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Proposta reduz Constituição de atuais 250 artigos para 75

 

Uma proposta em tramitação na Câmara dos Deputados propõe a mudança mais radical na Constituição desde sua aprovação há 21 anos. De autoria do deputado Regis de Oliveira (PSC-SP), com parecer favorável do deputado Sérgio Barradas Carneiro (PT-BA), a emenda constitucional enxuga a Carta dos atuais 250 artigos para menos de um terço.

Na proposta original, de Oliveira, restariam 61 artigos. O relator, em seu parecer apresentado na quinta-feira à Comissão de Constituição e Justiça, ameniza um pouco a lipoaspiração. Sobram, por sua versão, 75 artigos.

 

Pela proposta, são retirados da Carta 20 temas, todos tornados infraconstitucionais, ou seja, regidos por leis ordinárias. Entre eles, os capítulos sobre sistema financeiro nacional, política fundiária, saúde, educação, previdência social, esporte, ciência e tecnologia, meio ambiente e família.

 

Na Constituição ficariam as cláusulas pétreas (imutáveis), as garantias individuais, o sistema de governo, o funcionamento do Judiciário e demais questões relativas à Federação.

No parecer, Carneiro argumenta que o documento atual é exageradamente minucioso, o que o torna instável.

 

"A Constituição nasceu num momento imediatamente posterior a uma ditadura. [...] O resultado foi a elaboração de uma carta política extremamente detalhista onde todos os segmentos da sociedade procuravam constitucionalizar seus direitos por receio de vê-los novamente subjugados aos governantes de plantão", afirma.

 

Segundo ele, desde 1988 foram alterados, suprimidos ou acrescentados 90 artigos, 312 parágrafos, 309 incisos e 90 alíneas. Hoje, 1.119 propostas de mudança tramitam na Câmara. A Casa tornou-se, diz, uma "fábrica de PECs [propostas de emenda constitucional]".

 

"A Constituição, entendida como lei fundamental e suprema de um Estado, deve restringir-se em determinar a estrutura do Estado, o modo de exercício e da transmissão do poder, além de reconhecer direitos fundamentais de liberdade dos indivíduos", afirma Carneiro.

 

Mudanças em temas fora dessas áreas acabam sendo dificultadas pela exigência de quórum de três quintos dos votos na Câmara e no Senado, em duas votações. Carneiro dá o exemplo da emenda que mudou as regras do divórcio, de sua autoria, que demorou anos para ser votada.

 

Se transformados em leis ordinárias, os temas podem ser modificados com maioria simples no Congresso. A proposta deve suscitar oposição de lobbies de áreas que seriam "desconstitucionalizadas".

 

Para o ex-ministro do STF Sepúlveda Pertence, o enxugamento atende a uma concepção liberal de Estado. "É uma visão surgida na Revolução Francesa, de um Estado de mínima intervenção e preocupado apenas com as regras do jogo. Ao longo do século 20, no entanto, surgiram Constituições preocupadas em definir um projeto de sociedade", diz ele, que não esconde a predileção pela visão mais intervencionista da Carta.

 

A emenda tem que ser aprovada pela CCJ e depois por uma comissão especial de mérito, antes de seguir para o plenário da Câmara. Depois, repete-se o procedimento no Senado.

 

Emenda muda data para posse de presidente

 

A proposta de emenda que enxuga a Constituição propõe também uma mudança na data da posse presidencial, que passaria de 1º de janeiro para o dia 10 do mês.

 

Se for aprovada até o final do ano que vem, valerá imediatamente -ou seja, o mandato do presidente Lula seria ampliado em dez dias.

 

"Trata-se de um tema pacífico, em que há um consenso geral dos problemas causados com a adoção do dia 1º de janeiro para posse do chefe do Poder Executivo no Brasil, já que é uma data festiva mundial", diz o parecer do deputado Sérgio Barradas Carneiro (PT-BA).

 

No final do governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), cogitou-se a mudança na data da posse, com o argumento de que era um complicador para convidados internacionais. A ideia acabou não prosperando.

O relator afirma que, em seu parecer, apenas manteve o texto original da "emenda do enxugamento", de autoria do deputado Regis de Oliveira (PSC-SP).

 

Segundo Sérgio Carneiro, a data exata da posse e o momento de sua aplicação poderão ser ainda rediscutidos quando a matéria for para a comissão especial, que trata do mérito, etapa posterior à Comissão de Constituição e Justiça. (FZ)

 

Fonte: Folha de S. Paulo, de 5/07/2009

 

 

 

Dino trocou toga por lugar no Parlamento

 

Manhã de quinta-feira, 21 de maio. O presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), conduzia uma reunião com os líderes de todos os partidos na residência oficial. Em volta da mesa, com vista para o Lago Paranoá, o clima tenso entre os líderes aumentava na medida direta em que a tentativa de um entendimento em torno da proposta de reforma política caminhava para o fiasco.

 

Antes de a reunião desandar para troca de acusações políticas, o deputado Flávio Dino (PC do B-MA) tirou um papelzinho dobrado do bolso do paletó e começou a ler uma lista manuscrita de temas e assuntos que despertam a atenção e a preocupação dos parlamentares nas próximas eleições, com uma sugestão de procedimento. Saiu dali com a missão, repassada por Temer, de elaborar projetos para alterar as regras eleitorais que devem ir a votação neste semestre.

 

A despeito de integrar a bancada de um Estado pouco expressivo politicamente e de ser filiado a um partido pequeno - o PCdoB reúne 12 dos 513 deputados - Flávio Dino tem sido o nome chamado para ajudar em questões espinhosas na Câmara. Foi assim no caso do deputado Edmar Moreira (sem partido-MG), dono do castelo acusado de usar verba parlamentar em beneficio pessoal, em projetos complicados na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e alguns de difícil compreensão pela maioria dos parlamentares. É o caso das propostas de mudanças no processo penal e no tribunal do júri, votados na esteira do crime que vitimou o garoto João Hélio Fernandes, no Rio de Janeiro, em 2007.

 

Dino é a expressão de um raro caso na política. Aos 38 anos de idade, renunciou à magistratura e abriu mão de um futuro seguro como juiz federal, função que exercia havia 12 anos, para se aventurar na disputa por um mandato de deputado federal, em 2006. Ele compara sua situação à dos escaladores dos 8.848 metros do Monte Everest, que passam anos se preparando para a aventura. "Cada um sobe a montanha que lhe atrai. Jamais subiria o Everest, por isso, inventei um. Vivo uma aventura de quatro em quatro anos." A renúncia ao cargo de juiz foi uma imposição da lei. "Eu gostava muito de ser juiz e gostaria de não ter largado. Mas não me arrependo. Se o sistema brasileiro permitisse, gostaria de ser juiz licenciado", avalia o deputado, que está no exercício de seu primeiro mandato.

 

De uma família tradicional na área jurídica no Maranhão - o avô foi desembargador, o pai e a mãe são advogados, o irmão mais velho é procurador da República e o irmão mais novo cursa direito - a política fazia parte do enredo doméstico. Em 1964, quando ainda não era nascido, o pai, Sálvio Dino, foi cassado, perdeu o mandato de deputado estadual e os direitos políticos, acusado de ser comunista pelo regime militar.

 

A troca da magistratura pela política, em 2006, teve o estímulo do então presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), agora ministro da Defesa, Nelson Jobim, e do atual presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro César Asfor Rocha. Sempre em sintonia com Jobim, Dino foi juiz-auxiliar no Supremo e secretário nacional do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Dois anos antes, quando pensou em se candidatar a prefeito de São Luís, foi dissuadido a não se arriscar na política pelo então presidente do PT, José Genoino (SP), hoje colega de mandato e da CCJ. Dino foi filiado ao PT de 1987 até 1994, quando assumiu o cargo de juiz. "Não entra nessa. O PT do Maranhão é muito confuso. Continua como juiz", lembrou Genoino.

 

O Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), entidade que acompanha o desempenho dos parlamentares sob o ponto de vista dos sindicatos, classifica Dino como um deputado de "preparo técnico, capacidade de articulação e excelente oratória". A deputada Jô Moraes (PC do B-MG), ex-líder do PC do B, acrescenta: "É um aglutinador no sentido conceitual. Sempre busca dar uma contribuição, independentemente de o projeto ser dele ou não. O diferencial é que ele busca o consenso, sem o confronto, e apresenta soluções criativas". Fato é, lembra a deputada, que em uma Casa na qual muitos parlamentares têm carência do domínio das questões legais, o deputado virou uma referência.

 

De hábitos que considera "normais", Dino passa a maior parte da semana em Brasília, onde mora com a mulher e seus dois filhos. Divide o seu tempo com o trabalho, a família e leituras. Comunista, o deputado carrega na carteira a imagem de São Francisco de Assis, do qual é devoto, e de Santo Expedito, presente de uma eleitora. A formação católica teve influência dos padres do Colégio Marista de São Luís, identificados com a Teologia da Libertação. Do ensino fundamental, Dino não se esquece do livro História da Sociedade Brasileira, do professor e hoje deputado Chico Alencar (PSOL-RJ).

 

Em 2006, dos 18 deputados eleitos pelo Maranhão, Dino foi o quarto mais votado. No ano passado, concorreu à prefeitura da capital. Entrou na disputa com 4% das intenções de voto, chegou ao segundo turno com 34%. Na segunda etapa, obteve 215 mil votos, 45% dos válidos, perdendo para João Castelo (PSDB). O nome de Dino tem sido trabalhado no Estado como alternativa para disputar o governo em 2010, contra os grupos de Sarney e de Jackson Lago. "Não rejeito a ideia, mas não trabalho para isso. Se rolar, rolou. Meu objetivo é ser candidato a deputado federal no próximo ano", afirmou. "Faço o que gosto. Sinto-me bem e feliz em ser deputado."

 

Fonte: Estado de S. Paulo, de 5/07/2009

 

 

 


Sem voto, tucano e petista articulam apoios no interior

 

O FRACO DESEMPENHO nas mais recentes pesquisas eleitorais não foi suficiente para inibir o apetite eleitoral do tucano Aloysio Nunes Ferreira e do petista Emidio de Souza, pré-candidatos ao governo paulista em 2010. Os dois "azarões" da corrida pelo Palácio dos Bandeirantes decidiram deixar os gabinetes em busca de respaldo popular e apoio interno nos seus partidos para vencer pesos-pesados da disputa, como Geraldo Alckmin (PSDB ), Antonio Palocci (PT), Marta Suplicy (PT) e Ciro Gomes (PSB).

 

Aloysio, secretário da Casa Civil de José Serra (PSDB ), aproveita os fins de semana para participar de inaugurações de obras e é presença constante em encontros com prefeitos do interior. O objetivo é diminuir a enorme dianteira de Alckmin, líder em recente pesquisa Datafolha -chega a 50% das intenções em um dos cenários.

 

Emidio, prefeito de Osasco (Grande São Paulo), também utiliza os finais de semana para ir a municípios. Até admite desistir da pré-candidatura, mas apenas se Ciro concorrer ao governo de São Paulo com o apoio de Lula.

 

Aloysio conta com PMDB de Quércia e DEM de Kassab

 

Avançado nas articulações políticas, o secretário da Casa Civil de São Paulo, Aloysio Nunes Ferreira (PSDB), intensificou outro pilar de sua estratégia para se tornar candidato tucano ao governo paulista no ano que vem, caso o governador José Serra concorra à Presidência. Ele cumpre uma agenda de viagens e inaugurações no interior do Estado, somada a reuniões constantes com prefeitos e políticos.

 

Ontem, esteve no coreto da praça central de Tatuí (sudoeste do Estado) para o "descerramento das placas de inauguração" das obras em duas rodovias vicinais, em funcionamento há cerca de um ano. Antes, reuniu-se com políticos em um hotel. Segundo aliados de Aloysio, a estratégia é consolidar os laços do tucano no "mundo político". Por essa lógica, os resultados das pesquisas não seriam importantes neste momento.

 

Outro pré-candidato tucano ao governo estadual, o ex-governador e hoje secretário de Desenvolvimento, Geraldo Alckmin, obtém de 47% a 50% das intenções de voto, segundo a mais recente pesquisa Datafolha. No cenário sem Alckmin e com Marta Suplicy como candidata petista, Aloysio tem 2%.

 

Sua última eleição foi para deputado federal em 2002, quando obteve 251 mil votos.

Deputados, prefeitos e aliados de Aloysio dizem que seu maior trunfo agora é o apoio de diferentes partidos, especialmente do DEM do prefeito Gilberto Kassab (se ele mesmo não tentar ser candidato) e do PMDB de Orestes Quércia.

 

Isso não significa, porém, que os dois partidos se recusem a apoiar uma eventual candidatura Alckmin. Um argumento comum é de que a decisão passará pelas mãos de Serra.

Questionado pela Folha sobre um possível apoio a Aloysio, o ex-governador Quércia se limitou a dizer: "Pela experiência que tem e por sua história, se fosse eleito governador, ele faria um grande trabalho".

 

Ao ser indagado sobre a vantagem de Alckmin nas pesquisas, Kassab declarou: "Pesquisa não mostra que o candidato pode ganhar, e as últimas eleições demonstraram isso".

Outros partidos da base tucana em São Paulo, PPS e PV também teriam preferência pela candidatura do secretário.

 

Continuidade

 

Aliados argumentam que Aloysio será o candidato que dará continuidade ao "projeto de José Serra". Na semana passada, o vice-governador Alberto Goldman comandou uma reunião com a presença de Aloysio. O secretário também foi o anfitrião de um jantar recente com a bancada de deputados estaduais do PSDB, na mesma noite do lançamento de um livro do vereador Gabriel Chalita, aliado de Alckmin.

 

Este ano, Aloysio comanda orçamento de cerca de R$ 530 milhões para negociação direta com os municípios, entre convênios e emendas parlamentares. Até o momento, foram gastos R$ 24,5 milhões. De 2007 a 2008, foram 3.228 convênios, num total de R$ 862,8 milhões.

Aloysio tem marcado presença em encontro com prefeitos de vários partidos e entregas de obras das secretarias de Transporte, Habitação e da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano). Há duas semanas, reuniu cerca de 60 prefeitos para inauguração de duas rodovias vicinais em Andradina. Durante a visita, foi homenageado pelo PSDB local e por jornais.

 

A proximidade com prefeitos tucanos (algo natural à Casa Civil) pode ser importante em uma disputa interna, já que eles são delegados ou têm controle sobre delegados que podem vir a decidir o candidato.

 

Fonte: Folha de S. Paulo, de 5/07/2009

 

 

 


 

PEC prevê eleição direta para escolha de procurador

 

O senador Expedito Junior (PR-RO) apresentou ao Senado Proposta de Emenda à Constituição (PEC 31) instituindo eleição direta para a escolha dos procuradores-gerais de Justiça dos estados e do Distrito Federal. Atualmente, eles são escolhidos pelos governadores, que recebem lista tríplice com os candidatos ao cargo eleitos pelos integrantes dos Ministérios Públicos. Pela Constituição Federal, qualquer um dos integrantes da lista pode ser nomeado, independente da colocação. Na maior parte dos estados, os promotores não podem concorrer ao cargo.

 

A PEC 31/09 dá nova redação ao parágrafo 3º, do artigo 128, da Constituição, determinando que o governador nomeie para procurador-geral de Justiça o candidato mais votado na lista tríplice. A mudança foi proposta por Expedito a pedido da Associação Nacional dos Membros do Ministério (Conamp). Hoje, normalmente o governador escolhe o primeiro colocado.

 

Em reunião com o senador, o presidente da entidade, José Carlos Cosenzo, acompanhado do presidente da Associação do Ministério Público de Rondônia (Ampro), Marcelo Lima de Oliveira, explicou que a nomeação do candidato mais votado sempre foi defendida pelos membros do MP, por representar a vontade da maioria. A eleição direta é a melhor solução para acabar com a interferência do Executivo no Ministério Público, argumentou Cosenzo.

 

A matéria foi encaminhada para a Comissão de Constituição e Justiça do Senado, onde aguarda designação de relator. Com informações da Assessoria de Imprensa da Conamp.

 

Fonte: Conjur, de 4/07/2009


 

 

Leis criadas por Assembleias são alvo de ações no STF

 

A Assembleia Legislativa de São Paulo editou, em 2002, uma resolução que promoveu funcionários do quadro sem a realização de concurso. O ato, questionado pelo Ministério Público, foi derrubado no Supremo Tribunal Federal em março deste ano.

 

No Distrito Federal, por sua vez, os deputados distritais insistem em legislar sobre regras de trânsito, mesmo sabendo que a competência para tratar do tema é exclusiva da União.

Recentemente, o STF declarou inconstitucional pelo menos três leis sobre o assunto. Uma delas obrigava os motoristas de Brasília a acender a luz interna do carro ao se aproximar de uma blitz noturna. Outra determinava que as empresas de ônibus deveriam colocar massageador nos bancos do motorista e do cobrador.

 

Já virou rotina para os ministros do tribunal analisar ações que contestam normas como essas, editadas por Assembleias de todo o país. Levantamento feito pelo tribunal a pedido da Folha mostra que existem, em tramitação, 1.061 ações diretas de inconstitucionalidade contra o legislativo estadual. De cada 10 ações do tipo que chegam ao STF, 7 são contra leis de Estados ou do DF.

 

Das 410 que já foram julgadas -mas que ainda cabe algum recurso- cerca de 70% não passaram, em diferentes níveis de análise, pelo teste da constitucionalidade do Supremo. Entre os casos já resolvidos, o STF julgou, entre 2006 e 2008, 235 adins contra atos de Assembleias, 80% deles ou (190) foram declarados inconstitucionais, segundo informações presentes nas últimas edições do "Anuário da Justiça", publicação do site Consultor Jurídico.

Na maioria dos casos, são leis sobre aumento de gastos, criação de novos cargos, benefícios a determinadas categorias ou a setores da economia estadual. Em geral, temas que são de iniciativa do governador do Estado, do Judiciário, ou da própria União, mas que acabam sendo usados pelos deputados para cumprir promessas de campanhas feitas no fervor eleitoral.

 

"As assembleias têm que se adequar aos novos tempos constitucionais. Elas acabam por editar leis sabidamente inconstitucionais, como mero apelo retórico eleitoral, muitas vezes na expectativa de que elas não sejam questionadas no Supremo", afirma o presidente do STF, Gilmar Mendes.

 

Esses novos tempos começaram em 1988, quando foi ampliada a possibilidade de ir ao Supremo para derrubar leis à margem da Constituição. Até partidos políticos e associações com representatividade nacional podem propor ações diretas de inconstitucionalidade, o que torna praticamente inevitável a contestação judicial.

 

Segundo o STF, a Assembleia do Rio de Janeiro é a líder no país com mais normas questionadas, com 120 ações. Em seguida vem São Paulo (98) e Rio Grande do Sul (95).

A Folha tentou conversar, nas últimas duas semanas, com o deputado estadual de Minas Gerais Alberto Pinto Coelho (PP), que está à frente do colegiado de presidentes dos legislativos estaduais, mas ele não respondeu até sexta à noite.

 

A principal reclamação dos parlamentares, segundo ministros do STF ouvidos pela Folha, é que são poucos os temas dos quais eles podem tratar.

 

Para o ministro Ricardo Lewandowski, a atuação das Assembleias é restrita. "A União açambarcou quase toda a competência legislativa dos demais entes federativos, sendo bastante frequente a invasão inconstitucional daquela por estes últimos." "Existe [ainda] a concentração de competências no âmbito do Executivo."

 

Fonte: Folha de S. Paulo, de 5/07/2009

 


 

Comunicado do Conselho da PGE

 

A Secretaria do Conselho da Procuradoria Geral do Estado comunica que, excepcionalmente, a 25ª Sessão Ordinária, a realizar-se em 07/07/2009, com início às 9h30.

 

Fonte: D.O.E, Caderno Executivo I, seção PGE, de 3/07/2009

 

 


 

Comunicado do Centro de Estudos

 

Para o Curso de Férias: Atualização em Processo Civil, promovido pela AASP - Associação dos Advogados de São Paulo, a realizar-se nos dias 7, 8, 14, 15, 16, 21, 22 e 23 de julho de

2009, às 19h00, ficam deferidas as seguintes inscrições:

 

Presencial: Auditório da AASP., localizado na Rua Álvares

Penteado, 151 - São Paulo, SP.

1. Adriana Mazieiro Rezende

Internet receberá:

a confirmação de inscrição

o link para acessar o evento e

o código de acesso (login) e senha

2. Aloísio Pires de Castro

3. Décio Benassi

4. Marialice Dias Gonçalves

5. Paulo Henrique Marques de Oliveira

6. Rafael Augusto Freire Franco

7. Rodrigo Levkovicz

8. Salvador Jose Barbosa Junior

 

Fonte: D.O.E, Caderno Executivo I, seção PGE, de 3/07/2009