

 


Comunicado Centro de Estudos 

A Procuradora do Estado Chefe do Centro de Estudos da Procuradoria Geral do Estado, por determinação do Procurador Geral do Estado, convoca os Procuradores do Estado e Servidores da Procuradoria Regional de Sorocaba, abaixo relacionados, para a palestra de treinamento para implantação do i-notes:

Turma I

Local: DRT

Endereço: Praça Cel. Benedito Pires, 34 - 12º andar - Sorocaba, SP.

Dias: 12-3-2008

Horário: 9h às 13h

Procuradores

1. Amarilis Inocenti Bocafoli

2. Carlos Roberto Marques Junior

3. Cláudia Maria Múrcia de Souza

4. Gislaine Regina Franchon Marques

5. Gustavo Fernando Turini Berdugo

6. Mara Cilene Baglie

7. Marcelo Buliani Bolzan

8. Marcelo Gaspar

9. Paulo Henrique Godoy

10. Sandra Ines Rolim Levy de Oliveira

11. Thiago Camargo Garcia

12. Washington Luiz Janis Junior

Servidores

1. Adalberto Aparecido dos Santos

2. Ana Maria de Almeida Lima

3. Antonio Marcos Ribeiro

4. Benedito dos santos Ruivo

5. Cibele Aparecida Ambrosio

6. Denise Aparecida dos Santos

7. Eunice Soares de Almeida

8. Márcia Helena Batista

9. Marcos Capeletti

10. Maria das Neves Porfírio Albuquerque

11. Renato de Souza Xavier

12. Rosaura Alves

13. Terezinha Martins Gonçalves Keler

Turma II

Local: DRT

Endereço: Praça Cel. Benedito Pires, 34 - 12º andar - Sorocaba, SP.

Dias: 12-3-2008

Horário: 14h às 18h

Procuradores

1. Cláudio Takeshi Tuda

2. Eduardo Maximiliano Vieira Nogueira

3. Fabiana Paiffer

4. Fernando Humberto Parolo Caravita

5. Jorge Pereira Vaz Junior

6. Liliane Germano Sanches

7. Luis Roberto Cerquinho Miranda

8. Maria Aparecida Brandão Estancione

9. Mauricio de Almeida Henárias

10. Milton Olímpio Rodrigues de Camargo

11. Paulo Sérgio Garcez Guimarães Novaes

12. Renata Barros Gretzitz

13. Silene Regina Sgarbi

Servidores

1. Cláudio Roberto Ribeiro

2. Inez Soler

3. Maria Angélica Alves de Oliveira

4. Maria Ascenção dos Santos

5. Pedro Sava Hum Junior

6. Rosana Gondim Barão Smith

7. Solange Aparecida Dias

Serão conferidos certificados a quem registrar freqüência.

(Republicado por ter saído com incorreções.) 

Fonte: D.O.E, Caderno Executivo I, seção PGE, de 12/03/2008