A
Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) anunciou
na sexta-feira a versão final do projeto da nova Lei de
Execução Fiscal - que dá ainda mais poderes ao fisco do
que a versão anterior. Pela nova proposta, os
procuradores das Fazendas federal, estadual ou municipal
poderão determinar sozinhos, sem a necessidade de
autorização judicial, o bloqueio de qualquer bem de
devedores do fisco - inclusive pelo sistema do Banco
Central que permite a penhora on-line de contas
bancárias, ao qual terão acesso direto. A PGFN conseguiu
uma fórmula que acomoda as críticas feitas à primeira
versão do projeto: o bloqueio é provisório e cai se não
for confirmado na Justiça. No caso do sistema Bacen-Jud
do Banco Central, que prevê a penhora on-line, se em dez
dias o Poder Judiciário não confirma o bloqueio, ele
perde o efeito. No caso dos demais bens, a procuradoria
tem 30 dias para ajuizar uma ação de execução, para
então o juiz avaliar se o bloqueio é legal ou não.
A primeira
versão do projeto da nova Lei de Execução Fiscal foi
apresentada no início de 2007 prevendo o bloqueio
administrativo de bens sem restrições. Diante das
críticas, a procuradoria recuou para uma versão
autorizando o bloqueio administrativo de bens, mas
restringindo o acesso ao sistema da penhora on-line, que
seria feito apenas judicialmente. Este ano, no entanto,
propôs a fórmula do bloqueio provisório, que obteve
apoio suficiente dentro do Conselho da Justiça Federal (CJF)
e pode até tramitar como projeto independente do Poder
Executivo. O procurador-geral da Fazenda Nacional, Luís
Inácio Adams, afirma que está em estudo a apresentação
do projeto como uma proposta do Congresso Nacional, por
meio de algum parlamentar. "Trata-se de uma alteração
estrutural do sistema de execução e não de uma proposta
do governo, e não deve ser viciada pelo debate
político", diz.
Responsável
pelas negociações da versão final do texto, o procurador
da Fazenda Paulo Cesar Negrão de Lacerda diz que a
autorização de acesso ao sistema Bacen-Jud não
significará quebra de sigilo bancário pois, segundo ele,
não interessa aos procuradores saber o saldo bancário ou
a movimentação das contas dos devedores do fisco, mas
apenas se há dinheiro para ser bloqueado. O juiz federal
Marcus Lívio Gomes afirma que, para evitar a quebra de
sigilo, será indispensável criar uma versão mais
limitada da penhora on-line para acesso dos
procuradores. Isto porque, com as alterações mais
recentes feitas na versão 2.0, o sistema Bacen-Jud
passou a permitir o acesso a dados sobre saldos e
movimentação bancária, e até a transferência de
valores.
O projeto da
nova Lei de Execução Fiscal também prevê a criação do
Sistema Nacional de Informações Patrimoniais dos
Contribuintes para facilitar a localização e bloqueio do
patrimônio e renda do contribuintes. Mas, no caso das
ordens de bloqueio de renda ou faturamento, a
determinação só poderá ser feita judicialmente. O banco
de dados dependerá da adesão dos governos estaduais para
contar com a parte mais importante dos seus dados:
informações sobre os registros imobiliários. Mas, de
acordo com Inácio Adams, a proposta foi bem recebida no
último encontro do colégio estadual de procuradores
estaduais e não haverá problema de adesão. O banco de
dados deve reunir informações de cartórios,
departamentos de trânsito, Agência Nacional de Aviação
Civil (Anac), Capitania dos Portos, Comissão de Valores
Mobiliários (CVM), bolsas de valores, Banco Central e
até do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI),
para permitir o bloqueio de registros e patentes.
Outro ponto em
estudo é a unificação dos sistemas da Receita Federal e
da PGFN para reduzir o tempo de início das cobranças.
Hoje, a principal reclamação de juízes e procuradores é
a de que as execuções só começam depois de quatro ou
cinco anos de processamento na Receita, e neste
meio-tempo a maioria das empresas fecha ou fica sem
patrimônio para ser cobrado.
Adams prevê que
o conjunto de alterações na execução fiscal deve reduzir
o prazo médio de uma execução de 16 para 5 anos, e o
volume de processos de execução da Fazenda, hoje 2,7
milhões de ações, deve cair dramaticamente. As execuções
correspondem a cerca de 40% do estoque de processos do
Judiciário, chegando a 50% em alguns Estados. A execução
será iniciada apenas nos casos em que for encontrado
patrimônio do devedor, o que deixará de lado a grande
maioria das ações de cobrança, que são ajuizadas apenas
burocraticamente, já que sem patrimônio ou renda
localizado não há chance de sucesso na ação.
Fonte: Valor Econômico, de
7/04/2008
Negociação fiscal faz parte de medidas
Além do projeto
de nova Lei de Execução Fiscal, a Fazenda encaminhará ao
Congresso Nacional um projeto de lei - também discutido
desde o ano passado - que cria a negociação direta de
débitos entre a Fazenda e os contribuintes. Trata-se de
uma proposta complementar ao projeto de execução,
batizada de "transação tributária". De acordo com a
Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), a
proposição, porém, deverá ser enviada ao Congresso em um
segundo momento, em separado do projeto de execução
fiscal.
A última versão
da proposta previa cinco tipos de transação. Uma delas é
a administrativa, que, pelo anteprojeto, permite a
negociação no curso de um processo administrativo. No
mesmo sentido, a conciliação judicial permitirá uma
conciliação no decorrer do processo judicial. Havia
também a previsão de conciliação no caso de insolvência
tributária e transação para recuperação tributária. Há o
que se chama também de prevenção de conflitos
tributários, possibilidade que seria usada antes mesmo
do surgimento do conflito para situações geradas por
incertezas em relação ao texto legal. A proposta é
semelhante às soluções de consultas existentes hoje,
pelas quais os contribuintes consultam a Receita Federal
sobre a aplicação de determinado procedimentos. A
diferença é que, na transação, o resultado da prevenção
seria vinculante, ou seja, teria efeito para todos os
contribuintes.
Além das
modalidades listadas, existe ainda a possibilidade de
realização de uma espécie de arbitragem, que poderia ser
solicitada pela parte se existisse na transação a
necessidade de uma análise técnica do tema discutido.
Nestas situações, o contribuinte escolheria um árbitro e
a Fazenda, outro. Já o Ministério Público indicaria um
terceiro árbitro para presidir a câmara.
De acordo com
informações já divulgadas pelo procurador-geral da
Fazenda Nacional, Luís Inácio Adams, os resultados de
todas as transações serão públicos. Além disto, o
Tribunal de Contas da União (TCU) será sempre convidado
a participar das transações. Segundo o anteprojeto, as
responsáveis pela condução das negociações serão as
câmaras de transação e conciliação da Fazenda Nacional.
Acima destas câmaras estará uma câmara geral de
transação e conciliação, responsável pela regulamentação
geral das negociações. As câmaras de transação deverão
ser instaladas nos municípios que já possuírem
representatividade da procuradoria da Fazenda.
Fonte: Valor Econômico, de
7/04/2008
Advogado corre risco de não receber aposentadoria
Advogados do
estado de São Paulo estão correndo o risco de não
receber suas aposentadorias ou pensões. O calote pode
acontecer porque o governo estadual patrocinou
alterações legislativas que desequilibraram
financeiramente a administração da carteira de
previdência dos advogados. Trata-se de mais um
desrespeito aos profissionais do Direito, obrigados a
conviver com a preocupação de ter um final de carreira
marcado por esse novo calote.
Tenho certeza de
que minha história é muito parecida com a sua. Era 1989.
Cursava Direito na Pontifícia Universidade Católica de
São Paulo (PUC-SP) e, assim como a maioria dos meus
colegas, estagiava em um escritório de advocacia. Estava
no quarto ano e isso me dava uma condição “profissional”
diferenciada — um estágio reconhecido pela Ordem dos
Advogados do Brasil. Recebi então, com muita honra,
minha primeira “Carteira da Ordem”.
Sem dúvida,
aquela solenidade de entrega marcou o início de minha
carreira. Aprendi desde criança a trabalhar com as
incertezas do futuro. Sabia que, se aquele era o começo,
um dia o fim também chegaria. Era agosto. Com a
imprescindível carteira de estagiário da OAB na mão, fui
à Praça Dom José Gaspar, ali, perto da tão esquecida
Biblioteca Mário de Andrade, na região central da
capital paulista, para tratar da minha futura
aposentadoria e pensão.
Apresentei meus
documentos, fiz exames médicos, paguei as taxas e me
inscrevi na Carteira de Previdência dos Advogados de São
Paulo, no Instituto de Previdência do Estado de São
Paulo. Foi assim que o Ipesp entrou na minha vida.
A partir de
então faço parte da Carteira, que confere aposentadoria
e pensão para os advogados, mediante contribuição
mensal, nos termos previstos em lei, segundo os anos de
inscrição e os valores atuariais determinados pelo
gestor. Instituída por Lei Estadual desde 1959,
reorganizada em 1970, é administrada pelo Ipesp.
Desde 1989 —
portanto há 19 anos — pago religiosamente o boleto
bancário em dia. Todo mês. Nunca atrasei nenhuma
prestação. Acreditei na Carteira dos Advogados, no Ipesp
e no governo do estado de São Paulo. Você acreditou
também? Dançou! Aliás, dançamos!
Agora, depois de
o governo do estado de São Paulo ter patrocinado
alterações legislativas que impuseram redução das
receitas da Carteira dos Advogados (Lei estadual
11.608/03), que provocou total desequilíbrio atuarial da
carteira, querem que fiquemos com o prejuízo.
Se você é um dos
37 mil advogados membro da Carteira, saiba que está
correndo um sério risco de não receber sua aposentadoria
ou pensão. Estão querendo dar calote em nós, advogados,
aposentados e pensionistas. Mais um! Querem que
engrossemos a fila dos credores de precatórios
alimentares.
A fila do Ipesp
está atrasada 10 anos!
Esse artigo
serve como alerta. Precisamos nos mobilizar para não
deixar que o pior aconteça. Temos que dar força política
aos nossos órgãos de representação, OAB, Aasp e
Instituto dos Advogados, para que possam postular o que
é de Justiça, junto ao governo do estado.
A Aasp solicitou
um parecer — brilhante, como sempre — de Adilson
Dallari, que está disponível no site da associação (www.aasp.org.br).
Nele encontramos todas as fundamentações jurídicas
necessárias para a compreensão da questão, inclusive
quanto à responsabilização pela desorganização atuarial
da Carteira. Aconselho a leitura.
Se você um dia
foi previdente ao ponto de pensar no seu futuro e de sua
família, seja novamente. Trabalhe nesta causa.
Marcelo Gatti
Reis Lobo é especializado em processo civil.
Fonte: Conjur, de 7/04/2008
OAB-GO fará campanha em prol de honorários
A seccional da
Ordem dos Advogados do Brasil de Goiás anunciou que no
dia 6 de maio vai lançar a Campanha pela Valorização dos
Honorários de Sucumbência. O objetivo é sensibilizar a
magistratura quanto ao caráter alimentar dos honorários
sucumbenciais para a remuneração dos advogados no
estado. O anúncio foi feito durante o IX Colégio
Estadual de Presidentes de Subseções da OAB-GO, na
cidade de Catalão.
A Corte Especial
do Superior Tribunal de Justiça já reconheceu o caráter
alimentar dos honorários de sucumbência em um julgamento
feito no mês de fevereiro deste ano (EREsp 706.331). Os
ministros, por maioria, entenderam que qualquer dúvida
sobre o tema desapareceu com a Lei 11.033/04, cujo
artigo 19, I, refere-se a “créditos alimentares,
inclusive alimentícios.”
Os honorários de
sucumbência são aqueles devidos pela parte vencida ao
advogado da parte vencedora. São diferentes dos
honorários contratados, que são estabelecidos no momento
da contratação do advogado pelo cliente. Reconhecer o
caráter alimentar dos honorários de sucumbência confere
a eles o status de salário e garante determinados
privilégios em caso de execução.
Fonte: Conjur, de 7/04/2008
6/04
Seis homens, um destino
Gestão é o "ato
de gerir; gerência, administração", segundo o Aurélio.
Simples? No mundo das empresas, sim. Ali, gestão é a
soma dos processos que garantem a sobrevivência e a
lucratividade e estabelecem os requisitos mínimos para o
crescimento. Na vida pública brasileira, esse conceito
esteve ausente durante quase toda a história do país. O
que se vai ler aqui é a história de seis governadores
que decidiram mudar isso e gerir seus estados com
racionalidade e objetivos claros, criando no processo as
bases do Brasil do futuro.
Esta reportagem
não trata de feitos tradicionalmente alardeados pelos
políticos. Seus protagonistas demitiram funcionários,
interromperam obras, acabaram com regimes especiais de
impostos que beneficiavam determinadas empresas ou
puseram abaixo casas construídas irregularmente. Aécio
Neves, de Minas Gerais, Eduardo Campos, de Pernambuco,
José Serra, de São Paulo, José Roberto Arruda, do
Distrito Federal, Paulo Hartung, do Espírito Santo, e
Sérgio Cabral, do Rio de Janeiro, pertencem a quatro
partidos diferentes e têm trajetórias políticas
distintas. São donos de estilos pessoais até
antagônicos, mas concordam em que sem gestão não há
governo.
Nos últimos
vinte anos, organismos como a OCDE, o Banco Mundial (Bird)
e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID)
passaram a ter na gestão pública um parâmetro decisivo –
inclusive para a concessão de créditos. A OCDE batizou a
profissionalização da gestão como a "revolução
silenciosa" do fim do século XX. VEJA contou com a ajuda
da Macroplan, consultoria especializada em gestão
orientada para resultados que tem em sua carteira de
clientes grandes empresas, como Petrobras, além de
governos municipais, estaduais e órgãos da administração
federal. Utilizou-se também de experiências levadas à
frente pelo Instituto Nacional de Desenvolvimento
Gerencial (INDG), pioneiro na implantação do ferramental
gerencial privado na administração pública, e pelo
Movimento Brasil Competitivo, criado em 2001 para
assessorar empresas públicas e privadas, além de
governos, na melhoria de sua eficiência. A escalação do
time de governadores levou em conta o desempenho
positivo deles nos seguintes itens:
• A perseguição
implacável do equilíbrio das contas, com utilização de
ferramentas de redução de custos e aumento de receita.
• A adoção de
práticas voltadas para a qualidade do serviço, como o
estabelecimento de sistemas de avaliação de desempenho,
com metas e cobrança de resultados.
• A
profissionalização de postos-chave, como Fazenda, Saúde,
Educação e Segurança.
• A
racionalização da atuação do estado, com valorização de
parcerias com a iniciativa privada para atrair
investimentos.
• O
estabelecimento de agendas de prioridades, com
planejamento estratégico.
A escolha da
gestão como critério permite a comparação de
administrações de duração diferente e que receberam
heranças distintas. Se o foco se voltasse apenas para
realizações, seria injusto comparar os governadores
eleitos em 2006 com Aécio Neves e Paulo Hartung, ambos
em segundo mandato. O critério também respeita o quadro
que cada um encontrou. É, evidentemente, diferente a
situação de quem herdou grandes déficits, sistemas de
arrecadação falidos, poder público desacreditado,
tradição clientelista arraigada – como Aécio, Hartung,
Cabral e Arruda – daquela encontrada por Serra e Campos,
com grandes problemas e desafios, porém com contas já
ajustadas pelas boas gestões precedentes.
Essa opção
explica por que ficaram de fora desta reportagem
governadores com bons trabalhos a mostrar em
determinadas áreas. Caso de Eduardo Braga (PMDB), do
Amazonas, que brilha na área ambiental, mas inchou a
máquina pública nos últimos cinco anos. Yeda Crusius
(PSDB), no Rio Grande do Sul, e Marcelo Déda (PT), em
Sergipe, herdaram contas caóticas e estão próximos do
equilíbrio, mas ainda não têm avanços de monta a
registrar nos outros itens. A escolha não quer dizer,
portanto (e felizmente), que esses governadores sejam os
únicos a se preocupar com a boa gestão. Também não
significa que tenham trocado os bastidores da política
pelas planilhas numéricas. Mostra disso é que, no
panorama das duas próximas eleições presidenciais, os
seis aparecem como potenciais candidatos a cabeça de
chapa ou a vice.
Tampouco quer
dizer que são administradores perfeitos. Alguns não
conseguiram ainda a descontaminação total da velha
maneira de fazer política. Mas estão no rumo certo, com
os diagnósticos corretos e as ferramentas adequadas para
deixar um legado positivo duradouro a despeito de erros
do passado. Arruda renunciou ao mandato em 2001, para
não ser cassado pela violação do painel de votação do
Senado. Campos, quando era secretário da Fazenda de
Miguel Arraes, envolveu-se no escândalo dos precatórios.
Sérgio Cabral foi aliado do casal Garotinho, responsável
por dois governos desastrosos no Rio de Janeiro.
Levando-se todo esse conjunto em conta, esses
governadores formam, no momento, o grupo que melhor
representa uma mudança auspiciosa na maneira de gerir a
máquina pública.
São mudanças que
envolvem itens da mais absoluta racionalidade, já
utilizados há muitos anos nas empresas privadas:
controle de gastos, estabelecimento de metas,
meritocracia, cobrança de resultados. Os efeitos mais
concretos se verificam na atração de investimentos:
contas equilibradas são um poderoso argumento tanto para
o capital privado quanto para os organismos
internacionais de fomento. Os dividendos se traduzem nas
urnas, como demonstra o desempenho de dois desses
governadores. Aécio Neves, de Minas Gerais, e Paulo
Hartung, do Espírito Santo, foram reeleitos em 2006 com
as duas maiores votações proporcionais do Brasil. E, em
pesquisa realizada em março, Hartung apareceu como o
governador com o maior índice de aprovação. Diz Claudio
Porto, diretor da Macroplan: "A gestão orientada para
resultados dá voto; é essa a lição que esses dois
governadores passam".
Porto lembra que
nos países desenvolvidos a profissionalização da gestão
pública teve início na primeira metade do século XX.
Aqui, o processo andou bem mais devagar. O primeiro
movimento de modernização do estado foi feito nos anos
30, com a criação do Departamento Administrativo do
Serviço Público (Dasp). Na esteira da quebra do poder
das oligarquias promovida pela Revolução de 30, o Dasp
teve o papel de organizar a burocracia estatal. Nos anos
50, o governo de Juscelino Kubitschek fez a primeira
administração pública empreendedora, com o Plano de
Metas tendo papel inovador. Mas sua total despreocupação
com o equilíbrio das contas acabou se tornando o embrião
do descontrole inflacionário no início da década
seguinte. Sob os militares, o planejamento centralizado
levou ao reforço da idéia de estado desenvolvimentista.
O milagre brasileiro dos anos 70 foi engendrado e tocado
por uma poderosa burocracia estatal. Os anos 80 se
perderam na crise inflacionária. Só a partir de 1994,
com o Plano Real, a estabilização da economia permitiu
que as atenções começassem a se voltar para a
administração pública e a necessidade da reforma do
estado – preocupação que ganhou status ministerial sob o
comando do economista Luiz Carlos Bresser-Pereira.
Para Paulo
Roberto Motta, da Fundação Getulio Vargas, o país está
passando por um momento de transformação na relação
entre o estado e o cidadão, em um processo que começou
com as empresas. "A iniciativa privada estabeleceu o
cliente como foco e criou no cidadão a expectativa de
ser tratado assim pelos governos", diz. Não é um
processo imune a percalços. A administração pública
ainda é refém de um sistema político com características
tradicionais. "O estado, fragilmente alicerçado na
sociedade, impõe à administração práticas pré-modernas,
quase feudais, como o loteamento político, o elitismo e
o patrimonialismo", diz Motta.
Os obstáculos
não são poucos. A máquina pública é, de fato, comandada
por leis retrógradas, que precisam ser mudadas no âmbito
da retomada da discussão da reforma do estado. Em
pesquisa realizada pela Macroplan no fim de 2007, os
secretários de Administração de nove estados apontaram
os baixos níveis de profissionalização do servidor
público, a má qualidade da gestão e a burocracia
excessiva como os principais gargalos da administração
pública brasileira. Mas, sem dúvida, os governos
estaduais são palcos privilegiados desse processo. O
economista José Roberto Afonso diz que o esforço fiscal
de estados e municípios é superior ao da União e começa
a ser reconhecido até internacionalmente. "Eles já não
são sinônimo de endividamento e calote", diz. Álvaro
Guzella, do INDG, atribui essa mudança à exigência de
equilíbrio das contas, a partir da Lei de
Responsabilidade Fiscal. "Para atender à exigência de
contas equilibradas, há dois caminhos: reduzir gastos e
aumentar a arrecadação. O problema é que não se pode
cortar além de determinado limite nem aumentar a
tributação ad infinitum. O caminho foi melhorar a
eficiência, ou seja, oferecer mais com menos recursos",
diz. Os números do instituto confirmam. Em 2005, o setor
público respondia por 14% dos clientes do INDG. No ano
passado, essa fatia já era de 33%, sendo a esmagadora
maioria (84%) da demanda gerada pelos governos
estaduais. Imagine o salto que o país dará quando o
conceito de gestão chegar a Brasília!
Paulo Hartung
Quando assumiu
pela primeira vez a prefeitura de Vitória, em 1993,
Paulo Hartung viu aliados de longa data se tornarem seus
adversários. Motivo: implantou um programa de qualidade
total no governo municipal, o que foi considerado
traição a seu passado de esquerda (no início de sua vida
política, militou no PCB). Aos 50 anos, Hartung é
campeão de votos. Foi deputado estadual e federal e
elegeu-se senador com a maior votação já registrada no
Espírito Santo. Apesar disso, não lembra em nada um
político tradicional. Fala baixo, não gosta de palanque
– ganhou a eleição para o governo estadual em 2002 sem
fazer um único discurso – e sempre se cercou de uma
equipe escolhida por critérios mais técnicos do que
políticos. À frente do governo estadual, enfrentou com
sucesso uma herança dificílima. Os três antecessores (Albuíno
Azeredo, Vitor Buaiz e José Ignácio Ferreira) haviam
destroçado a máquina pública estadual. Foi reeleito em
2006 com 77,27% dos votos, a maior votação proporcional
do país. No início de março, uma pesquisa do Ibope
apontou-o como o governador com maior índice de
aprovação em todo o Brasil.
Aécio Neves
Aécio Neves, 46
anos, começou na vida pública como secretário particular
de seu avô Tancredo Neves. Soube aproveitar a herança
política, a partir da qual deslanchou uma carreira
meteórica. Foi deputado federal por quatro mandatos
consecutivos, ajudou a fundar o PSDB em 1988 e, em 2001,
elegeu-se presidente da Câmara dos Deputados. Em 2002,
foi eleito governador. Reelegeu-se em 2006, no primeiro
turno, com 77% dos votos válidos, a segunda maior
votação proporcional do país. Bonito e solteiro, entra
no sexto ano de mandato batendo ponto nas colunas
sociais como convidado obrigatório da maior parte das
festas cariocas, às quais comparece com beldades como a
miss Brasil Natália Guimarães. No noticiário político,
pontifica como peça fundamental na articulação da
candidatura tucana (que pode ser sua) na eleição
presidencial de 2010 e como o governador com resultados
mais expressivos a apresentar. Diz ele: "O choque de
gestão nada mais é do que a compreensão de que o setor
público tem de ser eficiente e apresentar resultados
concretos".
Sérgio Cabral
Sérgio Cabral,
45 anos, é um político nato. Gosta de um palanque, é bom
em discursos de improviso e pródigo em sorrisos e
tapinhas nas costas de eleitores e prefeitos do
interior. Foi deputado estadual, presidente da
Assembléia Legislativa e senador. Herdou do pai, o
jornalista Sérgio Cabral, a simpatia e a tendência a
engordar. Carrega também uma herança difícil: a da
tradição populista e clientelista da política
fluminense. À frente do governo estadual, no entanto,
optou pelo avanço. E está entrando em seu segundo ano de
mandato com bons resultados para mostrar. Formou uma
equipe de técnicos qualificados, conseguiu equilibrar as
contas do estado logo no primeiro ano e fechou o
primeiro bimestre de 2008 com superávit de 1,2 bilhão de
reais. Além disso, reconstruiu a ponte com o Planalto,
destruída ao longo de administrações desastradas nos
últimos anos. Para isso, além de fazer o dever de casa
como governador, lançou mão de um arsenal que incluiu um
"frango" engolido propositadamente num jogo de
brincadeira com Lula no Maracanã e uma encenação de ato
falho ao chamar a ministra Dilma Rousseff de
"presidente" na semana passada. Em 2010, será pelo menos
candidato à reeleição.
José Serra
O tucano José
Serra, 66 anos, começou sua carreira política no
movimento estudantil dos anos 60. Foi deputado, senador,
prefeito de São Paulo, ministro do Planejamento e da
Saúde antes de se eleger governador do estado. No
Palácio dos Bandeirantes, ele tem um objetivo claro:
pavimentar sua candidatura a presidente da República em
2010. Pretende viabilizar o projeto transformando São
Paulo em um canteiro de obras. Para isso, precisa de
muito mais dinheiro para investir do que o proporcionado
pelos doze anos de boa gestão financeira dos seus
correligionários Mario Covas e Geraldo Alckmin. Por esse
motivo, Serra cortou 13% dos cargos de confiança do
governo do estado – boa parte deles nomeada por Covas e
Alckmin. Ao mesmo tempo, passou a renegociar todos os
contratos do governo paulista com o objetivo de
economizar 600 milhões de reais, o que criou um novo
atrito com seu antecessor. Além de pôr um novo freio nas
contas já ajustadas de São Paulo, Serra implantou
medidas inovadoras para ampliar a receita paulista e
conseguiu uma folga orçamentária que será investida
prioritariamente em obras de transportes, como o
Rodoanel, um anel viário que visa a reduzir o tráfego de
caminhões na capital paulista. A construção desse anel
estava empacada desde abril de 2006. O projeto só
deslanchou porque Serra levantou dinheiro com o corte de
despesas e com o leilão da folha de pessoal.
José Roberto
Arruda
José Roberto
Arruda levou um susto durante uma cerimônia de
inauguração em Taguatinga, cidade-satélite para onde
transferiu a sede do governo do Distrito Federal. Seu
discurso foi interrompido por uma senhora que se
esgoelou em xingamentos. Mais tarde, o governador quis
saber o motivo. Diante da resposta, teve de concordar
que faria o mesmo se estivesse em seu lugar. "Ela era
funcionária pública não concursada e foi demitida; o
marido tinha uma van, que ficou impedida de circular
porque não possuía licença; e a casa onde a família
morava estava em situação irregular e foi demolida",
conta Arruda, que por causa dessa opção pela ordem
amargou a rejeição inicial de 60% do eleitorado. Os
números que resultam dessas intervenções impopulares são
impressionantes. Só a transferência das repartições
públicas para um galpão na cidade-satélite de Taguatinga
possibilitou a devolução de 140 imóveis e 700 carros
alugados, além de uma redução de 30% nas despesas com
informática, água e energia elétrica. O gasto total com
custeio reduziu-se em um terço, com economia de 900
milhões de reais. O resultado começa a ter impacto na
opinião do eleitorado. Nas últimas pesquisas, Arruda, 54
anos, já foi bem avaliado por 60% da população, o que
torna seu governo – o único do DEM – a melhor vitrine do
partido para 2010.
Eduardo Campos
O governador
Eduardo Campos, 42 anos, é o mais jovem integrante desse
time. Começou cedo, aos 21 anos, na política, pela mão
do avô Miguel Arraes, que governou Pernambuco por três
mandatos. Foi chefe de gabinete e secretário da Fazenda
de Arraes, deputado estadual, federal e ministro da
Ciência e Tecnologia do governo Lula. A estréia foi
ruim. Em 1992, candidatou-se à prefeitura de Recife e
amargou um humilhante quinto lugar. Campos ganhou o
apelido pejorativo de "Dudu Beleza" e, sob seu comando,
quando estava na Secretaria da Fazenda, Pernambuco
mergulhou no escândalo dos precatórios: foram emitidos
títulos do governo estadual com lastro em precatórios
falsos. A história que se seguiu desmentiu a que estava
prevista. Aos poucos, Campos construiu uma carreira
política distante dos métodos que ele mesmo utilizou no
governo do avô, quando era secretário da Fazenda.
Elegeu-se governador em 2006 e tem conseguido recuperar
a economia do estado. Para isso, conta muito o apoio de
Lula. Pernambuco é um dos estados que, até agora, mais
se beneficiaram de recursos do Programa de Aceleração do
Crescimento (PAC). Cerca de 25% dos 80 bilhões de reais
que o programa federal destinou ao Nordeste deverão ser
aplicados no estado.
Fonte: revista Veja, de 5/04/2008
Metrô vai desapropriar 147 imóveis na zona sul
O governador de
São Paulo, José Serra (PSDB), preparou um decreto para
desapropriar 147 imóveis na zona sul por conta das obras
de extensão da linha 5-lilás do metrô paulista. Hoje a
ligação vai do Capão Redondo ao Largo Treze, mas a
promessa do tucano é prolongá-la e entregar até 2010, em
seu último ano de mandato, duas novas estações -Adolfo
Pinheiro e Campo Belo.
A área que foi
considerada de interesse público para a desapropriação,
conforme publicado na edição de ontem do "Diário
Oficial" do Estado, ultrapassa 32 mil m2 -correspondente
a 123 quadras de tênis. Ela está localizada entre a
região do Largo Treze e a avenida Adolfo Pinheiros, no
distrito de Santo Amaro, na zona sul.A estimativa do
Metrô é que as desapropriações sejam feitas ao longo dos
próximos seis meses e que haja um custo de R$ 90 milhões
para indenizar os proprietários dos imóveis atingidos
-5% do montante previsto para essa etapa da obra.
O primeiro
trecho da linha 5-lilás, com 8,4 km, foi inaugurado em
2002 e até hoje é considerado ocioso -dentre outros
motivos, devido à falta de proximidade com a região
central.
O plano do
governo do Estado é prolongar a ligação até as estações
Santa Cruz (da linha 1-azul) e Chácara Klabin (da linha
2-verde). Mas, para 2010, estão previstas somente duas
novas estações, com 5,2 km, chegando ao Campo Belo. O
metrô diz que essa etapa já deverá elevar a demanda da
linha dos atuais 106 mil passageiros para 330 mil por
dia. Além do futuro prolongamento da linha 5-lilás, hoje
há obras para a construção da linha 4-amarela do metrô
(Luz-Vila Sônia) e para a extensão da linha 2-verde em
direção ao Sacomã, Tamanduateí e Vila Prudente. O Estado
também já anunciou, em parceria com a prefeitura, a
intenção de começar os projetos da linha 6, da Freguesia
do Ó ao Oratório.
Fonte: Folha de S. Paulo, de
4/04/2008
Advogados defendem incorporação da Carteira na SPPrev
A seccional
paulista da OAB, a Aasp (Associação dos Advogados de São
Paulo) e o Iasp (Instituto dos Advogados de São Paulo)
divulgaram nesta quinta-feira (2/4) comunicado conjunto
de esclarecimentos sobre as incertezas que cercam a
Carteira dos Advogados do Ipesp (Instituto de
Previdência do Estado de São Paulo).
De acordo com a
Lei Complementar 1.010/07, o Instituto será extinto e
substituído pelo SPPrev — Sistema Previdenciário do
Estado de São Paulo. De acordo com as entidades, a lei é
omissa quanto ao futuro da Carteira. “As entidades estão
trabalhando em três frentes: política, jurídica e
legislativa, buscando encontrar uma solução que assegure
os direitos adquiridos dos cerca de 30 mil colegas
contribuintes da Carteira. Para nós, a Carteira dos
Advogados deve ser incorporada à SPPrev, com
responsabilidade do governo do estado”, reafirma o
presidente da OAB-SP, Luiz Flávio Borges D’Urso.
A estratégia
política das três entidades consiste em manter aberto o
diálogo com o governo do estado por meio dos secretários
da Justiça e Fazenda, Luiz Antonio Guimarães Marrey e
Mauro Ricardo Machado Costa, respectivamente. A primeira
medida obtida com esta negociação foi a suspensão
temporária da adesão de novos contribuintes. “Na atual
etapa, as entidades contrataram uma empresa para
elaborar o cálculo atuarial para precisar a real
situação da Carteira. A partir destes dados teremos uma
audiência com o governador José Serra para discutir
sobre uma proposta concreta”, afirma D’Urso.
A segunda frente
de atuação é jurídica. De acordo com as entidades, elas
já conseguiram pareceres dos advogados Arnold Wald,
Adilson Dalari e Wagner Balera. Para eles, é dever do
Ipesp/SPPrev zelar pela sustentabilidade da Carteira,
respondendo diretamente aos beneficiários.
A terceira via é
legislativa. “Lutamos pela aprovação do projeto de lei
de autoria do deputado Hamilton Pereira, que propõe a
inclusão da Carteira dos Advogados na SPPrev. Vamos
mobilizar a Frente Parlamentar de Advogados na
Assembléia para que consigamos aprovar este projeto
importante para todos os colegas”, promete D’Urso.
Ele lembra,
ainda, que a crise na Carteira dos Advogados começou
antes de sua posse na OAB-SP, quando a Lei Estadual
11.608 acabou com o repasse das custas processuais, que
constituía a principal fonte de receita da Carteira
junto ao Ipesp.
“No dia de nossa
posse, em 2004, cobramos uma solução do então governador
Geraldo Alckmin e provocamos o Conselho Federal da OAB
para ingressar com uma Ação Direta de
Inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal, que
ainda está tramitando”, lembra o presidente da OAB-SP,
assegurando que as três entidades continuarão a lutar em
defesa dos interesses dos colegas inscritos na
Carteira.
Fonte: Conjur, de 4/04/2008
Governador questiona artigo da Lei orgânica do Distrito
Federal sobre isenções tributárias
Foi ajuizada no
Supremo Tribunal Federal (STF) a Ação Direta de
Inconstitucionalidade (ADI) 4065 que questiona o artigo
131, inciso II, da Lei Orgânica do Distrito Federal. O
dispositivo proíbe a concessão de vantagens tributárias
e previdenciárias no período relativo ao último
exercício de cada legislatura, inclusive as que sejam
objeto de convênios entre o Distrito Federal e a União,
que não nos seguintes casos: imposto sobre operações
relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações
de serviços de transporte interestadual e intermunicipal
e de comunicação, além dos casos de calamidade pública.
O governador do
Distrito Federal, José Roberto Arruda, autor da ação,
alega que o dispositivo afronta o princípio
constitucional da separação dos Poderes (artigo 2º da
Constituição Federal). Para o governador, a aprovação ou
iniciativa de leis concessivas de benefícios fiscais é
prerrogativa, respectivamente, do Legislativo e do
Executivo. “Tal conduta constitui verdadeira afronta à
Constituição, além de representar uma forma de abuso de
poder por parte do poder constituinte decorrente
distrital”, diz ele na ação.
Na ação, José
Roberto Arruda alerta que para evitar a concessão
arbitrária de benefícios, a Constituição Federal de
1988, em seu artigo 150, parágrafo 6º, impôs a
necessidade de lei específica para estabelecer vantagens
fiscais, ou seja, a matéria encontra-se sob reserva de
lei. O Poder Executivo dependerá do consentimento do
Legislativo para atuar na concessão de vantagens
fiscais. O governador Arruda declara que “tal mecanismo
de controle recíproco é a prova inequívoca de que o
assunto está reservado ao domínio da lei, instrumento
pelo qual deve ser feita sua disciplina.”
Na ação consta,
ainda, que a lei orgânica, ao estabelecer um limite
temporal (período relativo ao último exercício de cada
legislatura) enfraquece os Poderes “que ficam
impossibilitados de exercer aspecto relevante de suas
competências constitucionais durante período
considerável da legislatura.”
O relator da ADI
é o ministro Celso de Mello.
Fonte: site do STF, de 4/04/2008
Comunicado do Centro de Estudos I
A Procuradora do
Estado Chefe do Centro de Estudos da Procuradoria Geral
do Estado comunica aos Procuradores do Estado que se
encontram abertas 15 (quinze) vagas para o 12º Congresso
Brasileiro de Advocacia Pública - “Estado Democrático e
os Direitos Sociais”, promovido pelo Instituto
Brasileiro de Advocacia Pública e Associação dos
Professores de Direito Ambiental do Brasil - APRODAB,
com a seguinte programação:
Local: Orotour
Garden Hotel
Eng. Gustavo Kaiser, 165 - Vila Natal - Jaguaribe
Campos de Jordão, SP.
17/5/2008
(sábado)
15h30 - Duas
mesas simultâneas
1ª Mesa Redonda:
o Ensino do Direito Ambiental nos Cursos Superiores de
Direito. Expositores: Márcia Dieguez Leuzinger (UNICEUB
- DF), Solange Teles da Silva (Universidade Católica de
Santos), Cristiane Jacoud (Professora de Direito
Ambiental / RJ) e Vladimir Guimarães (Universidade
Católica de Santos).
2ª Mesa Redonda:
Temas Atuais e Polêmicos da Advocacia Pública.
Expositores: José Nuzzi Neto (Procurador de Autarquia -
DAEE/SP); André Ordacgy (Defensor Público da União/RJ);
Antonio Rodrigues de Freitas Jr. (Procurador da Câmara
Municipal de São Paulo); Marcos Ribeiro de Barros
(Procurador do Estado/SP); Tiago Fenstenseifer (Defensor
Público/SP).
18h30 - Debates
18/5/2008
(domingo)
10h00 -
Assembléia Geral Ordinária do Instituto Brasileiro de
Advocacia Pública
11h00 -
Assembléia Geral Ordinária da Associação dos Professores
de Direito Ambiental do Brasil
15h00 - Palestra
inaugural: “A Organização Política Moderna e o Confronto
entre os Direitos Individuais e Sociais” - Palestrante:
ALAÔR CAFFÉ ALVES (Professor da Faculdade de Direito da
USP. Procurador do Estado/SP, Ex-Secretário Estadual do
Meio Ambiente-SP)
16h00 - Mesa nº
1 - “Empregos Sustentáveis, Condições de Trabalho e Meio
Ambiente” - Presidente de mesa: FERNANDO ANTONIO COSTA
DE OLIVEIRA (Procurador Geral do Estado do Ceará).
Expositores: ANTONIO RODRIGUES DE FREITAS JR. (Professor
Livre Docente da Faculdade de Direito da USP); ERIKA
BECHARA (Professora de Direito Ambiental, Doutora em
Direito pela PUC-SP e Advogada/SP); FERNANDA GIANNASI
(Inspetora do Trabalho - SP e Coordenadora da Rede
Virtual- Cidadã pelo Banimento do Amianto para a América
Latina; GUILHERME JOSÉ PURVIN DE FIGUEIREDO (Procurador
do Estado/SP; Professor de Direito Ambiental - USF;
Doutor em Direito pela USP); JOSÉ EDUARDO RAMOS
RODRIGUES (Advogado da Fundação Florestal/SP e Diretor
do IBAP); VANESCA PRESTES (Procuradora do Município de
Porto Alegre e Diretora do Instituto o Direito por um
Planeta Verde) 19h00 - Palestra: “Imigração e o meio
ambiente social na América Latina” - Palestrante:DENISE
FERREIRA DA SILVA (Associate Director
for Brazilian Studies at CILAS - Universidade da
Califórnia / San Diego - EUA)
19/5/2007 -
Segunda-feira
8h30 - Palestra:
“As Águas e o Direito à Informação” - Palestrante: PAULO
AFFONSO LEME MACHADO (Professor da Faculdade de Direito
da UNIMEP. Advogado/SP)
9h30 - Duas
mesas simultâneas
Mesa nº 2 -
“Direito à Moradia, Direitos Humanos e Interesses
Difusos” - Expositores: DANIEL ROBERTO FINK (Procurador
de Justiça/SP e Professor de Direito Ambiental);
GILBERTO PASSOS DE FREITAS (Desembargador do TJSP);
PATRÍCIA MARQUES GAZOLA; (Professora da UNIVIX e
Procuradora do Mun.Vitória); PEDRO UBIRATAN ESCOREL DE
AZEVEDO (Secretário Adjunto do Meio Ambiente e
Procurador do Estado/SP); RONALDO DELFINO DE SOUSA
(Agente Social do Instituto Alana)
Mesa nº 3 -
“Advocacia Pública e Tripartição dos Poderes” -
Expositores: ADBAR DA COSTA SALLES (Procurador do
Estado/MT); IDAISA MOTA FERNANDES (Procuradora do
Estado/RN); ROGÉRIO REIS MONTARGIL (Procurador Judicial
do Município de Alagoinha/BA); VALTER OTAVIANO DA COSTA
FERREIRA JUNIOR (Advogado da União/PR)
14h00 às 15h45 -
1ª Sessão de teses do 12º Congresso Brasileiro de
Advocacia Pública
14h00 - Mesa nº.
4 - “Direito Urbanístico e a questão sócio-ambiental nas
grandes cidades brasileiras” - Expositores:
ADRIANA MAURANO
(Procuradora do Município de S.Paulo); FRANCELISE P.
DIEHL (Professora Universitária/SC); JEAN JACQUES
ERENBERG (Procurador do Estado/SP, Mestre em Direito
pela PUC-SP); LUCIANA CORDEIRO DE SOUZA (Professora
Universitária e Advogada/SP); LUIZ HENRIQUE ANTUNES
ALOCHIO (Procurador do Município de Vitória); MARISE
COSTA DE SOUZA DUARTE (Procuradora do Município de
Natal-RN e Professora Universitária) 16h00 às 17h45 - 1ª
Sessão de teses do 6º Congresso Brasileiro do Magistério
Superior de Direito Ambiental 16h00 - Duas mesas
simultânea Mesa nº. 5 - “Processo Civil - do Individual
ao Coletivo e Difuso, da Miséria à Impunidade do Poder
Econômico” - Expositores: MARCELO ABELHA RODRIGUES
(Professor Universitário/ES e Diretor da APRODAB);
MARCELO BUZAGLO DANTAS (Professor Universitário/SC,
Mestre em Direito pela PUC-SP e Diretor da APRODAB);
ANDRÉ ORDACGY (Defensor Público da União/RJ); ROSA MARIA
NERY (Professora de Direito Processual Civil - PUC/SP)
Mesa nº 6 - “As
várias dimensões do direito à saúde” - Expositores:
CLARISSA FERREIRA MACEDO D’ISEP (Professora de Direito
Ambiental - SP); PAUL MARQUES IVAN (Procurador do
Estado/SP); TIAGO FENSTENSEIFER (Defensor Público/SP)
18h - PALESTRA:
“Estado versus Povo: Os Desafios da Advocacia Pública” -
Palestrante: CARLOS FREDERICO MARÉS DE SOUZA FILHO
(Professor da PUC-PR e Procurador do Estado do Paraná)
19h - Entrega do
2º Prêmio São Francisco de Assis de Direito Ambiental
20/5/2007 -
Terça-feira
8h30 - Mesa nº 7
- “Direito Administrativo e Advocacia Pública” -
Presidente de mesa: MARIZE ANNA MONTEIRO DE OLIVEIRA
SINGUI (Procuradora do Estado/AC, Diretora da Escola
Superior do IBAP-AC). Expositores: DIOGO DE FIGUEIREDO
MOREIRA NETO (Professor de Direito Administrativo e
Procurador do Estado/RJ); GUSTAVO BINENBOJM (Professor
Adjunto de Direito Administrativo da Universidade do
Estado do Rio de Janeiro e Procurador do Estado/RJ);
ODETE MEDAUAR (Professora Titular da Faculdade de
Direito da USP e Procuradora do Município de São Paulo)
10h - Mesa nº 8
- “Advocacia do Interesse Público e a Implementação dos
Direitos Sociais”. Expositores: ANA CLÁUDIA BENTO GRAF
(Procuradora do Estado/PR e Mestre em Direito pela
UFPR); ÉLIDA SÉGUIN (Defensora Pública/RJ e Presidente
do IBAP); PATRYCK AYALLA (Procurador do Estado/MT);
ROGÉRIO EMÍLIO DE ANDRADE (Advogado da União/SP, Mestre
em Direito pela Un. Mackenzie)
14h00 às 16h -
2ª Sessão de teses do 12º Congresso Brasileiro de
Advocacia Pública
14h - Duas mesas
simultâneas
Mesa nº 9 -
“Direito, Educação e Iniciativas Comunitárias de
Sustentabilidade Ambiental” - Expositores: IBRAIM JOSÉ
M. ROCHA (Procurador Geral do Estado/PA, Mestre em
Direito pela UFPA); SÉRGIO SANT’ANNA (Procurador
Federal/RJ); SHEILA PITOMBEIRA (Procuradora de
Justiça/CE); SÔNIA MARIA P. WIEDMANN (Doutora em Direito
Internacional do Meio Ambiente, Procuradora Federal -
IBAMA e Professora de Direito Ambiental)
Mesa nº 10 -
“Meio Ambiente, Qualidade de Vida e Desenvolvimento: Um
Balanço Político Pós Rio-92” - Expositores: ANDRÉA
VULCANIS (Procuradora Geral do IBAMA); ELDIS CAMARGO
(Assessora do Procurador Geral da Agência Nacional de
Águas); ISABELLA GUERRA (Professora de Direito Ambiental
da PUC-RJ e da Faculdade Moraes Junior Mackenzie Rio);
LUIS PAULO SIRVINSKAS (Promotor de Justiça/SP).
16h às 17h45 -
2ª Sessão de Teses da APRODAB
16h00 - Duas
mesas simultâneas
Mesa nº 11 -
“Educação, Cultura e Lazer: Iniciativa Privada, Estado
ou Terceiro Setor?” - Presidente de mesa: CÍNTIA ORÉFICE
(Procuradora do Estado/SP). Expositores: DIEGO
FIGUEIREDO ROJAS (ONG Pombas Urbanas/SP); CELSO AUGUSTO
COCCARO FILHO (Procurador Geral do Município de São
Paulo); FABIANE BUENO NETTO BESSA (Procuradora da
Fazenda Nacional e Professora da PUC-PR)
18h - Palestra:
“Amplitude e Limites do Direito Ambiental” -
Palestrante: ÉDIS MILARÉ (Professor Universitário.
Advogado/SP, Ex-Secretário de Estado do Meio
Ambiente-SP)
19h - Palestra:
“Direito Processual Civil e a Implementação dos Direitos
Sociais” - Palestrante: NELSON NERY JR. (Professor de
Direito da PUC-SP)
21/5/2007 -
Quarta-feira
8h30 - Mesa nº
13 - “Constitucionalização dos Direitos Sociais no
contexto do Neo-Liberalismo” - Expositores: CONSUELO
YOSHIDA (Professora de Direito da PUC/SP e
Desembargadora Federal - SP); MARIA COLLARES F.CONCEIÇÃO
(Desembargadora do TJ-RJ Aposentada); MÁRIO LÚCIO
QUINTÃO SOARES (Professor de Direito da PUC/MG); MIRIAM
FONTENELLE (Professora Universitária/RJ); RICARDO
CAMARGO (Procurador do Estado/RS, Doutor em Direito pela
UFMG)
11h30 -
Homenagem a Sônia M. P. Wiedman e leitura da Carta de
Campos do Jordão
11h40 - Palestra
de encerramento - “Advocacia Pública e Democracia” -
Palestrante: BRUNO ESPIÑEIRA LEMOS (Procurador do Estado
da Bahia)
12h40 -
Encerramento do congresso
Os Procuradores
do Estado poderão se inscrever, com autorização do Chefe
da respectiva Unidade, até o dia 30 de abril do corrente
ano, junto ao Serviço de Aperfeiçoamento, das 9h às 15h,
pessoalmente ou por fax (0xx11) 3286-7030, mediante
termo de requerimento, conforme modelo em anexo.
Terá preferência
na inscrição o Procurador do Estado que participar do
Congresso na qualidade de palestrante, painelista,
membro de Comissão Organizadora e tesista. Caso não
ocorra o
preenchimento pelos referidos participantes, as vagas
restantes serão distribuídas entre os Procuradores do
Estado interessados. No caso do número de interessados
superar o número de vagas disponível, será procedida a
escolha por sorteio no dia 30 de abril, às 15h, no
auditório do Centro de Estudos
Será
providenciado pelo Centro de Estudos, de acordo com
Deliberação CPGE. nº. 9, de 2.2.2006, o encaminhamento
do afastamento para o Conselho da PGE, nos termos do
parágrafo único do art. 102 da Lei 478, de 18 de julho
de 1986, e do Decreto n. 52.322, de 18 de novembro de
1969.
ANEXO
Senhora
Procuradora do Estado Chefe do Centro de Estudos da
Procuradoria Geral do Estado
______________________________, Procurador(a) do Estado,
em exercício na _____________________________,
RG_________________ CPF________________________, vem
respeitosamente à presença de Vossa Senhoria solicitar
inscrição no 12º Congresso Brasileiro de Advocacia
Pública “Estado Democrático e os Direitos Sociais”,
promovido pelo Instituto Brasileiro de Advocacia
Pública, comprometendo-se a comprovar, no prazo de 15
dias úteis, a participação no evento com apresentação de
certificado e relatório das atividades desenvolvidas,
sob pena de ter de reembolsar todas as despesas pagas ao
Centro de Estudos, pela sua participação.
___________________, de de 2008.
Assinatura:_______________________________
De acordo da
Chefia da Unidade.
Fonte: D.O.E, caderno Executivo I,
seção PGE, de 5/04/2008
Comunicado do Centro de Estudos II
A Procuradora do Estado Chefe do Centro de Estudos
comunica que estão abertas 40 (quarenta) vagas para o
Painel - “Serviço Terceirizado - Limites para sua
utilização pelo Estado e a responsabilidade do tomador
de serviços”, que será realizado no dia 30 de abril de
2008, das 8h30 às 12h00, no auditório do Centro de
Estudos, situado na Rua Pamplona, 227 - 3ºandar, Bela
Vista, São Paulo, SP, com a seguinte programação:
8h30: Palestra - Professor Pedro Carlos Sampaio Garcia
10h00: Intervalo
10h30: Mesa de Debates - Drs. Dora Maria de Oliveira
Ramos e Clayton Alfredo Nunes
12h00: encerramento
Os Procuradores do Estado e de Autarquia poderão se
inscrever com autorização do Chefe da respectiva
Unidade, até o dia 28 de abril do corrente ano, junto ao
Serviço de Aperfeiçoamento, das 9h às 15h, pessoalmente
ou por fax (0xx11) 3286-7030, mediante termo de
requerimento, conforme modelo anexo.
Se for o caso, os inscritos receberão diárias e
reembolso das despesas de transporte terrestre, nos
termos da resolução
PGE nº. 59, de 31.01.2001.
ANEXO I
Senhora Procuradora do Estado Chefe do Centro de Estudos
da Procuradoria Geral do Estado
_____________________________, Procurador(a) do Estado,
em exercício na _____________________________, Telefone
________________,email___________________, vem
respeitosamente à presença de Vossa Senhoria, solicitar
inscrição no Painel “Serviço Terceirizado - Limites de
sua utilização pelo Estado e a responsabilidade do
tomador de serviço” que será realizado no 30 de abril de
2008, das 8h30 às 12h00, no auditório do Centro de
Estudos da PGE. _______________, de de 2008.
Assinatura:________________________________
De acordo da Chefia da Unidade:
Fonte: D.O.E, caderno Executivo I,
seção PGE, de 5/04/2008
Comunicado do Centro de Estudos III
A Procuradora do Estado Chefe do Centro de Estudos
comunica que o INSTITUTO BRASILEIRO DE ADVOCACIA PÚBLICA
está recebendo desde 02 de janeiro de 2008, as teses
para defesa por ocasião do 12º Congresso Brasileiro de
Advocacia Pública, que ocorrerá no período de 17 a 21 de
maio de 2008, na cidade de Campos de Jordão.
O prazo final para a sua entrega foi adiado para 2 de
maio de 2008, sendo considerada, na hipótese de remessa
por via postal, a data de postalização. As teses deverão
ser entregues em envelope lacrado contendo CD com o
arquivo Word gravado, acompanhado de 2 cópias impressas,
na sede nacional do IBAP, na Rua Cristóvão Colombo, 43 -
10 andar - São Paulo/SP
- CEP: 01006-020. Até essa mesma data final deverá
também ser encaminhada uma cópia de segurança do arquivo
com a tese para os endereços eletrônicos 2008@ibap.org
ou 2008@aprodab.org.br. Não há restrição quanto à
qualificação dos tesistas, podendo apresentar suas
teses, desde que aprovadas pela comissão de seleção
prévia, quaisquer interessados.
Os pré-requisitos a serem examinados pela comissão de
seleção prévia serão apenas a adequação ao temário e a
conformidade com os padrões técnicos exigidos, ou seja:
Tamanho mínimo 12 e máximo de 36 páginas. Papel A4,
margens 2cm dos 4 lados, espaço 1 1/2. Letra Arial 12.
Citações no padrão ABNT no pé de cada página, em
numeração sequencial. Obrigatória, ainda, a apresentação
de resumo (abstract) em português e em um segundo idioma
(inglês, francês, italiano, espanhol ou alemão), no
máximo 12 linhas, com a síntese da proposta (tese)
defendida.
As sessões de defesa de teses serão contínuas e
ordenadas, na medida do possível, de acordo com os temas
gerais. Cada tesista disporá de 10 minutos para
apresentação de sua tese. Se necessário, poderão ser
realizadas sessões simultâneas. As datas e horários das
defesas serão divulgadas previamente nos sites do IBAP
(www.ibap.org) e da APRODAB (www.aprodab.org.br). As
teses aprovadas poderão ser publicadas pelo IBAP. Seus
autores receberão a título de direitos autorais dois
exemplares da obra eventualmente publicada.
As teses voltadas à temática “Estado Democrático e os
Direitos Sociais” deverão enquadrar-se numa das
seguintes áreas: I - Advocacia Pública e os Direitos
Sociais; II - Direito de Moradia, Parcelamento do Solo,
Ocupações Irregulares, Usucapião Coletivo e Proteção de
Mananciais de Água; III - Direito à Saúde: do individual
ao coletivo e difuso; IV - Direito à Maternidade,
Paternidade Responsável, Educação Fundamental; V - o
papel da OIT, da OMS e da UNICEF no Direito
Internacional Contemporâneo; VI - Direito Administrativo
e Direitos Sociais no Estado Social de Direito; VII -
Tendências Atuais do Direito do Trabalho e do Direito da
Seguridade Social; VIII - o Direito Processual Civil
como instrumento de implementação dos direitos sociais;
IX - Constituição Social no Estado Federativo; X -
Direito Ambiental face aos
Direitos de Segunda Geração; XI - Direito à Segurança e
o Direito Penal e Processual Penal; XII - Direitos
Humanos e os Direitos Sociais, Ambientais e Culturais;
XIII - Direito do Consumidor, Interesses Difusos e
Coletivos; XIV - Acesso à Justiça; XV - Direito
Tributário e Justiça Social; XVI - Justiça Ambiental,
Preconceito Racial e Multiculturalismo; XVII - Direitos
das Minorias Sexuais, Sexualidade, Igualdade de Gênero e
Direitos Reprodutivos; XVIII - Direitos das Pessoas
Portadoras de Deficiência e das Pessoas com Necessidades
Especiais; XIX - Direitos da Criança, do Adolescente e
do Idoso; XX - Ética e Política Socio-Ambientalmente
Responsável.
As teses voltadas à temática “O Direito Ambiental no
Contexto dos Direitos Humanos de Segunda Geração”
deverão enquadrar-se numa das seguintes áreas: I -
Direito Ambiental e Direitos Sociais; II - Direito de
Moradia e Meio Ambiente; III - Saúde Pública e Meio
Ambiente Urbano; IV - Território Indígena e Meio
Ambiente; V - OIT, OMS e UNICEF no Direito Internacional
do Meio Ambiente; VI - Unidades de Conservação de Uso
Sustentável; VII - Tendências Atuais do Direito
Ambiental do Trabalho; VIII - Ação Civil Pública e os
Direitos Sociais; IX - Proteção dos conhecimentos
tradicionais; X - Turismo e Meio Ambiente; XI - Direito
Penal Ambiental e Direitos Humanos; XII - Direitos
Humanos e os Direitos Sociais, Ambientais e Culturais;
XIII - Consumidor e Meio Ambiente; XIV - Acesso à
Justiça e Meio Ambiente; XV - Tendências Atuais do
Socioambientalismo no Brasil e o Direito Ambiental
Positivo; XVI - Justiça Ambiental, Preconceito Racial e
Multiculturalismo; XVII - Poluição e Direitos
Reprodutivos; XVIII - Meio Ambiente e as Pessoas
Portadoras de Deficiência; XIX - Mulher e Meio Ambiente;
XX - Ética Empresarial e Política Socio-Ambientalmente
Responsável.
Esclarecimentos complementares poderão ser solicitados
pela remessa de e-mail para 2008@ibap.org ou para 2008@aprodab.org.br.
Fonte: D.O.E, caderno Executivo I,
seção PGE, de 5/04/2008
Comunicado do Centro de Estudos IV
A Procuradora do Estado Chefe do Centro de Estudos da
Procuradoria Geral do Estado, por determinação do
Procurador Geral do Estado, Dr. Marcos Fábio de Oliveira
Nusdeo, CONVOCA
os Procuradores do Estado e Servidores da Procuradoria
Geral do Estado, abaixo relacionados, para o Curso do
i-notes:
Turma I
Dia: 07/04/08
Horário: 9h às 12h
Local: Auditório Centro de Estudos
Endereço: Rua Pamplona, 227 - 3° andar
Alexandre Dotoli Neto; Alvenir Calcanho de Oliveira;
Arnaldo Bylton Junior; Célia Soares de Miranda; Edméa
Carneiro Gempka; Eduardo de Carvalho Lages; Elaine
Santos Nascimento Araújo; Fábio da Silva Cunha; Jane
Teresinha de Carvalho Gomes; José Luiz Borges de
Queiroz; Luciana Nigoghossian Santos; Márcia Barroso
Cordeiro; Márcia Coli Nogueira; Márcio Sotelo Felippe;
Marco Antonio Mani; Maria Elisa Pachi; Maria Leonice de
Oliveira; Maria Marcia Grandi; Maria Salete Viana; Maria
Teodora Higino; Maria Teresa Ghirardi Mascarenhas Neves;
Marina Benevides Soares; Moisés Santos Nascimento;
Mônica Achcar de Azambuja; Nilson Lopes da Silva;
Patrícia Ester Fryzman; Patrícia Garcia Zanardi; Regina
Elisabeth Lamano; Rosinete da Silva; Rozilda dos Santos;
Stela Cristina Furtado; Suely Violini; Sylvio Montenegro
Rodrigues Junior; Valdeci Cardoso Arruda de Siqueira;
Turma II
Dia: 07/04/08
Horário: 14h às 17h
Local: Auditório Centro de Estudos
Endereço: Rua Pamplona, 227 - 3° andar
Ana Maria Fernandes; Célia Moreira de Macedo da Silva;
Claudia Helena Destefani de Lacerda; Cristiana Corrêa
Conde Faldini; Cristina de Arruda Facca Lopes; Cyro
Saadeh; Elenisse Martins Moreira; Eliria Maria da Cunha
Leitão; Francisco Carlos Coelho Santana; Francisco
Carlos Vicente; Irani Aparecida de Castro; Ivone
Fortunato de Oliveira; Jocirena de Jesus Freitas Caíres
Ribeiro; Laurentina Cambuí da Silva; Leda Regina Machado
de Lima; Lúcia Cerqueira Alves Barbosa; Luciana Rita
Laurenza Saldanha Gasparini; Luiz Duarte de Oliveira;
Maria Aparecida Cavalcanti Roque; Maria de Fátima
Pereira; Maria Elisabeth Ikeda; Maria Rita Manente;
Mauro Vicente Gonzaga; Mercia Marques Lopes; Miriam
Gonçalves Dilguerian; Mirian Regina Cabral Aurélio;
Mônica Espósito de Moraes Almeida Ribeiro; Odete
Figueiredo Leme e Silva; Olivia Maria de Souza Pereira;
Roseline Chagas Neves; Ruth Moreira da Costa; Sandra
Maria Barbosa; Sidnei Farina de Andrade; Silvia Maria
Gomes Setubal; Sonia Regina de Assis; Vera Lúcia Belo
Ferreira
Turma III
Dia: 08/04/08
Horário: 9h às 12h
Local: Auditório Centro de Estudos
Endereço: Rua Pamplona, 227 - 3° andar
Claudiane Gonçalves; Daniela Fernandes Anselmo Gonçalves
Rodrigues; Davi Nery Barbosa; Elias Nascimento Silva;
Eloa Gonçalves; Hélio Sakano; Hernani dos Reis Silva;
Jairo Julio de Faria; Kátia Auricchio; Lourdes Maria
Fraga; Lurdes Xavier de Almeida; Maria Regina Fava
Focaccia; Noemia do Nascimento Mattos; Renato de Aquino;
Roseli Aparecida Negretti Moreno; Rosely Suscena
Pastore; Sandra Maria Siqueira
Turma IV
Dia: 08/04/08
Horário: 14h às 17h
Local: Auditório Centro de Estudos
Endereço: Rua Pamplona, 227 - 3° andar
Abadia Silva dos Santos; Agnário José de Sousa; Aira
Cristina Rachid Bruno de Lima; Alcione Rosa Martins de
Sampaio; Alexandre Aboud; Ana Maria de Sant’anna; Ana
Paula Manenti dos Santos; Ana Virgínia Barriga Brito;
Antonia Maria Moreira; Batista Venâncio Correa; Carlos
dos Santos Novais; Dirce Araújo Andrade; Dora Maria de
Oliveira Ramos; Eliane Apárecida Eugênio; Fani
Szmuszkowicz Fliguel; Flávio de Lara Campos; Genilda
Santos de Assunção; Gisele Bechara Espinoza; Hélio Ozaki
Barbosa; Igor Bueno Peruchi; Juliana Yumi Yoshinaga;
Lidia Pereira da Silva; Luciana Nunes; Luis Fernando
Roberto; Manoel José de Paula Filho; Márcio Fernando
Fontana; Marcos Nunes da Silva; Maria Aparecida Elias;
Maria Bernadete de Souza Pinheiro; Maria da Glória Gomes
da Silva; Marlene Farias; Marly Alves da Silva; Marta
Maria Aparecida Ferreira; Monica de Fátima Gonçalves;
Nair Rosa Martins; Nara Cibele Neves Morgado; Neide
Kaeser Lopes dos Santos; Paula Fernanda Vasconcelos
Navarro Murda; Paulo
Severo dos Santos; Pedrina de Oliveira Araújo Pizzolito;
Regina Paula Ribeiro C. Caserta; Renata Capasso; Renato
Kenji Higa; Renê Zamlutti Junior; Rhayssa Castro Sanchez
Rodrigues;
Roberto Santos de Oliveira; Rosana Aparecida do
Nascimento; Rosivânia Messias de Almeida; Sandra Regina
Ragazon; Seiji Yoshii; Sergio Antonio Petry; Sonia
Antonia Luciano de Fontes; Suely da Silva Felix; Walter
de Souza; Wanderlene Leopoldino;
Turma V
Dia: 09/04/08
Horário: 9h às 12h
Local: Auditório Centro de Estudos
Endereço: Rua Pamplona, 227 - 3° andar
Ademar dos Anjos Brandão Filho; Ana Carolina Izidorio
Davies; Benedito da Silva; Caio Augusto Limongi
Gasparini; Carlos Eduardo Queiroz Marques; Carolina
Ferraz Passos; Claudia Renata Santos; Danielle Gonçalves
Pinheiro; Débora Sakamoto; Denise Teixeira; Dilson
Sabino; Durvaldo Miguel Caetano; Edwaldo Marques de
Moraes; Efesio Veríssimo Grillo; Elival da Silva Ramos;
Elza Aparecida dos Santos; Eraldo Ameruso Ottoni; Eric
Ronald Januario; Evandro da Conceição; Francisco Augusto
Dias Gallera; Ismael de Almeida Santana; Jorge Alberto
Pupin; José Ângelo B. Schemy; José Carlos da Silva
Alves; Julia Maria Plenamente Silva; Lucília Aparecida
dos Santos; Marcio Yukio Santana Kaziura; Marcos Neves
Veríssimo; Margarida de Araújo Alves; Maria Christina
Tibiriçá Bahbouth; Maria de Fátima Kerber B. da Silva;
Maria do Carmo Quintão; Maria Helena Boendia Machado de
Biasi; Maria Jesuita da Silva Macedo; Maria Rosa
Nogueira de Aguiar; Marisa Fátima Gaieski; Maurício
Pereira Doutor; Miriam Aparecida Nallis Villanova;
Natália Kalil Chad; Paulo Rogério Thuller; Rojas Sanches
Junqueira; Românova Abud Chinaglia Paula Lima; Rosana
Dantas dos Santos; Rui de Salles Oliveira Santos; Sandra
Maria Candida Varejão; Sonia Maria Ferraz Santos; Sônia
Maria Visoná Sartini; Sonia Regina Ortega de Freitas;
Suely Mitie Kusano; Tathiane de Haro Sanches Peixoto;
Telma de Freitas Fontes; Thiago Alcocer Marin; Valdeliz
Gimenes Rodrigues; Vera Lucia Marreiro; Vera Lúcia
Martins;
Turma VI
Dia: 09/04/08
Horário: 14h às 17h
Local: Auditório Centro de Estudos
Endereço: Rua Pamplona, 227 - 3° andar
Adriana Ruiz Vicentin; Ana Helena Marques P. De Almeida;
Andre Luiz dos Santos Nakamura; Anna Luiza Mortari;
Antonio Carlos da Silva; Cecília Fernandes Nóbrega;
Cláudia Cardoso Chahoud; Daniel Smolentzov; Egidio
Carlos da Silva; George Ibrahim Farath; Heloisa Sanches
Querino Chehoud; Ivany Ferreira Leite; Josiane Cristina
Cremonizi Gonçalves; Laura Souza França Ribeiro; Léa
Xavier de Almeida Santana; Leila D’auria Kato; Magali de
Fátima Leite Grecco; Marcia de Jesus Granato ; Maria de
Fátima Dantas dos Santos; Maria de Loudes D’arce
Pinheiro; Maria José Marin; Maria Luciana de Oliveira
Facchina Podval; Maria Stella Jardim Mendes Pavão;
Marisa Luchetti; Marta Raymundo Pinto Santos; Nilson
Berenchtein Junior; Olavo José Justo Pezzotti; Olga
Luzia Codorniz de Azeredo; Rafael Issa Obeid; Rita de
Cássia Apolinaro; Rosimeire Aparecida Moreira; Salete
Ruffo Jornay ; Vera Fernanda Medeiros Martins; Vera
Rinaldi Garcia Brito; Wagner Rodrigues dos Santos ; Yara
de Campos Escudero Paiva;
Turma VII
Dia: 10/04/08
Horário: 9h às 12h
Local: Auditório Centro de Estudos
Endereço: Rua Pamplona, 227 - 3° andar
Adriana Aparecida de Almeida; Adriana Ferreira; Advanir
Mary Sampaio; Augusto Bello Zorzi; Carine Soares Ferraz;
Carlos Caram Calil; Cristiane Guidorizzi Sanchez Chelli;
Daniel Castillo Reigada; Daniel Martins da Silva;
Danielle Eugenne Migoto Ferrari; Elcio Augusto de
Moraes; Elisabete Nunes Guardado; Elizabeth Salvadora
Sarmento de Oliveira; Elizanny de Jesus Lindoso; Eunice
Maria de Araújo; Evandro Pagliari Junior; Frederico José
Fernandes de Athayde; Guilherme Dario Russo Kohnen;
Inácio de Loiola Mantovani Fratini; Jaques Lamac; José
Ventura Guilherme; Leonilda Pasinato de Almeida; Luis
Claudio Ferreira Cantanhede; Márcia Regina Lopes; Marcos
Prado Leme Ferreira; Maria Aparecida Borges Ferreira
Ribeiro Pedroso; Maria Claudete da Rocha; Maria do
Socorro Pereira do Nascimento; Maria Helena Marques da
Silva; Maria Regina Domingues Alves; Marilda Garcia
Rebelo Leite; Mário Expedito
Alves Junior; Marta Novaes Poli; Mika Cristina Tsuda;
Miriam Santos Dantas de Souza; Nereide Aparecida
Banicola Lovato de Carvalho; Nilda Aparecida de Almeida;
Odete Alexandre Braga; Osvaldo Ferreira dos Santos;
Pasqualina Lima da Silva; Priscila Regina dos Ramos;
Rafael de Oliveira Rodrigues; Regina dos Santos Viriato
Ferrari; Renata de Oliveira Martins; Rodrigo Augusto de
Carvalho Campos; Sérgio D’amico; Sonia Aparecida Luz
Ribeiro; Tatiana Gaiotto Madureira; Telma Maria Freitas
Alves dos Santos; Valdecina das Graças Rocha; Valdir
Cazulli;
Vanessa Motta Tarabay; Vania Isabel Dias Teixeira; Vera
Lúcia Borba Alves; Virna Andreia França de Camargo;
Turma VIII
Dia: 10/04/08
Horário: 14h às 17h
Local: Auditório Centro de Estudos
Endereço: Rua Pamplona, 227 - 3° andar
Ademilson Pereira Diniz; Aldo de Souza Rosa; Anna
Cândida Alves Pinto Serrano; Antonia dos Santos Rosa;
Beatriz Arruda de Oliveira Mariante; Caio Cesaz Guzzardi
da Silva; Clério Rodrigues da Costa; Dalva de Souza
Resende; Edna Nicácio dos Santos; Eunice Aparecida
Irmão; Guilherme José Purvin de Figueiredo; Ieda Ribeiro
Viera; Jacira Rosa Matos; Jean Jacques Erenberg; João
Roberto de Oliveira; Jorge Gomes da Cruz; José Carlos da
Silva; José Luiz Souza Moraes; Leila Aparecida Marchetti;
Licínio Antonio da Silva; Lourdes Margareth da Silva;
Luis Claudio Manfio; Marcia Regina Guimarães Tannus;
Marco Antonio Gomes; Maria de Lourdes de Barros
Penteado; Maria Emília Martins; Maurício Lanziani;
Nivaldo Mimessi; Paulo Cezar Pioltine; Plinio Back
Silva; Renilde Maria Paternostre; Rita Alexandre Iveta;
Rogerio Gravito de Carvalho; Sonia Cleide Ruiz Paggioro;
Sueli Gonçalves de Araujo; Valeria Aparecida Velloso;
Vanda Israel Machado; Vanilda Tania da Silva; Vera
Evândia Bernincasa;
Turma IX
Dia: 11/04/08
Horário: 9h às 12h
Local: Auditório Centro de Estudos
Endereço: Rua Pamplona, 227 - 3° andar
Carlos Roberto Trindade Borgonovi; Flávia Cherto
Carvalhaes; Hercília Maria de Oliveira; José Luis de
Jesus; Maria Aparecida dos Santos; Roberto de Oliveira;
Rodrigo Edson Fierro; Sidinei Marcelino; Valdenice
Tolentino da Silva; Vera Lúcia Gonçalves Barbosa; Vilma
Oliveira; Zuleika Maria Souza Maia;
Turma X
Dia: 11/04/08
Horário: 14h às 17h
Local: Auditório Centro de Estudos
Endereço: Rua Pamplona, 227 - 3° andar
Adair Aparecido Jóia; Cleonice do Nascimento Francisco;
Edson Prates; Elida Maria Peinado Munhoz; Elisabete de
Carvalho Mello; Filomena Barbosa Sousa; Heitor Furgione
Sobrinho; José Carlos Porto Lourenço; Luciana Augusta
Sanchez; Marina Rosana dos Santos; Milena Carla Azzolini
Pereira; Norma Henriqueta de Paula Assis; Núria de Jesus
Silva; Sueli Dutra João; Vera Lucia Grati.
Serão conferidos certificados a quem registrar
freqüência.
Fonte: D.O.E, caderno Executivo I,
seção PGE, de 5/04/2008